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Variações da lipocalina urinária associada com gelatinase de neutrófilos humanos (NGALu) nos estágios precoces da injúria renal aguda pós-cinecoronariografia

Souza, Denis Fabiano de 26 July 2013 (has links)
The intravascular administration of iodine-based contrast media is a common cause of acute kidney injury (AKI). This study investigated whether changes in the urinary concentration of neutrophil gelatinase-associated lipocalin (uNGAL) before and after coronary angiography they are able to predict the development of AKI independently of previously established absolute cut-off values. A total of 125 outpatients undergoing elective coronary angiography were enrolled and divided into 2 subgroups: G1 (n = 103), patients with changes in their serum creatinine after coronary angiography of < 0.3 mg/dL, and G2 (n = 22), patients with changes in their serum creatinine after coronary angiography &#8805; 0.3 mg/dL. The primary study endpoint was AKI defined as AKI network stages 1. uNGAL was measured before coronary arteriography and 2 and 4 hours afterwards. To determine the sensitivity and specificity for the absolute and relative variations of uNGAL, a receiver operator characteristic (ROC) curve analysis was performed. Based on the ROC curve for the relative difference in uNGAL before and after coronary angiography, a 50% increase in the uNGAL value over baseline was 60% sensitive and 81% specific for AKI. The area under the curve for relative differences 2 hours after coronary angiography was 0.82. The percentage variations in the concentration of uNGAL detected the early stages of AKI regardless of the absolute cut-off established. / A administração intravascular dos meios de contraste à base de iodo é uma causa comum da injúria renal aguda. Este estudo investigou se mudanças na concentração da Lipocalina Urinária Associada com Gelatinase de Neutrófilos Humanos (NGALu), antes e após angiografia coronariana eletiva, são capazes de prever o desenvolvimento da injúria renal aguda, independentemente de pontos de corte previamente estabelecidos. Foram avaliados 125 pacientes ambulatoriais submetidos a cinecoronariografia eletiva. Os pacientes foram divididos em dois subgrupos; G1 (n=103), pacientes com alterações nos valores da creatinina sérica < 0,3 mg/dL e G2 (n=22), aqueles em que a creatinina sérica se elevou &#8805; 0,3 mg/dL. O endpoint primário dessa pesquisa foi a injúria renal aguda definida pelo acute kidney injury network estágio 1. Foram realizadas dosagens da Lipocalina urinária Associada com Gelatinase de Neutrófilos imediatamente antes, 2 e 4 horas após a cinecoronariografia. Para determinar a sensibilidade e especificidade das variações absolutas e relativas de NGALu utilizamos receiver operating characteristic (ROC). Com base na curva ROC para diferença relativa no NGALu antes e após a angiografia coronariana eletiva, um aumento de 50% no valor do NGALu após o procedimento, foi 60% sensível e 81% específico para detecção da injúria renal aguda. A área sob a curva para diferença relativa 2 horas após a cinecoronariografia foi 0,82. Variações percentuais na concentração de NGALu foram capazes de prever a injúria renal aguda 2 horas após a angiografia coronariana independentemente de pontos de corte estabelecido em valores absolutos. / Mestre em Ciências da Saúde
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Validação do método imunonefelométrico para dosagem de cistatina C, como marcador de função renal / Validation of cystatin C measurement by particle-enhanced immunonephelometry as renal function marker

