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Alterações duradouras no comportamento e na neurogênese hipocampal de ratos pela exposição a uma dose subconvulsivante de pilocarpina

Costa, Ana Paula Ramos January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-04T04:05:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346862.pdf: 1657731 bytes, checksum: 540026c2b44ec657b22071fc5e377f39 (MD5) Previous issue date: 2017 / O sistema colinérgico é um dos principais sistemas neurotransmissores no sistema nervoso com influência em funções como controle autonômico, aprendizagem, memória, respostas emocionais, bem como no processo de neurogênese. A neurogênese do hipocampo adulto tem sido relacionada à aprendizagem, memória espacial, medo e transtornos do humor. Vários estudos sugerem que estresse crônico pode reduzir a neurogênese do hipocampo adulto, enquanto que o tratamento crônico com antidepressivos, exercícios físicos e o enriquecimento ambiental podem aumentar a proliferação de novos neurônios no hipocampo. Recentemente, nosso grupo de pesquisa mostrou que ratos tratados com uma dose única subconvulsivante de pilocarpina - um agonista não seletivo de receptores muscarínicos - apresentam um perfil tipo-ansioso (observado nos testes do labirinto em cruz elevado e do campo aberto) e aumento dos níveis de corticosterone plasmática, que persistiu de 24 h até 30 dias após o tratamento. Nossa hipótese é de que o tratamento com pilocarpina perturba o mecanismo de neurogênese, impedindo o correto funcionamento do hipocampo na modulação de estados emocionais, o que resulta nas alterações endócrinas e comportamentais observadas neste modelo. Para testar esta hipótese, avaliamos a influência do tratamento com pilocarpina na neurogênese hipocampal e no comportamento dependente deste fenômeno de ratos adultos. Além disso, avaliamos a expressão de diferentes microRNAs envolvidos no controle deste processo. Nossos resultados sugerem que o tratamento com pilocarpina aumenta a neurogênese do hipocampo e provoca neurogênese ectópica, o que pode contribuir para as mudanças comportamentais de longo prazo observadas neste modelo. Além disso, este tratamento diminui a expressão de 6 microRNAs envolvidos no controle da proliferação, migração e desenvolvimento de novos neurônios no hipocampo de ratos adultos, sugerindo um possível mecanismo pós-transcricional decorrente deste tratamento. Portanto, pode-se sugerir que a exposição a uma dose única e subconvulsivante de pilocarpina é suficiente para alterar a estrutura encefálica de ratos através de mecanismos pós-transcricionais, o que altera o comportamento de forma duradoura, sustentando a alteração fenotípica observada em nosso modelo.<br> / Abstract : The cholinergic system is one of the main neurotransmitter systems in the nervous system with role in autonomic control as well as in learning, memory, emotional responses and neurogenesis. Adult hippocampal neurogenesis has been related to learning, spatial memory, fear, anti-depressant treatment and anxiety disorders. Several studies suggest that chronic stress can reduce adult hipoampal neurogenesis, whereas chronic antidepressant treatment, physical exercises and environmental enrichment can increase the neurogenesis process. Recently, our research group showed that rats treated with a single injection of a non-convulsant dose of pilocarpine - a non-selective muscarinic receptor agonist ? present an anxiogenic-like profile (in the elevated plus maze and open field tests) and increased serum corticosterone levels that persisted from 24 h up to 30 days. Our hypothesis is that the pilocarpine treatment can disturb the mechanism of neurogenesis, preventing its proper functioning in the modulation of emotional states, which results in the changes observed in this model. To test this hypothesis, we evaluated the influence of pilocarpine treatment on hippocampal neurogenesis and on the dependent behavior of this phenomenon. Furthermore, we evaluated the expression of different microRNAs that are involved in the control of this process. Our results suggest that pilocarpine treatment increases hippocampal neurogenesis besides provoking ectopic neurogenesis, which may contribute to the long-term behavioral changes observed in this model. In addition, pilocarpine treatment downregulated the expression of 6 microRNAs involved in the control of proliferation, migration and development of new neurons in the hippocampus of adult rats, suggesting a possible post-transcriptional mechanism as a consequence of this treatment. Therefore, we can suggest that the single exposure pilocarpine is enough to alter the brain structure of rats through post-transcriptional mechanisms sufficiently to alter their behavior in a long-lasting way, sustaining the phenotypic alteration observed in our model.
