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Relação entre a força propulsora e a velocidade nos quatro estilos competitivos da natação / Relationship between the propulsive force and speed in the four competitive strokes in swimming

Santos Junior, Joel Moraes 29 January 2013 (has links)
Embora muitos estudos tenham investigado a contribuição da força propulsora na velocidade de nadadores, a maioria das pesquisas se restringiu ao estilo crawl e no nado como um todo. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi mensurar e comparar a força propulsora e o desempenho de velocidade nos quatro estilos competitivos e verificar a relação entre elas durante o nado completo, o nado somente de pernas e o nado somente de braços em nadadores competitivos. Participaram do estudo 37 nadadores do sexo masculino com experiência competitiva de no mínimo dois anos, com idade entre 15 e 19 anos. A amostra foi dividida pelos estilos borboleta (n=9), costas (n=7), peito (n=9) e crawl (n=12). Foram medida as variáveis de força propulsora (VFP) no nado atado (NA) nas seguintes situações; força propulsora máxima de nado em 10 segundos (FPM10), força propulsora máxima de pernas em 10 segundos (FPMp), força propulsora máxima de braços em 10 segundos (FPMb), força propulsora máxima de nado em 25 segundos (FPM25) força propulsora média de nado em 25 segundos (FPm25). Também foi mensurada a velocidade nas metragens de 15 e 50 metros (V15 e V50). Cada nadador realizou os testes de força e velocidade nos principais estilos de competição. Os resultados demonstraram correlações entre as VFP com a velocidade para os quatro estilos competitivos no nado completo (entre r=0,62 e 0,97), na força propulsora de pernas nos estilos costas e crawl (r=, 0,77, 0,73 e 0,72) e para a força propulsora de braços no estilo crawl (r=0,73). O estilo peito se correlacionou de maneira moderada negativamente (r=, -0,69, -0,75, -0,76 e -0,77) com a FPM10, FPM25, FPM25 e FPm25. Conclui-se que a força propulsiva apresentou relação com a velocidade nos quatro estilos competitivos e que tal relação é melhor no nado completo quando comparada aos membros inferiores e superiores / Although many studies have investigated the contribution of propulsive force in speed of swimmers, most studies has been restricted to crawl and complete swimming. So, the objective of this study was to measure and compare the propulsive force and speed performance on all four competitive strokes and the relation between them during complete swimming, propulsive force of the legs and of the arms. The study included 37 male swimmers competitive with at least two years, with ages between 15 and 19 years old. The sample was divided by styles butterfly (n = 9), back (n = 7), breast (n = 9) and crawl (n = 12). We analyze the propulsive force variables (VFP) in tethered swimming (NA) in situations: maximum propulsive force of swimming in 10 seconds (FPM10) maximum propulsive force of legs in 10 seconds (FPMp), maximum propulsive force of arms in 10 seconds (FPMb), maximum propulsive force of swimming in 25 seconds (FPM25) mean propulsive force of swimming in 25 seconds (FPm25). Also the speed was measured at distances of 15 and 50 meters (V15 and V50). Each swimmer performed the tests of strength and speed in the main styles of competition. The results showed correlations between VFP with speed for the four competitive swimming in complete swimming (between r = 0.62 and 0.97), in the propulsive force of legs in the back and crawl styles (r = 0.77, 0.73 and 0.72) and the propulsive force of arms in the crawl (r = 0.73). The breaststroke showed moderate negative correlation (r = -0.69, -0.75, -0.76 and -0.77) with FPM10, FPM25, and FPM25 FPm25. It is concluded that the propulsive force was related to the speed in four competitive and that this relationship is better in comparison to the complete swimming upper and lower limbs
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Forças propulsivas durante o movimento de palmateio : contribuições para a natação / Propulsive forces during sculling motion : contributions for swimming

Gomes, Lara Elena January 2015 (has links)
Apesar da propulsão na natação não ser ainda completamente compreendida, as forças propulsivas efetivas podem ser verificadas, por exemplo, por meio do modelo de Sanders ou pelo teste de nado atado. Esse modelo vem sendo aplicado, embora sem ter sido avaliado de forma aprofundada. Assim, o objetivo geral do presente trabalho foi comparar as forças propulsivas efetivas calculadas com o modelo de Sanders e medidas ao longo de um teste de nado atado. Os objetivos específicos foram: revisar os efeitos das condições instáveis na propulsão na natação a partir de estudos que compararam as condições estáveis e instáveis; comparar a força propulsiva efetiva obtida usando duas áreas, a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão; e comparar a frequência de ciclos, a velocidade, a aceleração, o ângulo de ataque e a amplitude de movimento de ambas as mãos entre as condições atada e livre. Para cada objetivo, geral e específico, foi desenvolvido um estudo. Desse modo, o primeiro compreendeu a revisão sistemática, em que uma busca em bases de dados foi realizada, e somente aqueles que atingissem todos os critérios de elegibilidade foram incluídos. Seis trabalhos que compararam condições estáveis e instáveis usando experimentos físicos ou simulações numéricas foram selecionados. Estes verificaram os efeitos nas forças propulsivas de um ou mais fatores que caracterizam uma condição como instável. Logo, mais pesquisas são necessárias para entender o efeito de cada fator, assim como os efeitos da combinação dos fatores na propulsão. Para o segundo estudo, 13 nadadores executaram um teste de esforço máximo de 30 segundos realizando palmateio, enquanto atados à parede da piscina. A partir dos dados cinemáticos obtidos pela técnica de videogrametria, a força propulsiva efetiva foi estimada com o modelo de Sanders utilizando duas áreas de referência: a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão. A força estimada usando a área da superfície da palma da mão foi aproximadamente 21% maior do que a força estimada usando a área projetada. Considerando esse resultado, associado à literatura, recomenda-se usar a área da superfície da palma da mão no cálculo das forças. No terceiro estudo, a amostra e o teste foram os mesmos do anterior, porém a força propulsiva efetiva, além de ser calculada com o modelo de Sanders usando a área da superfície da palma da mão, também foi medida utilizando uma célula de carga ao longo do teste. Os resultados indicaram que o modelo de Sanders não é adequado para estimar as forças propulsivas, uma vez que a força medida foi 807,7% maior do que a força calculada. Para o último estudo, a amostra foi composta por oito nadadores que executaram o mesmo teste já descrito e um teste de esforço máximo de 25 metros realizando palmateio. Foi notado que há diferenças importantes na velocidade da mão e na amplitude de movimento da mão na direção lateral entre as condições atada e livre e que a condição atada intensifica as assimetrias cinemáticas. / Despite swimming propulsion is still not completely understood, the effective propulsive forces may be verified, for instance, through Sanders’ model or through tethered swimming. This model has been applied, although without being evaluated deeply. Thus the main purpose of the present work was to compare the effective propulsive force calculated with Sanders’ model with the effective propulsive force measured during tethered swimming. The other purposes were: to review the effects of unsteady conditions on swimming propulsion based on studies that have compared steady and unsteady conditions; to compare the effective propulsive force obtained using two areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand; and compare the cycle rate, speed, acceleration, attack angle and range of motion of both hands between tethered and free conditions. For each purpose was developed one study. Therefore, the first one was a systematic review, in which a multiple database search was performed, and only those studies that met all eligibility criteria were included. Six studies that compared steady and unsteady conditions using physical experiments or numerical simulations were selected. These works verified the effects of one or more factors that characterise a condition as unsteady on the propulsive forces. Thus much research is necessary to understand the effect of each individual factor, as well as the effects of the combination of factors on swimming propulsion. For the second study, 13 swimmers performed one all-out 30-second sculling motion trial while the participant was tethered. Based on the kinematic data obtained through videography technique, the effective propulsive force was estimated with Sanders’ model using two reference areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand. The estimated force with the palmar surface area of the hand was approximately 21% higher than that one estimated with the projected area. According to this result and based on the literature, it is recommended to use the palmar surface area of the hand when calculating the forces. In the third study, the sample and the test were the same of the previous study, but the effective propulsive force, besides being calculated with Sanders’ model using the palmar surface area of the hand, was measured with a load cell during the test. The results indicate that Sanders’ model is not suitable for estimating propulsive forces, because the measured force was 807.7% higher than the calculated force. For the last study, the sample consisted of eight swimmers, who performed the same test described previously and one all-out 25-meter sculling motion trial. Important differences were found in hand’s speed and range of motion in the lateral direction between tethered and free conditions and that the tethered condition intensifies kinematic asymmetries.
