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O papel do examinador experiente no diagnóstico colposcópico em mulheres com céllulas atípicas de significado indeterminado quando não se pode afastar lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H)Maffini, Cibele Feroldi January 2017 (has links)
Orientadora : Profa. Dra. Rita Maira Zanine / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 28/04/2017 / Inclui referências : f. 72-81 / Resumo: INTRODUÇÃO: O câncer de colo de útero é a segunda neoplasia que mais acomete a mulher no mundo, possui história natural longa iniciada em lesões precursoras que se devidamente diagnosticadas e tratadas, levam a expressiva redução da morbimortalidade pela doença. O rastreio dessas lesões precursoras é feito pelo uso da citologia oncótica, enquanto o correto diagnóstico das mesmas é dado pela impressão colposcópica. O resultado citológico Atipias de Células Escamosas Quando não se pode Afastar Lesão de Alto Grau (ASC-H) está associado ao diagnóstico de Lesão Intraepitelial de Alto Grau/ High-Grade Squamous Intraepithelial Lesion (HSIL) ou Câncer em uma frequência suficientemente alta para justificar e indicação imediata ao exame colposcópico. OBJETIVO: Analisar a acurácia dos achados colposcópicos no diagnóstico das mulheres com ASC-H. PACIENTES E MÉTODOS: Foram selecionadas 106 mulheres com resultado citológico definido como ASC-H, confirmado após revisão cegada por dois patologistas experientes. Todas as mulheres foram submetidas ao exame colposcópico sob supervisão direta da mesma colposcopista. As pacientes com diagnóstico NIC 2 ou mais foram submetidas a Exérese da Zona de Transformação (EZT). As mulheres com impressão colposcópica negativa ou menor foram colocadas em seguimento clínico semestral até dois seguimentos negativos, quando isso não ocorreu foram igualmente submetidas a EZT. Dos prontuários médicos foram coletados dados referentes a impressão colposcópica, variáveis sociodemográficas, resultado do seguimento clínico e das peças anatomopatológicas. RESULTADO: Das 106 pacientes, 102 completaram o acompanhamento. A prevalência de NIC 2 ou mais foi de 63,7%. A impressão colposcópica obteve, em o seu achado maior uma sensibilidade de 91,67% IC 95%(0,8161 a 0,9724) especificidade de 93,1% com IC 95% (0,772 a 0,991) Valor Preditivo Positivo de 96,49% Valor Preditivo Negativo de 84,38% e acurácia de 92% para o diagnóstico de NIC 2 ou mais. Dos achados colposcópicos o que apresentou maior relevância foi a densidade de acetobranqueamento, seguido pelo pontilhado e mosaico grosseiros. A Zona de Transformação tipo 3 esteve menos correlacionada ao desfecho NIC 2 ou mais e não comprometeu a acurácia da colposcopia. Os achados demográficos não alcançaram significância estatística, entretanto, história pregressa de lesão intraepitelial e menopausa obtiveram p valor limítrofe de 0,085 e 0,072 respectivamente. CONCLUSÕES: Na população de estudo, a acurácia da colposcopia em estabelecer o diagnóstico para as pacientes referenciadas por citologia ASC-H foi de 92%, sendo que o achado colposcópico mais relevante quanto a presença de NIC 2 ou mais foi a densidade de acetobranqueamento. Palavras chave: Colposcopia e Câncer de Colo de Útero. / Abstract: BACKGROUND: Cervical cancer is the seccond most frequent neoplasm of women in the world. It has a long natural history initiated in precursor lesions that, if properly diagnosed and treated, lead to an expressive reduction of morbidity and mortality due to the disease. The screening of these precursor lesions is done by the use of cervical cytology, while the correct diagnosis of them is given by the colposcopic impression. The cytological result atypical squamous cells cannot exclude high-grade squamous intraepithelial lesion (ASC-H) is highly associated with the diagnosis of high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL) or cervical cancer, that justifies prompt indication of colposcopic examination. OBJECTIVE: To analyze the accuracy of colposcopic findings in the diagnosis of ASC-H in a risk population. PATIENTS AND METHODS: We selected 106 patients with outcome defined as ASC-H after a blinded review by two experienced pathologists. They had undergone colposcopic examination under direct supervision of the same colposcopist. Patients with a CIN 2 or greater diagnosis were submitted to Excision of the Transformation Zone (ETZ), patients with negative or minor colposcopic impression were placed in a semi-annual clinical follow-up until two negative follow-ups were achieved, when this was not observed, they were also submitted to ETZ. From the medical records, were collected data on colposcopic impression, sociodemographic variables, result of clinical follow-up and pathological result. RESULTS: Of the 106 patients, 102 completed follow-up. The prevalence of CIN 2 or more was 63.7%. The major colposcopic impression obtained sensitivity of 91,67% CI95%(0,8161 to 0,9724), specificity 93,1% CI95%(0,772 to 0,991) Positive Predictive Value of 96,49%, Negative Predictive Value of 84,38% and accuracy of 92% for the diagnosis of CIN 2 or worse. Of the colposcopic findings, what has presented with greater relevance was the acetowhitening density, followed by coarse punctation and mosaic. The Type 3 Transformation Zone was less frequently associated with CIN 2 or worse diagnosis and did not compromise the accuracy of colposcopy. The demographic findings did not reach statistical significance, however, previous history of cervical intraepithelial neoplasia and menopause obtained a borderline value of 0,085 and 0,072 respectively. CONCLUSIONS: In the study population, the accuracy of colposcopy to establish the diagnosis for patients referred by ASC-H cytology was 92%, and the most relevant colposcopic finding regarding the presence of CIN 2 or more was the acetowhite density. Key Words: Colposcopy and Cervical Cancer
