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O romance de aventura europeu e a construção do outro: uma análise de O mundo perdido (1912), de Arthur Conan DoyleIwai, Marcia Miyuki 21 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This monograph intends to investigate the genre adventure novel of the end of the 19th
century and beginning of the 20th century, and the ways in which this genre builds the images
of the Other. Considering that this Historical moment corresponds to the period of expansion
of the European colonial empires, and of organization of the working class and feminist
movements, the intension of this study is to make a reflection about the representations of
workers, women, colonized peoples, and Nature in the adventure novels, as well as to think
about the images of the Self, or of the heroes in these books men, Europeans, bourgeois, and
colonizers.
Starting with the analysis of the novel The Lost World, written in 1912 by Arthur
Conan Doyle, we firstly studied the themes of the discovery of a new land, its exploitations,
and the relations between the heroes and the inhabitants of this land. Secondly, we analyzed
the weapons used by the heroes to conquer this land: Science, War, and Word. In a third
moment, we made reflections about the images of the Feminine in the novel: the feminine
identity of the land, the absence or the vilanization of the feminine characters, and the
production and consumption of the adventure novel (which is usually described as a
masculine genre) as the rejection of a so-called Feminine Literature. Finally, we studied the
protagonists of the novel, or the virile heroes, and the world that they intend to build.
Thus, from the analysis of The Lost World, which we regard as a model adventure
novel, we made comparisons with other novels in the same genre, so that we could establish
themes, rules, and conventions which can characterize the genre adventure novel / Esta dissertação se propõe a investigar o gênero romance de aventura do fim do século
XIX e início do século XX, e as maneiras como esse gênero constrói as imagens do Outro.
Considerando-se que a fase de sua produção corresponde ao período de expansão dos
impérios coloniais e de organização dos movimentos operários e feministas europeus, a
intenção deste trabalho é refletir sobre as representações presentes nesse gênero romanesco
sobre as classes trabalhadoras, as mulheres, os povos colonizados e a Natureza, bem como
pensar a imagem do Eu, ou dos heróis dessas obras homens, europeus, burgueses e
colonizadores.
A partir da análise do romance de aventura O mundo perdido, escrito em 1912 por
Arthur Conan Doyle, foram estudadas, em primeiro lugar, as questões do descobrimento de
uma nova terra pelos heróis, a sua exploração e a relação desses heróis com os habitantes
desse lugar. Em segundo lugar, foram analisadas as armas usadas pelos protagonistas para a
conquista do território a Ciência, a Guerra, a Palavra. Em terceiro lugar, foi feita uma
reflexão acerca da imagem feminina no romance: o caráter feminino do território, a
vilanização ou a ausência de personagens femininas, a escritura e leitura do romance de
aventura (que se descreve como um gênero masculino) como rejeição a uma literatura
considerada feminina. Por fim, foram estudadas as próprias personagens dos heróis viris e o
mundo que eles constroem.
Dessa maneira, partindo da análise de O mundo perdido, visto como um romance de
aventura modelar, foram feitas comparações com outros romances do mesmo gênero, para
que possam ser levantados temas, regras e convenções que caracterizem o gênero romance de
aventura
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