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"Avaliação da hiperplasia do processo coronóide por meio da tomografia computadorizada helicoidal" / Evaluation of the Coronoid Process Hyperplasia by means of Helicoidal Computerized Tomography

Vanda Beatriz Teixeira Coelho Domingos 02 March 2006 (has links)
A hiperplasia do processo coronóide é uma afecção que causa uma limitada mobilidade mandibular e conseqüente limitação de abertura da boca. Não apresenta sintomatologia dolorosa, e tem progressão lenta, levando o paciente a procurar por tratamento somente se a limitação de abertura for severa a ponto de prejudicar as funções mastigatórias normais. Muitos casos levam clínicos a tratarem o paciente como portador de disfunção da articulação têmporo mandibular (DTM). Este trabalho se propõe a avaliar a tomografia computadorizada (TC) como método para auxiliar na elaboração do diagnóstico e no planejamento cirúrgico desta anomalia, estudando a presença da hiperplasia do processo coronóide pela observação de imagens obtidas por meio da Tomografia Computadorizada Helicoidal, considerando as imagens volumétricas multiplanar e 3D, e as suas associações. Foram utilizadas imagens de arquivo dos exames de tomografia computadorizada helicoidal de 152 pacientes que apresentavam sinais e sintomas de Disfunção Têmporo Mandibular (DTM) encaminhados para a Unidade de Diagnóstico Dento-Maxilo-Facial da Clínica Félix Boada, na cidade de Caracas - Venezuela, para exame tomográfico da ATM. Dos 152 pacientes, foram selecionados 20 casos, que eram de portadores de sinais e/ou sintomas de Disfunção Têmporo Mandibular, mas que, ao exame realizado, constatou-se a presença da hiperplasia do processo coronóide. Os dados dos 20 pacientes foram comparados, de maneira a identificar as possíveis diferenças entre as opiniões de 5 cirurgiões dentistas radiologistas e de 5 cirurgiões dentistas buco-maxilo-faciais. Utilizou-se a técnica da Análise de Médias (Analysis of Means - ANOM), que calcula uma média geral entre os 5 observadores de cada especialidade, e um intervalo que indica quais observadores tiveram opiniões semelhantes e quais tiveram opiniões diversas. Depois foi feita a comparação entre os dois grupos, utilizando o teste das proporções. Em conclusão, os observadores acharam as imagens MPR mais esclarecedoras que as reconstruções volumétricas 3D, na maioria dos casos de hiperplasia do processo coronóide, quando esses recursos foram avaliados separadamente. Contudo, acharam imprescindível a utilização de ambas as imagens, em associação ou não, indicando-as para o estudo da hiperplasia do processo coronóide. A hipomobilidade foi observada na articulação temporomandibular, no lado acometido pela hiperplasia do processo coronóide, em 55,2% dos casos / The Coronoid Process Hyperplasia is an affection that causes a limited mandibular mobility and a consequent limitation in mouth opening. It doesn’t present any painful symptomatology and has a slow progression, leading the patient to look for treatment only when the opening limitation is severe to the point of impairing regular masticatory functions. Many cases lead clinicians to treat the patient as he had a temporomandibular dysfunction. This work proposed an evaluation of the CT as an auxiliary method in the elaboration of the diagnosis and in the surgical planning of that anomaly by studying the presence of the Coronoid Process Hyperplasia through the observation of images obtained by means of the Helicoidal Computerized Tomography, considering the volumetric multiplane and 3D images and their associations. Filed images of Helicoidal Computerized Tomography were used, belonging to the examination of 152 patients who presented symptoms of temporomandibular dysfunction and were all directed to the Dento-Maxillo-Facial Diagnosis Unit of the Clinica Felix Boada in the city of Caracas – Venezuela for TMA tomographic examination. Of the 152 patients 20 were selected who showed signs or symptoms of TMA dysfunction and Coronoid Process Hyperplasia was detected. Data of the 20 patients were compared in order to identify possible