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Avaliação da reserva ovariana na salpingectomia profilática em mulheres na pré menopausa, na prevenção do câncer de ovárioAlbernaz, Flávia Renata Motta Zanoni January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Almir Antônio Urbanetz / Coorientador : Prof. Dr. Rafael Frederico Bruns / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 24/03/2017 / Inclui referências : f. 69-76 / Resumo: Introdução: Apesar do câncer de ovário não ser o tumor maligno ginecológico mais comum, ele é o de maior letalidade. Infelizmente a maioria dos casos de câncer de ovário são diagnosticados em estadios avançados. Isto ocorre pois até o presente momento todos os programas de rastreamento precoce falharam. Novas teorias sobre a origem do câncer do ovário tem sido descritas e investigadas e sugerem que não é no ovário que a doença se inicia e sim nas tubas uterinas. Essas teorias trazem novas perspectivas para o diagnóstico precoce e a prevenção deste agressivo tumor, através da salpingectomia profilática. Porém não está claro se realizar a salpingectomia profilática tem qualquer impacto sobre a reserva ovariana. A reserva ovariana é estimada pela combinação de certos parâmetros clínicos e endocrinológicos e de medidas ultrassonográficas. Não há um consenso sobre qual combinação de parâmetros tem o melhor valor preditivo. A concentração basal do hormônio folículo estimulante (FSH) é a medida mais simples e ainda mais amplamente aplicada da reserva ovariana. O número de folículos antrais no início da fase folicular também se correlaciona diretamente com a reserva ovariana. Apesar disso, a contagem de folículos antrais (CFA), como medida da reserva ovariana, também está sujeita a variações devido a diferenças intra e interobservador. Objetivos: Avaliar se a salpingectomia profilática em mulheres no menacme, altera a reserva ovariana; e se a contagem de folículos antrais é um método reprodutível intra e interobservador. Métodos: Participaram deste estudo as pacientes provenientes dos Ambulatórios do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC/ UFPR). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do CHC/UFPR . Este estudo de coorte prospectivo foi realizado no período de maio de 2015 a janeiro de 2017. As pacientes incluídas na pesquisa, fizeram avaliação hormonal laboratorial com FSH e estradiol (E2) e estudo ultrassonográfico com CFA, no pré operatório e após três meses do procedimento cirúrgico. As pacientes foram submetidas a salpingectomia bilateral (SB), preservando cuidadosamente a vascularização do ovário. Para avaliar a reprodutibilidade do método de CFA através do ultrassom bidimensional (2 D), foram feitas duas formas de avaliação, uma considerando cada ovário como uma unidade de análise e outra considerando o somatório dos folículos nos dois ovários para analisar a reserva ovariana para cada paciente. Os ovários foram avaliados duas vezes por cada investigador, com intervalo de três meses (Tempo 1 e Tempo 2), sem nenhuma ordem específica e com identificações distintas, para avaliar a variação intra e interobservador. Resultados: Foram incluídas nove pacientes no menacme com idade media de 33 anos e desvio padrão 4,26. Não houve diferença estatisticamente significativa na avaliação da modificação da reserva ovariana através diferença (?) entre os valores pós e pré operatórios de FSH e da CFA. Os valores pré e pós cirúrgicos foram homogêneos para ?FSH (-1,125 UI/ L, p = 0,260) e ?CFA (- 0,339 folículos antrais, p = 0,735). Foram avaliados 12 exames ultrassonográficos contendo as imagens dos dois ovários de uma mesma paciente para verificar a reprodutibilidade intra e interobservador. A concordância destas avaliações através do índice de Kappa foi de 0,824 (p = 0,004) para o Juiz A no Tempo 1 em relação ao Tempo 2, de 1,0 (p = 0,001) para o Juiz B no Tempo 1 em relação ao Tempo 2, de 1,0 (p= 0,001) entre os dois Juízes no Tempo 1 e de de 0,824 (p = 0,004) entre os dois Juízes no Tempo 2, demonstrando tratar-se de um método reprodutível intra e interobservador para avaliação da reserva ovariana. Conclusão: A demonstração de que a função ovariana foi avaliada através de métodos confiáveis e que a realização da salpingectomia profilática não modifica a reserva ovariana vem corroborar para as novas orientações quanto às medidas para a prevenção do câncer de ovário. Palavras-chave: Salpingectomia profilática, Câncer de ovário, Tubas uterinas, Reserva ovariana, Contagem de folículos antrais / Abstract: Introduction: Although ovarian cancer is not the most common gynecological malignancy, it is the most lethal. Unfortunately, most cases of ovarian cancer are diagnosed in advanced stages. It occurs because until now all screening programs have failed. New theories about the origin of ovarian cancer have been described and investigated and suggest that it is not in the ovary that the pathology starts but rather in the fallopian tubes. These theories provide new perspectives for early diagnosis and prevention of this aggressive tumor, through prophylactic salpingectomy. However, it is unclear whether performing prophylactic salpingectomy has any impact on the ovarian reserve. The ovarian reserve is estimated by the combination of certain clinical and endocrinological parameters and ultrasound measurements. There is no consensus on which combination of parameters has the best predictive value. The basal follicle stimulating hormone (FSH) concentration is the simplest and most widely applied measure of the ovarian reserve. The number of antral follicles at the beginning of the follicular phase also correlates directly with the ovarian reserve. Despite this, antral follicle count (AFC), as a measure of ovarian reserve, is also subject to variations due to intra and interobserver differences. Objectives: To evaluate whether prophylactic salpingectomy in premenopausal women alters the ovarian reserve; And whether the antral follicle count is a reproducible intra and interobserver method. Methods: Patients from the Complex Clinics Hospital Federal University of Paraná (CHC/ HC / UFPR) participated in this study. This study was approved by the Research Ethics Committee (CEP) of CHC / UFPR. This prospective study was performed from May 2015 to January 2017. The patients included in the study performed laboratory hormonal evaluation with FSH and estradiol (E2) and ultrasonographic study with AFC, in the preoperative period and after three months of the surgical procedure. The patients underwent bilateral salpingectomy (BS), carefully preserving the vascularity of the ovary. To evaluate the reproducibility of the AFC method through two-dimensional (2D) ultrasound, two forms of evaluation were made, one considering each ovary as a unit of analysis and another considering the sum of the follicles in the two ovaries to analyze the ovarian reserve for each patient. The ovaries were evaluated twice by each investigator at intervals of three months (Time 1 and Time 2), without any specific order and with different identifications to evaluate intra and interobserver variation. The Kappa index was used to verify the concordance of the analyzes. Results: Nine pre menopausal patients were included with mean age of 33 years and standard deviation 4.26. There was no statistically significant difference in the evaluation of the ovarian reserve change through difference (?) between the post and preoperative FSH and AFC values. Pre and postoperative values were homogenous for ?FSH (-1.125 IU / L, p = 0.260) and ?AFC (-0.339 antral follicles, p = 0.735). Twelve ultrasound examinations containing the images of the two ovaries of the same patient were evaluated to verify intra and interobserver reproducibility. The agreement of these assessments by the Kappa index was 0.824 (p = 0.004) for Judge A at Time 1 in relation to Time 2, from 1.0 (p = 0.001) for Judge B at Time 1 in relation to Time 2, of 1.0 (p = 0.001) between the two Judges at Time 1 and 0.824 (p = 0.004) between the two Judges at Time 2, demonstrating that it is a reproducible intra and interobserver method for the evaluation of the reserve Ovarian. Conclusion: The demonstration that the ovarian function was evaluated through reliable methods and that the prophylactic salpingectomy does not modify the ovarian reserve confirms the new guidelines regarding measures for the prevention of ovarian cancer. Keywords: Prophylactic salpingectomy, Ovarian neoplasms, Fallopian tubes, Ovarian reserve, Antral follicle counts