Neri, Letícia Aparecida Lopes 29 January 2008 (has links)
A cistatina C sérica tem sido apontada como um marcador de filtração glomerular. Neste trabalho realizamos a validação de um método específico e automatizado, a imunonefelometria, mensurando os níveis séricos de cistatina C através do nefelômetro da empresa Behring (BN II). O ensaio perfaz o intervalo de referência de 0.23-7.25 mg/L, até sete vezes acima dos limites considerados normais. A imprecisão intra e interensaio foram de 8,73% and 5,38% , respectively. A recuperação analítica de cistatina C após adição de controle foi entre 86,7 % e 98% (média 92,3%). A estabilidade da cistatina C a temperatura ambiente, sob refrigeração e sob congelamento foi testada. A perda mais significativa foi encontrada nas amostras armazenadas sob temperatura ambiente, onde foi perdido até 10% da concentração inicial. Nós encontramos CV de 14,79 % para sensibilidade analítica. Durante todo o processo nós comparamos os resultados com o controle de qualidade e obtivemos bons resultados. Depois destes testes, nós comparamos as correlações em 3 grupos de pacientes transplantados renais sob diferentes esquemas de imunossupressão (n=197) [azatioprina (n=36), micofenolato mofetil (n=131) ou sirolimus (n=30)], entre as equações de estimativa de filtração glomerular( Cockroft Gault, Nankivell e MDRD) e cistatina C sérica ou creatinina sérica. Nós concluimos que o ensaio nefelométrico cistatina C pode perfeitamente ser adequado à nossa rotina laboratorial e as correlações entre creatinina sérica e as diferentes equações de estimativa de filtração glomerular são melhores do que quando comparamos as mesmas à cistatina C nos 3 grupos independentemente da terapia imunossupressora utilizada. / Serum cystatin C has been suggested as a marker of glomerular filtration rate (GFR). We describe a validation of an automated and rapid particle-enhanced nephelometric immunoassay (PENIA) for measuring serum cystatin C on the Behring nephelometer (BN II). The assay covers the range 0.23-7.25 mg/L, up to seven times the upper limit of normal. The intra- and interassay imprecision are 8,73% and 5,38% , respectively. The analytical recovery by cystatin C addition between 86,7% and 98% (mean 92,3%). The estability of cistatyn C room temperature, refrigerator temperature and frozen temperature was tested. The higher lost was when we stored sample in a room temperature, when we can lost until 10% of initial concentration. We found CV of 14,79 % for analytical sensibility. During all the process we compare the results with a quality control and we obtained good results. After this validation, we have compared the correlation, in 3 different patients groups after renal transplant (n=197) were using different imunossupressors [azatioprine (n=36), micophenolic acid (n=131) or sirolimus (n=30), between glomerular filtration equations (Cockroft Gault, Nankivell and MDRD) and cystatin C or creatinine serum levels. We concluded cystatin C assay may be perfectly used in our laboratory and the correlation between serum creatinine and glomerular filtration equations are better then cystatin C at the same groups independent of imunosupressor therapy.
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Validação do método imunonefelométrico para dosagem de cistatina C, como marcador de função renal / Validation of cystatin C measurement by particle-enhanced immunonephelometry as renal function marker

Letícia Aparecida Lopes Neri 29 January 2008 (has links)
A cistatina C sérica tem sido apontada como um marcador de filtração glomerular. Neste trabalho realizamos a validação de um método específico e automatizado, a imunonefelometria, mensurando os níveis séricos de cistatina C através do nefelômetro da empresa Behring (BN II). O ensaio perfaz o intervalo de referência de 0.23-7.25 mg/L, até sete vezes acima dos limites considerados normais. A imprecisão intra e interensaio foram de 8,73% and 5,38% , respectively. A recuperação analítica de cistatina C após adição de controle foi entre 86,7 % e 98% (média 92,3%). A estabilidade da cistatina C a temperatura ambiente, sob refrigeração e sob congelamento foi testada. A perda mais significativa foi encontrada nas amostras armazenadas sob temperatura ambiente, onde foi perdido até 10% da concentração inicial. Nós encontramos CV de 14,79 % para sensibilidade analítica. Durante todo o processo nós comparamos os resultados com o controle de qualidade e obtivemos bons resultados. Depois destes testes, nós comparamos as correlações em 3 grupos de pacientes transplantados renais sob diferentes esquemas de imunossupressão (n=197) [azatioprina (n=36), micofenolato mofetil (n=131) ou sirolimus (n=30)], entre as equações de estimativa de filtração glomerular( Cockroft Gault, Nankivell e MDRD) e cistatina C sérica ou creatinina sérica. Nós concluimos que o ensaio nefelométrico cistatina C pode perfeitamente ser adequado à nossa rotina laboratorial e as correlações entre creatinina sérica e as diferentes equações de estimativa de filtração glomerular são melhores do que quando comparamos as mesmas à cistatina C nos 3 grupos independentemente da terapia imunossupressora utilizada. / Serum cystatin C has been suggested as a marker of glomerular filtration rate (GFR). We describe a validation of an automated and rapid particle-enhanced nephelometric immunoassay (PENIA) for measuring serum cystatin C on the Behring nephelometer (BN II). The assay covers the range 0.23-7.25 mg/L, up to seven times the upper limit of normal. The intra- and interassay imprecision are 8,73% and 5,38% , respectively. The analytical recovery by cystatin C addition between 86,7% and 98% (mean 92,3%). The estability of cistatyn C room temperature, refrigerator temperature and frozen temperature was tested. The higher lost was when we stored sample in a room temperature, when we can lost until 10% of initial concentration. We found CV of 14,79 % for analytical sensibility. During all the process we compare the results with a quality control and we obtained good results. After this validation, we have compared the correlation, in 3 different patients groups after renal transplant (n=197) were using different imunossupressors [azatioprine (n=36), micophenolic acid (n=131) or sirolimus (n=30), between glomerular filtration equations (Cockroft Gault, Nankivell and MDRD) and cystatin C or creatinine serum levels. We concluded cystatin C assay may be perfectly used in our laboratory and the correlation between serum creatinine and glomerular filtration equations are better then cystatin C at the same groups independent of imunosupressor therapy.

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