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Avaliação anti-leishmania in vitro e in vivo de Libidibia ferrea e estudo de formulações tópicas para o tratamento da forma cutânea da Leishmaniose.Wyrepkowski, Claudia Dantas Comandolli 24 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-24 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) is a protozoonosis caused by parasites of the
genus Leishmania, which is transmitted by the bite of the sand fly insect. The LTA, patients
can present cutaneous form, with localized skin lesions that may progress to chronic lesions.
The treatment of choice is pentavalent antimony and drugs of second choice are pentamidine
and amphotericin B, but all have side effects and require parenteral administration. Natural
products are presented as an alternative for the treatment of many diseases, and there are
studies that demonstrate potential against Leishmania. In the Amazon region, Libidibia
ferrea (Mart. Ex Tul) LP Queiroz stands out for its economic and pharmacological
importance, due to anti-inflammatory and antimicrobial reported. This study aimed to
evaluate the activity of extracts and fractions of L. ferrea against promastigotes and
amastigotes of L. (L.) amazonensis and L. (V.) guyanensis also conducting its chemical
characterization, and study the effect in topical formulations containing pentamidine,
extracts and most promising fractions. And hexane extracts were prepared methanolic the
epicarp, leaves and branches of L. ferrea, who underwent in vitro bioassays against
promastigotes and amastigotes of L. (L.) amazonensis and L. (V) guyanensis, the counting
method direct. The most active extracts were evaluated in vitro for cytotoxic activity in J774
macrophage lineage. The extracts and active fractions were analyzed by TLC assay, the
quantized flavonoid and phenolic content, and analyzed by NMR and HPLC. The in vivo
assays employed as an animal model hamsters infected with L. (L.) amazonensis. They were
prepared and evaluated by topical application on lesions initially hydrating and anhydrous
emulsions containing pentamidine isethionate (10%). The results of the bioassays showed
that the methanolic extract from epicarp (EpMeOH) showed a higher activity against species
of Leishmania, with EC50 15.01 µg/ml against L (L.) amazonensis. This extract had the
highest concentration of phenolic (5.14%). A 2-DCM fraction also demonstrated activity
with EC50 12.77 µg/mL against L. (L.) amazonensis. No cytotoxic activity was observed in
macrophages for both samples. The moisturizing emulsions containing pentamidine were
most effective, although viable parasites were detected and all groups after eight days of
treatment. These moisturizing emulsions were used as a base for creams with addition of
2.5% of EpMeOH extract and evaluated in two areas with skin lesions - snout and paw. The
groups treated with cream EpMeOH extract (2.5%) and placebo showed differences in
lesion volume compared to the control group after 20 days of treatment, but showed the
presence of parasites, with no statistical difference between the control group. These results
suggest that the treatment time and extract concentration to be increased beyond the
proportion of use of EpMeOH extract in a more hydrophilic formulation. The hydrogel
EpMeOH was then evaluated for lesions on the snout of hamsters as well as cream Fr2.
After 40 days of treatment, the groups treated with these topical formulations showed
significant differences between the control group and between their respective placebos, as
volume, clinical aspect of the lesion, and as the parasitic quantification. Minor inflammatory
infiltrate was observed in the hydrogel EpMeOH. This study identified extracts promising
in the treatment of experimental cutaneous leishmaniasis and supports pointing new
opportunities and innovation serving as a basis for herbal formulations to treat this neglected
disease. / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma protozoonose causada por parasitas
do gênero Leishmania, que são transmitidos ao homem pela picada do inseto flebotomíneo.
