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An Examination of El Niño's and Agricultural Runoff's Effect on Harmful Algal Blooms and California Sea Lion (Zalophus Californianus) Health in Monterey Bay

Lafeber, Nadine 01 January 2015 (has links)
An increase in marine mammal stranding and die-off events has been observed along the California coast. The exact cause to explain for these recent events is unknown, but El Niño and harmful algal blooms are established sources for temporary decreases in marine mammal health. To determine whether El Niño could be causing and amplifying harmful algal blooms, particularly in Monterey Bay where they occur frequently, data was analyzed from the Marine Mammal Center in Sausalito, California. Data analysis focused on California sea lions (Zalophus californianus), because they have the largest data set and are directly affected by harmful blooms from domoic acid. Results indicated that El Niño events could be significantly harming California sea lions in Monterey Bay during the fall season. Because agricultural runoff is a known factor in causing harmful algal blooms and Monterey Bay experiences them consistently, online research was conducted on agricultural activity, agricultural runoff and nitrogen contamination from fertilizer in the water-sheds surrounding Monterey Bay. Nitrogen contamination from agricultural use is a prominent issue, therefore, I proposed some possible solutions, including cap and trade, a water recycling plant, and eco-certification, to minimize nitrogen’s impact on the environment and wildlife while allowing farmers to continue using nitrogen on crops.
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Apports de la microchimie pour l'étude des migrations de la Daurade royale (Sparus aurata L.) dans le Golfe du Lion : avancées méthodologiques pour un suivi précis des mouvements mer-lagunes / Contribution of microchemistry to the study of the Gilthead Seabream (Sparus aurata L.) migrations in the Gulf of Lions : methodological insights for a fine assessment of sea-lagoons movements

Mercier, Lény 29 October 2010 (has links)
La daurade royale (Sparus aurata, L.) est une espèce migratrice, connue pour coloniser les lagunes côtières, fortement anthropisées, du printemps à l'automne. Identifier les lagunes clés pour l'accomplissement du cycle de vie doit donc permettre de mieux gérer et protéger les populations de daurades du Golfe du Lion. Dans ce cadre, la microchimie de l'otolithe est un outil précieux. Au cours de sa croissance, cette concrétion de l'oreille interne incorpore des éléments chimiques prélevés dans le milieu. Piégés dans le réseau cristallin, ils sont une image des conditions environnementales rencontrées par le poisson à une date donnée ce qui rend possible, en théorie, de reconstituer ses migrations. Néanmoins, pour cela, il faut (i) connaître précisément la croissance du poisson et de ses otolithes, (ii) mettre en évidence des différences chimiques entre les zones clés pour le cycle de vie en identifiant les outils statistiques appropriés pour la discrimination des habitats. Ainsi, (i) la comparaison objective de modèles de croissance, associée à l'analyse d'un spécimen exceptionnellement âgé a permis de remettre en cause les données classiquement acceptées sur la croissance de la daurade et le schéma de croissance de ses otolithes a été établi ; (ii) la comparaison de 4 méthodes statistiques de discrimination a permis de sélectionner la méthode du random forest pour différencier les signatures chimiques des otolithes de S.aurata de différentes lagunes. Ces avancées ont permis de confirmer le schéma migratoire précédemment décrit, tout en révélant une variabilité des comportements entre les individus et au cours de la vie du poisson. Les juvéniles semblent préférer les lagunes dessalées, suggérant un rôle de nurserie pour ces habitats, alors que les adultes préfèrent des lagunes profondes comme l'étang de Thau. Le maintien de la diversité des caractéristiques des différentes lagunes est donc nécessaire, afin d'assurer la pérennité de la population de S.aurata dans le Golfe du Lion. / The Gilthead seabream (Sparus aurata L.) is a migratory species, known to colonize coastal lagoons with high anthropogenic load, from spring to autumn. It is necessary to identify key lagoons for the seabream life cycle to allow better management and protection of gilthead seabream populations in the Gulf of Lions. For this, otolith microchemistry is a powerful tool. As it grows, this inner ear concretion absorbs chemical elements taken in its surrounding. Traped in the crystal net, these elements are an image of the environmental conditions met by the fish individual. It is then possible to rebuild fish past migrations. For this it is necessary to (i) precisely know the fish and otoliths growth calendars and (ii) identify chemical differences between the key habitats for the life cycle by choosing statistical methods for habitat discrimination.(i) The objective comparison of many growth models, combined to the analysis of an exceptionally old specimen allowed to propose a new scheme for the gilthead seabream growth and its otolith growth pattern was established ; (ii) the comparison of 4 statistical discrimination methods allowed to select the random forest method to differentiate the otolith chemical signatures of gilthead seabreams from various lagoons. These insights confirmed the already described migration pattern and emphasized a behavioural variability between individuals and between periods of life. The juveniles seem to prefer brackish lagoons, suggesting a nursery rôle for these habitats, whereas the adults prefer deeper lagoons as the Thau lagoon. The maintenance of the lagoons diversity is thus necessary for the preservation of the Gilthead seabream population in the Gulf of Lions.
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Porovnání mediálního obrazu cen Český lev a Cen české filmové kritiky v letech 2011-2013 / The comparison of media image of czech filmprizes-the czecj lion and zhe czech film critics prize in years 2011-2013