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Estudo comparativo de cremes estrogênicos em pacientes com prolapso genitalPinhat, Elisa Chicareli January 2017 (has links)
Orientador : Newton Sergio de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 10/03/2017 / Inclui referências: f.55-58 / Resumo: Estudo Comparativo De Cremes Estrogênicos Em Pacientes Com Prolapso Genital. Objetivo: Avaliar os efeitos de três diferentes tipos de cremes vaginais estrogênicos em comparação ao placebo, em relação as mudanças das queixas climatéricas sistêmicas e urogenitais, e seus efeitos na citologia hormonal vaginal, além do impacto e segurança endometrial. Material e Método: 69 pacientes foram selecionadas e randomizadas em 4 grupos para uso de 1g/dia de: promestrieno, estriol, estrogênio conjugado e hidratante vaginal não hormonal, como grupo controle. Tiveram citologia hormonal coletada antes e após o uso dos cremes, bem como avaliação endometrial ultrassonográfica e de queixas urogenitais e sistêmicas. Resultados: todos os cremes proporcionaram melhora de queixas, seja local ou sistêmica, porém o creme que demonstrou melhora das queixas locais, sistêmicas e correspondência na citologia hormonal, sem espessar endométrio foi o promestrieno; Conclusão: todos os cremes proporcionaram melhora das queixas urogenitais. Apesar de haverem bons indícios da segurança endometrial dos cremes vaginais, neste estudo tivemos mais influência hormonal no endométrio do que o relatado na literatura. Neste sentido, entre os cremes comparados, o promestrieno apresentou o melhor perfil de segurança endometrial e de melhora de queixas. Descritores: atrofia vaginal; estrogênio vaginal; espessamento endometrial / Abstract: Comparative Study Of Estrogen Creams In Patients With Pelvic Organ Prolapse Objective: To assess the effects of vaginal estrogen creams on climacteric symptoms, vaginal hormonal cytology, endometrial thickness via ultrasound, and histopathological findings and to compare the results with those of the control drug. Methods: Sixty-nine menopausal patients with pelvic organ prolapse and indication for surgery were randomized into four groups according to the use of 1 g/day of promestriene, estriol, conjugated estrogen, and non-hormonal vaginal cream. The systemic and urogenital complaints were scored, hormonal cytology was assessed, and endometrial thickness was measured via ultrasound before and after the use of the creams. In addition, a histopathological study of the endometrium using hysterectomy specimens was performed. Results: All of the creams provided some improvement in symptoms; however, promestriene was the most effective cream in improving the parameters analyzed without significantly affecting the endometrium. Conclusions: All of the creams provided an improvement in urogenital symptoms. Although there is evidence of the endometrial safety of vaginal creams, in this study, the hormonal effect of the creams on the endometrium was greater than that reported in the literature. Thus, of the creams compared in this study, promestriene exhibited better endometrial safety and symptom improvement profiles. Key words: Vaginal atrophy, vaginal estrogens; endometrial thickening
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Concentrações séricas de vitamina D em gestantes de Curitiba durante o verão e o invernoChrisostomo, Kadija Rahal January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Jaime Kulak Junior / Coorientador : Prof. Dr. Almir Antônio Urbanetz / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 02/06/2017 / Inclui referências : f. 73-80 / Resumo: A hipovitaminose D é um problema de saúde mundial, atingindo todas as faixas etárias e diversos grupos de risco. Em gestantes baixas concentrações séricas de vitamina D (Vit.D) estão associadas a possíveis complicações materno-fetais. No Brasil, a avaliação da concentração sérica de Vit.D não faz parte da rotina de exames do pré-natal. Este estudo teve como objetivo principal avaliar as concentrações séricas de Vit.D em gestantes de Curitiba e região metropolitana, atendidas em hospitais terciários. Realizou-se um estudo observacional transversal analítico, coletando dados sociodemográficos, epidemiológicos e clínicos. Foram coletadas amostras de sangue de 520 gestantes atendidas nos ambulatórios de pré-natal do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, sendo 256 delas coletadas no verão e 264 no inverno, em 2016. As gestantes foram divididas em grupos de risco gestacional: Doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), diabetes mellitus gestacional (DMG) e soropositivas ao vírus da imunodeficiência humana (HIV+) e um grupo controle de baixo risco composto de gestantes sem enfermidades. As amostras de sangue coletadas foram analisadas pelo método de quimioluminescência (Architect i2000SR Abbott, Illinois, USA). Para classificação das concentrações séricas de Vit.D foram utilizados os critérios da Endocrine Society. Os dados foram analisados estatisticamente com auxílio dos programas Stata v.13.1. (Texas, EUA). A idade média das gestantes foi de 29,5 ± 6,1 anos, a maioria multíparas, a idade gestacional média foi de 32,1 ± 6,4 semanas, 57,8% das gestantes com ensino médio completo, 57,6% com renda familiar mensal de 1 a 3 salários mínimos, 52,1% se autodeclararam da etnia branca e 45,5% das gestantes foram classificadas com o tipo de pele tipo II segundo Fitzpatrick. Na população estudada, em geral a média da concentração sérica de Vit.D foi de 22,5 ± 8,7 ng/ml, sendo de 26,7 ± 7,8 ng/mL no verão e de 18,3 ± 7,5 ng/mL no inverno (p<0,001). Os resultados demonstraram que a prevalência de hipovitaminose D durante o verão e inverno foi de 71,2% e 92,4% respectivamente para o grupo de alto risco (p<0,001) e de 64,7% e 87,0% (p<0,011) para o grupo de baixo risco. Encontramos uma alta prevalência de hipovitaminose D na população estudada: 69,9% no verão e com aumento significativo no inverno de 91,3% (p<0,001). Palavras-chave: Vitamina D. Insuficiência. Deficiência. Gestação. / Abstract: Hypovitaminosis D is a global health problem reaching all age groups and several at-risk populations. Low vitamin (Vit.D) concentrations in pregnant women are associated with possible maternal-fetal complications. In Brazil, the evaluation of serum Vit.D concentration is not part of routine prenatal examinations. The