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Análise da assimetria da braçada do nado crawl através do nado atado / Analysis of asymmetry the arm stroke the font crawl through of tethered swimming

Correia, Regiane Diniz [UNESP] 23 August 2016 (has links)
Submitted by REGIANE DINIZ CORREIA null (diniz.regiane@gmail.com) on 2016-09-27T16:56:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Regiane Diniz Correia.pdf: 3349193 bytes, checksum: 314e0aca0c7995e475619de15b537662 (MD5) / Rejected by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija esta informação e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-09-28T20:06:07Z (GMT) / Submitted by REGIANE DINIZ CORREIA null (diniz.regiane@gmail.com) on 2016-10-07T02:59:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Versão Final - Regiane.pdf: 3351008 bytes, checksum: afd6335faa05021a17ebfc70c45010bd (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-10-10T20:44:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 correia_rd_me_guara.pdf: 3351008 bytes, checksum: afd6335faa05021a17ebfc70c45010bd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T20:44:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 correia_rd_me_guara.pdf: 3351008 bytes, checksum: afd6335faa05021a17ebfc70c45010bd (MD5) Previous issue date: 2016-08-23 / Atualmente, a natação é praticada em diversos níveis, desde o terapêutico até o competitivo. Fatores biomecânicos que interferem no desenvolvimento da força propulsiva influenciam mais no desempenho do que na capacidade de produzir energia. Visando o alto rendimento, o objetivo deste trabalho foi detectar a assimetria da braçada do nado crawl através do nado atado e verificar a sua possível relação com a queda de desempenho. Com a utilização da dinamometria foi possível descrever as variáveis dinâmicas da força da braçada através de célula de carga, e com o auxílio da cinemetria comparar as variáveis da assimetria entre os braços e a frequência média de ciclos de braçadas. O método do nado atado foi empregado para avaliar 8 nadadores competitivos, com o mínimo de 2 anos de treinamento, de ambos os sexos, com idade entre 11 e 20 anos. Os dados de força obtidos foram coletados durante o nado crawl em um protocolo de 30 segundos, sendo 10 segundos iniciais de nado moderado, e 20 segundos de nado em intensidade máxima. As médias dos picos de força, frequência e ciclos foram descritas e comparadas entre as braçadas direita e esquerda. Os resultados da comparação entre a braçada direita e esquerda não diferiram estatisticamente: FM NA (80,28N ± 16,48); e FM NA (87,48 ±29,77) respectivamente. Quando comparados individualmente apenas, dois dos oito sujeitos apresentaram diferença entre as braçadas (p<0,05). Os resultados sugerem que os nadadores que apresentam assimetria significativa podem estar relacionado com o estilo do nado, técnica e treinamento específico. O índice de assimetria encontrado nos outros nadadores não é considerado fator crítico. Assim, o nado atado continua sendo uma das melhores formas de mensuração da força, e pode ser utilizado como prognóstico de treinamento, em provas de curta distância. / Currently, swimming is practiced at various levels, from the therapeutic to the competitive. Biomechanical factors that affect the development of the propulsive force, influence on performance more than the ability to produce energy. Aiming high performance , the aim of this study was to detect the asymmetry of the front crawl stroke by tethered swimming and check their possible relationship with the performance drop. With the use of grip strength was possible to describe the dynamic variables of the stroke force by load cell, and with the help of kinematics compare the variables of the asymmetry between the arms and the mean frequency of strokes cycles. The tethered swimming method was used to evaluate 8 competitive swimmers, with a minimum of two years of training, of both sexes, aged 11 and 20 years. The strength data were collected during the crawl in a 30-second protocol, 10 seconds of moderate swimming, and 20 seconds of swimming at maximum intensity. The average of the force peaks, frequency and cycles were described and compared between the right and left strokes. The results of the comparison between the right and left stroke were not statistically different: FM NA (80,28N ± 16.48); and FM NA (87.48 ± 29.77) respectively. When compared individually only two of the eight subjects showed difference between the lengths (p <0.05). The results suggest that the swimmers have significant asymmetry may be related to the style of swimming, technical and specific training. The asymmetry index found in other swimmers is not considered critical. Thus, the tethered swimming remains one of the best ways to measure the strength, and can be used as a prognostic training in evidence walking distance.
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Forças propulsivas durante o movimento de palmateio : contribuições para a natação / Propulsive forces during sculling motion : contributions for swimming

Gomes, Lara Elena January 2015 (has links)
Apesar da propulsão na natação não ser ainda completamente compreendida, as forças propulsivas efetivas podem ser verificadas, por exemplo, por meio do modelo de Sanders ou pelo teste de nado atado. Esse modelo vem sendo aplicado, embora sem ter sido avaliado de forma aprofundada. Assim, o objetivo geral do presente trabalho foi comparar as forças propulsivas efetivas calculadas com o modelo de Sanders e medidas ao longo de um teste de nado atado. Os objetivos específicos foram: revisar os efeitos das condições instáveis na propulsão na natação a partir de estudos que compararam as condições estáveis e instáveis; comparar a força propulsiva efetiva obtida usando duas áreas, a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão; e comparar a frequência de ciclos, a velocidade, a aceleração, o ângulo de ataque e a amplitude de movimento de ambas as mãos entre as condições atada e livre. Para cada objetivo, geral e específico, foi desenvolvido um estudo. Desse modo, o primeiro compreendeu a revisão sistemática, em que uma busca em bases de dados foi realizada, e somente aqueles que atingissem todos os critérios de elegibilidade foram incluídos. Seis trabalhos que compararam condições estáveis e instáveis usando experimentos físicos ou simulações numéricas foram selecionados. Estes verificaram os efeitos nas forças propulsivas de um ou mais fatores que caracterizam uma condição como instável. Logo, mais pesquisas são necessárias para entender o efeito de cada fator, assim como os efeitos da combinação dos fatores na propulsão. Para o segundo estudo, 13 nadadores executaram um teste de esforço máximo de 30 segundos realizando palmateio, enquanto atados à parede da piscina. A partir dos dados cinemáticos obtidos pela técnica de videogrametria, a força propulsiva efetiva foi estimada com o modelo de Sanders utilizando duas áreas de referência: a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão. A força estimada usando a área da superfície da palma da mão foi aproximadamente 21% maior do que a força estimada usando a área projetada. Considerando esse resultado, associado à literatura, recomenda-se usar a área da superfície da palma da mão no cálculo das forças. No terceiro estudo, a amostra e o teste foram os mesmos do anterior, porém a força propulsiva efetiva, além de ser calculada com o modelo de Sanders usando a área da superfície da palma da mão, também foi medida utilizando uma célula de carga ao longo do teste. Os resultados indicaram que o modelo de Sanders não é adequado para estimar as forças propulsivas, uma vez que a força medida foi 807,7% maior do que a força calculada. Para o último estudo, a amostra foi composta por oito nadadores que executaram o mesmo teste já descrito e um teste de esforço máximo de 25 metros realizando palmateio. Foi notado que há diferenças importantes na velocidade da mão e na amplitude de movimento da mão na direção lateral entre as condições atada e livre e que a condição atada intensifica as assimetrias cinemáticas. / Despite swimming propulsion is still not completely understood, the effective propulsive forces may be verified, for instance, through Sanders’ model or through tethered swimming. This model has been applied, although without being evaluated deeply. Thus the main purpose of the present work was to compare the effective propulsive force calculated with Sanders’ model with the effective propulsive force measured during tethered