Vorlová, Hana January 2013 (has links)
This diploma thesis named The Comparison of Media Image of Czech film awards - The Czech Lion and The Czech Film Critics Award in years 2011 - 2013 analyses the media image of those film awards in printed media. As a method is used the qualitative analysis - the Grounded theory and research is made from four types of media - newspapers, weeklies, cultural magazines and tabloids. The aim of this diploma thesis is comparison of articles about those awards and evaluation of Czech cinematography's media image through czech film awards.
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Uso do espaço e seleção de hábitat pelo Mico-Leão-da-Cara-Preta (Leontopithecus caissara) / Space use and habitat selection by the Black-faced Lion Tamarin (Leontopithecus caissara)

Nascimento, Alexandre Túlio Amaral 20 June 2008 (has links)
Comprometida com a compreensão da relação entre hábitat e uso do espaço pelo mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus caissara), esta dissertação se norteia por três perguntas: Diferenças de hábitat entre ilha e continente influenciam o tamanho da área de vida? Há predileção da espécie por alguma classe de vegetação dentro da área de uso? Qual a capacidade suporte em sua área de ocorrência continental, bem como nas áreas potenciais para seu manejo conservacionista? Na tentativa de elucidar essas questões esta dissertação se divide em três capítulos. O primeiro contextualiza o trabalho e a apresenta o estado atual de conhecimento de L. caissara. Os capítulos segundo e terceiro concernem às questões centrais do trabalho - uso e seleção do hábitat pelo mico-leão-da-cara-preta. No capítulo dois apresentamos o uso do espaço pela espécie em sua região continental de ocorrência e comparamos os resultados obtidos com as informações disponíveis para a Ilha do Superagui. No capítulo três tratamos da seleção do hábitat por grupos insulares e continentais de L. caissara e estimamos a capacidade suporte para a espécie considerando seus limites de ocorrência e as áreas passíveis de receber animais em situação de manejo. Ao final desses capítulos apresentamos algumas considerações e recomendações para pesquisa e conservação do mico-leão-da-cara-preta. A preocupação com uma postura crítica e construtiva acerca das metodologias de estudos e análises sobre uso do espaço por espécies animais é transversal aos assuntos tratados ao longo de todo o trabalho. Os resultados apresentados confirmam as grandes áreas de vida de L. caissara, as quais parecem ser compensadas energeticamente pela incorporação de novas áreas e abandono de outras ao longo do tempo. Os tipos de hábitats mais intensamente utilizadas pelos mico-leão-da-cara-preta intercalaram áreas de floresta madura e em clímax edáfico com áreas antropizadas em sucessão, ambos hábitats sobre pouco desnível altimétrico. A capacidade suporte estimada é aparentemente incapaz de sustentar uma população viável e ressalta a urgência de pesquisas genéticas que colaborem para a compreensão do histórico ecológico/evolutivo de L. caissara. Potenciais translocações com vistas ao aumento populacional devem considerar as amplas áreas de diva, a espacialidade dinâmica, a relação uso/disponibilidade do hábitat e as diferenças entre ilha e continente. / This dissertation focuses on the interaction between habitat and space use by the black-faced lion tamarin (Leontopithecus caissara). We seek to answer three questions: 1) Do differences in vegetation between insular and continental habitats influence how the species use the space? 2) Does the species prefer a specific type of vegetation within its home-range? 3) What is the carrying capacity of the continental distribution and which are areas for potential conservation management? The first chapter of this dissertation relates the subjects discussed and introduces what is known about L. caissara. The second and third chapters develop the central questions of the research: the use and selection of habitat by the black-faced lion tamarin. In Chapter Two, we introduce space use by the species in its continental distribution and compare the results with data from Superagui Island. In Chapter Three, we address habitat selection by insular and continental groups of L. caissara and estimate the carrying capacity for the species given its distribution and areas potentially able to receive animals in a management context. The conclusion of each chapter presents considerations and recommendations for research and conservation. The study methods and analyses of space use aim to be critical and constructive and are relevant to the topics addressed throughout the text. The results presented confirm that the large home-ranges of L. caissara undergo dynamic turnovers, with some areas being abandoned and others incorporated throughout the year. The habitat types most intensively used by tamarins include areas of mature and forest mixed with areas of anthropic succession, both occurring at low altitudes. The estimated carrying capacity is apparently insufficient to maintain a viable population and highlights the importance of genetic studies that incorporate the ecological/evolutionary history of the species. Potential translocations meant to increase population size should consider the large home-ranges, dynamic spatial structure, relation of habitat use/availability and the differences between island and continent.
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Demographic characteristics of lion (Panthera leo) in the Kalahari Gemsbok National Park