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Neurogênese pós-natal e comportamentos defensivos em pombos adultos (Columba Livia): influência da complexidade ambiental

Pinheiro, Michele Vaz January 2015 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337775.pdf: 3666077 bytes, checksum: b57ceb22d4aff30eb590ed00607636e9 (MD5) Previous issue date: 2015 / A neurogênese pós-natal (NPN) parece ser conservada filogeneticamente em todo reino animal. Em pombos e em outras aves adultas não-oscinas, neurônios imaturos podem ser vistos em diversas regiões prosencefálicas, o que sugere que a neurogênese pode participar do controle de diferentes comportamentos. Os mecanismos que controlam a neurogênese e sua relevância para os comportamentos defensivos em aves não-oscinas ainda não estão claros. Assim, a influência do ambiente sobre um indicador de neurogênese e indicadores de comportamentos defensivos foi investigada em pombos adultos.Pombos adultos (Columba livia, n=14/grupo) foram alojados em ambiente padrão de laboratório (AP) ou em ambiente enriquecido (AE)por 40 dias. Após esse período os pombos foram expostos ao teste de Hipofagia Induzida por Novidade (HIN) e foram realizadas gravações em vídeo, para posterior registro dos comportamentos pré-prandiais,prandiais, latência para primeira bicada além da quantidade de ração ingerida. Vinte e quatro horas depois do HIN, os pombos foram submetidos ao teste de imobilidade tônica (IT) quando foram registrados o número de tentativas e a duração da imobilidade. Os pombos foram perfundidos com PFA 4%. A seguir, os cérebros foram preparados para a detecção imunoistoquímica da Doublecortina (DCX), uma proteína expressa em neurônios imaturos cujo número pode ser usado como índice de neurogênese no cérebro de aves. A influência do ambiente sobre o índice de NPN no Hyperpallium Apicale, Nidopallium Caudolaterale, Hipocampo, Estriado Medial e Estriado Lateral foi avaliada. O alojamento por 40 dias em ambiente enriquecido alterou os comportamentos defensivos pré-prandiais e prandiais e não alterou a latência para primeira bicada no HIN, também não verificamos alterações em respostas ao teste de IT. O ambiente enriquecido alterou a neurogênese prosencefálica na lâmina medial do hipocampo de maneira discreta, sem alterações nas demais áreas. Nossos resultados sugerem que os mecanismos envolvidos em respostas comportamentais são independentes dos mecanismos de alteração da neurogênese prosencefálica e que o contato visual entre os animais parece ser um elemento relevante para mudanças na neurogênese prosencefálica, causadas pelo aumento da complexidade ambiental. Os presentes dados,juntamente com os dados futuros e as descrições de alterações cerebrais induzidas pela complexidade ambiental nesta espécie, podem auxiliar na compreensão dos mecanismos envolvidos à sua flexibilidade comportamental e sua notável capacidade de prosperar em ambientes urbanos.<br> / Abstract : Post-natal neurogenesis (NPN) appears to be phylogenetically conserveda cross the animal kingdom. In pigeons and other adult non-oscine birds, immature neurons are observed in several prosencephalic areas, suggesting that neurogenesis may participate in the control of different behaviors. The mechanisms controlling neurogenesis and its relevance to defensive behaviors in non-oscine birds remain elusive. Herein, the contribution of the environment to adult pigeon neurogenesis and defensive behaviors indicators were investigated. Adult pigeons (Columba livia, n = 14/group) were housed in standard (SE) or enriched environment (EE) for 40 days. Following this period, pigeons were exposed to novelty induced hypophagia test (HIN) and video recordings were made for future record of pre-prandial and prandial behavior, latency to the first peck, and amount of ingested feed. Twenty-fourhours later the HIN, pigeons were submitted to the tonic immobility test(TI) when number of trials and duration of immobility were recorded. Pigeons were euthanasia 2h after TI. Hereafter, brains were prepared for immunohistochemical detection of Doublecortin (DCX), a protein expressed by immature neurons whose number can be used as an index of neurogenesis in birds brain. The environmental influence over NPN index in the Hyperpallium Apicale, Nidopallium Caudolaterale, Hippocampus, Medial Striate and Lateral Striate was assessed. A 40days housing period in the enriched environment changed pre-prandial and prandial defensive behaviors and did not changed latency to the first peck in HIN; changes in response to the IT test were not found. Enriched environment subtly changed prosencephalic neurogenesis at hippocampus medial blade, with no changes in other areas. Our outcomes suggest that mechanisms related to behavioral responses are independent of the mechanisms underlying the prosencephalic neurogenesis alterations and that the relevant aspect of the environmental enrichment, capable of provoking changes on adultpigeons prosencephalic neurogenesis, seem to be the visual contact between these animals. The present data, along with future descriptions of brain changes induced by environmental complexity in this specie, can provide valuable clues to the mechanisms underlying their conspicuous behavioral flexibility and triumph as urbanites.
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Desenvolvimento do gânglio cerebral de Acromyrmex subterraneus subterraneus Forel, 1893 (Hymenoptera; Formicidae; Myrmicinae) / Brain development in Acromyrmex subterraneus subterraneus Forel, 1893 (Hymenoptera; Formicidae; Myrmicinae)

Soares, Paula Andréa Oliveira 06 July 2000 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-06-21T16:21:47Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 965113 bytes, checksum: 72ae7b093bb36fbc7faf46eb3492af20 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T16:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 965113 bytes, checksum: 72ae7b093bb36fbc7faf46eb3492af20 (MD5) Previous issue date: 2000-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia do cérebro de Acromyrmex subterraneus subterraneus, durante o desenvolvimento pós- embrionário, acompanhando seu crescimento através da observação de suas estruturas internas e suas dimensões, bem como da atividade proliferativa de suas células. As alterações encontradas durante o desenvolvimento do cérebro foram relacionadas com a possível influência de hormônios morfogenéticos e aspectos futuros do comportamento de cada casta de A. s. subterraneus, já que no cérebro desta, por se tratar de um inseto social, existem subcompartimentos supostamente responsáveis pela memória e aprendizagem. O material biológico foi obtido de colônias mantidas no Insetário da Universidade Federal de Viçosa. Em todas as análises, os indivíduos foram classificados por idade, de acordo com a intensidade da cor do olho e do corpo, a saber: pré-pupa, também chamada larva pós-defecante; pupa de olho despigmentado; pupa de olho fracamente pigmentado (pigmentação rósea