swimming. The other purposes were: to review the effects of unsteady conditions on swimming propulsion based on studies that have compared steady and unsteady conditions; to compare the effective propulsive force obtained using two areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand; and compare the cycle rate, speed, acceleration, attack angle and range of motion of both hands between tethered and free conditions. For each purpose was developed one study. Therefore, the first one was a systematic review, in which a multiple database search was performed, and only those studies that met all eligibility criteria were included. Six studies that compared steady and unsteady conditions using physical experiments or numerical simulations were selected. These works verified the effects of one or more factors that characterise a condition as unsteady on the propulsive forces. Thus much research is necessary to understand the effect of each individual factor, as well as the effects of the combination of factors on swimming propulsion. For the second study, 13 swimmers performed one all-out 30-second sculling motion trial while the participant was tethered. Based on the kinematic data obtained through videography technique, the effective propulsive force was estimated with Sanders’ model using two reference areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand. The estimated force with the palmar surface area of the hand was approximately 21% higher than that one estimated with the projected area. According to this result and based on the literature, it is recommended to use the palmar surface area of the hand when calculating the forces. In the third study, the sample and the test were the same of the previous study, but the effective propulsive force, besides being calculated with Sanders’ model using the palmar surface area of the hand, was measured with a load cell during the test. The results indicate that Sanders’ model is not suitable for estimating propulsive forces, because the measured force was 807.7% higher than the calculated force. For the last study, the sample consisted of eight swimmers, who performed the same test described previously and one all-out 25-meter sculling motion trial. Important differences were found in hand’s speed and range of motion in the lateral direction between tethered and free conditions and that the tethered condition intensifies kinematic asymmetries.
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Forças propulsivas durante o movimento de palmateio : contribuições para a natação / Propulsive forces during sculling motion : contributions for swimming

Gomes, Lara Elena January 2015 (has links)
Apesar da propulsão na natação não ser ainda completamente compreendida, as forças propulsivas efetivas podem ser verificadas, por exemplo, por meio do modelo de Sanders ou pelo teste de nado atado. Esse modelo vem sendo aplicado, embora sem ter sido avaliado de forma aprofundada. Assim, o objetivo geral do presente trabalho foi comparar as forças propulsivas efetivas calculadas com o modelo de Sanders e medidas ao longo de um teste de nado atado. Os objetivos específicos foram: revisar os efeitos das condições instáveis na propulsão na natação a partir de estudos que compararam as condições estáveis e instáveis; comparar a força propulsiva efetiva obtida usando duas áreas, a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão; e comparar a frequência de ciclos, a velocidade, a aceleração, o ângulo de ataque e a amplitude de movimento de ambas as mãos entre as condições atada e livre. Para cada objetivo, geral e específico, foi desenvolvido um estudo. Desse modo, o primeiro compreendeu a revisão sistemática, em que uma busca em bases de dados foi realizada, e somente aqueles que atingissem todos os critérios de elegibilidade foram incluídos. Seis trabalhos que compararam condições estáveis e instáveis usando experimentos físicos ou simulações numéricas foram selecionados. Estes verificaram os efeitos nas forças propulsivas de um ou mais fatores que caracterizam uma condição como instável. Logo, mais pesquisas são necessárias para entender o efeito de cada fator, assim como os efeitos da combinação dos fatores na propulsão. Para o segundo estudo, 13 nadadores executaram um teste de esforço máximo de 30 segundos realizando palmateio, enquanto atados à parede da piscina. A partir dos dados cinemáticos obtidos pela técnica de videogrametria, a força propulsiva efetiva foi estimada com o modelo de Sanders utilizando duas áreas de referência: a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão. A força estimada usando a área da superfície da palma da mão foi aproximadamente 21% maior do que a força estimada usando a área projetada. Considerando esse resultado, associado à literatura, recomenda-se usar a área da superfície da palma da mão no cálculo das forças. No terceiro estudo, a amostra e o teste foram os mesmos do anterior, porém a força propulsiva efetiva, além de ser calculada com o modelo de Sanders usando a área da superfície da palma da mão, também foi medida utilizando uma célula de carga ao longo do teste. Os resultados indicaram que o modelo de Sanders não é adequado para estimar as forças propulsivas, uma vez que a força medida foi 807,7% maior do que a força calculada. Para o último estudo, a amostra foi composta por oito nadadores que executaram o mesmo teste já descrito e um teste de esforço máximo de 25 metros realizando palmateio. Foi notado que há diferenças importantes na velocidade da mão e na amplitude de movimento da mão na direção lateral entre as condições atada e livre e que a condição atada intensifica as assimetrias cinemáticas. / Despite swimming propulsion is still not completely understood, the effective propulsive forces may be verified, for instance, through Sanders’ model or through tethered swimming. This model has been applied, although without being evaluated deeply. Thus the main purpose of the present work was to compare the effective propulsive force calculated with Sanders’ model with the effective propulsive force measured during tethered swimming. The other purposes were: to review the effects of unsteady conditions on swimming propulsion based on studies that have compared steady and unsteady conditions; to compare the effective propulsive force obtained using two areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand; and compare the cycle rate, speed, acceleration, attack angle and range of motion of both hands between tethered and free conditions. For each purpose was developed one study. Therefore, the first one was a systematic review, in which a multiple database search was performed, and only those studies that met all eligibility criteria were included. Six studies that compared steady and unsteady conditions using physical experiments or numerical simulations were selected. These works verified the effects of one or more factors that characterise a condition as unsteady on the propulsive forces. Thus much research is necessary to understand the effect of each individual factor, as well as the effects of the combination of factors on swimming propulsion. For the second study, 13 swimmers performed one all-out 30-second sculling motion trial while the participant was tethered. Based on the kinematic data obtained through videography technique, the effective propulsive force was estimated with Sanders’ model using two reference areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand. The estimated force with the palmar surface area of the hand was approximately 21% higher than that one estimated with the projected area. According to this result and based on the literature, it is recommended to use the palmar surface area of the hand when calculating the forces. In the third study, the sample and the test were the same of the previous study, but the effective propulsive force, besides being calculated with Sanders’ model using the palmar surface area of the hand, was measured with a load cell during the test. The results indicate that Sanders’ model is not suitable for estimating propulsive forces, because the measured force was 807.7% higher than the calculated force. For the last study, the sample consisted of eight swimmers, who performed the same test described previously and one all-out 25-meter sculling motion trial. Important differences were found in hand’s speed and range of motion in the lateral direction between tethered and free conditions and that the tethered condition intensifies kinematic asymmetries.
