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As concepções político-pedagógicas gramscianas: contribuições para a história da educação / Gramsci's political-pedagogical conceptions: contributions to the history of education

Nascimento, Lorivaldo do 27 February 2019 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2019-03-14T13:08:32Z No. of bitstreams: 2 Lorivaldo_Nascimento_2018.pdf: 1826426 bytes, checksum: ca0111353e7dc3dee1a01a8e59d38b68 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-14T13:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Lorivaldo_Nascimento_2018.pdf: 1826426 bytes, checksum: ca0111353e7dc3dee1a01a8e59d38b68 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2019-02-27 / This research has the objective to analyze the history and development of the political pedagogical categories indicated on the Gramsci’s works as to verify if Togliatti, responsible for the archive e divulgation of Gramscian thought, realized omissions and interferences that may adulterate the Gramscian thought. On this aspect, the research prioritizes the political pedagogical category, as understands it being essential on the historical, social and educational perspective of Gramsci. By a bibliographical research (books, scientific articles, testimonials, mail, etc.) is intended to verify the genesis, the production and the divulgation of the Gramscian thought between the decades of 1910s and 1960s. In this case, considering the historical context at the time (Second World War, Cold War, ascension and decline of stalinism and fascism, as well, the internal political fights in the Italian Communist Party and in the Communist International), is sought to comprehend the way of Togliatti performance in the filing and publishing oh the cultural heritage of Gramsci, as well the relation between both. In the publishes conducted by Togliatti (1940-1965) there was an organization of the prison notebooks by topics, not by the period that they were written. In the publishing of the mail, in 1947, Togliatti excluded some passages and letters in which Gramsci made allusion to the rupture between both and criticized the Stalinism politics. The cuts were justified by the agitated political scenario as national and international. However, these would serve also to avoid other reading keys and interpretations that were not intended for the party. Nonetheless, the research comprehends that the organization of the prison books and the exclusion of most letters in the Togliatti edition of 1947, did not mean the omission or exclusion of the political-pedagogical categories present in the Gramsci’s works. Before the Second World War, the Gramscian political pedagogical categories, as how the cultural hegemony, historical block, intellectual organic and war of positions, were not accepted by the Stalinist group, the Communist International and the Italian Communist Party. With the fall of Nazism in European level and the Fascism in national level and the cold war scenario between the two worldwide superpowers, United States and Soviet Union, the mentioned Gramscian political-pedagogical categories were not only vi accepted, but put into action by the Soviet Union in the European scenario and by the Italian Communist Party in Italy. The leadership of the European communist parties, in special way the Russian Communist Party, understood that the publication of Gramsci’s works with his political pedagogical categories, could serve as instruments to form e conquer the intellectuals, to form and free the subaltern classes and to reach the cultural hegemony as condition of possibility to political hegemony (revolution). / Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a história e o desenvolvimento das categorias político-pedagógicas enunciadas nas obras de Gramsci para verificar se Togliatti, responsável pelo arquivo e divulgação do pensamento gramsciano, ao assim fazer, realizou omissões e interferências que pudessem adulterar o pensamento gramsciano. Neste aspecto, a pesquisa prioriza a categoria político-pedagógica, visto que entende ser ela essencial na perspectiva histórica, social e educacional de Gramsci. Por intermédio de uma pesquisa bibliográfica (livros, artigos científicos, depoimentos, correspondências etc.) busca-se verificar a gênese, a produção e a divulgação do pensamento de Gramsci entre as décadas de 1910 e 1960. No caso, considerando o contexto histórico da época (Segunda Guerra Mundial, Guerra Fria, ascenção e declínio do stalinismo e do fascismo, bem como, as lutas políticas internas no Partido Comunista Italiano (PCI) e na Internacional Comunista), buscou-se compreender a forma de atuação de Togliatti no arquivamento e na forma de publicação da herança cultural de Gramsci, bem como a relação entre ambos. Nas publicações conduzidas por Togliatti (1940-1965) houve uma organização dos Cadernos do Cárcere por assunto, e não pelo período em que foram escritos. Na publicação das Cartas, em 1947, Togliatti excluiu algumas passagens e cartas nas quais Gramsci fazia alusão à ruptura entre ambos e traçava críticas à política stalinista. Os cortes seriam justificados pelo conturbado cenário político nacional e internacional. Todavia, estes serviram, também para evitar outras chaves de leituras e interpretações que não fossem aquelas pretendidas pelo partido. Não obstante, a pequisa compreende que a forma de organização dos Cadernos do Cárcere e a exclusão de maioria das carta, na edição togliattiana de 1947, não significou omisão ou exclusão das categorias político-pedagógicas presente nas obras de Gramsci. Antes da II Guerra Mundial, as categorias político-pedagógicas gramscianas, tais como, hegemonia cultural, bloco histórico, intelectuais orgânico e guerra de posição, não eram aceitas pelo grupo stalinista, pela Internacional Comunista e pelo PCI. Com a queda do nazismo em nível europeu e do fascismo em nível nacional e o cenário da guerra fria entre as dua novas superpotências mundiais, Estados Unidos e União Soviética, as mencionadas categorias político-pedagógicas gramscianas foram não apenas aceitas, mas colocadas em prática pela União Soviética no cenário europeu e pelo PCI na Itália. Os líderes dos partidos comunistas europeus, em modo especial do Partido Comunista Russo (PCR), compreenderam que a divulgação das obras, do pensamento de Gramsci, com suas categorias político-pedagógicas, poderiam servir como instrumentos para a formação e conquista de intelectuais, para a formação e libertação das classes subalternas e para alcançar a hegemonia cultural como condição de possibilidade para a hegemonia (revolução) política.
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O programa econômico dos comunistas na Itália nos governos de unidade nacional (1943-1947) / The economic program of the Communists in Italy in the governments of national unity (1943-1947)