clara); pupa de olho mediamente pigmentado (marrom); pupa de corpo pigmentado (cutícula amarelada) e indivíduos adultos. Na análise morfológica e mitótica, só foram utilizadas pupas de operárias maiores e, na análise morfométrica, também foram utilizadas pupas de machos e rainhas. Para descrições morfológicas, foram realizados exames histológicos. Quatro grupos de células foram observados: as células de Kenyon, os neuroblastos precursores destas, as células da glia e um último, identificado como interneurônios. A morfologia do cérebro de A. s. subterraneus em desenvolvimento mostra padrões fixos na sua estrutura desde o estágio de pré-pupa, indicando alterações mitóticas principalmente na região dos corpora pedunculata, e morfológicas, quando da ocupação do cérebro pela neurópila. Além disso, a atividade proliferativa de células nervosas durante a fase pupal mostra uma certa flutuação e, em diferentes fases, apresentam sítios de divisão diferentes. Comparações da área do cérebro mostram que, em operárias e machos, a área total apresenta maior desenvolvimento no estágio adulto. Em rainhas, a variação do crescimento não é significativa nos diferentes estágios, sugerindo um crescimento proporcional das estruturas internas do cérebro. Com a análise citogenética, observou-se que grande quantidade de prófases e metáfases ocorreram desde a fase de pré-pupa até a fase de corpo pigmentado, mas aquelas metáfases consideradas “ótimas” para análise citogenética foram encontradas nas fases de pré-pupa e pupas de olho despigmentado. / The purpose of this work was to study the brain morphology in Acromyrmex subterraneus subterraneus, during the post-embryonic development, following its growth by means of morphometric analysis of its inner structrures as well as the cell proliferation activity. The changes found during the brain development were associated with a possible morphogenetic hormone role and future behavior aspects in each A. s. subterraneus caste, because in this ant, such as other social insects, the brain has subcompartments which are commonly associated with learning and memory. The ants were obtained from nests placed in the Federal University of Viçosa. There were examined workers, queens and males of different developmental stages. The pupal stages were judged by the color of their eyes: unpigmented, light red, dark red and black. Adults of the three castes and prepupae of workers were also examined. However, only workers were used for morphological and proliferative analysis. Standard histological methods showed four groups of cells: Kenyon cells, neuroblasts, glial cells and interneurons. The morphology of the brain during the development indicated unchanged patterns in its structure from prepupae until adult, demonstrating mitotic activity mainly in the mushroom bodies. The morphological variations were related with the neuropile growth. In addition, the mitotic activity during the pupae development showed some variations among the pupal stages, because different stages have different brain places where cell division occurs. Morphometrical data showed that in workers and males the greater was found in adult. In queens, the growth variation was not significant among the examined stages, suggesting a proportional growth of the inner structures of the brain. The cytogenetical analysis that the greater number of prophases and metaphases occurs from the prepupae until black eyes pupae, but those metaphases considered useful for cytogenetic studies were found in prepupae and unpigmented eyes pupae only. / Dissertação importada do Alexandria
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Efeito tipo-antidepressivo e pró-neurogênico da agmatina em um modelo de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona

Olescowicz, Gislaine January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-09T03:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348741.pdf: 2155735 bytes, checksum: 2111579d54ee01cf7a7092973e32cec0 (MD5) Previous issue date: 2017 / A neurôgenese adulta encontra-se diminuida em pacientes com depressão e tem se demonstrado que a resposta comportamental a fármacos antidepressivos é dependente do aumento da neurogênese. A agmatina é uma amina endógena cuja administração exógena apresenta ação antidepressiva em roedores e humanos. O presente estudo investigou o efeito do tratamento crônico com agmatina em um modelo animal de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona em camundongos, asssim como seus efeitos sobre a proliferação celular, diferenciação neuronal e complexidade dendrítica no hipocampo. A administração crônica de corticosterona (20 mg/kg, p.o., 21 dias) aumentou o tempo de imobilidade no teste da suspensão pela cauda (TSC), efeito que foi revertido pela co-administração de agmatina (0,1 mg/kg, p.o., 21 dias) ou fluoxetina (10 mg/kg, p.o., 21 dias ? controle positivo), mas não causou comportamento anedônico no teste de borrifagem de sacarose (TBS) teste. Devido à correlação entre depressão e ansiedade, avaliamos o comportamento ansioso dos animais na arena do campo aberto. A administração crônica de corticosterona não alterou o comportamento tipo-ansioso dos animais, porém a agmatina apresentou um efeito ansiolítico, evidenciado pelo aumento no número de entradas no centro do campo aberto. Considerando as evidências na literatura quanto ao aumento da neurogênese promovida pela administração crônica de antidepressivos convencionais, avaliamos o efeito da agmatina na proliferação celular e na diferenciação neuronal na zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) do hipocampo, nas subregiões dorsal e ventral. O protocolo de administração crônica de corticosterona diminuiu a proliferação celular em todo o GD do hipocampo, resultado evidenciado pela diminuição de células Ki-67 e PCNA positivas, bem como nas subregiões ventral e dorsal (demonstrado apenas pelo marcador Ki-67). O tratamento com agmatina ou fluoxetina reverteu a diminuição da proliferação celular causada pela exposição dos animais à corticosterona. No entanto, o tratamento crônico com corticosterona não foi capaz de reduzir a diferenciação neuronal, quando avaliado o GD todo e as subregiões separadamente (demonstrado pelos marcadores de diferenciação NeuroD e DCX). Em contrapartida o tratamento com agmatina aumentou a diferenciação neuronal (demonstrado pelo marcador DCX) em todo GD e também nas subregiões ventral e dorsal do hipocampo, de forma semelhante aoresultado observado com o antidepressivo clássico fluoxetina (demonstrado pelo marcador NeuroD e DCX). Além de aumentar o número de neurônios imaturos (células DCX positivas), a agmatina foi capaz de aumentar a complexidade dendrítica tanto na arborização dendrítica quanto no comprimento dos dendritos de todo o GD hipocampal, sendo este efeito mais evidente na porção ventral. Em conjunto, os resultados indicam que a agmatina possui propriedades pró-neurogênicas , sugerindo que esta pode se constituir em uma nova alternativa terapêutica