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Relação entre a força propulsora e a velocidade nos quatro estilos competitivos da natação / Relationship between the propulsive force and speed in the four competitive strokes in swimming

Joel Moraes Santos Junior 29 January 2013 (has links)
Embora muitos estudos tenham investigado a contribuição da força propulsora na velocidade de nadadores, a maioria das pesquisas se restringiu ao estilo crawl e no nado como um todo. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi mensurar e comparar a força propulsora e o desempenho de velocidade nos quatro estilos competitivos e verificar a relação entre elas durante o nado completo, o nado somente de pernas e o nado somente de braços em nadadores competitivos. Participaram do estudo 37 nadadores do sexo masculino com experiência competitiva de no mínimo dois anos, com idade entre 15 e 19 anos. A amostra foi dividida pelos estilos borboleta (n=9), costas (n=7), peito (n=9) e crawl (n=12). Foram medida as variáveis de força propulsora (VFP) no nado atado (NA) nas seguintes situações; força propulsora máxima de nado em 10 segundos (FPM10), força propulsora máxima de pernas em 10 segundos (FPMp), força propulsora máxima de braços em 10 segundos (FPMb), força propulsora máxima de nado em 25 segundos (FPM25) força propulsora média de nado em 25 segundos (FPm25). Também foi mensurada a velocidade nas metragens de 15 e 50 metros (V15 e V50). Cada nadador realizou os testes de força e velocidade nos principais estilos de competição. Os resultados demonstraram correlações entre as VFP com a velocidade para os quatro estilos competitivos no nado completo (entre r=0,62 e 0,97), na força propulsora de pernas nos estilos costas e crawl (r=, 0,77, 0,73 e 0,72) e para a força propulsora de braços no estilo crawl (r=0,73). O estilo peito se correlacionou de maneira moderada negativamente (r=, -0,69, -0,75, -0,76 e -0,77) com a FPM10, FPM25, FPM25 e FPm25. Conclui-se que a força propulsiva apresentou relação com a velocidade nos quatro estilos competitivos e que tal relação é melhor no nado completo quando comparada aos membros inferiores e superiores / Although many studies have investigated the contribution of propulsive force in speed of swimmers, most studies has been restricted to crawl and complete swimming. So, the objective of this study was to measure and compare the propulsive force and speed performance on all four competitive strokes and the relation between them during complete swimming, propulsive force of the legs and of the arms. The study included 37 male swimmers competitive with at least two years, with ages between 15 and 19 years old. The sample was divided by styles butterfly (n = 9), back (n = 7), breast (n = 9) and crawl (n = 12). We analyze the propulsive force variables (VFP) in tethered swimming (NA) in situations: maximum propulsive force of swimming in 10 seconds (FPM10) maximum propulsive force of legs in 10 seconds (FPMp), maximum propulsive force of arms in 10 seconds (FPMb), maximum propulsive force of swimming in 25 seconds (FPM25) mean propulsive force of swimming in 25 seconds (FPm25). Also the speed was measured at distances of 15 and 50 meters (V15 and V50). Each swimmer performed the tests of strength and speed in the main styles of competition. The results showed correlations between VFP with speed for the four competitive swimming in complete swimming (between r = 0.62 and 0.97), in the propulsive force of legs in the back and crawl styles (r = 0.77, 0.73 and 0.72) and the propulsive force of arms in the crawl (r = 0.73). The breaststroke showed moderate negative correlation (r = -0.69, -0.75, -0.76 and -0.77) with FPM10, FPM25, and FPM25 FPm25. It is concluded that the propulsive force was related to the speed in four competitive and that this relationship is better in comparison to the complete swimming upper and lower limbs
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Determinação da coordenação de nado por meio da análise cinética e cinemática no estilo crawl

More, Felipe Collares January 2008 (has links)
A coordenação espaço-temporal dos movimentos dos braços de nadadores competitivos tem demonstrado ser um importante fator ligado a velocidade de nado e ao desempenho desses atletas. Os modelos básicos de coordenação comumente percebidos são: (1) captura - caracterizado pela existência de períodos sem propulsão entre a execução de cada braçada; (2) oposição - o movimento propulsivo de um braço inicia no exato instante em que o braço contra-lateral finaliza a fase propulsiva de seu movimento; (3) sobreposição - caracterizado por períodos com ação propulsiva simultânea dos dois braços. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da análise da simetria e da coordenação do nado crawl obtidos por meio dos métodos de cinemetria e dinamometria durante testes de nado livre e nado amarrado. Foram avaliados 13 nadadores federados voluntários do sexo masculino (idade: 19,4 ± 5,3 anos, estatura: 179,0 ± 5,2 cm, envergadura: 188,1 ± 6,0 cm, massa: 70,5 ± 8,7 kg, desempenho: 78,5 ± 4,2 % do recorde mundial de 50 m livres). Para obtenção das demais variáveis do estudo os nadadores foram submetidos à execução de dois protocolos distintos, realizados em piscina 25 m: (A) nado livre: 50 m nadados na máxima velocidade, com partida de dentro da piscina. Os atletas tiveram seu nado filmado (50 Hz) por duas câmeras colocadas dentro da água, uma em cada borda lateral da piscina, que foram deslocadas por operadores treinados a uma velocidade semelhante à velocidade de deslocamento do mesmo e (B) nado amarrado: nado estacionário em máxima intensidade com duração semelhante a do teste de nado livre. Os atletas tiveram a resultante das forças aplicadas por braçada medida por um transdutor de força fixado a borda da piscina onde era preso o cabo que estava ligado as suas cinturas e seus nados filmados (50 Hz) por duas câmeras posicionadas lateralmente a eles, sob a água. Um módulo eletrônico de sincronismo foi utilizado para disparar, simultaneamente, um sinal luminoso nas duas filmadoras e um pulso elétrico no sistema de aquisição dos dados oriundos do transdutor de força, possibilitando a posterior análise dos sinais oriundos de todos os aparatos utilizados para coleta dos dados. A partir da análise das imagens obtidas durante a execução de ambos os protocolos foram mensurados o índice de coordenação de nado (IdC), para ambos os braços (IdC1 e IdC2), em nado livre e nado amarrado e a freqüência média de braçadas (FB) na primeira e segunda metades do teste executado durante a aplicação de cada um dos protocolos. Os dados oriundos do transdutor de força permitiram a mensuração da diferença de tempo entre os picos de força aplicada por braçada (DFTA) para ambos os braços (DTFA1 e DTFA2). Os resultados mostraram um menor valor médio de IdC apresentado durante no nado livre (-3,59 ± 8,63 %) em relação ao nado amarrado (0,59 ± 7,92 %) indicando que, ao executarem o nado livre, os atletas adotam uma coordenação no modelo de captura e ao executarem o nado amarrado adotam uma coordenação em sobreposição, porém com valores que indicam uma possível coordenação no modelo de oposição. Diferentes valores de IdC1 (- 0,36 ± 7,44 %) e IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) foram encontrados em nado livre e nado amarrado (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % e IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Os valores de FB apresentados pelos atletas na primeira metade de cada um dos testes foram significativamente mais elevados do que os valores de FB apresentados na segunda metade do respectivo teste (nado livre: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; nado amarrado: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). A comparação entre os valores de IdC1 e IdC2 adotados durante a execução de cada um dos protocolos mostrou que, durante o nado amarrado, todos os sujeitos apresentaram coordenação assimétrica enquanto durante o nado livre apenas três, dos 13 avaliados, foram considerados simétricos. A comparação entre os valores de DTFA1 e 2 demonstrou que apenas quatro sujeitos foram simétricos. A comparação dos valores da FB adotada pelos atletas mostrou que significativos maiores valores de FB foram apresentados durante o nado livre (FBiniL = 0,95 ± 0,08 