Spelling suggestions: "subject:"deste dde estufa"" "subject:"deste dee estufa""
1 |
Avaliação da estabilidade termo-oxidativa do óleo das sementes de quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench) / Evaluation of the thermo-oxidative stability of okra seeds oil (Abelmoschus esculentus (L.) Moench)Carvalho, Maria Lucia Braga de 25 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 3821776 bytes, checksum: a79b7372cf49452691bbcd3110625c55 (MD5)
Previous issue date: 2011-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The evaluation of thermo-oxidative stability is an essential factor for application
an of oil in the food industry. In addition, the increase consumption of vegetable
oils requires the evaluation of alternative oil sources as feedstock for biodiesel
production. This research investigated the thermo-oxidative stability of okra
seeds oil (with and without antioxidant) submitted to the Schaal test at 60 °C for
10 days. The oxidation process was evaluated by chemical parameters acidity
value (AV), iodine value (IV), peroxide value (PV), extinction value (E) for
conjugated dienes, oxidation temperature (OT), induction period (IP) and
oxidative induction time (OIT). The results showed that AV and IV values for oil
samples with (OQT) and without (OQ) the antioxidant tert-butyl hydroquinone
(TBHQ) do not changed after aging in oven. However, OQT samples showed
lower PV value, higher IP and OIT values than OQ samples hence high
oxidative stability. IP and OIT value for OQT samples remained constant as
function of time under heating in oven. Differently OQ samples presented
decreasing IP and OIT values and increasing IP value. Regarding to E value it
remained constant for OQT samples and increased around 35 % for OQ
samples. The increased value of E is an indication that there was formation of
conjugated dienes in samples without antioxidant. These data demonstrated the
importance of adding antioxidants to protect oil from oxidative degradation.
Another parameter used for the purpose of evaluate the oxidative stability of oil
has been monitoring the absorption bands in the infrared region, characteristic
of oxidation products. Evaluation of infrared spectra of the OQ samples do not
show changes in intensity or shifting in the bands that are altered with the
decomposition of hydroperoxides formed in heating test. Through
thermogravimetric analysis it was determined that the onset temperature
decomposition (Tonset) okra oil was higher than for olive, sunflower, canola,
soybeans and corn oils. This parameter shows more stability to the okra oil and
it was attributed to the fatty acid composition of this oil. Fatty acid composition
indicated predominance of linoleic acid (33.5 %) followed by palmitic
acid (25.2 %) and oleic acid (19.3 %). It was found that content of linoleic acid,
an acid more susceptible to oxidation, is lower when compared with soybean,
sunflower and corn oils. It also gives a value of saturated fatty acids (33.4 %)
higher than these edibles oils. The results obtained in this study showed that
okra seeds oil has good thermal and oxidative stability, and an indication of its
use as edible oil and potential source of feedstock for biodiesel. / A crescente demanda por óleos vegetais criou a necessidade de se avaliar
fontes oleaginosas alternativas para suprir esta procura. Como a oxidação é
um fator crítico inerente aos óleos vegetais, este trabalho visou contribuir com
dados de estabilidade térmica e oxidativa do óleo de quiabo, ainda não
explorado comercialmente. Esta pesquisa investigou a estabilidade termooxidativa
de amostras do óleo das sementes de quiabo, aditivadas ou não com
o antioxidante terc-butil-hidroquinona (TBHQ), submetidas ao teste de Schaal a
60 oC por 10 dias. O processo oxidativo foi avaliado pelos parâmetros químicos
índice de acidez (IA), índice de iodo (II), índice de peróxido (IP), absortividade
específica (E), período de indução (PI), tempo de indução oxidativa (OIT) e
temperatura de oxidação (OT). Os resultados mostraram que o valor de IA e II
para amostras de óleo com e sem TBHQ, codificadas respectivamente OQT e
OQ, não sofreu alteração após envelhecimento em estufa. No entanto, as
amostras OQT apresentaram menor valor de IP e maior valor de PI e OIT do
que as amostras OQ, mostrando maior estabilidade oxidativa. O valor de PI e
OIT das amostras OQT se manteve constante em função do tempo sob
aquecimento em estufa, diferentemente das amostras OQ, que apresentaram
valor de PI e OIT decrescente e IP crescente. Com relação ao valor de E, este
se manteve constante para as amostras OQT e aumentou em torno de 35 %
para as amostras OQ. O aumento do valor de E foi um indicativo que houve a
formação de dienos conjugados nas amostras sem antioxidante. Outro
parâmetro utilizado na avaliação da estabilidade oxidativa do óleo de quiabo foi
o monitoramento de bandas de absorção na região do infravermelho (IV),
características de produtos da oxidação. Nos espectros de IV das amostras OQ
e OQT não foram observadas mudanças na intensidade ou deslocamento nas
bandas que podem sofrer modificações com a decomposição dos
hidroperóxidos formados durante o teste de estufa. A temperatura onset de
decomposição (Tonset) do óleo das sementes de quiabo, determinada por
análise termogravimétrica, foi maior que para os óleos de girassol, soja e milho.
