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Estudo clínico randomizado para profilaxia das complicações tromboembólicas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos em pacientes de alto risco / Randomized controlled clinical trial for the prevention of thromboembolic complications after transvenous cardiac devices implantation in high risk patientsKatia Regina da Silva 11 July 2008 (has links)
I ntrodução: A incidência de lesões venosas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) é elevada, sendo a disfunção ventricular e o uso prévio de marcapasso temporário (MPT) ipsilateral ao implante definitivo fatores de risco independentes para sua ocorrência. A utilidade de estratégias terapêuticas profiláticas para a prevenção dessa complicação ainda permanece controversa. O objetivo desse estudo clínico, randomizado e controlado foi avaliar o papel da anticoagulação oral na prevenção das lesões venosas pós-implante transvenoso de DCEI em pacientes de alto risco, analisando a influência na incidência das obstruções venosas, a segurança, a eficácia e as complicações do tratamento. Método: No período de Fevereiro/2004 a Setembro/2007 foram estudados 101 pacientes adultos submetidos ao primeiro implante transvenoso de DCEI, apresentando fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <=0,40 e/ou presença de MPT ipsilateral ao implante definitivo. Após o procedimento, os pacientes foram randomizados para o uso diário de placebo ou varfarina. Avaliações clínicas e laboratoriais foram realizadas periodicamente. A pesquisa de lesões venosas foi feita pela venografia por subtração digital, seis meses após o implante. A análise dos dados foi realizada segundo o princípio de \"intenção-de-tratar\". Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas e operatórias com a presença de lesões venosas empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student e o modelo de regressão logística foi utilizado para a identificação de fatores de risco. Resultados: As características basais foram similares nos dois grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis demográficas, clínicas e operatórias. Durante o período de seguimento clínico, ocorreram seis óbitos, quatro relacionados com a progressão da insuficiência cardíaca e duas mortes súbitas. Do total de óbitos, quatro pacientes estavam alocados no Grupo Varfarina e dois no Placebo. Somente um paciente, do Grupo Varfarina, apresentou sangramento gastrintestinal, com necessidade de hospitalização e transfusão de hemoderivados. O valor médio do INR dos pacientes do Grupo Varfarina foi 2,3±0,7 enquanto que no Grupo Placebo foi 1,1±0,3, sendo que esta diferença manteve-se ao longo de todo o período de seguimento. O valor médio da hemoglobina e do hematócrito foi similar em ambos os grupos, sendo 13,9±1,6g/dL e 41,2±4,6%, no Grupo Placebo e 14,0±1,4g/dL e 41,9±3,7%, no Grupo Varfarina. Dos pacientes alocados no Grupo Varfarina, 17 (38,6%) apresentaram obstruções venosas, em comparação a 29 (60,4%) casos do Grupo Placebo, com redução absoluta do risco de 22% (RR= 0,63; IC 95%= 0,013 a 0,42). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões venosas com as dos pacientes que não apresentaram mostrou que o uso de varfarina (P=0,037) esteve associado a uma menor incidência de lesões venosas e a presença da doença de Chagas (P= 0,051) esteve associada a uma maior incidência. Somente a ausência de anticoagulação oral foi identificada como fator de risco independente para a ocorrência das lesões venosas (OR= 2,424; IC 95% 1,048 - 5,606; P= 0,038). Conclusão: O uso profilático da anticoagulação mostrou-se seguro e reduziu significativamente a incidência de obstruções venosas pós-implante de DCEI nos pacientes de alto risco. / Introduction: The incidence of venous thrombosis after cardiac devices implantation is high. Ventricular dysfunction and previous transvenous temporary leads ipsilaterally to the permanent implantation are independent risk factors. The effect of prophylactic strategies to prevent these complications remains controversial. The aim of this clinical, randomized and controlled study was to evaluate the role of oral anticoagulant therapy in the prevention of these complications in high risk patients, analyzing the effect on the venous obstructions incidence, the safety, effectiveness and complications of this treatment. Method: Between February 2004 and September 2007, 101 adult patients submitted to first transvenous cardiac devices implantation, with left ventricular ejection fraction <=0.40 and/or previous transvenous temporary leads were evaluated. After device implantation, patients were randomly assigned to receive either placebo or warfarin. Periodical clinical and laboratorial evaluations were performed to anticoagulant management. Following the six-month period, every patient was submitted to a digital subtraction venography. Data analysis was performed according to the \"intention-to-treat\" principle. The association of demographic, clinical and procedure variables with the presence of venous lesions was analyzed by the Chi-square, Fisher\'s exact, or \"t\" Student tests, and logistic regression model was used to identify risk factors. Results: Baseline characteristics were similar in both groups and no significant difference was observed in demographic, clinical and procedure variables. During the follow-up period, six patients died, four related to heart failure progression and two of sudden death. Four of the patients dead were allocated in Warfarin group and two in Placebo group. Only one patient of the Warfarin group presented with gastrointestinal bleeding, requiring hospitalization and blood transfusion. The median INR of patients in the Warfarin group was 2.3 ± 0.7, whereas the median INR in the Placebo group was 1.1 ± 0.3. This difference was maintained throughout the study period. The median hemoglobin and hematocrit values were similar in both groups, with 13.9 ± 1.6g / dL and 41.2 ± 4.6% in the Placebo group and 14.0 ± 1.4g / dL and 41.9 ± 3.7% in the Warfarin group. The frequency of venous obstructions in the Warfarin group was 38.6% compared with 60.4% in the Placebo group (P=0.018), corresponding to an absolute risk reduction of 22% (RR= 0.63, 95% CI= 0.013-0.42). The comparison between obstructed and non-obstructed patients showed that warfarin use was associated with a lower incidence of venous lesions (P= 0.037) and that Chagas\' disease presence was associated with a higher incidence (P= 0.051). Logistic regression analysis showed that only absence of anticoagulant therapy (P=0.038; OR=2.424, 95% CI= 1.048 - 5.606) was a predictor of venous obstruction. Conclusion: The prophylactic use of the anticoagulation therapy has been safe and reduced the frequency of venous thrombosis after transvenous cardiac devices implantation in high risk patients.