ciclos.s-1, FBfinL = 0,88 ± 0,08 ciclos.s-1) em ralação ao nado amarrado (FBiniA = 0,79 ± 0,09 ciclos.s- 1, FBfinA = 0,76 ± 0,10 ciclos.s-1) na primeira e na segunda metades de ambos os testes. As comparações entre os valores de IdC apresentados durante nado livre e nado amarrado indicaram que apenas quatro, dos 13 sujeitos avaliados, mantiveram semelhantes valores para IdC1 e 2 em ambas as situações de nado. Apenas 3 dos sujeitos avaliados apresentaram valores significativos de correlação entre as variáveis IdC e DTFA. Com base nos achados deste estudo concluiu-se que: (1) durante os 50 m livres executados em máxima velocidade, os nadadores apresentaram, em média, uma coordenação no modelo de captura; (2) durante o nado amarrado os avaliados apresentaram uma coordenação em sobreposição, muito próxima da oposição; (3) o IdC e a FB medidas durante o nado livre foram diferentes das medidas durante o nado amarrado, indicando alterações da técnica; (4) a maioria dos nadadores avaliados manteve uma coordenação de nado considerada assimétrica em ambas as situações testadas e (5) a DTFA não se configurou como um parâmetro aceitável para determinação das simetrias e do modelo de coordenação de nado adotados durante o nado livre. Futuras investigações a cerca deste tema se fazem necessárias. / The spatial-temporal and coordinative structures of arms movements in competitive swimmers has been shown to be an important factor associated with swimming speed and performance of these athletes. The basic models of coordination commonly quoted are: (1) catch-up - describes a lag time between the propulsive forces of the two arms; (2) opposition - the propulsive phase of one arm begins when the other arm has just finished its propulsive phase; (3) superposition - describes an overlap of the propulsive phases of the two arms. The aim of this study was to compare the symmetry and the coordination analysis of front crawl swimming obtained through the kinematic and kinetic methods of free and tethered front crawl swimming. Thirteen male competitive swimmers volunteered this investigation (age: 19,4 ± 5,3 years, height: 179,0 ± 5,2 cm, arm span: 188,1 ± 6,0 cm, weight: 70,5 ± 8,7 kg, performance: 78,5 ± 4,2 % of world record at 50 m free style). Subjects underwent two different test protocols, both in a 25m indoor pool: (A) front crawl stroke: 50 m maximum swimming test, starting inside the pool. The athletes were recorded during all the test (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the pool, being transported by two experienced investigators at a speed equal to that of the swimmer, and (B) tethered swimming: tethered swimming at maximal intensity for the same period of the previous 50 m maximum test. Resultant force applied during each stroke was recorded by a force transductor attached on one side to the wall of the pool and on the other side to an inextensible cable that was attached to the swimmer's hips. The test was recorded during (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the swimmer. An electronic synchronization module was used to fire a LED light on both cameras and an electric pulse to the force acquisition recorder of the force transductor at the same time, this way allowing for correct interpretation of all data. From the images analysis of both protocols, we measured the index of coordination (IdC) for both arms (IdC1 and IdC2) during front crawl swimming and tethered swimming and the average stroke rate (SR) for the first and second half of both protocols. The data from the force transductor allowed for the determination of the time difference between the peak force applied per stroke (PFAS) for each arm (PFAS1 and PFAS2). The results show a smaller IdC mean for front-crawl stroke (-3,59 ± 8,63 %) compared to tethered swimming (0,59 ± 7,92 %), indicting that during front-crawl stroke the athletes prefer a catch-up coordination model, and during the tethered swimming condition they use a superposition coordination model, although some values suggest that some swimmers adopts opposition model during tethered swimming. Different values of IdC1 (-0,36 ± 7,44 %) and IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) were found for front-crawl and tethered swimming (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % and IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Values of SR for the first half were higher than for the second half, irrespective of test condition (front-crawl: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; tethered swimming: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). Comparison between IdC1 and IdC2 used by athletes during the protocols revealed that during tethered swimming all subjects showed an asymmetric coordination, and during the front-crawl swimming only three subjects were considered symmetric. Comparison of SR values revealed significantly higher values for free swimming condition (SRiniF = 0,95 ± 0,08 stroke.s-1, SRfinF = 0,88 ± 0,08 stroke.s-1) compared to tethered swimming condition (SRiniT = 0,79 ± 0,09 stroke.s-1, SRfinT = 0,76 ± 0,10 stroke.s- 1), for both the first and second halves. The comparisons between IdC values of front-crawl and tethered swimming revealed that only four, of thirteen subjects evaluated, did have similar IdC1 and IdC2 values during both tests. Only three subjects showed a significant correlation between IdC and PFAS. Based on the findings of this study it was concluded that: (1) during 50 m front-crawl swimming maximum tests, the swimmers showed, on average, a catch-up coordination model; (2) during tethered swimming the subjects showed a superposition model of coordination, very close to the opposition one; (3) IdC and SR measured during front-crawl swimming were different from those measured during tethered swimming, indicating an alteration on the technique; (4) most of the swimmers tested showed an asymmetric coordination during both tests and (5) PFAS did not reveal as an acceptable parameter for determination of (as)symmetry and model of coordination during front-crawl swimming. Further investigations about this topic are required.
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Determinação da coordenação de nado por meio da análise cinética e cinemática no estilo crawl

More, Felipe Collares January 2008 (has links)
A coordenação espaço-temporal dos movimentos dos braços de nadadores competitivos tem demonstrado ser um importante fator ligado a velocidade de nado e ao desempenho desses atletas. Os modelos básicos de coordenação comumente percebidos são: (1) captura - caracterizado pela existência de períodos sem propulsão entre a execução de cada braçada; (2) oposição - o movimento propulsivo de um braço inicia no exato instante em que o braço contra-lateral finaliza a fase propulsiva de seu movimento; (3) sobreposição - caracterizado por períodos com ação propulsiva simultânea dos dois braços. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da análise da simetria e da coordenação do nado crawl obtidos por meio dos métodos de cinemetria e dinamometria durante testes de nado livre e nado amarrado. Foram avaliados 13 nadadores federados voluntários do sexo masculino (idade: 19,4 ± 5,3 anos, estatura: 179,0 ± 5,2 cm, envergadura: 188,1 ± 6,0 cm, massa: 70,5 ± 8,7 kg, desempenho: 78,5 ± 4,2 % do recorde mundial de 50 m livres). Para obtenção das demais variáveis do estudo os nadadores foram submetidos à execução de dois protocolos distintos, realizados em piscina 25 m: (A) nado livre: 50 m nadados na máxima velocidade, com partida de dentro da piscina. Os atletas tiveram seu nado filmado (50 Hz) por duas câmeras colocadas dentro da água, uma em cada borda lateral da piscina, que foram deslocadas por operadores treinados a uma velocidade semelhante à velocidade de deslocamento do mesmo e (B) nado amarrado: nado estacionário em máxima intensidade com duração semelhante a do teste de nado livre. Os atletas tiveram a resultante das forças aplicadas por braçada medida por um transdutor de força fixado a borda da piscina onde era preso o cabo que estava ligado as suas cinturas e seus nados filmados (50 Hz) por duas câmeras posicionadas lateralmente a eles, sob a água. Um módulo eletrônico de sincronismo foi utilizado para disparar, simultaneamente, um sinal luminoso nas duas filmadoras e um pulso elétrico no sistema