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Alterações nas curvas glicêmicas de pacientes com Diabetes Mellitus gestacional pelo critério IADPSG e a repercussão no peso fetal ao nascimento / Changes in the glycemic curves of patients with gestational diabetes mellitus by the IADPSG criteria and the repercussion on fetal weight at birth

TAVARES, Maria da Glória Rodrigues 07 July 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-04T19:38:44Z No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T19:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaGloriaTavares.pdf: 1578457 bytes, checksum: d6ddc32a3c245b3f67f5abd4e4158ad0 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 / Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is classified as glucose intolerance, whose onset or detection occurs during pregnancy. One of the ways to identify GDM is 75g oral glucose tolerance test. According to the International Diabetes and Pregnancy Association Study Group(IADPSG), GDM is diagnosed when at least 1 of the three curve points are greater than or equal to 92, 180 and 153 mg / dl at time 0 , 1 and 2 hours respectively. A characteristic of this criterion is the diagnosis based on a single altered value. However, the mechanisms involved in impaired fasting glucose (IFG) are different from those found in impaired glucose tolerance (IGT) after oral glucose tolerance test (OGTT). So, differences in pregnancy outcomes are possible according to OGTT behavior. This work had as general objective to categorize pregnant women diagnosed with GDM, using the IADPSG criteria, according to the type of glycemic alteration found in the OGTT results, and to correlate with fetal weight birth. In order to do so, the cases of DMG treated at the University Hospital of the Federal University of Maranhão, from December 2013 to December 2015, were divided into 3 groups, according to the alterations found in the glycemic curve of the OGTT (Group 1: IFG isolated, Group 2: IGT only, Group 3: IFG and IGT). A total of 89 patients were studied, the majority belonging to groups 3 (54%). This same group had the highest glycemic averages at diagnosis and during follow-up, being the group with the highest occurrence of newborns large for gestational age (LGA), with 39.6%. Then group 1 with an occurrence of 27.3% of newborns LGAs. It was concluded that, as pregnant women with DMG with altered fasting glycemia in the OGTT, especially those with associated glucose intolerance, presented a higher risk for newborns large for gestational age. / Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é classicamente definido como intolerância à glicose de gravidade variável, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. Uma das formas de rastreá-la é através da curva glicêmica após sobrecarga oral de glicose, com 75g de dextrosol. Segundo o critério do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Group (IADPSG), considera-se diagnóstico de DMG quando pelo menos um dos três pontos da curva encontra-se maior ou igual a 92, 180 e 153 mg/dl, nos tempos 0, 1, 2 horas respectivamente. Uma característica deste critério, é o diagnóstico baseado em apenas um único valor alterado, seja ele em jejum ou após a sobrecarga. No entanto, os mecanismos que levam à alteração da glicemia jejum (GJA) são diferentes daqueles encontrados na intolerância à glicose (ITG) após sobrecarga de glicose. Sendo assim, acredita-se poder haver diferenças, em relação aos desfechos fetais, a depender do perfil encontrado na curva glicêmica das gestantes com diagnóstico de DMG. Este trabalho teve como objetivo geral categorizar as gestantes diagnosticadas com DMG pelo teste de tolerância oral à glicose (TTOG), utilizando o critério do IADPSG, de acordo com o tipo de alteração glicêmica encontrada na curva de sobrecarga, e correlacionar com o peso fetal ao nascimento. Para isso, foram revisados os casos de DMG atendidos no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA), no período de dezembro de 2013 a dezembro de 2015, estes foram divididos em 3 grupos, de acordo com as alterações encontradas na curva glicêmica do TOTG (Grupo 1: GJA isoladamente; Grupo 2: ITG isoladamente, Grupo 3: GJA e ITG). Foram estudadas 89 pacientes, a maioria pertencente ao grupo 3 (54%). Este mesmo grupo apresentou as médias glicêmicas mais elevadas ao diagnóstico e durante o seguimento, sendo o grupo com maior ocorrência de recém-nascidos grandes para idade gestacional (GIG), com 39,6%. Em seguida o grupo 1 com uma ocorrência de 27,3% de recém nascidos GIGs. Concluiu-se que as gestantes com DMG com alteração na glicemia de jejum no TTOG, principalmente aquelas com intolerância à glicose associada, apresentaram maior risco para recém-nascidos grandes para idade gestacional.

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