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Cólica em equídeos mantidos em diferentes cultivares de Panicum maximum no bioma amazônico / Colic in equidaes kept in different cultivars of Panicum maximum in the amazon biome

Valíria Duarte Cerqueira 13 September 2010 (has links)
Na região Amazônica do Norte do Brasil, Panicum maximum cultivares Mombaça, Tanzânia e Massai causam cólica severa e morte durante o período chuvoso quando os pastos em brotação são pastejados pelos equídeos. Em oito surtos estudados, um total de 52 de 153 equídeos adoeceram e 19 morreram (10 mulas e 9 cavalos). Os sinais clínicos foram de cólica e dilatação abdominal e os sinais clínicos variaram de 12 horas a 4 dias. As atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase estavam em níveis normais e os valores séricos de uréia e creatinina se mostravam elevados esporadicamente. Os principais achados macroscópicos e microscópicos observados foram no sistema digestivo. O estômago, intestino delgado e grosso apresentavam hemorragia severa, ulcerações e erosões da mucosa. Ao exame histológico foram observadas gastrite linfoplasmocitária difusa e enterite com congestão severa e hemorragias, e ocasionalmente necrose epitelial e ulceração. Necrose linfocítica do tecido linfóide associada ao intestino foi observada ocasionalmente. Nefrose tubular ocorreu em alguns animais. Em relação à etiologia da doença, nos estudos dos surtos foram pesquisadas três causas prováveis: intoxicação por saponinas contidas nas pastagens; intoxicação por esporidesmina produzida por Pithomyces chartarum; e intoxicação por cantaridina produzida por Epicauta spp. Os pastos foram negativos para as saponinas diosgenina e yamosgenina, os níveis de oxalato estavam dentro da normalidade para a espécie e não foram encontrados besouros do gênero Epicauta na pastagem. Foram realizados 3 experimentos com Panicum maximum cv. Mombaça em brotação. No experimento 1, realizado na época de seca, dez animais receberam no cocho durante 40 dias o capim em brotação recém cortado sem adoecer. No experimento 2, realizado na época de chuvas, outros 10 animais receberam capim recém cortado em brotação no cocho. Adoeceram dois animais, um no 5º dia e outro no 11º dia de experimento com sinais clínicos de cólica sendo retirados do experimento. No experimento 3, também durante a época de chuvas, com o capim em brotação, os mesmos 10 animais foram separados em dois grupos de 5, um grupo recebia capim recém cortado e o outro recebia o capim cortado, dessecado à sombra durante 24 horas antes da administração. No experimento 3, no grupo que recebia o capim coletado com 24 horas de antecedência, um animal adoeceu no 13º dia de experimento e também foi retirado do experimento. Foram realizadas análises bromatológicas nas amostras de P. maximum cv. Mombaça e Tanzânia aos 15, 30, 45 e 60 dias de crescimento vegetativo para verificar os valores de carboidratos não fibrosos (CNF). Os valores médios de CNF encontrados nas 36 amostras das pastagens aos 15, 30, 45 e 60 dias foram de 19,15, 19,36, 10,61 e 12,90%, respectivamente. Esses valores são mais do que o dobro do observado em pastagens de P. maximum em outras regiões do Brasil, indicando que as cólicas causadas por P. maximum na região Amazônica poderiam estar ligadas à grande concentração de CNF durante a época de chuvas, causando distúrbios fermentativos, com produção de gás e cólicas. / In the Amazon region of northern Brazil, Panicum maximum cultivars Mombaça, Tanzania, and Massai cause severe colic and death in horses and mules. The disease occurs in the rainy season, when sprouting pastures are grazed by equidae. In the 8 separate disease outbreaks studied, a total of 52 out of 153 equidae were affected, including 19 that died (10 mules and 9 horses). Clinical signs were colic and abdominal dilatation, with a clinical manifestation period of 12 hr to 4 days. Serum activities of gamma-glutamyl transferase and aspartate aminotransferase were within reference intervals; however, serum urea nitrogen and creatinine concentrations were occasionally elevated. The primary gross and histologic lesions were observed in the digestive system. The stomach, small intestine, and large intestine had severe hemorrhages and mucosal erosions and ulcerations. Histologic examination revealed diffuse lymphoplasmacytic gastritis and enteritis with severe congestion, hemorrhage, and occasional epithelial necrosis and ulceration. Lymphocellular necrosis was occasionally observed within gut-associated lymphoid tissue. Tubular nephrosis occurred in some animals. In the outbreaks the toxic pastures were negative for diosgenin- and yamogenin-based saponins, and oxalate concentrations were within reference intervals for the species. Epicauta spp was not found in the pastures. Three experiments were performed with growing Panicum maximum cv. Mombaça in penned horses. In Experiment 1, performed during the dry season, 10 horses were fed with sprouting P. maximum