objective of this study was to evaluate serum concentrations of Vit.D in pregnant women in the city of Curitiba-Brazil and metropolitan region, in tertiary hospitals. An observational cross-sectional study was carried out, collecting demographic, epidemiological and clinical data. Blood samples were collected from 520 pregnant women attended at the prenatal outpatient clinics of the Complexo Hospital de Clínicas of the Federal University of Paraná and the Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, of which 256 were collected in the summer and 264 in the winter, in 2016. The pregnant women were divided into gestational risk groups: preeclampsia (PE), gestational diabetes mellitus (GDM) and seropositive human immunodeficiency virus (HIV+), and a low-risk control group composed of pregnant women without diseases. The blood samples collected were analyzed by the chemiluminescence method (Architect i2000SR Abbott, Illinois, USA). The Endocrine Society criteria were used to classify Vit.D serum concentrations. The data were statistically analyzed using Stata v.13.1 (Texas, USA). The mean age of the pregnant women was 29.5 ± 6.1 years, the majority of them multiparous, the mean gestational age was 32.1 ± 6.4 weeks, 57.8% of the pregnant women with full high school educational level, 57.6% with monthly family income of 1 to 3 minimum wages, 52.1% declared themselves to be white and 45.5% of pregnant women were classified as type II skin according to Fitzpatrick. In the studied population, the mean serum concentration of Vit.D was 22.5 ± 8.7 ng/mL, being 26.7 ± 7.8 ng/mL in the summer and 18.3 ± 7.5 ng/mL in the winter (p<0.001). The results showed that the prevalence of hypovitaminosis D during summer and winter was 71.2% and 92.4% respectively for the high-risk group (p<0.001) and 64.7% and 87.0% (p<0.011) for the low-risk group. We found a high prevalence of hypovitaminosis D in the study population, 69.9% in the summer and with a significant increase in the winter 91.3% (p<0.001). Key-words: Vitamin D. Insuficiency. Deficiency. Pregnancy.
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Avaliação do meio ambiente vaginal, fatores de risco e prevalência de infecções cérvico-vaginais de mulheres HIV positivo comparadas a grupo controle e prevalência de candidíase vulvovaginal em relação ao estado imunológico nas mulheres com HIVReda, Somaia January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Newton Sergio de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 21/10/2016 / Inclui referências : f. 40-43 / Resumo: A alteração do microbioma vaginal está associado a risco maior de infecção pelo HIV, sendo que este, afeta principalmente mulheres jovens em sua fase reprodutiva e a coinfecção com outras doenças do trato genital é bastante comum pois, a infecção ocorre principalmente pelo contato heterossexual desprotegido. O curso da infecção do HIV pode ser alterado pelas coinfecções e estas também sofrem alterações podendo ser agravadas pelo HIV. Este estudo teve por objetivo Avaliar dados epidemiológicos, aspectos do meio ambiente vaginal, fatores de risco e prevalência de agentes das infecções cérvico-vaginais em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana comparativamente a um grupo controle e avaliar a prevalência de candida vaginal em função do estado imunológico no grupo com HIV. Estudo transversal, investigou 97 mulheres HIV positivo entre 18 a 49 anos não grávidas, atendidas no ambulatório de infecções ginecológicas do Hospital de Clinicas- UFPr e as pacientes internadas no Hospital Oswaldo Cruz, de Curitiba- Paraná, dentro do período de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. Conclui-se que as mulheres HIV positivo são jovens na maioria, no auge de sua vida sexual e reprodutiva com menor número de anos de estudo. O tabagismo teve predomínio neste grupo, assim como a drogadição, sendo o crack a droga mais usada. Houve alteração do meio ambiente vaginal nas mulheres HIV positivas, demonstrado pelo pH que se apresentou igual ou maior a 5. Não houve aumento da prevalência de Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. Foi identificado aumento da prevalência de candida vulvovaginal e entre aquelas com CD4<200/mm3 mostrou maior propensão em apresentar o fungo, onde também com a carga viral mais alta, se observou aumento significativo de candida. Os fungos mais prevalentes foram a C. albicans e C. parapsilosis. Palavras-chaves: microbioma vaginal. Infecções cérvico-vaginais. HIV. Estado Imunológico. / Abstract: Changes in the vaginal microbiome is associated with increased risk of HIV infection, and this affects mainly young women in their reproductive phase and co-infection with other diseases of the genital tract is quite common, as infection occurs primarily by unprotected heterosexual contact. The HIV infection course can be changed by coinfections as coinfections are modified and aggravated by HIV. This study aimed to evaluate epidemiological data, aspects of the environment vaginal environment, risk factors and prevalence of agents of cervicovaginal infections in women infected with the human immunodeficiency virus compared to a control group and assess the prevalence of vaginal candida yeast due to the immune status in the group with HIV. A cross sectional study investigated ninety-seven HIV-infected non-pregnant women between 18 and 49 years old assisted at the Hospital de Clinicas- UFPr's gynecologic infections ambulatory and hospitalized patients at the Hospital Oswaldo Cruz, Curitiba, Paraná, in the period between January 2015 and January 2016. In order to compare the clinical and epidemiological data, vaginal environment and prevalence of cervicalvaginal infections; a control group was enrolled, consisted by women between ages 18-49 originating from general gynecology ambulatories who were examined to conduct Pap-smears procedures, which were HIV-uninfected and participating in another study where the same data was collected. It is concluded that HIV-positive women are mostly young, at the peak of their sexual and reproductive life with fewer years of study. It was concluded that smokers were predominant within these HIVinfected women, as well as drug addiction, in which crack being the most used drug. There were changes in the vaginal environment of HIV-infected women, demonstrated by the pH that presented equal to or greater than 5. There was no increased prevalence of Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, trichomonas and bacterial vaginosis in HIV-infected women. It was identified increased prevalence of vulvovaginal candidiasis (VVC) and among those with CD4 <200 / mm3 was shown greater propensity of presenting the fungus. Also with a higher viral load, it was observed a significant increase of VVC. The prevailing fungi found were C. albicans and C. parapsilosis. Key words: Vaginal environment. Cervicovaginal infections. HIV. Immunological Status.
