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Comportamentos defensivos e neurogênese pós-natal no hipocampo de pombos (Columba livia)

Huning, Gabryela Isabel January 2015 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337773.pdf: 2439737 bytes, checksum: bc9b015d66d4a93b415d0c21535d649f (MD5) Previous issue date: 2015 / Roedores adultos tratados com drogas antidepressivas apresentaram efeitos em relação à estas drogas em testes que avaliam comportamentos defensivos, estresse e neurogênese. Alterações comportamentais e neurogênicas também foram evidenciadas em aves, porém, em pombos adultos, os comportamentos defensivos diante de situações aversivas e potencialmente ameaçadoras, distribuição de neurônios hipocampais e suas respostas à antidepressivos não foi totalmente investigada. Quarenta e sete pombos adultos foram alojados individualmente em nosso laboratório, após um período de adaptação de 7 dias os animais foram submetidos ao teste ADON (Ambiente Desconhecido Objeto Novo; E1), marcando o primeiro dia de experimento. Dividimos os animais em grupos experimentais de acordo com a droga administrada, para os animais tratados com Fluoxetina (FLX), no 8º dia do experimento os animais receberam uma injeção (subcutânea, sc) de veículo (n=6) ou FLX nas doses de 2,5 mg/kg, n=6, ou 10 mg/kg, n=6) e 30 minutos depois foram testados novamente no ADON (E2), no 9º ao 23º dias cada animal recebeu uma injeção de acordo com o seu grupo experimental. Para os grupos tratados com Cetamina (CET), no 8º dia do experimento os animais receberam injeção (sc) de veículo (n=8), ou CET (nas doses de 2,5 mg/kg, n=8 ou 10 mg/kg, n=8), e 30 minutos testados no ADON (E2). Do 9º ao 15º dia os animais receberam uma injeção de acordo com seu grupo experimental. Em todos os grupos experimentais 24 horas após a última injeção os animais foram expostos ao ADON (E3), e 24 horas após, ao teste de Imobilidade Tônica (IT). Duas horas após a teste de IT, os animais foram perfundidos transcordialmente (PFA 4%) e tiveram os encéfalos retirados e seccionados em Vibrátomo (Vibratome®) e processados para detecção de células DCXir. O material foi então analisado sob microscópio óptico (Olympus BH2) e documentado para a contagem do número de células imunorreativas. Como controle de tempo de manipulação e de injeção um grupo adicional de animais, não-injetados com qualquer droga (CNT, n=8) foram submetidos também aos testes comportamentais. Neste trabalho, observamos que a administração aguda ou crônica de FLX e de CET afetam a expressão de comportamentos defensivos em relação a estímulos estressantes provocados pela separação dos congêneres seguida de exposição ao ADON. O tratamento crônico com FLX, nas duas doses aumentou o comportamento de espiar em relação ao tratamento agudo, sugerindo que a repetição do tratamento com FLX aumento os efeitos desinibitórios sobre os comportamentos defensivos ativos. Em relação à CET, seus efeitos agudos parecem ser essencialmente hipnóticos: diminui a locomoção e as diferenças no espiar antes e após o ON aparentam ter sido provocadas por uma diminuição neste comportamento em resposta ao ON. Os comportamentos defensivos observados no ADON podem ter sido provocados pelo estresse do procedimento experimental de um ambiente desconhecido. O efeito ?antidepressivo? retardado da FLX em comparação com a CET pode ter causado as diferenças entre os tratamentos na neurogênese pois observamos um aumento na neurogênese hipocampal dos animais tratados com CET, o que não ocorreu com a FLX.<br> / Abstract : Adults rodents treated with antidepressant drugs showed neurogenic effects and behavioral changes in tests that evaluate defensive behaviors to stress stimuli. Behavioral and neurogenic changes were also observed in birds, but in adult pigeons, defensive behavior in face of aversive and potentially threatening situations and its response to antidepressants, as well as the effects of the later on hippocampal neurogenesis has not been established. Forty-seven adult pigeons were housed individually and, after an acclimate period of 7 days, were submitted to UE+NO (Environment Unknown-New Object) test (E1). The animals were then separated into groups according to the drug administered, to the animals treated with fluoxetine (FLX) on the 8th day of the experiment the animals received an injection (subcutaneous, SC) vehicle (n = 6) at doses of or FLX 2.5 mg / kg, n = 6, or 10 mg / kg, n = 6) and 30 minutes later were retested in UE+NO (E2), at 9 to 23 days, each animal received an injection in accordance with their group experimental. For groups treated with CET on the 8th day of the experiment the animals were injected (sc) vehicle (n = 8) and CET (in doses of 2.5 mg / kg, n = 8 or 10 mg / kg, n = 