de aquisição dos dados oriundos do transdutor de força, possibilitando a posterior análise dos sinais oriundos de todos os aparatos utilizados para coleta dos dados. A partir da análise das imagens obtidas durante a execução de ambos os protocolos foram mensurados o índice de coordenação de nado (IdC), para ambos os braços (IdC1 e IdC2), em nado livre e nado amarrado e a freqüência média de braçadas (FB) na primeira e segunda metades do teste executado durante a aplicação de cada um dos protocolos. Os dados oriundos do transdutor de força permitiram a mensuração da diferença de tempo entre os picos de força aplicada por braçada (DFTA) para ambos os braços (DTFA1 e DTFA2). Os resultados mostraram um menor valor médio de IdC apresentado durante no nado livre (-3,59 ± 8,63 %) em relação ao nado amarrado (0,59 ± 7,92 %) indicando que, ao executarem o nado livre, os atletas adotam uma coordenação no modelo de captura e ao executarem o nado amarrado adotam uma coordenação em sobreposição, porém com valores que indicam uma possível coordenação no modelo de oposição. Diferentes valores de IdC1 (- 0,36 ± 7,44 %) e IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) foram encontrados em nado livre e nado amarrado (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % e IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Os valores de FB apresentados pelos atletas na primeira metade de cada um dos testes foram significativamente mais elevados do que os valores de FB apresentados na segunda metade do respectivo teste (nado livre: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; nado amarrado: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). A comparação entre os valores de IdC1 e IdC2 adotados durante a execução de cada um dos protocolos mostrou que, durante o nado amarrado, todos os sujeitos apresentaram coordenação assimétrica enquanto durante o nado livre apenas três, dos 13 avaliados, foram considerados simétricos. A comparação entre os valores de DTFA1 e 2 demonstrou que apenas quatro sujeitos foram simétricos. A comparação dos valores da FB adotada pelos atletas mostrou que significativos maiores valores de FB foram apresentados durante o nado livre (FBiniL = 0,95 ± 0,08 ciclos.s-1, FBfinL = 0,88 ± 0,08 ciclos.s-1) em ralação ao nado amarrado (FBiniA = 0,79 ± 0,09 ciclos.s- 1, FBfinA = 0,76 ± 0,10 ciclos.s-1) na primeira e na segunda metades de ambos os testes. As comparações entre os valores de IdC apresentados durante nado livre e nado amarrado indicaram que apenas quatro, dos 13 sujeitos avaliados, mantiveram semelhantes valores para IdC1 e 2 em ambas as situações de nado. Apenas 3 dos sujeitos avaliados apresentaram valores significativos de correlação entre as variáveis IdC e DTFA. Com base nos achados deste estudo concluiu-se que: (1) durante os 50 m livres executados em máxima velocidade, os nadadores apresentaram, em média, uma coordenação no modelo de captura; (2) durante o nado amarrado os avaliados apresentaram uma coordenação em sobreposição, muito próxima da oposição; (3) o IdC e a FB medidas durante o nado livre foram diferentes das medidas durante o nado amarrado, indicando alterações da técnica; (4) a maioria dos nadadores avaliados manteve uma coordenação de nado considerada assimétrica em ambas as situações testadas e (5) a DTFA não se configurou como um parâmetro aceitável para determinação das simetrias e do modelo de coordenação de nado adotados durante o nado livre. Futuras investigações a cerca deste tema se fazem necessárias. / The spatial-temporal and coordinative structures of arms movements in competitive swimmers has been shown to be an important factor associated with swimming speed and performance of these athletes. The basic models of coordination commonly quoted are: (1) catch-up - describes a lag time between the propulsive forces of the two arms; (2) opposition - the propulsive phase of one arm begins when the other arm has just finished its propulsive phase; (3) superposition - describes an overlap of the propulsive phases of the two arms. The aim of this study was to compare the symmetry and the coordination analysis of front crawl swimming obtained through the kinematic and kinetic methods of free and tethered front crawl swimming. Thirteen male competitive swimmers volunteered this investigation (age: 19,4 ± 5,3 years, height: 179,0 ± 5,2 cm, arm span: 188,1 ± 6,0 cm, weight: 70,5 ± 8,7 kg, performance: 78,5 ± 4,2 % of world record at 50 m free style). Subjects underwent two different test protocols, both in a 25m indoor pool: (A) front crawl stroke: 50 m maximum swimming test, starting inside the pool. The athletes were recorded during all the test (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the pool, being transported by two experienced investigators at a speed equal to that of the swimmer, and (B) tethered swimming: tethered swimming at maximal intensity for the same period of the previous 50 m maximum test. Resultant force applied during each stroke was recorded by a force transductor attached on one side to the wall of the pool and on the other side to an inextensible cable that was attached to the swimmer's hips. The test was recorded during (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the swimmer. An electronic synchronization module was used to fire a LED light on both cameras and an electric pulse to the force acquisition recorder of the force transductor at the same time, this way allowing for correct interpretation of all data. From the images analysis of both protocols, we measured the index of coordination (IdC) for both arms (IdC1 and IdC2) during front crawl swimming and tethered swimming and the average stroke rate (SR) for the first and second half of both protocols. The data from the force transductor allowed for the determination of the time difference between the peak force applied per stroke (PFAS) for each arm (PFAS1 and PFAS2). The results show a smaller IdC mean for front-crawl stroke (-3,59 ± 8,63 %) compared to tethered swimming (0,59 ± 7,92 %), indicting that during front-crawl stroke the athletes prefer a catch-up coordination model, and during the tethered swimming condition they use a superposition coordination model, although some values suggest that some swimmers adopts opposition model during tethered swimming. Different values of IdC1 (-0,36 ± 7,44 %) and IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) were found for front-crawl and tethered swimming (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % and IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Values of SR for the first half were higher than for the second half, irrespective of test condition (front-crawl: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; tethered swimming: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). Comparison between IdC1 and IdC2 used by athletes during the protocols revealed that during tethered swimming all subjects showed an asymmetric coordination, and during the front-crawl swimming only three subjects were considered symmetric. Comparison of SR values revealed significantly higher values for free swimming condition (SRiniF = 0,95 ± 0,08 stroke.s-1, SRfinF = 0,88 ± 0,08 stroke.s-1) compared to tethered swimming condition (SRiniT = 0,79 ± 0,09 stroke.s-1, SRfinT = 0,76 ± 0,10 stroke.s- 1), for both the first and second halves. The comparisons between IdC values of front-crawl and tethered swimming revealed that only four, of thirteen subjects evaluated, did have similar IdC1 and IdC2 values during both tests. Only three subjects showed a significant correlation between IdC and PFAS. Based on the findings of this study it was concluded that: (1) during 50 m front-crawl swimming maximum tests, the swimmers showed, on average, a catch-up coordination model; (2) during tethered swimming the subjects showed a superposition model of coordination, very close to the opposition one; (3) IdC and SR measured during front-crawl swimming were different from those measured during tethered swimming, indicating an alteration on the technique; (4) most of the swimmers tested showed an asymmetric coordination during both tests and (5) PFAS did not reveal as an acceptable parameter for determination of (as)symmetry and model of coordination during front-crawl swimming. Further investigations about this topic are required.