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"Conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos ginecologistas e obstetras em relação à saúde bucal e ao tratamento odontológico de pacientes gestantes" / The gynecologists and obsetrics phisicians knowledge and behavior about oral health and dental treatment in pregnant patientsTirelli, Marcia Cristina 24 September 2004 (has links)
A proposta deste estudo foi investigar os conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos ginecologistas e obstetras em relação à saúde bucal e ao tratamento odontológico de pacientes gestantes. Foram entrevistados, através de questionários padronizados, 204 médicos ginecologistas e obstetras associados à Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e que atuam no Município de São Paulo. Os resultados mostraram que 94,12% dos entrevistados possuem informações sobre os fatores etiológicos da cárie dental e 82,36% possuem informações sobre os fatores etiológicos das alterações gengivais e periodontais que ocorrem no período gestacional. Dos que possuem informações sobre os fatores etiológicos da cárie dental e/ou das alterações gengivais e periodontais que acontecem na gravidez, 96,97% repassam essas informações às pacientes gestantes. Em relação ao nível de informações sobre saúde bucal, 32,35% consideram satisfatório o próprio nível de conhecimentos sobre saúde bucal, enquanto 47,06% julgam relativamente satisfatório e 20,59% acreditam ser insatisfatórios seus conhecimentos sobre esse tema. 94,12% dos entrevistados acreditam que cabe tanto ao cirurgião dentista quanto ao médico orientar as pacientes grávidas em relação à prevenção em saúde bucal na gestação, mas 5,88% acreditam que a orientação às gestantes, no que diz respeito à saúde bucal, cabe apenas ao cirurgião dentista. 97,06% dos pesquisados consideram segura a realização de um tratamento odontológico durante a gravidez, 85,29% consideram segura a realização do exame radiográfico odontológico nesse período e 97,06% recomendam às gestantes procurar atendimento odontológico durante o pré-natal. O segundo trimestre da gravidez é considerado o período mais indicado para o atendimento odontológico programado de pacientes gestantes por 64,71% dos entrevistados. O relacionamento cirurgião dentista-médico, no que diz respeito aos cuidados com a saúde da paciente gestante é satisfatório para 23,53% dos pesquisados, relativamente satisfatório para 35,29% e não satisfatório para 41,18%. Somente 5,88% dos ginecologistas e obstetras realizam um exame bucal das gestantes durante as consultas do pré-natal, mas 100,00% consideram importante a integridade da saúde bucal das pacientes grávidas em relação ao desenvolvimento normal da gestação e orientam-nas sobre a importância da saúde bucal durante o pré-natal. / The propose of the present study was to investigate the gynecologists and obstretrics phisicians knowledge and behavior about the oral health and dental treatment in the pregnant patients. Standardized questionaries was used to interview 204 gynecologists and obstetrics physicians associates to the Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP) and they act in the São Paulo city. The results showed that 94,12% possess information about etiology of the gengival and periodontal deseases that occur during the pregnancy. Among these professionals, 96,97% repass these information to the pregnant patients. 32,35% consider satisfactory the own knowledge about oral health while 47,06% judge relatively satisfactory and 20,59% believe to be unsatisfactory the own knowledge about the subject. 94,12% believe that dentists and physicians to guide the pregnant patients in oral health in the pregnancy, but 5,88% believe that the the dentists are responsible for this task. 97,06% consider insurance the accomplishment of dental treatment during the pregnancy. 85,29% consider insurance the accomplishment of the radiographic dental examination in this period and 97,06% recommend to the pregnant patients to look dental treatment during the prenatal. The second trimester of pregnancy is considered the most indicated period to realize a planned dental treatment in pregnant patients by 64,71%. The relationship dentist / physician in whom it says respect to the cares with oral health of the pregnant patients is satisfactory for 23,53% of the searched ones, relatively satisfactory for 35,29% and unsatisfactory for 41,18%. 5,88% only carry through oral examination of the pregnant patients during the prenatal, but 100,00% consider important the integrity of oral health during the pregnancy in relation of the normal development of the pregnancy and guide the pregnant patients on the importance of the oral health during the prenatal.