Este parâmetro demonstrou maior estabilidade para o óleo de quiabo, fato
atribuído à composição de ácidos graxos deste óleo. A composição em ácidos
graxos, determinada por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de
massa, indicou predominância do ácido linoléico (33,5 %), seguido do ácido
palmítico (25,2 %) e ácido oléico (19,3%). O teor de ácido linoléico, um dos
ácidos mais susceptíveis à oxidação, foi menor quando comparado com os
óleos de soja, girassol e milho e o teor de ácidos graxos saturados (33,4 %) foi
maior que para estes óleos comestíveis. O conjunto de resultados obtidos
mostrou que o óleo das sementes de quiabo apresentou boa estabilidade
térmica e oxidativa, sendo um indicativo de seu uso como óleo comestível e
possível fonte de matéria-prima para biodiesel.
|
2 |
Caracterização físico-química e sensorial de manteiga da terra durante armazenamento controladoVaz, Lincoln Pontes 27 November 2015 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-04T20:58:30Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 4279867 bytes, checksum: cc6bcf7dbfdbba66c85512e2c1a25a45 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T20:58:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 4279867 bytes, checksum: cc6bcf7dbfdbba66c85512e2c1a25a45 (MD5)
Previous issue date: 2015-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / “Manteiga da terra” is a traditional product in the northeast of Brazil that consists of a form of anhydrous cow’s milk fat. This product is susceptible to hydrolytic and oxidative rancidity, responsible for undesirable sensory changes, decreases in nutritional quality and economic impact for the industry. In this study, thermal stability and changes in the physicochemical and sensory profiles were evaluated during storage temperatures of 5, 30, 45 and 60°C at 0, 14, 28, 42 and 56 days. Physicochemical analyses were carried out to evaluate chemical composition and fatty acids profile in the initial time and the storage effects on acidity, peroxide value, TBARS value and objective color. From these results, the activation energy and the induction period were estimated. Microbiological analyses were performed for total and fecal coliforms. Quantitative Descriptive Analysis (QDA) was used to the sensory evaluation of appearance (yellow color, opacity, uniformity and visual viscosity), odor (characteristic of the product and rancid), flavor (characteristic of the product, acid and rancid) and texture (viscosity and granularity). The “manteiga da terra” produced to this study met the standards established by the brazilian legislation with results of 98.96% for fat, 0.07% for moisture, 0.97% for non-fat solids and 0.78% for acidity. The major fatty acids found in the product were oleic (22.66%), palmitic (21.18%) and stearic (13.86%). Saturated fatty acids accounted for 53.72% and unsaturated for 32.24% of the total. There were significant differences for acidity between samples stored at 30, 45 and 60°C, with final values of 0.89, 1.0 and 1.11%, respectively. The peroxide values showed significant increases from 0.50 to 1.30 and 3.99 mEq.kg-1 in samples stored at 45 and 60°C, in this order. The TBARS value was 0.08 mgMDA.kg-1 in the initial