Bernardinis, Silvia de 08 May 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto a análise das propostas de política econômica do Partido comunista italiano de 1943 a 1947. O período analisado marca a transição do regime fascista à construção da república democrática e representa a única experiência de governo do partido ao longo de sua história. A partir do debate sobre o capitalismo italiano desenvolvido pelo partido, a pesquisa buscou identificar algumas das razões que originaram o fracasso de sua ação nos governos de unidade nacional num dos períodos que, por outro lado, registrou um forte enraizamento social do partido. Destacou-se, principalmente, o instrumental teórico subjacente à estratégia adoptada pelos comunistas italianos neste período, a democracia progressiva, como instrumento privilegiado para realizar a via italiana ao socialismo, uma alternativa ao processo revolucionário da Rússia de 1917 e ao mesmo tempo não assimilável à tradição da socialdemocracia europeia. Buscou-se detectar os entraves e as aporias teóricas que tal estratégia colocou na atuação governamental do partido, em particular no que diz respeito à elaboração de duas substanciais reformas, agrária e industrial. Identificou-se no moderantismo do partido a incapacidade de formular mantendo-se dentro da teoria marxista, mas ao mesmo tempo afastando-se do socialismo soviético um claro projeto econômico alternativo às propostas e projetos de reformas de tipo keynesiano que no mesmo período outros países europeus experimentavam. / This dissertation focuses the analysis on economic policy proposals of the Italian Communist Party from 1943 to 1947. The sample period marks the transition from the Fascist regime to the construction of a democratic republic and represent the only government experience of the party throughout its history. From the debate about capitalism development by the Italian party, the survey tried to identify some of the reasons that led to the failure of his action in national unity governments in a period, on the other hand, that recorded a strong social roots of the party. The survey highlighted mainly the theoretical tool underlying the strategy adopted by the Italian Communists in this period, the \"progressive democracy\" as a privileged instrument to perform the \"italian way to socialism\", an alternative to the revolutionary process of russian 1917 and at the same time different from the tradition of European social democracy. We attempted to detect obstacles and theoretical aporias that such a strategy put in the party´s performance in the government implementation, in particular with regard to the development of two substantial reforms, the agrarian and industrial ones. The research identified in the \"moderantismo\" party\'s the inability to formulate in a marxist theory perspective, but at the same time moving away from Soviet socialism - a clear alternative economic project to keynesian proposals and reform projects type that in the same period other European countries were experiencing.
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O programa econômico dos comunistas na Itália nos governos de unidade nacional (1943-1947) / The economic program of the Communists in Italy in the governments of national unity (1943-1947)

Silvia de Bernardinis 08 May 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto a análise das propostas de política econômica do Partido comunista italiano de 1943 a 1947. O período analisado marca a transição do regime fascista à construção da república democrática e representa a única experiência de governo do partido ao longo de sua história. A partir do debate sobre o capitalismo italiano desenvolvido pelo partido, a pesquisa buscou identificar algumas das razões que originaram o fracasso de sua ação nos governos de unidade nacional num dos períodos que, por outro lado, registrou um forte enraizamento social do partido. Destacou-se, principalmente, o instrumental teórico subjacente à estratégia adoptada pelos comunistas italianos neste período, a democracia progressiva, como instrumento privilegiado para realizar a via italiana ao socialismo, uma alternativa ao processo revolucionário da Rússia de 1917 e ao mesmo tempo não assimilável à tradição da socialdemocracia europeia. Buscou-se detectar os entraves e as aporias teóricas que tal estratégia colocou na atuação governamental do partido, em particular no que diz respeito à elaboração de duas substanciais reformas, agrária e industrial. Identificou-se no moderantismo do partido a incapacidade de formular mantendo-se dentro da teoria marxista, mas ao mesmo tempo afastando-se do socialismo soviético um claro projeto econômico alternativo às propostas e projetos de reformas de tipo keynesiano que no mesmo período outros países europeus experimentavam. / This dissertation focuses the analysis on economic policy proposals of the Italian Communist Party from 1943 to 1947. The sample period marks the transition from the Fascist regime to the construction of a democratic republic and represent the only government experience of the party throughout its history. From the debate about capitalism development by the Italian party, the survey tried to identify some of the reasons that led to the failure of his action in national unity governments in a period, on the other hand, that recorded a strong social roots of the party. The survey highlighted mainly the theoretical tool underlying the strategy adopted by the Italian Communists in this period, the \"progressive democracy\" as a privileged instrument to perform the \"italian way to socialism\", an alternative to the revolutionary process of russian 1917 and at the same time different from the tradition of European social democracy. We attempted to detect obstacles and theoretical aporias that such a strategy put in the party´s performance in the government implementation, in particular with regard to the development of two substantial reforms, the agrarian and industrial ones. The research identified in the \"moderantismo\" party\'s the inability to formulate in a marxist theory perspective, but at the same time moving away from Soviet socialism - a clear alternative economic project to keynesian proposals and reform projects type that in the same period other European countries were experiencing.

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