differences among the opinions of 5 radiologist specialists and 5 buco-maxillo -facial specialists. The Analysis of Means – ANOM was used to calculate a general average among the 5 specialists in each specialty and a gap that opinions and which ones had different opinions. Afterwards the comparison between the 2 groups was made using the Proportion Test. The observers concluded that the MPR images were more clarifying than the 3D images in most of the cases of coronoid process hyperplasia, especially when those resources were evaluated separately. Although they found vital the utilization of both images in association or not and indicated them to the study of the Coronoid Process Hyperplasia. Hypo mobility was observed in the TMA in the affected side in 55,2% of the cases
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O valor dos critérios de indicação da angiotomografia no diagnóstico de lesões das artérias carótidas e vertebrais no trauma contuso / Value of the criteria for indication of angiography in the diagnosis of carotid and vertebral arterial injuries in blunt trauma

Gladstone Goulart 18 May 2010 (has links)
Introdução: As lesões contusas de artérias carótidas e vertebrais (LCCV) não são muito frequentes, porém podem apresentar repercussões graves. A incidência desse tipo de lesão é difícil de ser avaliada porque os doentes podem estar neurologicamente assintomáticos quando atendidos no pronto socorro ou podem apresentar sintomas que são atribuídos ao trauma de crânio ou a outras lesões associadas. Estatísticas recentes apontam uma incidência de 0,24% a 0,33% em doentes traumatizados portadores de algum sintoma neurológico. No Brasil não existem trabalhos de nosso conhecimento que tenham estudado a incidência das LCCV. Por outro lado, a real morbidade e mortalidade das LCCV não estão claramente determinadas, nem mesmo na literatura internacional. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar a incidência de LCCV em 100 doentes vítimas de trauma contuso submetidos à angiotomografia cervical, utilizando parâmetros obtidos da avaliação clínica inicial e das tomografias de crânio e da região cervical e b) verificar quais os critérios de indicação da angiotomografia cervical que mais se correlacionam com a presença de LCCV no serviço de trauma de hospital quaternário brasileiro. Material e Método: Durante o período de trinta meses a partir de julho de 2006, todos os doentes admitidos no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com trauma cervical fechado, com potencial risco de lesão dos vasos cervicais apresentando défice neurológico não justificado pela tomografia computadorizada de crânio, infarto cerebral, hematoma cervical estável, epistaxe volumosa, anisocoria/sinal de Horner, escore na escala de coma de Glasgow abaixo de 8 sem achados justificativos pela tomografia, fratura de coluna cervical, fratura de base de crânio, fratura de face (Le Forte II ou III), sinal do cinto de segurança acima da clavícula, frêmito ou sopro cervical, foram incluídos no estudo. Os doentes foram encaminhados para a angiotomografia cervical para diagnóstico das LCCV. Foram analisados também mecanismo de trauma, sexo, idade, gravidade do trauma, gravidade das LCCV, tipo de tratamento e evolução. Os doentes foram divididos em dois grupos: sem LCCV (Grupo I) e com LCCV (Grupo II). Os dados analisados são apresentados como média e desvio padrão da média e as análises estatísticas foram realizadas com os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, e o teste de Mann-Whitney. Foi usado um nível de significância de 5% (p-valor <=0,05). Resultado: Foram atendidos 2.467 doentes vítimas de trauma contuso. Em 100 doentes que apresentaram critérios para inclusão, no estudo a angiotomografia identificou 23 com LCCV, 17 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A idade média foi de 34,81±14,84 anos. Colisão de auto (49%) e atropelamento (24%) foram os mecanismos de trauma mais frequentes seguidos de queda de grande altura (18%), e outros mecanismos (9%). Dez doentes tiveram lesão de carótida interna, 2 doentes com lesão de carótida