para o tratamento da depressão associada ao estresse. / Abstract : Adult neurogenesis has been shown to be reduced in depressive patients, and the behavioral responses to antidepressant drugs are dependent on the neurogenesis. Agmatine is an endogenous amine that elicits antidepressant effects when administered to rodents and humans. The present study investigated the antidepressant-like effect of chronic treatment with agmatine in an animal model of stress induced by chronic administration of corticosterone to mice, as well as its effects on cellular proliferation, neuronal differentiation and dendritic complexity in the hippocampus. Chronic administration of corticosterone (20 mg/kg, p.o., 21 days) increased the immobility time in the tail suspension test (TST), an effect reversed by co-administration with agmatine (0.1 mg/kg, p.o., 21 days) or fluoxetine (10 mg/kg, p.o., 21 days ?positive control), but did not cause anhedonic behavior in the splash test. Considering the relationship between depression and anxiety, the anxiety-related behavior of mice was also evaluated in the open-field test. Corticosterone administration did not alter the anxiety-related parameters in mice, but agmatine treatment was able to increase the number of entries in the center of the open field, an indicative of anxiolytic-like effect. Taking into account the available evidence in literature on the increased neurogenesis following chronic administration of conventional antidepressants, this study also investigated the effects of agmatine on hippocampal cell proliferation and neuronal differentiation in the ventral and dorsal subregions of the subgranular zone (SGZ) of the dentate gyrus. Corticosterone administration caused decreased hippocampal cell proliferation in the whole dentate gyrus as shown by the decreased number of Ki-67 and PCNA positive cells, as well as in the ventral and dorsal aspects of the hippocampus (as shown by Ki-67 staining). Treatments with agmatine or fluoxetine were able to reverse these corticosterone-induced alterations on cellular proliferation parameters. Regarding neuronal differentiation, the results show that it was not affected by corticosterone administration, as assessed by NeuroD and DCX staining in the dentate gyrus of the hippocampus. Fluoxetine was able to increase hippocampal differentiation measured by NeuroD and DCX positive cells. However, agmatine treatment only enhanced DCX positive cells, when evaluated the whole hippocampus and the individually dorsal and ventral subregions. Besides increasing DCXpositive cells, agmatine was capable of enhancing dendritic complexity, since it enhanced both the dendritic length and arborization in the dentate gyrus of the hippocampus, mainly in the ventral aspect of this region. Altogether, our results suggest that agmatine exhibits pro-neurogenic property, suggesting that it may constitute a novel therapeutic strategy for the management of depression associated with stress.
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Estudo da inervação na engenharia de tecido pulpar humano

Coelho, Daniela Sousa January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334973.pdf: 2040826 bytes, checksum: 65382a521fa32fa2b68528aeb8e508c3 (MD5) Previous issue date: 2015 / Terapias regenerativas têm despertado o interesse no campo da Odontologia, acarretando uma mudança de paradigma ao empregar abordagens regenerativas para o tratamento das doenças ou agravos que afetam o dente.A polpa dental é caracterizada por apresentar uma população variada de células como odontoblastos, fibroblastos, células de defesa, microvasos e terminações nervosas sensoriais e simpáticas pós-ganglionares. As fibras nervosas são responsáveis pela homeostase do tecido, estando relacionadas com a manutenção do tônus vascular e condução de estímulos nociceptivos, dentre outros. A prerrogativa da engenharia tecidual é formar um tecido idêntico ou ao menos que apresente características morfológicas e funcionais muito semelhantes àquelas do original,assim, a engenharia de tecido pulpar deve formar um tecido inervado capaz de regular as estrutrasneoformadas. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi estudar a possibilidade de desenvolver polpas dentais inervadas utilizando o Modelo de Fatia Dental/Arcabouço para Engenharia de Tecido Pulpar. Para tanto, 3º molares hígidos tiveram a sua polpa removida e a cavidade pulpar preenchida com um arcabouço polimérico altamente poroso, onde foram semeado células-tronco de polpa dental (SHED).Os conjuntos fatia dental/arcabouços/SHED foram implantados bilateralmente no tecido subcutâneo do dorso de camundongos, decorridos 21 a 65 dias de implantação no tecido subcutâneo do dorso de camundongos, a imunolocalizaçãodos elementos nervososfoi realizada por imuno-histoquímica para ß tubulina III, NCAMe P75. Foi observada a formação de um tecido semelhante à polpa dental, com presença de terminações nervosas livres e organizadas em feixes nervosos. A organização fascicular foi proporcional com o aumento de tempo avaliado. Foi possível desenvolver polpa inervada utilizando o Modelo Fatia Dental/ Arcabouço para engenharia de tecido pulpar, sendo que o processo de neurogênese ocorreu de maneira espontânea.<br> / Abstract : Regenerative therapies have increased interest in the field of dentistry, causing a paradigm shift when using regenerative approaches for the treatment of diseases or injuries that affect the tooth. The dental pulp is characterized by presenting a diverse population of cells as odontoblasts, fibroblasts, immune cells, microvessels and sensory nerve endings and postganglionic sympathetic. The nerve fibers are responsible for the homeostasis of the tissue, being related to the maintenance of vascular tone and driving nociceptive stimuli, among others. The prerogative of tissue engineering is to form a fabric or at least equal to present morphological and functional characteristics very similar to those of the original, thus, the pulp tissue engineering must form a tissue innervated able to regulate the newly formed estrutras. Thus, the aim of this study was to evaluated the possibility of developing innervated dental pulps through the ?The tooth slice/scaffold model for Dental Pulp Tissue Engineering?. Third molars had their pulp tissue removed and the pulp chamber filled with a highs porous polymer scaffold and seeding with Stem cells from human exfoliated deciduous teeth (SHED). The tooth slice/scaffolds/SHED were implanted bilaterallyin the subcutaneous tissue of the dorsum. The detection of neural elements was performed by immunohistochemical technique using the anti ß-tubulin III, anti-P75 and anti-NCAM. It was observed the formation of a similar material to the dental pulp in the presence of free nerve bundles and arranged in nerve endings. The proportional fascicular organization was evaluated with increasing time. We conclude that occurs a spontaneous neurogenesis process in dental / scaffolds seeded with (SHED).
