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O fim do silêncio: As dinâmicas relacionais e a reconstrução das famílias com vítimas de seqüestro

Mauro, Mônica Rahal 14 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica.pdf: 734345 bytes, checksum: 69505b76eab1c59655ab1b95bf79df49 (MD5) Previous issue date: 2007-05-14 / This report has its fundamental goal by understanding relationship dynamics on kidnapped victims and their families reconstruction. Get deeper on either practical or theoretical view giving a whole understanding of families process who had suffered a traumatic event, the kidnap. Discuss theoretically view of family relationship, their frontiers, the ambiguous loss, and trauma in all its dimensions, social, psychological and political. Base on literature and clinical background, developing a therapeutic action. Person and their families, who had suffered violence situations of any kind, especially kidnapping victims, might lead to isolation by feeling insecure and fearful created by the situation and the troubled unknown. Normality and tranquility disappears, breaking the family balance. All the problems that families had before the kidnap get worse after the event, rising conflicts. The after kidnapping experience from families (brief kidnapping or captivity) has shown that traumatic situation never ends. Some families return to their previous life, but the majority gets into a reconstruction process that normally takes time and creates pain (PSTD). Inside their living group, being silent about the theme in majority of time can be imposed by inability to find a solution, or to avoid suffer reviving. The consequence is more silence avoiding talking about the subject or anything that might remind them. The moment they accept that all of them are suffering from kidnap effects and the family system must be reconstructed to focusing and developing new schemes for family function, then it was possible to find the key that helped to untangle the fear feeling mess, sadness, guilty and anger. The followed road was the ¨grief¨ process for everything they had lost and were express by the end of silence, resulting to a new restructured family system. The spot of this investigation were selected by the study of Systemic Familiar Sociodrama that encloses Systematic Psychodrama Therapy. Psychodrama allows a correlated function to the internal world (intra-psychic) and external world (reality), seeking to regain spontaneity, lowering tensions, textual zing contents and talking about feelings. The systemic approach takes human systems out of individual focus, in another word from the intra-psychic to the inter-relatio / Este trabalho tem como objetivo fundamental compreender as dinâmicas relacionais e a reconstrução das famílias com vítimas de seqüestro. Aprofundar através da descrição teórica e prática a compreensão do processo de vivência das famílias que sofreram um evento traumático, o seqüestro. Discutir teoricamente as relações familiares, suas fronteiras, a perda ambígua, o trauma nas dimensões social, psíquico e político. Com base na literatura e na experiência clínica desenvolver uma ação terapêutica. As pessoas e seus familiares que vivem situações de violência, de qualquer espécie, em especial o seqüestro, tendem ao isolamento, pelo sentimento de medo e insegurança que a situação gera e pelo desconhecimento da problemática. A normalidade e a tranqüilidade rompem e o equilíbrio da família desaparece. Os problemas familiares que existiam antes do seqüestro, a partir deste evento, tornam-se piores e, por conseguinte, os atritos aumentam. A experiência que se tem com famílias após o seqüestro (com cativeiro ou relâmpago) vem demonstrando que esta vivência traumática não termina. Algumas famílias retornam à vida que levavam, mas a grande maioria entra em um processo de reconstrução, que normalmente leva tempo e gera dor (TEPT). No grupo em que vivem, o silêncio sobre o tema na maioria das vezes, se impõe, pela impossibilidade de acharem uma solução ou para evitarem reviver o sofrimento. A conseqüência é mais silêncio, pois não se pode tocar no assunto, nem em outros que possam lembrá-lo e assim, sucessivamente. No momento que se aceita que todos estão sofrendo os efeitos do seqüestro e que o sistema familiar deve reestruturar-se para canalizar e desenvolver novos esquemas de funcionamento foi possível achar a chave que ajudou a desemaranhar a confusão dos sentimentos de medo, tristeza, culpa e de raiva. O caminho percorrido foi o processo da elaboração deste luto por tudo o que foi perdido e que pôde ser expresso com o fim do silêncio, resultando em uma reestruturação dos sistemas familiares. O enfoque de investigação selecionado para este estudo foi o Sociodrama Familiar Sistêmico que engloba a terapia psicodramática e sistêmica. O psicodrama possibilita uma correlação do mundo interno (intrapsiquico) e o mundo externo (realidade), procurando recuperar a espontaneidade, diminuir as tensões, contextualizar o conteúdo e falar de sentimentos. A abordagem sistêmica tira o foco do indivíduo para os sistemas humanos, portanto do intrapsiquico para o inter-relacional

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