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Efeito das sementes de Linum usitatissimum L. var. humile (Mill.) Pers. (linhaça marrom) no aparelho reprodutor de ratas ovariectomizadas / Effect of Linum usitatissimum L. var. Humile (Mill.) Pers. (Brown flax) in the reproductive system of ovariectomized ratsGonçalves, Elaine Mendes 30 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / The hormone replacement therapy is the most effective way for the treatment of conditions related to post-menopause, but is related to the presence of undesirable effects. In this situation, safer alternatives have been investigated for the treatment of menopausal symptoms arising, such as the use of phytoestrogens. Seeds of Linum usitatissimum L. (flaxseed) are rich in lignan precursor, which is converted to substances which are structurally similar to estrogen. This study evaluates the effect of the hydro alcoholic extract of the seeds of L. usitatissimum on the reproductive tract of ovariectomized female Wistar rats. The seeds were crushed and remacerated and three times in 70% ethanol in the ratio 1:3 (v/v) for 24 hours to obtain the extract. Adult rats (80 days) from Rattus norvegicus species, divided into 6 groups (n = 5-6) were used: sham operated (FO) and ovariectomized (OVR) administered distilled water/3% cremophor (0.1 ml/100g, v. o.); estradiol benzoate (BE), ovariectomized treated with estradiol benzoate at a dose of 10 μg/kg (s. c.) and three ovariectomized groups treated with the extract of L. usitatissimum at doses of 100 mg/kg (LIN100), 250 mg/kg (LIN250) or 500 mg/kg (LIN500). The rats were ovariectomized and 21 days after surgery, received daily treatments, for two months, when it was rated the estrous cycle, body weight and food consumption. At the end of this period, blood was collection and subsequent biochemical and hormonal analyzes, and organ weighing, uterine reactivity and uterus, vagina and breasts histology. In the analysis of the estrous cycle, the OVR group had a higher frequency in the diestrus stage during the 2 months. The LIN100 group showed up 100% in diestrus and LIN250, 94.5% (1st month) and 93.5% (2nd month). At the highest dose tested (LIN500 group), flaxseed showed in the 2nd month of treatment, 14.3% of pro-estrus and diestrus 61.9%. The BE group reached 100% of estrus in the 2nd month. Ovariectomy induced body weight gain in OVR group (19.6%) which was prevented in the groups LIN and BE. Moreover, the groups treated with the extract did not alter uterus weight in relation to OVR, which showed a decrease of 83.4% compared to the FO. However, in BE, were increased by 80.5% the uterus weight. Ovariectomy induced intra-abdominal fat gain which was reduced to 47.9% in the LIN500 group 35.5% and 45.8% in BE group. In biochemical analyzes no differences between the groups was observed. In hormone dosage, OVR group decreased by 75.3% in estradiol compared to FO, whereas in the groups treated with the extract showed no differences compared to OVR. In relation to progesterone, there was no difference between groups. Uterine responsiveness to carbachol, PGF2α and oxytocin was decreased with ovariectomy and L. usitatissimum extract did not alter this effect. Histomorphometric analysis of the uterus, LIN500 group showed a significant increase in the luminal epithelium of the uterus in 12.8%, when compared to the OVR group. The other parameters did not differ, as well as the breasts histomorphometry. Therefore, the hydro alcoholic extract of L. usitatissimum has potential as an alternative to therapy in postmenopausal women, as it showed cytological parameters and on adipose tissue effects, without stimulating breast and endometrial tissues. / A terapia de reposição hormonal é forma mais eficaz para o tratamento de sinais e sintomas da pós-menopausa, entretanto está relacionada à presença de efeitos indesejáveis. Por esse motivo, tem-se buscado alternativas mais seguras para o controle destes sintomas, como o uso de fitoestrógenos. As sementes de Linum usitatissimum L. (linhaça) são ricas em um precursor de lignana, que é convertido no intestino em substâncias que se assemelham estruturalmente ao estrogênio. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do extrato hidroalcoólico das sementes de L. usitatissimum no aparelho reprodutor de ratas Wistar ovariectomizadas. As sementes foram turbolizadas e remaceradas três vezes em etanol 70% na proporção 1:3 (v/v), por 24 horas, para a obtenção do extrato. Foram utilizadas ratas adultas (80 dias) da espécie Rattus norvegicus, distribuídos em 6 grupos (n=5-6): grupo falso operado (FO) e grupo ovariectomizado (OVR), administrados com água destilada/cremofor a 3% (0,1 mL/ 100g, v.o.); grupo benzoato de estradiol (BE), ovariectomizado tratado com estradiol na dose de 10 μg /kg (s.c.) e outros três grupos ovariectomizados tratados, por via oral, com o extrato de L. usitatissimum nas doses de 100 mg/kg (LIN100), 250 mg/kg (LIN250) ou 500 mg/kg (LIN500). As ratas foram ovariectomizadas e, após 21 dias da cirurgia, receberam diariamente os tratamentos, por 2 meses, período que foi avaliado ciclo estral, peso corporal e consumo alimentar. Ao final do tratamento, o sangue foi coletado para análises bioquímica e hormonal, além da pesagem de órgãos, reatividade uterina e histologia do útero, vagina e mamas. Na análise do ciclo estral, o grupo OVR permaneceu com maior frequência na fase diestro durante os 2 meses. O grupo LIN100 apresentou-se 100% em diestro e o LIN250, 94,5% (1º mês) e 93,5% (2º mês). Na maior dose testada (grupo LIN500), a linhaça mostrou, no 2º mês, 14,3% de pró-estro e 61,9% de diestro. O grupo BE atingiu 100% de estro no fim do tratamento. A ovariectomia induziu aumento de peso corporal no grupo OVR (19,6%), que foi prevenido nos grupos LIN e BE. Além disso, os grupos tratados com o extrato não alteraram o peso uterino em relação ao OVR, que mostrou uma redução de 83,4% em comparação ao FO. Porém, no BE, houve aumento de 80,5% do peso uterino. A ovariectomia induziu um aumento na gordura intra-abdominal em 47,9% que foi reduzida no grupo LIN500 em 35,5% e no grupo BE em 45,8%. Nas análises bioquímicas não foi observada diferenças entre os grupos. Já na dosagem hormonal, o grupo OVR mostrou redução de 75,3% do estradiol em relação ao FO, enquanto que nos grupos tratados com o extrato não houve diferença em relação ao OVR. Para a progesterona, não houve diferença entre os grupos. A reatividade uterina ao carbacol, prostaglandina F2α e ocitocina foi diminuída com a ovariectomia, porém não foi alterada com o extrato de L. usitatissimum. Na análise histomorfométrica do útero, o grupo LIN500 mostrou um discreto aumento do epitélio luminal uterino em 12,8%, quando comparado ao grupo OVR. Para os outros parâmetros não houve diferenças, assim como na histomorfometria das mamas. Portanto, o extrato hidroalcoólico de L. usitatissimum apresenta potencial como alternativa à terapêutica na pós-menopausa, pois mostrou efeitos em parâmetros citológicos e tecido adiposo, sem estimular tecidos mamário e endometrial.