8) and 30 minutes later tested in UE+NO (E2). The 9th to the 15th day the animals were injected according to their experimental group. In all experimental groups 24 hours after the last injection the animals were exposed to UE+NO (E3) and 24 hours after, the test of Tonic Immobility (TI). Was carried out two hours after IT test, transcordial perfusion of animals (4% PFA), and their brains were removed and sectioned into vibratome (Vibratome®) and processed for detection of DCXir cells. The material was then analyzed under an optical microscope (Olympus BH2) and documented for counting the number of immunoreactive cells. As time control manipulation and injection an additional group of animals, non-injected with any drug (CNT, n = 8) were also subjected to behavioral tests. In this work, we observed that acute or chronic administration of FLX and CET affected the expression of defensive behaviors in relation to stressful stimuli caused by the separation of congeners followed by exposure to UE+NO. Chronic treatment with FLX, in both doses increased the peeping in relation to acute treatment, suggesting that re-treatment with FLX increased the disinhibitory effects on assets defensive behaviors. Regarding CET acute effects it appears to be essentially hypnotics: decreases the mobility, and differences in peeping before and after the ON appear to have been caused by a decrease in this behavior in response to ON. Defensive behaviors observed in ADON may have been caused by stress of the experimental procedure of an unknown environment. The delayed effect "antidepressant" of FLX compared to the antidepressants effect CET may account for the differences between treatments in neurogenesis because we observed an increase in hippocampal neurogenesis of animals treated with CET, but not with FLX
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Comportamentos defensivos e neurogênese pós-natal no hipocampo de pombos (Columba livia): efeitos do tratamento crônico com fármacos antidepressivos

Huning, Gabryela Isabel January 2015 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337773.pdf: 2439737 bytes, checksum: bc9b015d66d4a93b415d0c21535d649f (MD5) Previous issue date: 2015 / Roedores adultos tratados com drogas antidepressivas apresentaram efeitos em relação à estas drogas em testes que avaliam comportamentos defensivos, estresse e neurogênese. Alterações comportamentais e neurogênicas também foram evidenciadas em aves, porém, em pombos adultos, os comportamentos defensivos diante de situações aversivas e potencialmente ameaçadoras, distribuição de neurônios hipocampais e suas respostas à antidepressivos não foi totalmente investigada. Quarenta e sete pombos adultos foram alojados individualmente em nosso laboratório, após um período de adaptação de 7 dias os animais foram submetidos ao teste ADON (Ambiente Desconhecido Objeto Novo; E1), marcando o primeiro dia de experimento. Dividimos os animais em grupos experimentais de acordo com a droga administrada, para os animais tratados com Fluoxetina (FLX), no 8º dia do experimento os animais receberam uma injeção (subcutânea, sc) de veículo (n=6) ou FLX nas doses de 2,5 mg/kg, n=6, ou 10 mg/kg, n=6) e 30 minutos depois foram testados novamente no ADON (E2), no 9º ao 23º dias cada animal recebeu uma injeção de acordo com o seu grupo experimental. Para os grupos tratados com Cetamina (CET), no 8º dia do experimento os animais receberam injeção (sc) de veículo (n=8), ou CET (nas doses de 2,5 mg/kg, n=8 ou 10 mg/kg, n=8), e 30 minutos testados no ADON (E2). Do 9º ao 15º dia os animais receberam uma injeção de acordo com seu grupo experimental. Em todos os grupos experimentais 24 horas após a última injeção os animais foram expostos ao ADON (E3), e 24 horas após, ao teste de Imobilidade Tônica (IT). Duas horas após a teste de IT, os animais foram perfundidos transcordialmente (PFA 4%) e tiveram os encéfalos retirados e seccionados em Vibrátomo (Vibratome®) e processados para detecção de células DCXir. O material foi então analisado sob microscópio óptico (Olympus BH2) e documentado para a contagem do número de células imunorreativas. Como controle de tempo de manipulação e de injeção um grupo adicional de animais, não-injetados com qualquer droga (CNT, n=8) foram submetidos também aos testes comportamentais. Neste trabalho, observamos que a administração aguda ou crônica de FLX e de CET afetam a expressão de comportamentos defensivos em relação a estímulos estressantes provocados pela separação dos congêneres seguida de exposição ao ADON. O tratamento crônico com FLX, nas duas doses aumentou o comportamento de espiar em relação ao tratamento agudo, sugerindo que a repetição do tratamento com FLX aumento os efeitos desinibitórios sobre os comportamentos defensivos ativos. Em relação à CET, seus efeitos agudos parecem ser essencialmente hipnóticos: diminui a locomoção e as diferenças no espiar antes e após o ON aparentam ter sido provocadas por uma diminuição neste comportamento em resposta ao ON. Os comportamentos defensivos observados no ADON podem ter sido provocados pelo estresse do procedimento experimental de um ambiente desconhecido. O efeito ?antidepressivo? retardado da FLX em comparação com a CET pode ter causado as diferenças entre os tratamentos na neurogênese pois observamos um aumento na neurogênese hipocampal dos animais tratados com CET, o que não ocorreu com a FLX.