comum, onze doentes com lesão de vertebral. Sete doentes apresentaram lesão arterial grau I, 10 grau II, 4 grau IV e I grau V e uma fístula de carótida. Sete (30,4%) dos 23 doentes com LCCV apresentavam fratura de vértebras cervicais e 11 (47,8%) apresentavam fratura de face (LeFort II e III). Dezessete doentes foram tratados clinicamente e seis doentes foram submetidos a tratamento endovascular (um stent e cinco embolizações). Conclusão: Os critérios utilizados neste estudo permitiram o diagnóstico de LCCV em 0,93% dos casos, sendo que tais lesões ocorreram nos traumatizados mais graves, e não influenciaram a morte na população estudada / Background: Blunt trauma of the carotid and vertebral arteries (LCCV) are infrequent, but may have serious repercussions. The incidence of this type of injury is difficult to evaluate as many patients are neurologically asymptomatic when assisted in emergency rooms, or with symptoms attributed to cranium trauma or to other associated injuries. Recent statistical data show an incidence of 0.24% to 0.33% traumatized patients that carry some neurological symptom, we are not aware of any papers in Brazil that have studied the occurrence of LCCV. On the other hand, the real morbidity and mortality are not clearly determined, not even in the international literature. The objectives of the current study were: a) to evaluate the incidence of carotid and vertebral artery injuries in 100 patients with blunt trauma subjected to cervical angiography, using parameters obtained from the initial clinical evaluation and tomography of the patients and b) to verify which criteria for recommending cervical angiography are most related to the presence of LCCV in the trauma services section in a Brazilian quaternary care hospital. Method: During thirty months, starting in July 2006, all patients admitted in the emergency room of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with blunt cervical trauma, with potential risk of injuries to cervical vessels that presented neurological deficit unexplained after cranial CT scan, cerebral infarction, stable cervical haematomas, severe epistaxis, anisocoria/sign of Horner`s syndrome, Glasgow coma scores bellow 8 that are not explained by CT scan, cervical spine fracture, basilar skull fracture, facial fracture (Le Forte II or III), seatbelt signals above the clavicle, cervical hum or bruit were included in the study. The patients were subjected to cervical angiography in order to diagnose LCCV. There were analyzed the mechanisms of injuries, gender, age, severity of LCCV, type of treatment and outcome. The patients were divided into two groups: without LCCV (Group I) and with LCCV (Group II). The data analyzed are presented as mean minus standard deviation and the statistical analyzes were done using Chi-square and Fisher`s exact tests, and the Mann-Whitney test. For date comparison, a p-value <=0,05 was considered significant. Results: 2.467 patients, victims of blunt trauma, were included in the study. In 100 patients that presented the criteria for the inclusion in the study, the angiography identified 23 with LCCV, 17 male and 6 female. The mean age was 34,81±14,84 years. Car crash (49%) and car-pedestrian accidents (24%) were the most frequent mechanisms of injury, followed by falling from altitude (18%), and other mechanisms (9%). Ten patients suffered internal carotid artery injury, 2 patients with common carotid artery injury, and eleven patients with vertebral artery injury. Seven patients presented arterial injury level I, 10 level II, 4 level IV and 1 level V and one carotid fistula. Seven (30,4%) out of the 23 patients with LCCV presented cervical vertebrae fractures and 11 (47,8%) presented facial fracture (LeFort II e III). Seventeen patients were treated clinically and six underwent endovascular treatment (one stent and five embolizations). Conclusion: The criteria used in this study have allowed the diagnosis of LCCV in 0,93% of the cases, those being such injuries that occurred in the most seriously traumatized patients, and did not lead to death in the studied population.