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Prevalência de síndrome metabólica e seus componentes em mulheres climatéricas / Prevalence of metabolic syndrome and its components in women climactericLINHARES, Naine dos Santos 30 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: With a broaden life expectancy, women experience perimenopause
longer, under the influence of hormonal changes, which favor the development of
several cardiovascular risk factors, including those that make up the Metabolic
Syndrome. It is a complex disorder characterized by a range of lipid and non-lipid
factors which predispose individuals to risk of developing cardiovascular disease and
type 2 diabetes. Objective: Determine the prevalence of metabolic syndrome and its
components grouping in climacteric women. Methodology: Analytical cross-sectional
study, conducted from November 2012 to September 2013, at the Serviço
Ambulatorial de Ginecologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do
Maranhão. The sample consisted of 277 women between 40 and 65 years who
agreed to participate. Data collection was performed through a questionnaire on the
day of a medical appointment previously scheduled by the patient. Biochemical tests
were performed at the Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra. For the
diagnosis of the syndrome, we used the criteria of the International Diabetes
Federation. Data were tabulated in Microsoft Excel 2013, and the statistical analysis
was proceeded using Stata 14.0. Results: We evaluated 109 (39,3%)
premenopausal and 168 (60,7%) postmenopausal women. The average age was
46.2±3.9 years for premenopausal women and 54.6±5.4 years for postmenopausal
women. There was a predominance of brown women, completed high school,
married and with income up to 1 minimum wage. Metabolic Syndrome was observed
in 62 (22.4%) patients, 29 (46,8%) premenopausal and 33 (53,2%) postmenopausal.
The prevalence of syndrome components was higher in postmenopausal women.
Among carriers, 44 (71%) presented waist circumference plus 2 factors. The most
common factors combination was waist circumference, blood glucose and
triglycerides, found in 14 women (31,8%). Conclusion: The high prevalence of
metabolic syndrome in postmenopausal women reinforces the need to develop and
implement public politics to offer orientation and an integral therapy approach for this
population at risk. / Introdução: Com a ampliação da expectativa de vida, as mulheres vivem no
climatério por mais tempo, sob a influência de alterações hormonais que propiciam o
desenvolvimento de diversos fatores de risco cardiovascular, dentre eles os que
compõem a Síndrome Metabólica. Trata-se de um transtorno complexo,
caracterizado por um conjunto de fatores lipídicos e não-lipídicos que predispõe
indivíduos ao risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Objetivo: Determinar a prevalência da síndrome metabólica e o agrupamento dos
seus componentes em mulheres climatéricas. Metodologia: Estudo transversal
analítico, realizado entre novembro de 2012 e setembro de 2013, no Serviço
Ambulatorial de Ginecologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do
Maranhão. A amostra foi composta por 277 mulheres entre 40 e 65 anos de idade
que concordaram em participar. A coleta de dados foi feita por meio de Ficha
Protocolo no dia da consulta previamente agendada pela paciente. Os exames
bioquímicos foram realizados no Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra.
Para o diagnóstico de Síndrome Metabólica, foram utilizados os critérios da
International Diabetes Federation. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel
2013 e a análise estatística dos resultados foi procedida no programa estatístico
Stata 14.0. Resultados: Foram avaliadas 109 (39,3%) mulheres na pré-menopausa
e 168 (60,7%) na menopausa. A idade média das mulheres na pré-menopausa foi
46,2±3,9 anos e das mulheres na menopausa foi 54,6±5,4 anos. Houve predomínio
de mulheres pardas, com Ensino Médio completo, casadas e com renda de até 1
salário mínimo. A Síndrome Metabólica foi observada em 62 (22,4%) pacientes,
sendo 29 (46,8%) na pré-menopausa e 33 (53,2%) na menopausa. A prevalência
dos componentes da síndrome foi maior no grupo da menopausa. Dentre as
portadoras, 44 (71%) apresentaram circunferência abdominal alterada mais 2
componentes. A combinação mais frequente foi circunferência abdominal, glicemia e
triglicérides presente em 14 mulheres (31,8%). Conclusão: A prevalência elevada
de síndrome metabólica nas mulheres menopausadas reforça a necessidade de
desenvolver e implementar políticas públicas para oferecer orientação e uma
abordagem terapêutica integral para essa população de risco.
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Humanização de maternidades públicasRocha, Júlia Leutchuk da 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
287413.pdf: 4825497 bytes, checksum: 0601d9627a09a9f3ba46d40c6571f10a (MD5) / Considerando o evento existencial que consiste o nascimento, o pós-parto caracteriza-se como o primeiro momento em que a família se reune com o novo bebê. Nas maternidades públicas, o espaço onde normalmente ocorre esse encontro, é a Enfermaria de Alojamento Conjunto, um local de internação coletiva, onde convivem até seis famílias. Destacando ainda, o movimento de Humanização hospitalar, que emprega as qualidades do ambiente para a promoção do bem-estar, o espaço físico em que a recuperação pós-parto ocorre adquire grande importância. Ressalta-se sobretudo, que o meio é percebido por cada um de forma singular e exerce influência sob o comportamento de seus usuários. Desta forma, o trabalho tem como objetivo traçar diretrizes humanizadoras para projetos arquitetônicos de Enfermarias de Alojamento Conjunto que, sobretudo, permitam a apropriação destes lugares, considerando a relação entre o ambiente, os usuários e as atividades realizadas. Para tanto buscou-se apoio na fundamentação teórica a- cerca dos principais temas envolvidos, assim como a legislação edilícia. A partir dos diferentes métodos aplicados - como pesquisa bibliográfica e documental, visitas exploratórias, levantamento espacial, observações, entrevistas não-estruturadas focalizadas e poema dos desejos - foi possível caracterizar os ambientes em estudo, seus usuários e suas rotinas. Identificou-se, sobretudo como os elementos do ambiente influenciam tanto o bem-estar, quanto a percepção do meio e os processos sociais que ocorrem entre os indivíduos, quais sejam: o espaço pessoal, a privacidade, a territorialidade e a aglomeração. A discussão dos resultados obtidos levou às diretrizes de projeto que visam auxiliar arquitetos a conceber Enfermarias de Alojamento Conjunto mais humanizadas e que permitam a efetiva apropriação pelos usuários.