Beukes, Barend Otto January 2016 (has links)
Thesis (MTech (Nature Conservation))--Cape Peninsula University of Technology, 2016. / Lions are threatened across their natural range. The Kgalagadi Transfrontier Park (KTP), comprising the Kalahari Gemsbok National Park (KGNP; South Africa) and Gemsbok National Park (GNP; Botswana), is a stronghold for the species. Population size and demography of lions in the KGNP has been addressed in four historic studies. Studies in mid-1970 and 1990 reported a female biased population whereas in 2010 the sex structure was skewed towards males (56%). The bias in sex ratios towards males was first observed in cubs and sub-adults in 2001 and later, in 2010, throughout the population. Furthermore, in the 2010 assessment of the lion population, a smaller proportion of cubs (< 2 yrs) were observed in comparisons to the preceding studies (10% vs. ≥ 23%). The skew in age and sex structures that were observed in the KGNP led to concerns over the long-term sustainability of the greater KTP lion population. The lion population carries further risks associated with the stochastic, arid environment, in which the KTP lion population persists. Human-lion conflict on the borders of the KTP and anthropogenic alterations of the environment further threaten lion demographic stability.
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Dynamiques spatio-temporelles d'espèces démersales clés du golfe du Lion : bénéfices potentiels d’aires marines protégées / Spatio-temporal dynamics of demersal exploited species in the Gulf of Lions : potential usefulness of Marine Protected Areas

Morfin, Marie 18 October 2013 (has links)
Les espèces démersales représentent 50% des captures des pêcheries françaises du golfe du Lion, dont la plupart sont pleinement exploitées, voir surexploitées depuis plusieurs décennies. Cette thèse évalue la pertinence d'aires marines protégées (AMPs) comme outil de gestion et de conservation de ces populations. Jusqu'à présent de telles zones ont été uniquement mises en place le long des côtes pour protéger des espèces très peu mobiles. Le problème est plus complexe pour les espèces vivant en haute mer car leur habitat est plus large et plus diffus. Pour ce faire, la distribution spatiale de 12 espèces démersales exploitées clés ont été étudiées de 1994 à 2010, à l'aide d'observations scientifiques et d'outils statistiques ad hoc. Une approche géostatistique a permis de détecter des structures d'auto-corrélation spatiale pour l'ensemble des espèces, et de produire des cartes de distributions annuelles de chaque espèce. Ces distributions sont apparues très stables sur les dix-sept années, mis à part un phénomène d'expansion/ rétraction avec le niveau d'abondance totale sur la région. Par ailleurs une approche par modèle linéaire généralisé a révélé des associations importantes de ces espèces à un habitat stable dans le temps. Ces résultats sont en accord avec la théorie du bassin de MacCall selon laquelle l'association d'une espèce à un habitat est densité-dépendant, et l'augmentation de la densité d'individus dans une zone serait à l'origine de la colonisation d'habitats sub-optimaux. Protéger l'habitat optimal d'une espèce permettrait alors de constituer un habitat «source», si la zone est judicieusement choisie ; en effet le report de l'effort de pêche à l'extérieur de l'AMP peut au contraire rendre cette mesure inefficace voir délétère. Par ailleurs les populations adultes occupaient généralement des zones plus concentrées et incluses dans l'aire de répartition des juvéniles. Ces zones communes d'habitats essentiels (reproduction et nourriceries) peuvent être potentiellement intéressantes à protéger dans un cadre monospécifique. L'hétérogénéité observée des répartitions d'une espèce à l'autre implique l'instauration de zones très clairsemées, et rend la gestion difficile dans une cadre pluri-spécifique. Une zone de taille raisonnable a tout de même été identifiée, représentant 20% de la population de chaque espèce et représentative de la diversité des habitats de cette région. / Demersal species represent 50% of French fisheries catches in theGulf of Lions, most of which are fully exploited, or overfished for decades. This thesis evaluates the relevance of marine protected areas (MPAs) as a tool for conservation and management of these populations. So far these areas have been implemented only along the coast to protect the very few mobile species. The problem is more complex for deep sea species because their habitat is broader and more diffuse. To do this, the spatial distribution of 12 key demersal species exploited were studied from 1994 to 2010, with scientific observations and ad hoc statistical tools. A geostatistical approach allowed to detect spatial autocorrelation structures for all species, and produce maps of annual distributions of each species. These distributions appeared very stable over 17 years, apart from a phenomenon of expansion/ contraction with the level of total abundance in the region. In addition, a generalized linear model approach revealed significant associations of these species to a temporally stable habitat. These results are consistent with MacCall basin theory, according which habitat suitability is a density-dependent thus the increase of individuals in an area make them colonize sub-optimal habitats. An optimal habitat under protection could thus be "source" habitat, if the area is carefully chosen. Indeed reporting the fishing effort outside the MPA can instead make this measure ineffective or deleterious. The adult population were generally in more concentrated areas and included in the spatial range of juveniles. These common areas of essential habitat (breeding and nursery) may be potentially interesting to protect a single species . However, the heterogeneity of distributions of a species to another involves the introduction of very sparse areas, making the management difficult. However an area of ​​reasonable size has been identified, covering 20% ​​of the population of each species and representative of the diversity of bottom habitats in the region.
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Evolution Oligo Miocène des marges du micro océan Liguro-Provençal