Na LTA, os pacientes podem apresentar a forma cutânea, com lesões localizadas na pele que
podem evoluir para lesões crônicas. O tratamento de primeira escolha são antimoniais
pentavalentes e os fármacos de segunda escolha são pentamidina e anfotericina B, porém
todos apresentam efeitos colaterais e requerem administração parenteral. Os produtos
naturais apresentam-se como uma alternativa para o tratamento de inúmeras enfermidades, e
há trabalhos que demonstram potencial contra Leishmania. Na região Amazônica, a espécie
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul) LP Queiroz destaca-se pela sua importância econômica e
farmacológica, devido à atividade anti-inflamatória e antimicrobiana relatada. O presente
trabalho teve por objetivo avaliar a atividade de extratos e frações de L. ferrea contra
promastigotas e amastigotas de L. (L.) amazonensis e L. (V.) guyanensis, realizando também
a sua caracterização química, e estudar o efeito in vivo de formulações tópicas contendo
pentamidina, os extratos e frações mais promissoras. Foram preparados extratos hexânicos e
metanólicos do epicarpo, folhas e galhos de L. ferrea, os quais foram submetidos a
bioensaios in vitro contra promastigotas e amastigotas de L. (L.) amazonensis e L. (V.)
guyanensis, pelo método da contagem direta. Os extratos mais ativos foram avaliados in
vitro quanto a atividade citotóxica em macrófagos de linhagem J774. Os extratos e frações
ativos foram analisados por CCDC, quantificados o teor de fenólicos e flavonoides, e
analisados por RMN e CLAE. Os ensaios in vivo empregaram hamsters como modelo
animal, infectados com L. (L.) amazonensis. Foram preparadas e avaliadas por aplicação
tópica nas lesões, inicialmente, emulsões hidratantes e anidras contendo isetionato de
pentamidina (10%). Os resultados dos bioensaios demostraram que o extrato metanólico de
epicarpo (EpMeOH) apresentou maior atividade frente as espécies de Leishmania, com EC50
de 15,01 µg/mL contra L (L.) amazonensis. Este extrato apresentou a maior concentração de
fenólicos (5,14%). A fração 2-DCM demonstrou também atividade, com EC50 12,77 µg/mL
contra L. (L.) amazonensis. Não foi observada atividade citotóxica em macrófagos para
ambas as amostras. As emulsões hidratantes contendo pentamidina foram mais eficientes,
embora fossem detectados parasitas viáveis em todos os grupos após oito dias de tratamento.
Estas emulsões hidratantes foram utilizadas como base para cremes com adição de 2,5% do
extrato EpMeOH e avaliados em duas áreas com lesões cutâneas - focinho e pata. Os grupos
tratados com creme com extrato EpMeOH (2,5%) e o placebo mostraram diferenças quanto
ao volume da lesão quando comparados ao grupo controle após 20 dias de tratamento, mas
mostraram a presença de parasitas, sem diferença estatística entre o grupo controle. Estes
resultados sugerem que o tempo de tratamento e a concentração do extrato devem ser
aumentadas, além da proporção do uso do extrato EpMeOH em uma formulação mais
hidrofílica. O hidrogel EpMeOH foi avaliado em lesões no focinho de hamsters, assim como
emulsão Fr2. Após 40 dias de tratamento, os grupos tratados com estas formulações tópicas
mostraram diferenças estatísticas entre o grupo controle e também entre seus respectivos
placebos, quanto ao volume, aspecto clínico da lesão, e quanto à quantificação parasitária.
Menor infiltrado inflamatório foi observado no grupo hidrogel EpMeOH. Este estudo
permitiu identificar o extratos promissores no tratamento da leishmaniose tegumentar
experimental e corrobora apontando novas oportunidades e inovação servindo como base
para formulações de fitoterápicos para o tratamento desta doença negligenciada.