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Investigação da prevalência da infecção por vírus linfotrópico das células T humanas (HTLV) em gestantes de alto riscoMedeiros, Ana Cristina Matheus January 2017 (has links)
Orientadora : Profa Dra. Meri Bordignon Nogueira / Coorientadora: Dra. Luine Rosele Renaud Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 22/02/2017 / Inclui referências : f. 77-96 / Resumo: O Vírus Linfotrópico das Células T Humanas (HTLV) é um retrovírus, relacionado com o Leucemia das Células T do Adulto (LTA) e a Mielopatia Associada ao HTLV/Paraparesia Espástica Tropical (MAH/PET). A transmissão do HTLV ocorre por meio de relações sexuais, transfusão de hemocomponentes e de mãe para filho, predominantemente por meio da amamentação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da infecção pelo HTLV e o perfil epidemiológico das gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal do Serviço de Tocoginecologia do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), no período de agosto de 2015 a agosto de 2016. Este estudo é descritivo de corte transversal, que incluiu gestantes de alto risco. Realizou-se teste laboratorial, para a detecção de anticorpos para HTLV-1/2, de acordo com o fluxograma de diagnóstico preconizado pelo Ministério da Saúde. O teste confirmatório para o HTLV-1/2 foi realizado pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), direcionados aos genes alvos tax e pol. Analisou-se um total de 643 amostras pelo método de imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (QMIA); destas, quatro (0,63%) apresentaram-se reagentes para HTLV, das quais duas foram confirmadas pelo método de PCR (0,31%) sendo uma HTLV-1 e outra HTLV-2. Nenhuma das pacientes apresentou manifestações clínicas neurológicas ou hematológicas devido à infecção pelo HTLV. Foram analisados dados demográficos e epidemiológicos do total de amostras por meio de questionários e análise de prontuários. A faixa de idade variou entre 14 e 47 anos, com predomínio de gestantes com idade entre 20 e 34 anos (420/65%), e prevaleceu a raça branca (541/84,14%); 183 gestantes (28,46%) possuíam ensino médio completo; 60 (9,33%) eram usuárias de drogas; 191 (29,70%) apresentavam piercing e 177 (27,53%) tatuagem; 271 (42,15%) iniciaram a atividade sexual entre 12 e 16 anos; 311 (48,36%) tiveram de um a cinco parceiros e 35 (5,44%) receberam transfusão sanguínea. Além do HTLV, foram analisados outros dados sorológicos, sendo encontrados os seguintes resultados: HBsAg: 549 (85,38%) não reagentes e sete (1,09%) reagentes; anti-HCV: 530 (82,43%) não reagentes e quatro (0,62%) reagentes; HIV-I/II: 548 (85,22%) não reagentes e 41 (6,38%) reagentes; toxoplasmose IgG: 312 (48,52%) não reagentes e 236 (36,70%) reagentes; toxoplasmose IgM: 544 (84,60%) não reagentes e oito (1,24%) reagentes; sífilis: 580 (90,20%) não reagentes e 25 (3,89%) reagentes. O fluxo de diagnóstico laboratorial proposto neste estudo foi válido para estabelecer a prevalência do HTLV-1/2 em gestantes de alto risco e corrobora a necessidade da confirmação da infecção pelo HTLV-1/2 por meio de métodos moleculares. Palavras-Chave: HTLV. Gestantes de alto risco. Diagnóstico Molecular. PCR. Pré-natal. / Abstract: The human T cell lymphotropic virus (HTLV) is a retrovirus, related to Adult T-Cell Lymphoma (ATL) and HTLV Associated Myelopathy/Tropical Spastic Paraparesis (HAM/TSP). The transmission of HTLV occurs through sexual intercourse, transfusion of blood components and mother to child, predominantly through breastfeeding. The aim of this study was to evaluate the prevalence of HTLV infection and the demographic and epidemiological profile of the high risk pregnant women attending the prenatal clinic of the Department of Tocoginecology of the Clinicas Hospital Complex of the Federal University of Paraná (CHC-UFPR) from August 2015 to August of 2016. The study is a cross-sectional descriptive study, which included high-risk pregnancies women. It was performed laboratory tests to detected HTLV-1/2 antibodies, according to the Ministry of Health flowchart. Confirmatory test for HTLV-1/2 was performed by Polymerase Chain Reaction (PCR) directed for the target genes tax and pol. A total of 643 samples were analyzed by the method of microparticles immunoassay by chemiluminescence (CMIA); from this, four (0.63%) were reagent for HTLV and two (0.31%) were confirmed by PCR. None of them presented clinical neurological or hematological manifestations due to HTLV infection. It was analyzed demographic and epidemiological data from the total samples using questionnaries and medical records. The age range varied between 14 and 47 years, with predominance of pregnant women aged between 20 and 34 years (420/65%). The white race prevailed (541/84.14%) and 183 (28.46%) patients had completed high school. The total of drug users were 60 (9.33%), 191 (29.70%) presented piercing and 177 (27.53%) tattoo. Of the total number of patients, 271 (42.15%) started sexual activity between 12 and 16 years old. Regarding the number of partners, 311 (48.36%) had one to five partners and 35 (5.44%) received blood transfusion. In addition to HTLV, other serological data were analyzed, being founded the following results: HBsAg: 549 (85.38%) non-reactive and 7 (1.09%) reagents; Anti-HCV: 530 (82.43%) non-reactive and 4 (0.62%) reagents; HIV-I/II: 548 (85.22%) non-reative and 41 (6.38%) reagents; toxoplasmosis IgG: 312 (48.52%) non-reactive and 236 (36.70%) reagents; toxoplasmosis IgM: 544 (84.60%) non-reactive and 8 (1.24%) reagents; syphilis: 580 (90.20%) non-reactive and 25 (3.89%) reagents. The flowchart for the laboratory diagnostic proposed in this study were valid to establish the prevalence of HTLV in high risk pregnant women and corroborate the necessity to confirm the HTLV-1/2 by the use of molecular methods. Key words: HTLV. High Risk Pregnant Women. Molecular Diagnostic. PCR. Prenatal.
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