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Determinação da coordenação de nado por meio da análise cinética e cinemática no estilo crawl

More, Felipe Collares January 2008 (has links)
A coordenação espaço-temporal dos movimentos dos braços de nadadores competitivos tem demonstrado ser um importante fator ligado a velocidade de nado e ao desempenho desses atletas. Os modelos básicos de coordenação comumente percebidos são: (1) captura - caracterizado pela existência de períodos sem propulsão entre a execução de cada braçada; (2) oposição - o movimento propulsivo de um braço inicia no exato instante em que o braço contra-lateral finaliza a fase propulsiva de seu movimento; (3) sobreposição - caracterizado por períodos com ação propulsiva simultânea dos dois braços. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da análise da simetria e da coordenação do nado crawl obtidos por meio dos métodos de cinemetria e dinamometria durante testes de nado livre e nado amarrado. Foram avaliados 13 nadadores federados voluntários do sexo masculino (idade: 19,4 ± 5,3 anos, estatura: 179,0 ± 5,2 cm, envergadura: 188,1 ± 6,0 cm, massa: 70,5 ± 8,7 kg, desempenho: 78,5 ± 4,2 % do recorde mundial de 50 m livres). Para obtenção das demais variáveis do estudo os nadadores foram submetidos à execução de dois protocolos distintos, realizados em piscina 25 m: (A) nado livre: 50 m nadados na máxima velocidade, com partida de dentro da piscina. Os atletas tiveram seu nado filmado (50 Hz) por duas câmeras colocadas dentro da água, uma em cada borda lateral da piscina, que foram deslocadas por operadores treinados a uma velocidade semelhante à velocidade de deslocamento do mesmo e (B) nado amarrado: nado estacionário em máxima intensidade com duração semelhante a do teste de nado livre. Os atletas tiveram a resultante das forças aplicadas por braçada medida por um transdutor de força fixado a borda da piscina onde era preso o cabo que estava ligado as suas cinturas e seus nados filmados (50 Hz) por duas câmeras posicionadas lateralmente a eles, sob a água. Um módulo eletrônico de sincronismo foi utilizado para disparar, simultaneamente, um sinal luminoso nas duas filmadoras e um pulso elétrico no sistema de aquisição dos dados oriundos do transdutor de força, possibilitando a posterior análise dos sinais oriundos de todos os aparatos utilizados para coleta dos dados. A partir da análise das imagens obtidas durante a execução de ambos os protocolos foram mensurados o índice de coordenação de nado (IdC), para ambos os braços (IdC1 e IdC2), em nado livre e nado amarrado e a freqüência média de braçadas (FB) na primeira e segunda metades do teste executado durante a aplicação de cada um dos protocolos. Os dados oriundos do transdutor de força permitiram a mensuração da diferença de tempo entre os picos de força aplicada por braçada (DFTA) para ambos os braços (DTFA1 e DTFA2). Os resultados mostraram um menor valor médio de IdC apresentado durante no nado livre (-3,59 ± 8,63 %) em relação ao nado amarrado (0,59 ± 7,92 %) indicando que, ao executarem o nado livre, os atletas adotam uma coordenação no modelo de captura e ao executarem o nado amarrado adotam uma coordenação em sobreposição, porém com valores que indicam uma possível coordenação no modelo de oposição. Diferentes valores de IdC1 (- 0,36 ± 7,44 %) e IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) foram encontrados em nado livre e nado amarrado (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % e IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Os valores de FB apresentados pelos atletas na primeira metade de cada um dos testes foram significativamente mais elevados do que os valores de FB apresentados na segunda metade do respectivo teste (nado livre: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; nado amarrado: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). A comparação entre os valores de IdC1 e IdC2 adotados durante a execução de cada um dos protocolos mostrou que, durante o nado amarrado, todos os sujeitos apresentaram coordenação assimétrica enquanto durante o nado livre apenas três, dos 13 avaliados, foram considerados simétricos. A comparação entre os valores de DTFA1 e 2 demonstrou que apenas quatro sujeitos foram simétricos. A comparação dos valores da FB adotada pelos atletas mostrou que significativos maiores valores de FB foram apresentados durante o nado livre (FBiniL = 0,95 ± 0,08 ciclos.s-1, FBfinL = 0,88 ± 0,08 ciclos.s-1) em ralação ao nado amarrado (FBiniA = 0,79 ± 0,09 ciclos.s- 1, FBfinA = 0,76 ± 0,10 ciclos.s-1) na primeira e na segunda metades de ambos os testes. As comparações entre os valores de IdC apresentados durante nado livre e nado amarrado indicaram que apenas quatro, dos 13 sujeitos avaliados, mantiveram semelhantes valores para IdC1 e 2 em ambas as situações de nado. Apenas 3 dos sujeitos avaliados apresentaram valores significativos de correlação entre as variáveis IdC e DTFA. Com base nos achados deste estudo concluiu-se que: (1) durante os 50 m livres executados em máxima velocidade, os nadadores apresentaram, em média, uma coordenação no modelo de captura; (2) durante o nado amarrado os avaliados apresentaram uma coordenação em sobreposição, muito próxima da oposição; (3) o IdC e a FB medidas durante o nado livre foram diferentes das medidas durante o nado amarrado, indicando alterações da técnica; (4) a maioria dos nadadores avaliados manteve uma coordenação de nado considerada assimétrica em ambas as situações testadas e (5) a DTFA não se configurou como um parâmetro aceitável para determinação das simetrias e do modelo de coordenação de nado adotados durante o nado livre. Futuras investigações a cerca deste tema se fazem necessárias. / The spatial-temporal and coordinative structures of arms movements in competitive swimmers has been shown to be an important factor associated with swimming speed and performance of these athletes. The basic models of coordination commonly quoted are: (1) catch-up - describes a lag time between the propulsive forces of the two arms; (2) opposition - the propulsive phase of one arm begins when the other arm has just finished its propulsive phase; (3) superposition - describes an overlap of the propulsive phases of the two arms. The aim of this study was to compare the symmetry and the coordination analysis of front crawl swimming obtained through the kinematic and kinetic methods of free and tethered front crawl swimming. Thirteen male competitive swimmers volunteered this investigation (age: 19,4 ± 5,3 years, height: 179,0 ± 5,2 cm, arm span: 188,1 ± 6,0 cm, weight: 70,5 ± 8,7 kg, performance: 78,5 ± 4,2 % of world record at 50 m free style). Subjects underwent two different test protocols, both in a 25m indoor pool: (A) front crawl stroke: 50 m maximum swimming test, starting inside the pool. The athletes were recorded during all the test (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the pool, being transported by two experienced investigators at a speed equal to that of the swimmer, and (B) tethered swimming: tethered swimming at maximal intensity for the same period of the previous 50 m maximum test. Resultant force applied during each stroke was recorded by a force transductor attached on one side to the wall of the pool and on the other side to an inextensible cable that was attached to the swimmer's hips. The test was recorded during (50 Hz) by two underwater cameras, one on each lateral side of the swimmer. An electronic synchronization module was used to fire a LED light on both cameras and an electric pulse to the force acquisition recorder of the force transductor at the same time, this way allowing for correct interpretation of all data. From the images analysis of both protocols, we measured the index of coordination (IdC) for both arms (IdC1 and IdC2) during front crawl swimming and tethered swimming and the average stroke rate (SR) for the first and second half of both protocols. The data from the force transductor allowed for the determination of the time difference between the peak force applied per stroke (PFAS) for each arm (PFAS1 and PFAS2). The results show a smaller IdC mean for front-crawl stroke (-3,59 ± 8,63 %) compared to tethered swimming (0,59 ± 7,92 %), indicting that during front-crawl stroke the athletes prefer a catch-up coordination model, and during the tethered swimming condition they use a superposition coordination model, although some values suggest that some swimmers adopts opposition model during tethered swimming. Different values of IdC1 (-0,36 ± 7,44 %) and IdC2 (- 6,94 ± 8,52 %) were found for front-crawl and tethered swimming (IdC1 = 3,76 ± 8,27 % and IdC2 = -2,54 ± 6,12 %). Values of SR for the first half were higher than for the second half, irrespective of test condition (front-crawl: [t(12) = 6,996; p < 0,001]; tethered swimming: [t(12) = 3,026; p = 0,011]). Comparison between IdC1 and IdC2 used by athletes during the protocols revealed that during tethered swimming all subjects showed an asymmetric coordination, and during the front-crawl swimming only three subjects were considered symmetric. Comparison of SR values revealed significantly higher values for free swimming condition (SRiniF = 0,95 ± 0,08 stroke.s-1, SRfinF = 0,88 ± 0,08 stroke.s-1) compared to tethered swimming condition (SRiniT = 0,79 ± 0,09 stroke.s-1, SRfinT = 0,76 ± 0,10 stroke.s- 1), for both the first and second halves. The comparisons between IdC values of front-crawl and tethered swimming revealed that only four, of thirteen subjects evaluated, did have similar IdC1 and IdC2 values during both tests. Only three subjects showed a significant correlation between IdC and PFAS. Based on the findings of this study it was concluded that: (1) during 50 m front-crawl swimming maximum tests, the swimmers showed, on average, a catch-up coordination model; (2) during tethered swimming the subjects showed a superposition model of coordination, very close to the opposition one; (3) IdC and SR measured during front-crawl swimming were different from those measured during tethered swimming, indicating an alteration on the technique; (4) most of the swimmers tested showed an asymmetric coordination during both tests and (5) PFAS did not reveal as an acceptable parameter for determination of (as)symmetry and model of coordination during front-crawl swimming. Further investigations about this topic are required.