Bache, François 22 February 2008 (has links) (PDF)
La marge du golfe du Lion est issue d'une période de rifting Oligo-Aquitanienne suivie de l'ouverture océanique du bassin Provençal vers le Burdigalien. Deux périodes ont été particulièrement étudiées au cours de cette thèse :<br />· L'événement messinien qui constitue un jalon (entre 5,96 et 5.33 Ma) de l'histoire du bassin. Son étude est indispensable à l'interprétation des séries antérieures.<br />· Et la période de formation de la marge, des débuts de l'extension continentale (35-30 Ma) à l'océanisation (20 Ma environ)<br />Cette étude repose sur une synthèse de toutes les données (essentiellement industrielles) disponibles sur le plateau, la pente et le bassin profond du golfe du Lion. Cette importante base de données a été rassemblée dans le cadre du GDRMarges (atelier golfe du Lion).<br /><br />L'étude des géométries sédimentaires sur la marge et dans le bassin profond apporte des éléments nouveaux dans la compréhension de la crise messinienne :<br />· Le premier élément est l'identification, à la transition entre la plate-forme érodée par les fleuves messiniens et le bassin, d'une épaisse série détritique (jusqu'à 1000 m d'épaisseur). La base de cette série érode directement le rebord de la plate-forme miocène et correspond à la première trace de l'événement messinien dans le bassin. Cet épisode détritique correspond à la « crise d'érosion messinienne » qui intervient avec l'exondation de la plate-forme du golfe du Lion avant l'apparition des premières évaporites du bassin. Une chute de quelques centaines de mètres est suffisante à ce stade pour démanteler la plate-forme miocène.<br />· Le deuxième élément important est l'identification, entre l'épisode détritique initial et la halite messinienne bien connue dans le bassin, d'une épaisse série à évaporites inférieures (environ 1500 m). Cette période marque le début de la « crise de salinité messinienne ».<br />· Un troisième résultat concerne le ré ennoiement du bassin juste après le dépôt de la halite messinienne (celle-ci représente le plus bas niveau marin). Nous avons identifié une surface d'abrasion marine, témoin de la transgression de la ligne de rivage, entre les premiers indices de dépôt de la halite et la surface d'érosion fluviatile messinienne. La limite entre cette abrasion marine et la surface aérienne est située à une profondeur constante de 1.6 secondes temps double. Cette limite représente la ligne de rivage juste avant une accélération suffisante de la transgression pour fossiliser la surface d'érosion fluviatile messinienne (autours de 5.3 Ma).<br />Nous identifions au total près de 3500 m de sédiments déposés depuis la « crise d'érosion messinienne » jusqu'au ré ennoiement du bassin. La plate-forme enregistre quant à elle une perte sédimentaire (due à l'érosion) pouvant atteindre 1000 m. Ces transferts sédimentaires énormes ont des conséquences importantes sur l'évolution de la marge. Les premiers résultats issus d'un backstriping 1D et prenant en considération ces interprétations stratigraphiques suggèrent que le bassin était profond de l'ordre de 3500 m avant la crise messinienne. L'étude détaillée des réajustements isostatiques liés à l'événement messinien reste à faire et nous permettra de mieux comprendre comment réagit la croûte à des contraintes de charge.<br /><br />L'étude des structures de la croûte et de la sédimentation initiale de la marge du golfe du Lion (avec plusieurs surfaces d'érosions majeures identifiées et datées) nous permet d'avancer les résultats suivants :<br />· L'ensemble du substratum, mésozoïque et paléozoïque, parait largement érodé. Cette érosion affecte l'ensemble de la marge, pratiquement jusqu'à la zone « océanique ». Une position surélevée de cette zone jusqu'à la fin de l'épisode de rifting est mise en évidence. Cette position haute contraste avec la zone camarguaise où un important bassin synrift Oligocène est connu. <br />· A partir de l'Aquitanien (fin du rifting), la rupture se produit et semble limitée à une zone étroite d'environ 50Km. L'ensemble du golfe du Lion s'affaisse alors.<br />La question se pose de savoir si ce golfe du Lion qui a été soulevé et érodé sur toute sa largeur pendant le rifting, avant de subsider, résulte d'un héritage ou s'il doit sa configuration à l'ouverture du bassin Provençal.<br />A l'échelle du bassin, la marge homologue Sarde présente des caractéristiques équivalentes : toute la zone centrale, homologue du golfe du Lion, est largement affaissée, entre les zones restées hautes de l'Iglesiente et de la Nurra. Comme dans le golfe du Lion, les dépôts synrift parraissent peu développés. Il semble donc évident que c'est bien l'ouverture du bassin Provençal qui contrôle l'évolution verticale du golfe du Lion.<br /><br />Ces résultats nous permettent de proposer une histoire de la marge du golfe du Lion en trois temps. Tout d'abord un événement thermique profond maintient la plate-forme exondée pendant l'épisode initial de rifting. Dans un deuxième temps la rupture se fait (Aquitanien supérieur, vers 20 Ma) et le premier socle « océanique » atypique (zone de transition) se met en place. Le troisième temps correspond à la mise en place de la croûte océanique proprement dite au centre du bassin.
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FORMATION ET EVOLUTION DES CANYONS SOUS-MARINS DU GOLFE DU LION: RELATION AVEC LES CYCLES GLACIO-EUSTATIQUES