immediately after collection during 40 days, without showing clinical signs. In Experiment 2, performed during the raining season, other 10 horses were fed with recently harvested sprouting P. maximum. Two horses showed colic on the 5th and 11th days after the start of the ingestion. The other animals showed dilated abdomen due to gas production. In Experiment 3, also during the raining season the same 10 horses used in experiment 2 were divided in two groups of 5 horses each. Group 1 received P. maximum immediately after harvesting, and Group 2 received the Grass 24 hours after harvesting. One horse from group 2 showed colic on day 13th after the start of feeding. Nutritional analysis was performed in pastures of P. maximum cv Tanzania causing colic and in the pastures of P. maximum cv Mombaça used for Experiments 2 and 3. The pastures were examined at the start of the raining season, 15, 30, 45, and 60 days after been cut. Mean concentrations of non structural carbohydrates (NSC) in 36 samples at 15, 30, 45 and 60 days of regrowth were 19.15%, 19.36%, 10.61% and 12,9%, respectively. The concentrations of NSC at 15 days after cutting were more than twice the concentrations reported in other Brazilian regions, suggesting that colic in horses in P. maximum pastures, in the Northern (Amazon) region are due to high concentrations of non NSC during growing of the pastures on the raining season, causing a fermentative disturb followed by gas production, abdominal dilatation and colic.
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Cólica em equídeos mantidos em diferentes cultivares de Panicum maximum no bioma amazônico / Colic in equidaes kept in different cultivars of Panicum maximum in the amazon biome

Cerqueira, Valíria Duarte 13 September 2010 (has links)
Na região Amazônica do Norte do Brasil, Panicum maximum cultivares Mombaça, Tanzânia e Massai causam cólica severa e morte durante o período chuvoso quando os pastos em brotação são pastejados pelos equídeos. Em oito surtos estudados, um total de 52 de 153 equídeos adoeceram e 19 morreram (10 mulas e 9 cavalos). Os sinais clínicos foram de cólica e dilatação abdominal e os sinais clínicos variaram de 12 horas a 4 dias. As atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase estavam em níveis normais e os valores séricos de uréia e creatinina se mostravam elevados esporadicamente. Os principais achados macroscópicos e microscópicos observados foram no sistema digestivo. O estômago, intestino delgado e grosso apresentavam hemorragia severa, ulcerações e erosões da mucosa. Ao exame histológico foram observadas gastrite linfoplasmocitária difusa e enterite com congestão severa e hemorragias, e ocasionalmente necrose epitelial e ulceração. Necrose linfocítica do tecido linfóide associada ao intestino foi observada ocasionalmente. Nefrose tubular ocorreu em alguns animais. Em relação à etiologia da doença, nos estudos dos surtos foram pesquisadas três causas prováveis: intoxicação por saponinas contidas nas pastagens; intoxicação por esporidesmina produzida por Pithomyces chartarum; e intoxicação por cantaridina produzida por Epicauta spp. Os pastos foram negativos para as saponinas diosgenina e yamosgenina, os níveis de oxalato estavam dentro da normalidade para a espécie e não foram encontrados besouros do gênero Epicauta na pastagem. Foram realizados 3 experimentos com Panicum maximum cv. Mombaça em brotação. No experimento 1, realizado na época de seca, dez animais receberam no cocho durante 40 dias o capim em brotação recém cortado sem adoecer. No experimento 2, realizado na época de chuvas, outros 10 animais receberam capim recém cortado em brotação no cocho. Adoeceram dois animais, um no 5º dia e outro no 11º dia de experimento com sinais clínicos de cólica sendo retirados do experimento. No experimento 3, também durante a época de chuvas, com o capim em brotação, os mesmos 10 animais foram separados em dois grupos de 5, um grupo recebia capim recém cortado e o outro recebia o capim cortado, dessecado à sombra durante 24 horas antes da administração. No experimento 3, no grupo que recebia o capim coletado com 24 horas de antecedência, um animal adoeceu no 13º dia de experimento e também foi retirado do experimento. Foram realizadas análises bromatológicas nas amostras de P. maximum cv. Mombaça e Tanzânia aos 15, 30, 45 e 60 dias de crescimento vegetativo para verificar os valores de carboidratos não fibrosos (CNF). Os valores médios de CNF encontrados nas 36 amostras das pastagens aos 15, 30, 45 e 60 dias foram de 19,15, 19,36, 10,61 e 12,90%, respectivamente. Esses valores são mais do que o dobro do observado em pastagens de P. maximum em outras regiões do Brasil, indicando que as cólicas causadas por P. maximum na região Amazônica poderiam estar ligadas à grande concentração de CNF durante a época de chuvas, causando distúrbios fermentativos, com produção de gás e cólicas. / In the Amazon region of northern Brazil, Panicum maximum cultivars