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Detecção de doença arterial coronária pela tomografia computadorizada com múltiplos detectores em pacientes com insuficiência renal crônica pré-transplante / Detection of coronary artery disease by multiple detectorrow computed tomography in pre-transplant chronic renal insufficiency patients

Miguel Abraão Rosário Neto 16 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de óbito em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), sendo o risco de morte por DAC maior do que na população geral. Os resultados dos exames não invasivos tradicionais para detecção de DAC têm apresentado acurácias conflitantes e, em geral, insuficientes para utilização clínica. A tomografia computadorizada com múltiplos detectores (TCMD) apresenta boa acurácia na detecção da DAC. Entretanto, a TCMD ainda não havia sido avaliada neste grupo de pacientes até recentemente. OBJETIVOS: Avaliar a acurácia da TCMD para detectar DAC obstrutiva significativa em candidatos a transplante renal comparada à angiografia coronária invasiva quantitativa como referência. Investigar a capacidade prognóstica da TCMD neste grupo de pacientes. MÉTODOS: Foram selecionados 120 pacientes, sendo incluídos 114 pacientes com idade 35 anos, com IRC em programa de diálise, candidatos a transplante renal e com angiografia coronária invasiva (ACI) realizada ou planejada em um intervalo máximo com a TCMD de 1 ano. Dez pacientes foram excluídos por apresentarem exame de TCMD insuficientes para análise. Assim, 104 pacientes com exame de TCMD analisável constituíram a amostra deste estudo. Foi considerada DAC obstrutiva significativa a presença de pelo menos uma estenose 50% pela ACI. Foram também analisadas secundariamente as estenoses 70%. Os exames foram analisados de modo cego em relação aos resultados da ACI e dos demais exames, em duas observações independentes. Dados numéricos foram expressos como média, desvio padrão e intervalo de confiança, sendo calculado grau de concordância, testes diagnósticos, curvas de Kaplan-Meier e análise multivariada. RESULTADOS: O escore de cálcio de Agatston apresentou boa acurácia para diagnóstico de estenose 50% e com limiar de 400 identificou sub-grupo com maior taxa de eventos. A angiografia coronária por TCMD apresentou boa performance diagnóstica de detecção de estenose coronária 50% pela ACI, com acurácia de 88,5%, sensibilidade de 84,5%, especificidade de 93,5%, valor preditivo positivo de 94,2% e valor preditivo negativo de 82,7%. Os resultados foram igualmente adequados para o limiar de estenose 70%. Mais importante ainda, os pacientes com estenose 50% pela angiografia por TCMD apresentaram pior prognóstico, identificado como maior taxa de eventos cardiovasculares. Finalmente, na análise multivariada a presença de estenose ( 50% ou 70%) em 2 territórios (biarteriais) e o número de segmentos com placas de aterosclerose pela TCMD (usando a ACI na definição da estenose) foram preditores independentes de risco para eventos cardiovasculares. CONCLUSÃO: A TCMD apresentou boa perfomance diagnóstica para a detecção de DAC obstrutiva significativa, tanto pelo escore de cálcio como pela angiografia coronária. Do ponto de vista prognóstico, um escore de cálcio acima de 400 ou estenose 50% foram preditores de eventos. A extensão da DAC pela TCMD, medida pelo número de territórios com estenose coronária ou pelo número de segmentos com placa aterosclerótica, foi fator prognóstico independente para eventos cardiovasculares / INTRODUCTION: Coronary artery disease (CAD) is the main cause of death in patients with end stage renal failure (ESRF) associated to a mortality rate higher than in general population. Results of traditional noninvasive exams for CAD detection have been conflicting and usually below the level to assure clinical usage. Multiple detector-row computed tomography (MDCT) has shown good accuracy for CAD detection, however MDCT has not been evaluated on this group of patients, until recently. OBJECTIVES: To evaluate the accuracy of MDCT to detect significant obstructive CAD in renal transplant candidates compared to quantitative invasive coronary angiography (ICA) as reference and also to get insight into the prognostic capability of MDCT in this group of patients. METHODS: From 120 patients screened, 