<br> / Abstract : Adults rodents treated with antidepressant drugs showed neurogenic effects and behavioral changes in tests that evaluate defensive behaviors to stress stimuli. Behavioral and neurogenic changes were also observed in birds, but in adult pigeons, defensive behavior in face of aversive and potentially threatening situations and its response to antidepressants, as well as the effects of the later on hippocampal neurogenesis has not been established. Forty-seven adult pigeons were housed individually and, after an acclimate period of 7 days, were submitted to UE+NO (Environment Unknown-New Object) test (E1). The animals were then separated into groups according to the drug administered, to the animals treated with fluoxetine (FLX) on the 8th day of the experiment the animals received an injection (subcutaneous, SC) vehicle (n = 6) at doses of or FLX 2.5 mg / kg, n = 6, or 10 mg / kg, n = 6) and 30 minutes later were retested in UE+NO (E2), at 9 to 23 days, each animal received an injection in accordance with their group experimental. For groups treated with CET on the 8th day of the experiment the animals were injected (sc) vehicle (n = 8) and CET (in doses of 2.5 mg / kg, n = 8 or 10 mg / kg, n = 8) and 30 minutes later tested in UE+NO (E2). The 9th to the 15th day the animals were injected according to their experimental group. In all experimental groups 24 hours after the last injection the animals were exposed to UE+NO (E3) and 24 hours after, the test of Tonic Immobility (TI). Was carried out two hours after IT test, transcordial perfusion of animals (4% PFA), and their brains were removed and sectioned into vibratome (Vibratome®) and processed for detection of DCXir cells. The material was then analyzed under an optical microscope (Olympus BH2) and documented for counting the number of immunoreactive cells. As time control manipulation and injection an additional group of animals, non-injected with any drug (CNT, n = 8) were also subjected to behavioral tests. In this work, we observed that acute or chronic administration of FLX and CET affected the expression of defensive behaviors in relation to stressful stimuli caused by the separation of congeners followed by exposure to UE+NO. Chronic treatment with FLX, in both doses increased the peeping in relation to acute treatment, suggesting that re-treatment with FLX increased the disinhibitory effects on assets defensive behaviors. Regarding CET acute effects it appears to be essentially hypnotics: decreases the mobility, and differences in peeping before and after the ON appear to have been caused by a decrease in this behavior in response to ON. Defensive behaviors observed in ADON may have been caused by stress of the experimental procedure of an unknown environment. The delayed effect "antidepressant" of FLX compared to the antidepressants effect CET may account for the differences between treatments in neurogenesis because we observed an increase in hippocampal neurogenesis of animals treated with CET, but not with FLX
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Efeitos da interação e toxicidade das proteínas Cry1 e Vip3A de Bacillus thuringiensis em Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Crambidae) /

Davolos, Camila Chiaradia. January 2014 (has links)
Orientador: Manoel Victor Franco Lemos / Coorientador: Baltasar Escriche / Banca: Jackson Antonio Marcondes de Souza / Banca: Odair Aparecido Fernandes / Banca: Bergmann Morais Ribeiro / Banca: Norton Rodrigues Chagas Filho / Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar a toxicidade de diferentes proteínas Cry1 e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis em larvas de Diatraea saccharalis, verificar o modo de união dessas proteínas aos receptores do inseto alvo e analisar a interação dessas proteínas no controle larval, buscando informações para subsidiar o uso de plantas geneticamente modificadas com genes cry1 e vip3Aa de forma segura e duradoura. A análise de suscetibilidade larval revelou a proteína Cry1Ab como mais efetiva no controle, seguida das proteínas Cry1Ac, Vip3Aa, Cry1Ca e