Juan, Baztan 26 November 2004 (has links) (PDF)
a venir
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Variabilité et devenir des apports sédimentaires par les fleuves côtiers: cas du système Têt - Littoral roussillonnais dans le golfe du Lion

Bourrin, François 05 October 2007 (has links) (PDF)
Le golfe du Lion est une marge continentale à construction deltaïque soumise à l'impact des apports sédimentaires (1) du Rhône, un des plus gros fleuves méditerranéens, à caractère saisonnier ; (2) ainsi que d'une série de fleuves côtiers à caractère torrentiel. Des zones de dépôts temporaires du matériel fin se développent en face de ces fleuves vers 30 m de profondeur à la limite d'action des houles de tempête. La dynamique de ces zones soumise à l'impact des évènements extrêmes joue un rôle important dans (1) la dissémination des sédiments fins et des contaminants associés depuis les sources (bassins versants) jusque vers le large, et (2) la qualité des eaux dans la zone littorale. Une station de suivi automatique haute fréquence et à long terme a été installée sur le fleuve Têt, exemple de fleuve côtier méditerranéen à caractère torrentiel et sur son prodelta afin de suivre la variabilité, l'impact des évènements hydro-climatiques sur le devenir des sédiments fins dans la zone littorale. Les crues engendrées par les entrées maritimes sont les principales sources de sédiments fins à la zone littorale. Les tempêtes qui accompagnent ces crues créent une redistribution de ce matériel vers la vasière circa-littorale vers 50 m de profondeur et la limite du plateau où se situent les canyons sous-marins. La succession de ces évènements extrêmes au cours de l'année détermine la conservation du matériel fin dans la zone littorale ou son exportation vers le large. Une forte variabilité interannuelle existe également dans le golfe du Lion entre des années humides avec de fortes crues et tempêtes apportant et redistribuant de grandes quantités de matériel sédimentaire sur le plateau et des années sèches caractérisées par des courants intenses à l'origine de plongées d'eaux denses dévalant et érodant le plateau jusqu'au canyons sous-marins. Les évènements hydro-climatiques extrêmes (crues, tempêtes, plongées d'eaux denses) sont les acteurs principaux qui façonnent les fonds sédimentaires du golfe du Lion. L'impact des activités humaines et du changement climatique sur la fréquence de ces évènements extrêmes semble jouer un rôle important sur la variabilité de la qualité du milieu littoral et du devenir des sédiments fins et contaminants.
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Surcotes dans le Golfe du Lion et conditions atmosphériques: variabilité contemporaine et future (1900-2100)