114 patients with ESRF in dialysis program and older than 35 years old were included. All renal transplant candidates had ICA planned or performed within a maximum 1 year period from MDCT. Ten patients with insufficient MDCT image quality were excluded from analysis. Thus, 104 patients with analyzable MDCT exams were evaluated. Significant obstructive CAD was defined as the presence of at least one stenosis 50% luminal diameter reduction by ICA. Secondarily, stenosis 70% were also analyzed. The analysis consisted of two independent observations blinded to the ICA results and other exams. Data were expressed as average, standard deviation and 95% confidence interval, agreement, diagnostic tests, Kaplan-Meier curves and multivariate analysis. RESULTS: Agatston calcium score showed good accuracy for the diagnosis of coronary stenosis 50%, and with the threshold of 400, it has identified a sub-group with a higher event rate. The coronary angiography by MDCT showed good performance detection of coronary stenosis 50% by the ICA, with the accuracy of 88.5%, sensitivity of 84.5%, specificity of 93.5%, positive predictive value of 94.2% and negative predictive value of 82.7%. Similar results were seen using the threshold of stenosis 70%. More importantly, patients with stenosis 50%, by the MDCT showed a worse prognosis, identified as higher rate of cardiovascular events. Finally, in the multivariate analysis, the presence of stenosis ( 50% or 70%) in two territories and the number of segments with atherosclerotic plaques by MDCT (using ICA for stenosis definition) were independent predictors of risk for cardiovascular events. CONCLUSION: MDCT has shown good diagnostic performance for significant obstructive CAD detection, not only by the calcium score but also by coronary angiography by MDCT. On the prognostic point of view, calcium score over 400 or stenosis 50% were predictors of events. The extension of CAD by MDCT, defined as the number of coronary territories with stenosis or the numbers of segments with atherosclerotic plaques were independent prognostic factors for cardiovascular events
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Comparação entre tomografia das artérias coronárias e ultrassonografia intracoronária na avaliação de pacientes submetidos a implante de suporte vascular bioabsorvível polimérico radiolucente / Comparison between computed tomography coronary angiography and intravascular ultrasound in measuring coronary segments of patients treated with a radiolucent bioresorbable vascular scaffold

Jorge Augusto Nunes Guimarães 22 April 2014 (has links)
Introdução: A tomografia das artérias coronárias (ANGIO-TC) tem o potencial de medir as dimensões dos vasos e pode ser opção, aos métodos invasivos, para análises quantitativas em intervenções coronárias com suportes vasculares bioabsorvíveis (SVB) poliméricos radiolucentes. Objetivos: Medidas quantitativas pela ANGIO-TC do lúmen de segmentos coronários de pacientes submetidos a implante de um SVB com eluição de novolimus (DESolve®) foram comparadas às do ultrassom intracoronário (USIC). Os objetivos primários foram a comparação da área mínima e do volume do lúmen do SVB. Outros objetivos incluíram medidas nas margens do dispositivo, de referências do vaso e dos percentuais de estenose do SVB. A precisão de identificação do local de menor dimensão foi estimada pela distância entre este e a borda proximal do SVB. Método: Vinte e um pacientes submetidos a implante de um SVB DESolve e que foram reestudados após 6 meses com cinecoronariografia e USIC realizaram, também, ANGIO-TC. Sem conhecimento dos valores um do outro, um operador, em cada método, efetuou as medidas de volume, área e diâmetro mínimos do lúmen do SVB, de áreas e diâmetros mínimos do lúmen nas margens proximal e distal do SVB, de diâmetros e áreas de referência luminais e dos percentuais de estenose de diâmetros e áreas do SVB. Diferenças entre as médias foram significativas quando testes resultaram o valor de p< 0,05. Coeficientes de correlação foram calculados e a concordância foi analisada pelo método de Bland-Altman. Resultados: Os métodos não se mostraram correlacionados ao medirem área mínima do lúmen do SVB e a ANGIO-TC subestimou significativamente os valores em relação ao USIC (diferença de médias= -1,27 mm2; p= 0,004). As