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Efeitos da administração de taurina na função cardiovascular e na neurogênese hipocampal de ratos submetidos ao consumo induzido de etanol / Effects of taurine administration on cardiovascular function and hypocampal neurogenesis of rats submitted to induced ethanol consumption

Rodella, Patricia [UNESP] 24 November 2016 (has links)
Submitted by PATRICIA RODELLA (pati.rodella@gmail.com) on 2017-07-14T19:38:44Z No. of bitstreams: 1 tese de doutorado patricia rodella.pdf: 4737206 bytes, checksum: 51f547fe9435766b0ee3cfa67f572944 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-07-18T20:34:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodella_p_dr_arafcf.pdf: 4737206 bytes, checksum: 51f547fe9435766b0ee3cfa67f572944 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T20:34:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodella_p_dr_arafcf.pdf: 4737206 bytes, checksum: 51f547fe9435766b0ee3cfa67f572944 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O consumo excessivo de etanol está relacionado a diminuição da neurogênese hipocampal e a diversas patologias cardiovasculares, como a hipertensão. A taurina é um aminoácido não-essencial encontrado principalmente em estruturas cujos tecidos são mais excitáveis, como músculo esquelético, tecido cardíaco, vasos sanguíneos e sistema nervoso central. Níveis normais deste nutriente são essenciais para o correto funcionamento do organismo e sua depleção pode precipitar diversos quadros patológicos. A taurina tem apresentado resultados promissores tanto no sistema cardiovascular quanto no sistema nervoso central. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da taurina na função cardiovascular bem como na neurogênese hipocampal de ratos submetidos ao modelo de consumo forçado de etanol. Dessa forma, ratos Wistar de aproximadamente 250 gramas receberam soluções crescentes de etanol (5% na primeira semana, 10% na segunda semana e 20% na terceira e quarta semana), sem a oferta de água; o grupo controle recebeu apenas água. A taurina foi administrada (i.p., 300 mg/kg) diariamente durante 28 dias e os animais do grupo controle receberam injeção apenas do veículo. O presente trabalho foi dividido em dois experimentos. No primeiro, a taurina foi administrada juntamente com a oferta de etanol. Já o segundo experimento, os animais foram expostos ao etanol e depois, receberam a taurina. Os resultados do Experimento 1 não mostraram alterações significativas na função cardiovascular em resposta ao consumo de etanol ou à administração de taurina. A análise da neurogênese hipocampal mostrou que a taurina promoveu significativa atividade neuroprotetora contra os efeitos deletérios do etanol tanto na proliferação como na sobrevivência celular, neurogênese e apoptose. Estes resultados mostraram também que a taurina não provocou efeito tóxico no sistema cardiovascular. Já os resultados do Experimento 2 não mostraram diferenças estatisticamente significantes na quantidade de etanol consumido, peso corporal, volume hipocampal, neurogênese e apoptose. Na análise da proliferação celular, os animais que receberam água e depois taurina apresentaram diminuição significante no número de células imunorreativas ao Ki-67. Os resultados mostraram que o tratamento com taurina pode ter importantes correlações clínicas positivas na prevenção dos efeitos do etanol no sistema nervoso central. / Excessive ethanol consumption is related with decrease in hippocampal neurogenesis and various cardiovascular disorders such as hypertension. Taurine is a non-essential amino acid and is found primarily in structures which are more excitable tissues, such as skeletal muscle, heart tissue, blood vessels and central nervous system. Normal levels of this compound are essential for the correct functioning of the body and its depletion may precipitate various pathological conditions. Among the various compounds studied to reverse or protect against the effects of ethanol, taurine have shown promising results both in the cardiovascular system and the central nervous system. Thus, the objectives of this study was to investigate the effects of taurine on cardiovascular function and hippocampal neurogenesis in rats submitted to the model of forced consumption of ethanol. Wistar rats of 250g of body weight received ethanol solution (5% in the first week, 10% in the second week and 20% in the third and fourth week) without the offer of water. Taurine was administered (i.p., 300 mg / kg) daily for 28 days. This study was divided into two experiments. In the first one, to analyze the protective effects of taurine on the cardiovascular system and hippocampal neurogenesis against the effects of ethanol consumption, taurine was administered along with the ethanol consumption model. In the second experiment, to analyze the effects of taurine in reversing the effects of ethanol consumption, the animals were exposed to the ethanol consumption model and then received taurine. The results of Experiment 1 showed no significant changes in cardiovascular function in response to ethanol consumption or administration of taurine. The analysis of hippocampal neurogenesis has shown that taurine promoted a significant neuroprotective effect against the effects of ethanol in both cell proliferation and survival, neurogenesis and apoptosis. The results of Experiment 2 showed no statistically significant differences in the amount of ethanol consumed, body weight, hippocampal volume, neurogenesis and apoptosis. In the analysis of cell proliferation, the animals received water and after taurine showed a significant decrease in the number of immunopositive cells Ki-67. The results showed that treatment with taurine could have important clinical correlations in the prevention of the effects of ethanol on the central nervous system.