Mombaça, Tanzania, and Massai cause severe colic and death in horses and mules. The disease occurs in the rainy season, when sprouting pastures are grazed by equidae. In the 8 separate disease outbreaks studied, a total of 52 out of 153 equidae were affected, including 19 that died (10 mules and 9 horses). Clinical signs were colic and abdominal dilatation, with a clinical manifestation period of 12 hr to 4 days. Serum activities of gamma-glutamyl transferase and aspartate aminotransferase were within reference intervals; however, serum urea nitrogen and creatinine concentrations were occasionally elevated. The primary gross and histologic lesions were observed in the digestive system. The stomach, small intestine, and large intestine had severe hemorrhages and mucosal erosions and ulcerations. Histologic examination revealed diffuse lymphoplasmacytic gastritis and enteritis with severe congestion, hemorrhage, and occasional epithelial necrosis and ulceration. Lymphocellular necrosis was occasionally observed within gut-associated lymphoid tissue. Tubular nephrosis occurred in some animals. In the outbreaks the toxic pastures were negative for diosgenin- and yamogenin-based saponins, and oxalate concentrations were within reference intervals for the species. Epicauta spp was not found in the pastures. Three experiments were performed with growing Panicum maximum cv. Mombaça in penned horses. In Experiment 1, performed during the dry season, 10 horses were fed with sprouting P. maximum immediately after collection during 40 days, without showing clinical signs. In Experiment 2, performed during the raining season, other 10 horses were fed with recently harvested sprouting P. maximum. Two horses showed colic on the 5th and 11th days after the start of the ingestion. The other animals showed dilated abdomen due to gas production. In Experiment 3, also during the raining season the same 10 horses used in experiment 2 were divided in two groups of 5 horses each. Group 1 received P. maximum immediately after harvesting, and Group 2 received the Grass 24 hours after harvesting. One horse from group 2 showed colic on day 13th after the start of feeding. Nutritional analysis was performed in pastures of P. maximum cv Tanzania causing colic and in the pastures of P. maximum cv Mombaça used for Experiments 2 and 3. The pastures were examined at the start of the raining season, 15, 30, 45, and 60 days after been cut. Mean concentrations of non structural carbohydrates (NSC) in 36 samples at 15, 30, 45 and 60 days of regrowth were 19.15%, 19.36%, 10.61% and 12,9%, respectively. The concentrations of NSC at 15 days after cutting were more than twice the concentrations reported in other Brazilian regions, suggesting that colic in horses in P. maximum pastures, in the Northern (Amazon) region are due to high concentrations of non NSC during growing of the pastures on the raining season, causing a fermentative disturb followed by gas production, abdominal dilatation and colic.
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Análise de fatores relacionados com timpanismo espumoso e da conduta terapêutica em bovinos no Agreste meridional do estado de Pernambuco / Analysis of factors related to foamy bloat and treatment in bovines in the Southern Central Semi-Arid region of the state of Pernambuco, Brazil

COUTINHO, Luiz Teles 02 February 2009 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-19T16:00:18Z No. of bitstreams: 1 Luis Teles Coutinho.pdf: 969384 bytes, checksum: 97762767ebf7ed236fb3dbc291571533 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T16:00:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Teles Coutinho.pdf: 969384 bytes, checksum: 97762767ebf7ed236fb3dbc291571533 (MD5) Previous issue date: 2009-02-02 / Foamy bloat is a major ruminal disorder and its etiology is related to diets that contain some types of legumes or an excess of concentrate. Economic losses due to this illness are represented by reduced production, medication costs, veterinary costs and death of the animal. The aim of the present study was to analyze the effect of risk factors such as feed, raising system, season and age of the animals as well as the types of treatment employed and their effectiveness in resolving cases of foamy bloat in bovines. A retrospective study was carried out on 60 clinical cases of the illness in bovines treated at the Bovine Clinic of the Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns Campus (Brazil) between January 1989 to December 2007. Epidemiologically, data on risk factors (feed, raising system, season, etc.) were related to the occurrence of foamy bloat. The clinical evolution period, treatment procedures and resolution of cases were also analyzed. Among the 60 animals affected, 54 (90%) received diets with a high content of concentrates; palm was one of the ingredients in the diet of 41 animals. The raising system was semi-intensive to intensive for 48 (80%) animals. The majority of