medidas do volume do lúmen do SVB mostraram correlação (r= 0,58; p= 0,006) e foram equivalentes (diferença de mediana= 5,4 mm3; p= 0,14). Em ambas, houve ampla variabilidade entre as medidas (variação percentual do erro de 128% para a área e de 119% para o volume). Os métodos mostraram correlações significativas para todas as demais variáveis. As médias das medidas de diâmetros, pela ANGIO-TC, não mostraram diferenças significativas em relação ao USIC. A ANGIO-TC subestimou significativamente as medidas da área mínima do lúmen no segmento distal ao SVB (diferença= -1,09 mm2; p = 0,017) e da área de referência dos vasos (diferença = -1,34 mm2; p = 0,008). Apesar do viés mínimo, os métodos mostraram ampla variação ao identificar o ponto de menor dimensão do SVB (erro percentual = 186%). A ANGIO-TC, assim como o USIC, não identificou casos de reestenose. Os métodos mostraram melhor nível de concordância ao medirem diâmetros e maiores discrepâncias ao estimarem percentuais de estenose. Conclusões: Em segmentos coronários com SVB polimérico, a ANGIOTC não obteve correlação e subestimou a área mínima do lúmen em relação ao USIC. Quantificações do volume do lúmen foram equivalentes e correlacionadas. Independentemente do nível de correlação, o padrão de concordância das medidas evidenciou um nível de acurácia insatisfatório para a ANGIO-TC substituir o USIC para quantificações de lumens em estudos com SVB radiolucentes, embora permaneça útil para análises visuais na prática clínica. / Computed tomography coronary angiography (CTA) is able to quantify vessel dimensions and might potentially be an alternative to substitute invasive methods for quantitative analysis in percutaneous coronary interventions with bioresorbable vascular scaffolds (BVS). This study compared quantitative measurements derived from CTA images to intravascular ultrasound (IVUS) in coronary segments implanted with radiolucent DESolve(TM) novolimuseluting BVS. Primary objectives were comparisons of BVS minimal luminal area and luminal volume in BVS. Secondary objectives included comparisons of minimal luminal areas and diameters in proximal and distal segments to the BVS, luminal vessel reference areas and diameters and BVS percent area and diameter stenosis. Precision of identifying BVS luminal minimal area were assessed by measuring distance from this point to proximal BVS border. Twenty-one patients underwent both CTA and IVUS, six months after BVS deployment. Each method was performed by an experienced operator, blinded to other\'s quantifications. Correlation coefficients were calculated and mean differences with 95% limits of agreement were assessed by Bland-Altman analysis. A p-value less than 0.05 were considered statistically significant. CTA did not show correlation to IVUS and significantly underestimated minimal luminal area in BVS (mean differences = -1.27 mm2; p = 0.004). Quantitative measurements of luminal volume in BVS were equivalent (median difference = 5.4 mm3; p = 0.14) and showed modest correlation (r= 0.58; p= 0.006). Both variables showed wide limits of agreement (percent error = 128% in minimal luminal area and 119% in luminal volume). Correlations were significant in all other variables. Both methods did not show significant differences quantifying all-segment diameters, and percent area and diameter stenosis. CTA significantly underestimated measurements of minimal luminal area in distal segment after BVS (mean difference = -1,09 mm2; p = 0,017) and luminal reference area (mean difference = -1,34 mm2; p = 0,008). CTA and IVUS showed nonsignificant bias to identify BVS luminal minimal area, but very wide limits of agreement (percent error= 186%). Both methods agreed in showing no cases of binary restenosis. Regardless of correlations or mean differences, all measures showed high variability, caracterized by wide limits of agreement. The least variations resulted from diameter quantifications, whereas estimated percent stenosis presented more disparities. These discrepancies between both methods showed that CTA analysis is still not fully developed to replace IVUS in the assessment of quantitative measurements in vessels treated with BVS. It remains, however, clinically useful for visual qualitative analysis.

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