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Avaliação da neuroplasticidade em modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal / Evaluation of neuroplasticity in experimental models of temporal lobe epilepsy

Santos, Victor Rodrigues 22 August 2011 (has links)
As epilepsias acometem entre 1-2% da população mundial. De um modo geral, de todas as epilepsias quase um terço deste total de pacientes apresenta a síndrome epiléptica conhecida como Epilepsia de Lobo Temporal (ELT), a qual se instala geralmente após um insulto inicial ou em decorrência de outras patologias como, por exemplo, trauma ou tumor, e parece ser decorrente de anormalidades intrínsecas do lobo temporal tais como, amígdala, hipocampo e córtex piriforme. Depois de um período de latência variado, promove o surgimento de crises convulsivas. Dentre os pacientes que apresentam ELT, cerca de 20 a 30% deles apresentam resistência ao tratamento farmacológico. Para melhor estudar os processos plásticos envolvidos no processo de epileptogênese ocorridos após a instalação do insulto inicial que levam ao aparecimento de crises recorrentes espontâneas, ratos Wistar foram eletricamente estimulados na amígdala para indução de Status Epilepticus (SE). Foram feitas histoquímicas e immunohistoquímica para marcar neurônios ativados (c-Fos+), novos neurônios (Doublecortin DCX+) e em degeneração (FluoroJade C - FJC+) após as crises. Após a indução do SE observamos que quanto mais graves as crises, maior o número de áreas ativadas (c-Fos+) e maior número de neurônios em degeneração (FJC+). Além disso, não houve associação direta entre as áreas cerebrais ativadas e grau de neurodegeneração, nem associação entre gravidade do SE e intensidade de neurogênese (DCX). A segunda fase deste projeto, executada na University of Cincinnati, refere-se ao estudo do impacto do SE, induzido por pilocarpina (PILO) sistêmica, sobre a neurogênese hipocampal. Utilizando a injeção de BrdU, para marcar o dia do nascimento de novos neurônios granulares, em camundongos Thy1-GFP foram submetidos ao SE por PILO. Foram analisadas a plasticidade dendrítica de neurônios granulares em fase de maturação (imaturas, 1 semana) e maduras (8 semanas). As células imaturas sofreram drásticas modificações na sua morfologia e na densidade dendrítica. Por outro lado, as células maturas não sofreram alterações morfológicas na árvore dendrítica, mas apresentaram uma intensa redução na densidade dos espinhos dendríticos, mostrando assim que as células imaturas estão mais suceptíveis ao impacto das crises epilépticas. / The epilepsies affect between 1-2% of the world. In general, all epilepsies almost a third of total patients had an epilepsy syndrome known as temporal lobe epilepsy (TLE), which usually settles after the initial insult or due to other pathologies such as, for example, trauma or tumor, and seems to be due to intrinsic abnormalities such as temporal lobe, amygdala, hippocampus and piriform cortex. After latency period varied, promotes the emergence of seizures. Among the patients with TLE, about 20 to 30% of them are resistant to pharmacological treatment. To better study the processes involved in plastic epileptogenesis occurred after the installation of the initial insult leading to the appearance of spontaneous recurrent seizures, rats were electrically stimulated in the amygdala to induce status epilepticus (SE). Histochemical and immunohistochemistry were done to mark neurons activated (c-Fos +), newborn neurons (Doublecortin - DCX+) and degenerating (FluoroJade C - FJC+) after the crisis. After SE induction observed that the more serious crises, the greater the number of activated areas (c-Fos+) and greater number of degenerating neurons (FJC+). In addition, there was no direct association between the brain areas activated and the degree of neurodegeneration, or association between the severity and intensity of the SE of neurogenesis (DCX+). The second phase of this project, performed at the University of Cincinnati, refers to study the impact of SE induced by pilocarpine (Pilo) system on hippocampal neurogenesis. Using the injection of BrdU, to label the daybirth of new granule neurons in Thy1-GFP mice subjected to SE. We analyzed the dendritic plasticity of granule neurons undergoing maturation (immature, 1 week) and mature (8 weeks). The immature cells have undergone drastic changes in their dendritic morphology and density. On the other hand, the mature cells did not undergo morphological changes in dendritic tree but showed a marked decrease in the density of dendritic spines, thus showing that immature cells are more susceptible to the impact of epileptic seizures.
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Efeitos do canabidiol e escitalopram sobre as diferentes etapas do processo neurogênico hipocampal adulto em camundongos cronicamente estressados / Effects of cannabidiol and escitalopram in different stages of adult hippocampal neurogenesis in n chronically stressed mice

Lopes, Vinícius Detoni 26 November 2018 (has links)
O conhecimento atual sugere que a neurogênese adulta é um mecanismo de plasticidade importante para a manutenção da homeostasia cerebral e conservado no cérebro de mamíferos. A neurogênese adulta pode ser modulada negativamente por exposição prolongada ao estresse e positivamente por fármacos antidepressivos. Nesse sentido, utilizamos o modelo de estresse crônico imprevisível (CUS) para mimetizar em animais o impacto da exposição crônica ao estresse sobre o comportamento e sobre a neurogênese adulta. A administração crônica de antidepressivos pode atenuar o aparecimento de respostas comportamentais em animais submetidos ao CUS, embora exista uma considerável latência para o surgimento desses efeitos. Recentemente, o canabidiol (CBD) emergiu como um novo fármaco com potencial terapêutico para tratamento de transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e capaz de reduzir a latência para início dos efeitos em relação aos antidepressivos clássicos, sendo os mecanismos até então pouco compreendidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar se o tratamento com CBD ou escitalopram (ESC) durante 7 ou 14 dias é capaz de atenuar respostas comportamentais do tipo ansiogênica em animais submetidos ao CUS e observar se esse efeito poderia correlacionar-se a diferentes mecanismos relacionados à neurogênese adulta. Para isso, camundongos C57BL/6 machos foram divididos em 6 grupos. Os animais de cada grupo receberam somente um tratamento: CBD (30mg/Kg), ESC (20mg/Kg) ou veículo diariamente durante 7 (n=9-10=grupo) ou 14 dias (n=6-10/grupo) de maneira independente e foram submetidos ou não ao CUS durante o mesmo período. Um dia após o último tratamento, os animais foram submetidos ao teste do Novelty Supressed Feeding (NSF). Além disso, foram realizadas análises de proliferação celular (Ki67), da sobrevivência celular (BrdU) e de marcadores associados a distintos tipos celulares (Sox2 e DCX). Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que o CBD é capaz de prevenir os efeitos do estresse crônico em protocolos de 7 e 14 dias de tratamento, enquanto que o antidepressivo escitalopram previne os efeitos do estresse apenas no protocolo de 14 dias. Além disso, o estresse não alterou significativamente a taxa de sobrevivência celular em ambos protocolos, mas promoveu redução da proliferação celular em 7 dias. Além disso, observou-se uma redução do número de células DCX+ no grupo dos animais estressados/veículo em relação ao grupo de animais controle/veículo no protocolo de 7 dias, diferença esta não encontrada no protocolo de 14 dias. Com relação ao efeito dos tratamentos, encontramos que o CBD ou ESC não previnem a redução da proliferação celular mediada pelo estresse, mas previnem a redução de células DCX+ no protocolo de 7 dias. Os resultados encontrados no presente trabalho sugerem que o CBD pode prevenir os efeitos do estresse em um menor período de tempo quando comparado ao ESC. Porém, o presente trabalho não demonstrou alteração significativa nos parâmetros relacionados à neurogênese, tampouco modulação diferencial entre os fármacos / Current knowledge suggests that adult neurogenesis is an important plasticity mechanism for the maintenance of cerebral homeostasis and conserved in the mammalian brain. Adult neurogenesis can be modulated negatively by prolonged exposure to stress and positively by antidepressant drugs. In the present study, we expose mice to the unpredictable chronic stress paradigm (CUS) and evaluated the impact of chronic exposure to stress on behavior. Chronic administration of antidepressants attenuate CUS-induced behavioral abnormalities in animals, although there is a considerable latency for the appearance of the effects of these drugs. Recently, cannabidiol (CBD) has emerged as a putative new drug with for the treatment of psychiatric disorders, such as anxiety. Therefore, the objective of this study was to investigate whether the treatment with CBD or escitalopram (ESC) for 7 or 14 days is able to attenuate CUS-induced anxiogenic response in mice and, if its effects are correlated with mechanism involving adul type in animals submitted to the CUS and to observe if this effect could correlate to different related mechanisms to adult neurogenesis. Male C57BL6 mice were divided in 6 groups. Each animal of every experimental group received: CBD (30mg / kg), ESC (20mg / kg) or vehicle daily for 7 (n = 9-10 = group) or 14 days (n = 6-10 / group) and were submitted or not to the CUS during the same period. One day after the last treatment, animals were submitted to the Novelty Supressed Feeding (NSF) test. In addition, analyzes of cell proliferation (Ki67), cell survival (BrdU) and markers associated with different cell types (Sox2 and DCX) were performed. The results obtained in the present work suggest that CBD is able to prevent the effects of chronic stress in protocols of 7 and 14 days of treatment, whereas the antidepressant escitalopram prevents the effects of stress only in the protocol of 14 days. In addition, stress did not significantly alter the rate of cell survival in both protocols, but promoted reduction of cell proliferation in 7 days. In addition, a reduction in the number of DCX + cells in the group of stressed animals / vehicle was observed in relation to the group of control / vehicle animals in the 7-day protocol, a difference not found in the 14-day protocol. Regarding the effect of treatments, we found that CBD or ESC did not prevent the reduction of cell proliferation mediated by stress, but prevented the reduction of DCX + cells in the 7-day protocol. The results found in the present study suggest that CBD can prevent the effects of stress in a shorter window when compared to ESC. These effects however seem not to be related to adult hippocampal neurogenesis
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Efeitos do canabidiol e escitalopram sobre as diferentes etapas do processo neurogênico hipocampal adulto em camundongos cronicamente estressados / Effects of cannabidiol and escitalopram in different stages of adult hippocampal neurogenesis in n chronically stressed mice

Vinícius Detoni Lopes 26 November 2018 (has links)
O conhecimento atual sugere que a neurogênese adulta é um mecanismo de plasticidade importante para a manutenção da homeostasia cerebral e conservado no cérebro de mamíferos. A neurogênese adulta pode ser modulada negativamente por exposição prolongada ao estresse e positivamente por fármacos antidepressivos. Nesse sentido, utilizamos o modelo de estresse crônico imprevisível (CUS) para mimetizar em animais o impacto da exposição crônica ao estresse sobre o comportamento e sobre a neurogênese adulta. A administração crônica de antidepressivos pode atenuar o aparecimento de respostas comportamentais em animais submetidos ao CUS, embora exista uma considerável latência para o surgimento desses efeitos. Recentemente, o canabidiol (CBD) emergiu como um novo fármaco com potencial terapêutico para tratamento de transtornos psiquiátricos, como a ansiedade e capaz de reduzir a latência para início dos efeitos em relação aos antidepressivos clássicos, sendo os mecanismos até então pouco compreendidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar se o tratamento com CBD ou escitalopram (ESC) durante 7 ou 14 dias é capaz de atenuar respostas comportamentais do tipo ansiogênica em animais submetidos ao CUS e observar se esse efeito poderia correlacionar-se a diferentes mecanismos relacionados à neurogênese adulta. Para isso, camundongos C57BL/6 machos foram divididos em 6 grupos. Os animais de cada grupo receberam somente um tratamento: CBD (30mg/Kg), ESC (20mg/Kg) ou veículo diariamente durante 7 (n=9-10=grupo) ou 14 dias (n=6-10/grupo) de maneira independente e foram submetidos ou não ao CUS durante o mesmo período. Um dia após o último tratamento, os animais foram submetidos ao teste do Novelty Supressed Feeding (NSF). Além disso, foram realizadas análises de proliferação celular (Ki67), da sobrevivência celular (BrdU) e de marcadores associados