Cry1Fa. A população testada não foi suscetível à proteína Cry1Ea. A proteína Cry1Aa apresentou baixa toxicidade. Nos ensaios de união específica, as proteínas Cry1 ligaram-se a receptores presentes no intestino médio de D. saccharalis e um modelo com três diferentes receptores foi proposto com base nos ensaios de competição heteróloga. Um receptor comum para Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac, outro para Cry1Fa e Cry1Ab e um receptor diferente para a proteína Vip3Aa. Dentre as interações avaliadas por bioensaios, as combinações proteicas: Cry1Ab:Cry1Ca e Cry1Fa:Cry1Ca apresentaram efeito sinérgico; as demais combinações revelaram efeitos antagônicos / Abstract: The aim of this research was to evaluate the toxicity of different Cry1 and Vip3A proteins from Bacillus thuringiensis to Diatraea saccharalis, verify the proteins binding to receptors of the target insect and to analyze the protein interactions in larval control, seeking information to support safe and sustainable the use of transgenic Bt plants. The most toxic protein assayed was Cry1Ab followed by Cry1Ac, Vip3Aa, Cry1Ca and Cry1Fa. The population tested was not susceptible to Cry1Ea protein. Cry1Aa showed very low toxicity. Biotinylated Cry1 proteins showed specific binding to the midgut brush border membrane vesicles of the larvae. Heterologous competitive binding assays suggested a model of three receptors, a common receptor for Cry1Aa and Cry1Ab another one for Cry1Fa and Cry1Ab. Vip3Aa did not compete for binding with any of the Cry proteins tested. Among interactions bioassays, the combinations between Cry1Ab:Cry1Ca and Cry1Fa:Cry1Ca showed synergistic effect, whereas the other combinations showed antagonistic effects / Doutor
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Efeitos da interação e toxicidade das proteínas Cry1 e Vip3A de Bacillus thuringiensis em Diatraea saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Crambidae)

Davolos, Camila Chiaradia [UNESP] 16 January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-01-16Bitstream added on 2014-12-02T11:21:18Z : No. of bitstreams: 1 000794481_20150112.pdf: 297360 bytes, checksum: 35434c048800285fde551478cff3cbe1 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-01-16T10:37:56Z: 000794481_20150112.pdf,Bitstream added on 2015-01-16T10:38:38Z : No. of bitstreams: 1 000794481.pdf: 812954 bytes, checksum: 0c134a7804e377522f7167f4a88d6aff (MD5) / O presente trabalho objetivou avaliar a toxicidade de diferentes proteínas Cry1 e Vip3Aa de Bacillus thuringiensis em larvas de Diatraea saccharalis, verificar o modo de união dessas proteínas aos receptores do inseto alvo e analisar a interação dessas proteínas no controle larval, buscando informações para subsidiar o uso de plantas geneticamente modificadas com genes cry1 e vip3Aa de forma segura e duradoura. A análise de suscetibilidade larval revelou a proteína Cry1Ab como mais efetiva no controle, seguida das proteínas Cry1Ac, Vip3Aa, Cry1Ca e Cry1Fa. A população testada não foi suscetível à proteína Cry1Ea. A proteína Cry1Aa apresentou baixa toxicidade. Nos ensaios de união específica, as proteínas Cry1 ligaram-se a receptores presentes no intestino médio de D. saccharalis e um modelo com três diferentes receptores foi proposto com base nos ensaios de competição heteróloga. Um receptor comum para Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac, outro para Cry1Fa e Cry1Ab e um receptor diferente para a proteína Vip3Aa. Dentre as interações avaliadas por bioensaios, as combinações proteicas: Cry1Ab:Cry1Ca e Cry1Fa:Cry1Ca apresentaram efeito sinérgico; as demais combinações revelaram efeitos antagônicos / The aim of this research was to evaluate the toxicity of different Cry1 and Vip3A proteins from Bacillus thuringiensis to Diatraea saccharalis, verify the proteins binding to receptors of the target insect and to analyze the protein interactions in larval control, seeking information to support safe and sustainable the use of transgenic Bt plants. The most toxic protein assayed was Cry1Ab followed by Cry1Ac, Vip3Aa, Cry1Ca and Cry1Fa. The population tested was not susceptible to Cry1Ea protein. Cry1Aa showed very low toxicity. Biotinylated Cry1 proteins showed specific binding to the midgut brush border membrane vesicles of the larvae. Heterologous competitive binding assays suggested a model of three receptors, a common receptor for Cry1Aa and Cry1Ab another one for Cry1Fa and Cry1Ab. Vip3Aa did not compete for binding with any of the Cry proteins tested. Among interactions bioassays, the combinations between Cry1Ab:Cry1Ca and Cry1Fa:Cry1Ca showed synergistic effect, whereas the other combinations showed antagonistic effects

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