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Respostas agudas de parâmetros biomecânicos à utilização de diferentes tamanhos de palmar no nado crawl / Acute responses of biomechanical parameters to different sizes of paddles in front-crawl stroke

Barbosa, Augusto Carvalho 06 October 2010 (has links)
Orientador: Orival Andries Júnior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-16T18:10:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbosa_AugustoCarvalho_D.pdf: 7576445 bytes, checksum: 04d87ab5c33f1dc5ca635490134e7f67 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas agudas de parâmetros biomecânicos à utilização de diferentes tamanhos de palmar no nado crawl. Foram selecionados 14 nadadores homens (idade: 20.0 ± 3.7 anos, altura: 1.84 ± 0.08 m, massa corporal: 76.3 ± 8.6 kg, melhor tempo nos 100 m livre: 53.70 ± 0.87 s) competitivos em nível nacional. Para avaliação da força propulsora foram realizados 02 esforços máximos de 10 s no nado completamente atado. Em cada um foram analisadas 08 braçadas consecutivas, de onde se extraiu os valores médios de força pico (Fpico), força média (Fméd), taxa de desenvolvimento de força (TDF), impulso (ImpF), duração da braçada (DUR), tempo para atingir a força pico (TFpico) e força mínima (Fmín). Os nadadores também realizaram 02 esforços máximos na distância de 25m para obtenção da velocidade média em 15m (VM15m) (foram desprezados os 07 primeiros e 03 últimos metros), da frequência (FB15m) e do comprimento de braçadas (CB15m). Ambos os protocolos foram repetidos em 05 situações, a saber: livre de material (LVR), com palmar pequeno (PP, 280 cm²), médio (PM, 352 cm²), grande (PG, 462 cm²) e extragrande (PGG, 552 cm²). A ANOVA one way e o teste de Kruskal-Wallis foram adotados para comparar as situações. Quando detectado um efeito significante, recorreu-se ao teste de post-hoc de Scheffé (dados paramétricos) ou ao teste de Mann-Whitney com ajuste de Bonferroni (dados não-paramétricos) para localização das diferenças. Foi adotado um nível de significância de 5%. O aumento artificial da área da mão possibilitou o deslocamento de uma maior massa de água ocasionando um incremento significante na Fpico nas comparações LVR x PG, LVR x PGG e PP x PGG. Com isso, houve uma diminuição da velocidade da mão, que repercutiu em um aumento da DUR nessas mesmas comparações. Fméd e/ou TDF não apresentaram modificações significantes devido às alterações concomitantes das variáveis cinéticas e temporais que as influenciam. Esse resultado da TDF, aliado ao aumento do ImpF (principal variável associada à velocidade) nas comparações LVR x PG, LVR x PGG e PP x PGG, pode indicar que PG e PGG propiciam o desenvolvimento da propulsão sem ocasionar prejuízos aparentes na capacidade explosiva dos nadadores. O TFpico aumentou de LVR para PGG e PP para PGG devido ao aumento da Fpico e da diminuição da Fmín. A Fmín diminuiu significantemente apenas de LVR para PGG, apontando para uma possível alteração da relação entre o início e término da propulsão de ambos os braços. A ausência de alterações significantes na VM15m pode estar associada ao aumento do arrasto de onda. A FB15m diminuiu significantemente de LVR para PGG e de PP para PGG, enquanto o CB15m apresentou um comportamento exatamente inverso nas mesmas comparações. Conclui-se que, de forma aguda, o tamanho do palmar influencia principalmente a magnitude da força propulsora gerada e o seu comportamento ao longo do tempo / Abstract: The aim of this study was to analyze the acute responses of biomechanical parameters to different sizes of paddles in front-crawl stroke. Fourteen national competitive male swimmers (Age: 20.0 ± 3.7 years, height: 1.84 ± 0.08 m, body mass: 76.3 ± 8.6 kg, 100- m best time: 53.70 ± 0.87 s) volunteered for this investigation. For the propulsive force evaluation, 02 maximum efforts of 10 s were accomplished in the fully tethered swimming. In each effort, 08 consecutive strokes were analyzed to extract the average value of peak force (Fpeak), mean force (Fmean), explosive force (TDF), impulse (ImpF), stroke duration (DUR), time to peak force (TFpeak) and minimum force (Fmin). Additionally, swimmers accomplished two 25-m maximal swimming in order to measure the average velocity in 15 m (VM15m) (first 07 and last 03m were discarded), the stroke rate (SR15m) and the stroke length (SL15m). Both testing protocols were repeated in 05 conditions: conventional swimming (LVR), wearing small (PP, 280 cm²), medium (PM, 352 cm²), large (PG, 462 cm²) and extra-large paddles (PGG, 552 cm²). The one way ANOVA or the Kruskal-Wallis test were adopted for intersituations comparisons. Possible significant differences were detected by Scheffé post-hoc test (for parametric data) or Mann-Whitney test with Bonferroni adjustment (for non-parametric data). The significance level was set at 5%. The artificial enlargement of the hands allowed the swimmers to push off against a bigger mass of water and provided a significant increase of the Fpeak in the comparisons LVR x PG, LVR x PGG and PP x PGG. Because of this, there was also a hand's velocity reduction, which repercuted in a greater DUR in these same comparisons. The Fmean and/or the TDF did not change significantly due to the concomitant modifications of the kinetic and temporal variables that influence them. This result of the TDF, associated to the increase of the ImpF (the main variable related to swimming velocity) in the comparisons LVR x PG, LVR x PGG and PP x PGG, might indicate that PG and PGG propitiate the development of propulsion without any apparent damage in the swimmer's explosiveness. The TFpeak increased from LVR to PGG and from PP to PGG due to the increase of the Fpeak and the decrease of Fmin. The Fmin decrease significantly only from LVR to PGG, pointing to a possible modification in the relation between the beginning and the end of propulsion of both arms. The absence of significant changes in the VM15m might be related to the wave drag increase. The SR15m decrease significantly from LVR to PGG, while the SL15m presented exactly the inverse behavior. It can be concluded that, acutely, the different sizes of hand paddles influence mainly the magnitude of the propulsive force generated and its behavior throughout the time / Doutorado / Ciencia do Desporto / Doutor em Educação Física

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