a distintos tipos celulares (Sox2 e DCX). Os resultados obtidos no presente trabalho sugerem que o CBD é capaz de prevenir os efeitos do estresse crônico em protocolos de 7 e 14 dias de tratamento, enquanto que o antidepressivo escitalopram previne os efeitos do estresse apenas no protocolo de 14 dias. Além disso, o estresse não alterou significativamente a taxa de sobrevivência celular em ambos protocolos, mas promoveu redução da proliferação celular em 7 dias. Além disso, observou-se uma redução do número de células DCX+ no grupo dos animais estressados/veículo em relação ao grupo de animais controle/veículo no protocolo de 7 dias, diferença esta não encontrada no protocolo de 14 dias. Com relação ao efeito dos tratamentos, encontramos que o CBD ou ESC não previnem a redução da proliferação celular mediada pelo estresse, mas previnem a redução de células DCX+ no protocolo de 7 dias. Os resultados encontrados no presente trabalho sugerem que o CBD pode prevenir os efeitos do estresse em um menor período de tempo quando comparado ao ESC. Porém, o presente trabalho não demonstrou alteração significativa nos parâmetros relacionados à neurogênese, tampouco modulação diferencial entre os fármacos / Current knowledge suggests that adult neurogenesis is an important plasticity mechanism for the maintenance of cerebral homeostasis and conserved in the mammalian brain. Adult neurogenesis can be modulated negatively by prolonged exposure to stress and positively by antidepressant drugs. In the present study, we expose mice to the unpredictable chronic stress paradigm (CUS) and evaluated the impact of chronic exposure to stress on behavior. Chronic administration of antidepressants attenuate CUS-induced behavioral abnormalities in animals, although there is a considerable latency for the appearance of the effects of these drugs. Recently, cannabidiol (CBD) has emerged as a putative new drug with for the treatment of psychiatric disorders, such as anxiety. Therefore, the objective of this study was to investigate whether the treatment with CBD or escitalopram (ESC) for 7 or 14 days is able to attenuate CUS-induced anxiogenic response in mice and, if its effects are correlated with mechanism involving adul type in animals submitted to the CUS and to observe if this effect could correlate to different related mechanisms to adult neurogenesis. Male C57BL6 mice were divided in 6 groups. Each animal of every experimental group received: CBD (30mg / kg), ESC (20mg / kg) or vehicle daily for 7 (n = 9-10 = group) or 14 days (n = 6-10 / group) and were submitted or not to the CUS during the same period. One day after the last treatment, animals were submitted to the Novelty Supressed Feeding (NSF) test. In addition, analyzes of cell proliferation (Ki67), cell survival (BrdU) and markers associated with different cell types (Sox2 and DCX) were performed. The results obtained in the present work suggest that CBD is able to prevent the effects of chronic stress in protocols of 7 and 14 days of treatment, whereas the antidepressant escitalopram prevents the effects of stress only in the protocol of 14 days. In addition, stress did not significantly alter the rate of cell survival in both protocols, but promoted reduction of cell proliferation in 7 days. In addition, a reduction in the number of DCX + cells in the group of stressed animals / vehicle was observed in relation to the group of control / vehicle animals in the 7-day protocol, a difference not found in the 14-day protocol. Regarding the effect of treatments, we found that CBD or ESC did not prevent the reduction of cell proliferation mediated by stress, but prevented the reduction of DCX + cells in the 7-day protocol. The results found in the present study suggest that CBD can prevent the effects of stress in a shorter window when compared to ESC. These effects however seem not to be related to adult hippocampal neurogenesis
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Caracterização ultraestrutural das células imunorreativas a 5-bromo-2-deoxiuridina (BRDU) na zona ventricular e sub-ventricular adulta e de sua relação com o peptideo regulador CART. / Ultrastructural characterization of 5-brome-2-deoxyuridine (BrdU) immunoreactives cells in adult ventricular and subventricular zone and its relationship with regulating peptide CART.

Haemmerle, Carlos Alexandre dos Santos 17 March 2015 (has links)
O maior nicho neurogênico no encéfalo adulto está ao redor dos ventrículos laterais, mas a identificação das células que iniciam tal formação é controversa. Há uma inervação do peptídeo CART que pode abrir perspectivas para o entendimento de seu papel na modulação da neurogênese. Propormos estudar a citoarquitetura ultra-estrutural das células proliferativas na região periventricular e descrever a organização dessa região e sua inervação por axonios imunorreativos ao CART. Utilizamos ratos e camundongos adultos, preparados para análise ultraestrutural e neuroquímica em microscópios eletrônicos de transmissão e varredura de alta-resolução, de luz e laser confocal. O estudo da proliferação e inervação ocorreu com a administração do marcador de fase S BrdU e anticorpos anti-BrdU, anti-CART, anti-DCX, anti-GFAP e anti-GFP. Cada tipo celular do nicho neurogênico apresentou uma densidade própria de ir-BrdU. Identificamos células de revestimento ventricular inervadas por axônios. A maior densidade de inervação ir-CART ocorre ao longo do trajeto dos neurônios em formação. / The major neurogenic niche in adult brains surrounds the lateral ventricles, but the identity of the cell that initiates this process in controversial. There is an innervation made by the CART peptide that may lead to perspectives for understanding its role in modulation of neurogenesis. We propose to study the ultrastructural cytoarchitecture of proliferative cells in this region and its innervation by CART immunoreactive axons. We used adult rats and mice, prepared for ultrastructural and neurochemical analysis by transmission and high-resolution scanning electron, light and laser confocal microscopes. The proliferation and innervation studies occured with the S-phase marker BrdU and anti-Brdu, anti-CART, anti-DCX, anti-GFAP, anti-GFP antibodies. Each sort of cells in neurogenic niche presented a proper density of BrdU staining. We identified the cells lining the ventricle being innervated by axons. The major density of CART innervation occurs along the pathway of neurons in maturation process.

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