Ullmann, Albin 19 May 2008 (has links) (PDF)
Cette thèse analyse la variabilité des surcotes et des niveaux marins extrêmes dans le Golfe du Lion et les conditions atmosphériques associées à différentes échelles spatio-temporelles de 1905 à 2100. Les analyses se basent sur les données marégraphiques à quatre stations (Port-Vendres, Sète, Grau-de-la-Dent et Marseille), les vents à chacune de ces stations et les champs de pression observés au cours du 20ème siècle et simulés au 21ème siècle, par ARPEGE-climat, selon deux scénarios de changement climatique (A2 et B2). Les séries marégraphiques au pas de temps horaire du Grau de la Dent, Sète et Port-Vendres ont été numérisées et validées sur la période commune 1986-1995 grâce au logiciel NUNIEAU. La série quotidienne des hauteurs d'eau mesurées au Grau de la Dent à 6h TU et les moyennes mensuelles à Marseille ont été utilisées afin d'étudier la variabilité depuis 1905.<br /><br />Les surcotes extrêmes (> 40 cm) sont des événements d'échelle régionale dans le Golfe du Lion, c'est-à-dire qu'elles s'y produisent pratiquement simultanément avec une amplitude similaire. Elles sont principalement forcées par des vents de secteur sud à sud-est, générés par un fort gradient barométrique zonal entre une dépression située entre l'Espagne et les Iles Britanniques et des hautes pressions localisées sur l'Europe centrale. A l'échelle des types de temps (~ 30 millions de km2) et de l'ensemble du domaine centré sur l'Atlantique Nord, les surcotes sont principalement associées à « Greenland Above » (GA), « Blocking » (BL) et à la phase négative de l'Oscillation Nord-Atlantique (ONA), c'est-à-dire lorsque la circulation zonale au dessus de l'Atlantique Nord est décalée au sud de sa trajectoire habituelle. Des surcotes locales peuvent toutefois apparaître par flux de N à NW en fonction de l'orientation de la côte, comme à Port-Vendres et Marseille. <br /><br />A l'échelle du 20ème siècle, la hausse des niveaux marins extrêmes au Grau-de-la-Dent (+ 0.31 mm/an) est associée à la remontée du niveau marin moyen (+ 0.20 mm/an) à laquelle se superpose l'élévation des surcotes (+ 0.12 mm/an), liée à l'augmentation de la fréquence des vents de sud à sud-est dans le Golfe du Lion. Paradoxalement, la fréquence des jours « GA » reste stationnaire au 20ème siècle et la phase moyenne de l'ONA montre une nette déviation positive dans la seconde moitié du 20ème siècle. Cependant, à partir des années 1960, des modifications atmosphériques (augmentation de la pression sur l'Europe Centrale lors des jours « GA » et décalage vers l'est des principaux centres d'action de l'ONA) ont augmenté la probabilité d'occurrence des vents de sud et sud-est et des surcotes dans le Golfe du Lion, durant les phases négatives de l'ONA et les jours « GA ». <br /><br />Au 21ème siècle, la hauteur et la fréquence des surcotes dans le Golfe du Lion restent stationnaires dans les scénarios A2 et B2. Mais des surcotes vont se superposer à un niveau marin moyen inéluctablement croissant. A la fin du 21ème siècle, la fréquence des niveaux marins érosifs dans le Golfe du Lion (> 40 cm NGF) pourrait dépasser 20% de l'hiver dans la scénario B2 et 30% dans le scénario A2, selon les projections basses de la remontée du niveau marin moyen. Selon les projections hautes, le niveau aujourd'hui centennal (> 1 m NGF) pourrait se produire plusieurs fois par hiver dans A2 et B2.

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