time and there were significant increases in the samples stored at 45 and 60°C, with values of 0.12 and 0.19 mgMDA.kg-1, respectively, at the end of 56 days. The parameters L*, a* and b* for objective color characterized the yellow color of the product, with decrease in yellow tone during storage, especially at higher temperatures. The activation energy found for the system was 50.2 kJ.mol-1 and the induction period (in days) was 616 to 5°C, 103 to 30°C, 52 to 45°C and 26 to 60°C. Microbiological analysis indicated the absence of contamination for all samples. In the sensory analysis, the samples kept at 60°C for 56 days had the lowest scores for yellow tone color, opacity, characteristic odor and taste, visual viscosity and viscosity felt at the mouth. On the other hand, they showed a significant increase for the characteristic odor and taste of rancid. The results indicated that the “manteiga da terra” is a stable product for a long period under normal storage conditions. / A manteiga da terra é um produto característico da região nordeste brasileira e consiste de uma
forma de gordura anidra proveniente do leite de vaca. Este produto é susceptível às rancificações hidrolítica e oxidativa, responsáveis por alterações sensoriais indesejáveis, diminuição na qualidade nutricional e impacto econômico para a indústria. Neste estudo, foram avaliadas a estabilidade térmica e alterações nos perfis físico-químicos e sensoriais durante o armazenamento em temperaturas de 5, 30, 45 e 60ºC nos tempos 0, 14, 28, 42 e 56 dias. Nas análises físico-químicas, foram realizadas a composição centesimal e o perfil de ácidos graxos no tempo inicial e a avaliação dos efeitos do armazenamento nos parâmetros de acidez, índice de peróxidos, valor de TBARS e cor objetiva. Com estes dados, foram estimados a energia de
ativação e o período de indução da amostra. Foram realizadas análises microbiológicas para coliformes a 35 e a 45ºC. A Análise Descritiva Quantitativa (ADQ) foi utilizada na avaliação sensorial dos atributos: aparência (cor amarela, opacidade, homogeneidade e viscosidade visual), odor (característico de manteiga da terra e de ranço), sabor (característico de manteiga da terra, ácido e de ranço) e textura (viscosidade e granulosidade). A manteiga da terra elaborada atendeu aos parâmetros estabelecidos pela legislação com resultados de 98,96% de matéria gorda, 0,07% de umidade, 0,97% de sólidos não gordurosos e 0,78% de acidez. Os ácidos graxos majoritários do produto foram o oleico (22,66%), o palmítico (21,18%) e o
esteárico (13,86%). Os ácidos graxos saturados corresponderam a 53,72% e os insaturados a 32,24% do total. No índice de acidez, houve diferença significativa nas amostras armazenadas a 30, 45 e 60ºC, com teores finais de 0,89, 1,01 e 1,11%, respectivamente. Quanto ao índice de peróxidos, inicialmente com 0,50 mEq.kg-1, houve aumentos significativos para as amostras armazenadas a 45 e 60ºC, com índices finais de 1,30 e 3,99 mEq.kg-1, nesta ordem. O valor de TBARS inicial foi de 0,08 mgMDA.kg-1, com aumento significativo nas amostras armazenadas a 45 e 60ºC, com valores de 0,12 e 0,19 mgMDA.kg-1, respectivamente, ao final dos 56 dias. Quanto à cor objetiva, os parâmetros L*, a* e b* caracterizam a cor amarela da amostra que, durante o armazenamento, apresentou um clareamento na tonalidade do amarelo, em especial nas temperaturas mais elevadas. A energia de ativação encontrada para o sistema foi de 50,2 kJ.mol-1 e o período de indução (em dias) foi de 616 para 5ºC, 103 para 30ºC, 52 para 45ºC e
de 26 para 60ºC. As análises microbiológicas indicaram ausência de contaminação para todas as amostras. Na análise sensorial, as amostras armazenadas a 60ºC por 56 dias foram as que obtiveram os menores escores para a tonalidade da cor amarela, opacidade, odor e sabor característicos de manteiga da terra, viscosidade visual e viscosidade sentida na boca. Em contrapartida, apresentaram também aumento significativo para o odor e o sabor característicos do ranço. Os resultados do estudo indicaram que a manteiga da terra é um produto que se mantém estável por um longo período, sem alterações importantes antes dos 103 dias de estocagem à temperatura ambiente.
|
Page generated in 0.0677 seconds