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Efeito in vitro e in vivo do 5-hidroxi-2-hidroximetil-gama-pirona durante a infecção por Leishmania (Leishmania) amazonensisRODRIGUES, Ana Paula Drummond 27 May 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-12-02T21:34:00Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As leishmanioses são um grupo de doenças infecciosas distribuídas mundialmente. A quimioterapia é o tratamento mais eficaz para a doença; apesar do grande número de drogas antileishmania disponíveis, são usualmente tóxicas, caras e requerem um longo período de tratamento. Portanto, torna-se necessária a busca de novas substâncias que sejam capazes de atuar sobre o protozoário sem causar danos ao hospedeiro, que tenham uma via de administração não invasiva e que, ainda, sejam viáveis economicamente. O ácido kójico, ou 5-hidroxi-2-hidroximetil-γ-pirona (HMP), é conhecido por inibir a enzima tirosinase no processo de produção da melanina, sendo extensivamente utilizado em cosméticos e também como tratamento tópico para melasma, não havendo citotoxicidade em humanos; entretanto, o potencial do HMP como agente antileishmania não é conhecido. O presente estudo analisou o efeito deste bioproduto em infecções por L. amazonensis in vitro e in vivo. O HMP promoveu a diminuição do crescimento de promastigotas e amastigotas em 62% (IC<sub>50</sub> 34μg/mL) e 79% (IC<sub>50</sub> 27,84 μg/mL) in vitro, respectivamente. A análise ultraestrutural de ambas as formas evolutivas tratadas com 50 μg/mL do HMP apresentaram corpos vesiculares no interior da bolsa flagelar, induziu uma intensa vacuolização intracelular bem como alterações mitocondriais. O estudo in vitro também demonstrou que o HMP foi capaz de reverter o efeito inibitório causado pela L. amazonensis no que diz respeito à produção de radicais de oxigênio. A análise histopatológica de lesões proveniente de animais submetidos ao tratamento tópico com o HMP demonstrou que o tecido apresentou um intenso processo de cicatrização. Além disso, fibras colágenas foram encontradas de maneira organizada no local da infecção de animais tratados, com um pequeno infiltrado celular e diminuição do número de parasitos. Tendo em vista a ação seletiva do HMP in vitro, o processo de ativação da célula hospedeira pelo bioproduto e a diminuição do número de parasitos observados durante o tratamento com a pomada, e pelo fato do HMP ser amplamente utilizado como agente antimelasma em humanos, esse metabólito pode ser promissor como tratamento tópico contra a Leishmaniose cutânea e apresentando grande potencial como agente leishmanicida. / Leishmaniasis includes a group of infectious diseases with worldwide distribution. Chemotherapy is one of the most effective treatments for this disease; although a number of anti-leishmanial drugs are available, these drugs are in general toxic, expensive and require long-term treatment. Kojic acid, or 5-hydroxy-2-hydroxymethyl-γ-pyrone (HMP), is well known for effectively inhibiting the tyrosinase enzyme in the process of melanin biosynthesis and is extensively used in cosmetics and as a topical treatment for melasm with no cytotoxicity observed in humans; however its potential as anti-leishmanial agent are unknown. The present study was designed to determine the effect of this bioproduct on L. amazonensis, following in vitro and in vivo infections. HMP (50μg/mL) was found to decrease the growth by 62% (IC<sub>50</sub> 34 μg/mL) and 79% (IC<sub>50</sub> 27.84 μg/mL) of promastigotes and amastigotes in vitro, respectively. Ultrastructural analysis of both evolutive forms showed that HMP increasing the presence of vesicles bodies into the flagellar pocket, and inducing an intense intracellular vacuolization and swelling of the mitochondrion. In vitro study also demonstrated that HMP is able to reverse ROS inhibitory mechanism promoted by L. amazonensis observed by nitroblue tetrazolium reaction. Histopathologycal analysis of in vivo topical treatment with HMP ointment showed healing process and suppressed ulcer dissemination in animal model. In addition, collagen fibers stained by picrosirus red, were found at the infection site of HMP-treated animals and an absence or low-level cellular infiltrate was observed, as well as a decrease in parasite burden. In view of the in vitro selective action of HMP on leishmania parasites, the activation of host cells and in vivo decrease in parasite burden, observed using HMP ointment, as well as the fact that HMP is widely and safely applied as an antimelasm agent in humans, this compound could be useful for the selective treatment of cutaneous leishmaniasis and may hold great potential as an anti-leishmanial agent.
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