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Roteiro turístico, tradição e superação: tempo, espaço, sujeito e (geo)tecnologia como categorias de análise

Cisne, Rebecca de Nazareth Costa 30 September 2010 (has links)
A presente pesquisa tem como tema o Roteiro Turístico, buscando avançar na sua análise em termos teórico e conceitual, questionando se as categorias Sujeito e (Geo)Tecnologias, agregadas ao conceito de Roteiro Turístico, contribuiriam para redimensioná-lo e equacioná-lo com uma construção epistemológica do Turismo que transcendesse os limites mercadológicos e economicistas e, particularmente, incorporasse a lógica dos fluxos. A literatura especializada ainda dedica pouco espaço e aprofundamento à questão do roteiro e à roteirização, conforme o demonstrou a pesquisa exploratória inicial desta investigação, da qual também emergiram as categorias Tempo, Espaço e Tematização. Estas categorias demarcam o que, no corpo do trabalho, passou a ser tratado com Roteiro Turístico Tradicional. O avanço da análise mostrou que, na atualidade, o Roteiro Turístico deve contemplar, na sua abordagem, Sujeito e (Geo)Tecnologias, como novas categorias constituintes para a compreensão do Roteiro Turístico. A Dialética, tomada como opção metodológica inicial para dar suporte ao diálogo necessário entre o estado da arte atual, portanto a TESE, e os questionamentos e proposições de novas categorias (Sujeito e Tecnologia), para a composição da ANTÍTESE, mostraram-se insuficientes para encaminhar a SÍNTESE; o impasse exigiu o questionamento do caminho percorrido, inclusive em termos metodológicos, para o avanço da investigação. Como conseqüência, buscou-se na COMPLEXIDADE, conforme proposta por Edgar Morin, o suporte epistemo-filosófico, para o prosseguimento da investigação. Disso, resultou a idéia de Fluxo como categoria para organizar a compreensão que se buscava. Com esses subsídios, a construção da Síntese levou à superação do entendimento do Todo como a soma das partes, ou seja, não apenas uniram-se as categorias para propor um conceito de Roteiro Turístico mas, a partir de sua equalização, pode-se perceber o Roteiro Turístico em três esferas: (1) a priori; (2) empirização; e (3) a posteriori. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-04T19:27:09Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Rebecca de Nazareth Costa Cisne.pdf: 3212807 bytes, checksum: b6baf3ebf8257a06bddc651e23475c8a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-04T19:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Rebecca de Nazareth Costa Cisne.pdf: 3212807 bytes, checksum: b6baf3ebf8257a06bddc651e23475c8a (MD5)
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Roteiro turístico, tradição e superação: tempo, espaço, sujeito e (geo)tecnologia como categorias de análise

Cisne, Rebecca de Nazareth Costa 30 September 2010 (has links)
A presente pesquisa tem como tema o Roteiro Turístico, buscando avançar na sua análise em termos teórico e conceitual, questionando se as categorias Sujeito e (Geo)Tecnologias, agregadas ao conceito de Roteiro Turístico, contribuiriam para redimensioná-lo e equacioná-lo com uma construção epistemológica do Turismo que transcendesse os limites mercadológicos e economicistas e, particularmente, incorporasse a lógica dos fluxos. A literatura especializada ainda dedica pouco espaço e aprofundamento à questão do roteiro e à roteirização, conforme o demonstrou a pesquisa exploratória inicial desta investigação, da qual também emergiram as categorias Tempo, Espaço e Tematização. Estas categorias demarcam o que, no corpo do trabalho, passou a ser tratado com Roteiro Turístico Tradicional. O avanço da análise mostrou que, na atualidade, o Roteiro Turístico deve contemplar, na sua abordagem, Sujeito e (Geo)Tecnologias, como novas categorias constituintes para a compreensão do Roteiro Turístico. A Dialética, tomada como opção metodológica inicial para dar suporte ao diálogo necessário entre o estado da arte atual, portanto a TESE, e os questionamentos e proposições de novas categorias (Sujeito e Tecnologia), para a composição da ANTÍTESE, mostraram-se insuficientes para encaminhar a SÍNTESE; o impasse exigiu o questionamento do caminho percorrido, inclusive em termos metodológicos, para o avanço da investigação. Como conseqüência, buscou-se na COMPLEXIDADE, conforme proposta por Edgar Morin, o suporte epistemo-filosófico, para o prosseguimento da investigação. Disso, resultou a idéia de Fluxo como categoria para organizar a compreensão que se buscava. Com esses subsídios, a construção da Síntese levou à superação do entendimento do Todo como a soma das partes, ou seja, não apenas uniram-se as categorias para propor um conceito de Roteiro Turístico mas, a partir de sua equalização, pode-se perceber o Roteiro Turístico em três esferas: (1) a priori; (2) empirização; e (3) a posteriori.

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