animals affected were females (57/60), 44 (84.08%) of which were in the lactation phase. A greater occurrence of cases of foamy bloat (62%) was recorded in summer. The ruminal fluid in these animals had a pH value that oscillated between 7 and 8, was of a foamy consistency and had a negative effect on the microbiota. The clinical evolution of the disease was about six days. The choice of treatment depended on the degree of clinical impairment of the animal – clinical treatment, surgical treatment or slaughter. Among the cases analyzed, four animals (6.67%) were sent for slaughter, 16 (28.33%) were submitted to clinical treatment and 39 (65.00%) were surgically treated with rumenotomy. For the cases treated clinically, mean convalescence time was three to four days; 16 animals (94.11%) were discharged and one (5.89%) died. Among the animals treated surgically, mean convalescence time was nine to ten days; 33 animals (84.62%) fully recovered and six (15.38%) died. The interrelation of risk factors like diet rich in concentrated, the intensive a semi-intensive system of production, summer (dry season), the first and second lactation period, associated to the interaction of factors inherent to the individual animal and ruminal microbiota are of importance to the etiopathology of foamy bloat in the southern central semi-arid region of the state of Pernambuco, Brazil. The treatment option (surgical or clinical) is related to the clinical severity of each case. When defined in a timely fashion, the correct choice of treatment contributes to a favorable prognosis. / O timpanismo espumoso (TE) é um dos principais distúrbios digestivos que acometem os ruminantes, sua etiopatogenia está relacionada a dietas que, em sua composição, contém alguns tipos de leguminosas ou excesso de concentrado. As perdas econômicas desta enfermidade estão representadas por diminuição da produção, gastos com medicamentos, serviço veterinário e morte do animal. O presente estudo teve por objetivo analisar os fatores de risco como alimentação, sistema de criação, época do ano e idade dos animais, além dos tipos de conduta terapêutica empregada e sua resolução na ocorrência do timpanismo espumoso em bovinos. Foi realizado o estudo retrospectivo de 60 casos clínicos diagnosticados da enfermidade ocorridos em bovinos que foram atendidos na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no período entre janeiro de 1989 a dezembro de 2007; onde, epidemiologicamente, se analisou dados desses fatores de riscos (alimentação, sistema de criação, época do ano e outros), relacionados à ocorrência do timpanismo espumoso, assim como o período de evolução clínica, os procedimentos terapêuticos adotados, e a resolução dos casos. Dos 60 animais acometidos 54 (90%) recebiam dietas com alto teor de concentrados; a palma era um dos ingredientes na dieta de 41 animais. Em 48 (80%) animais o sistema de criação verificado era de semi-intensivo a intensivo. A maioria dos animais acometidos era fêmea (57/60), onde 44 (84,08%) desses se encontravam em fase de lactação. A maior ocorrência (62%) dos casos de timpanismo espumoso foi registrada no período do verão. O fluido ruminal desses animais tinha o valor de pH que oscilava ente 7 e 8, a consistência era espumosa e havia comprometimento da fauna. O período de evolução clínica da doença foi em torno de seis dias. A escolha da conduta terapêutica dependeu do grau do comprometimento clínico em que os animais se encontravam, e variou entre: tratar clinicamente ou cirurgicamente e encaminhar ao abate. Dos animais atendidos quatro (6,67%) foram encaminhados ao abate, dezessete (28,33%) submeteram-se ao tratamento clínico e trinta e nove (65,00%) foram tratados cirurgicamente por ruminotomia. O tempo de convalescença variou de acordo com a conduta terapêutica adotada, ficando em média de três a quatro dias para os casos tratados de forma clínica, onde dezesseis (94,11%) obtiveram alta e um (5,89%) veio a óbito. Dos animais submetidos à cirurgia trinta e três (84,62%) recuperaram-se plenamente e seis (15,38%) tiveram sua resolução clínica desfavorável; o tempo médio de convalescença adotando essa conduta terapêutica, ficou em torno de nove a dez dias. Pode-se concluir que a inter-relação dos fatores de risco, como a alimentação rica em concentrados, o sistema de produção semiintensivo a intensivo, a época de seca e os dois primeiros períodos de lactação, associada com a interação de fatores inerentes ao individuo e à microbiota ruminal deve ser considerada como de importância na etiopatogenia do timpanismo espumoso na região do Agreste Meridional do Estado de Pernambuco - Brasil, e que a opção pela medida terapêutica (cirúrgica ou clínica) está relacionada com a gravidade clínica em que se encontra o paciente, e a sua escolha quando definida de maneira correta e em tempo hábil contribui, positivamente, para um prognóstico favorável dos animais com essa enfermidade.

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