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Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica: pesquisa diagnóstica independente de suspeita clínica / Deep vein thrombosis and pulmonary embolism in the postoperative coronary artery bypass grafting: diagnosis investigation regardless of clinical suspicionVitor Ramos Borges Viana 19 November 2015 (has links)
Introdução: O termo tromboembolismo venoso (TEV) engloba trombose venosa profunda (TVP) e/ou tromboembolismo pulmonar (TEP). TEV tem sido considerado incomum após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), e Diretrizes recomendam profilaxia mecânica para todos os pacientes e acrescentar profilaxia com heparina apenas se o tempo de internação hospitalar for prolongado por complicações não hemorrágicas (Grau 2C). Objetivo: Pesquisar o diagnóstico de TEV no pós-operatório de CRM, independente de suspeita clínica, e analisar se os resultados podem contribuir para melhor definição das características clínicas de TEV após CRM. Métodos: Em estudo observacional, prospectivo, unicêntrico, 100 pacientes com doença arterial coronariana crônica realizaram tomografia computadorizada da artéria pulmonar (multidetectores-64) e ultrassonografia compressiva dos membros inferiores após CRM eletiva. Pacientes com alto risco para TEV foram excluídos. Resultados: Por livre escolha dos cirurgiões, 83 cirurgias foram realizadas com circulação extracorpórea e 17 sem extracorpórea. Em média, tomografia e ultrassonografia foram realizadas 7 ± 3 dias após a cirurgia. TEP isolada foi observada em 13/100 (13%), TEP e TVP simultâneos em 8/100 (8%), e TVP isolada em 4/100 (4%) pacientes, totalizando 25/100 (25%) TEVs. Entre as 21 TEPs, 3/21 (14%) envolveram artérias subsegmentares, 15/21 (71%) artérias segmentares, 1/21 (5%) artéria lobar e 2/21 (10%) artérias pulmonares centrais (tronco da artéria pulmonar e/ou seus ramos principais). Das 12 TVPs, todas foram distais (abaixo da veia poplítea) e 2/12 (17%) foram também proximais; 5/12 (42%) foram unilaterais, das quais 3/5 (60%) acometeram a perna contralateral à safenectomia. Nenhum TEV causou instabilidade hemodinâmica e nenhum deles foi clinicamente suspeitado. Conclusões: TEV é frequente e subdiagnosticado após CRM, talvez porque a maioria tenha localização distal e porque os procedimentos habituais desta cirurgia dificultam a suspeita diagnóstica. Os resultados enfatizam a recomendação de recentes Diretrizes que sugerem profilaxia mecânica para todos os pacientes, e ressaltam a necessidade de estudos randomizados para avaliar a relação de benefícios e os riscos de profilaxia farmacológica / Background: Venous thromboembolism (VTE) includes deep vein thrombosis (DVT) and/or pulmonary embolism (PE). Currently, VTE has been considered uncommon after coronary artery bypass grafting (CABG) and Guidelines suggest mechanical prophylaxis and adding prophylactic heparin if hospital course is prolonged by nonhemorrhagic complications (Grade2C). Objective: To search VTE after CABG, independent of clinical suspicion, and to analyze whether the results can aid in better defining the clinical characteristics of VTE after CABG. Methods: In a prospective, observational, single-center study, 100 patients with coronary artery disease underwent computed tomographic pulmonary angiography (multidetector-64) and lower-extremity venous compressive ultrasound after elective CABG. Patients at high risk for VTE were excluded. Results: At the discretion of surgeons, 83 surgeries were on-pump and 17 off-pump. On average, tomography and ultrasound were performed 7 ± 3 days after CABG. Isolated PE was observed in 13/100 (13%) patients, simultaneous PE and DVT in 8/100 (8%), and isolated DVT in 4/100 (4%), totaling 25/100 (25%) VTEs. Of the PEs 3/21 (14%) involved subsegmental, 15/21 (71%) segmental, 1/21 (5%) lobar and 2/21 (10%) central pulmonary arteries. Of the 12 DVTs all were distal (below the popliteal vein) and 2/12 (17%) were also proximal; 5/12 (42%) were unilateral, of which 3/5 (60%) on the contralateral vein saphenous harvested leg. No VTE caused hemodynamic instability and none was clinically suspected. Conclusions: VTE is frequent and underdiagnosed perhaps because the majority is distally localized and because the ordinary procedures of GABG conceal the diagnostic suspicion. The results emphasize the current guidelines\' recommendation suggesting mechanical prophylaxis for all patients and highlight the necessity of randomized studies to assess the risk/benefit ratio of pharmacological prophylaxis
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Estudo da congestão venosa após amputação subtotal de membro de ratos: efeito protetor do alopurinol, vitamina c, tirofiban ou heparina na isquemia secundária / Study of venous congestion after partial limb amputantion in rats: protective effects of Allopurinol, Vitamin C, Tirofiban or Heparin in secondary ischemiaJose Carlos Faes da Silva 17 March 2014 (has links)
A trombose venosa é a principal complicação da microcirurgia vascular e a intervenção precoce é necessária para o salvamento dos retalhos, com índices de sucesso de apenas 50% das revisões cirúrgicas; trombose da microcirculação, produção de radicais livres de oxigênio (RLO) e edema são os elementos principais da lesão de isquemia/reperfusão (I/R), e o planejamento das terapias protetoras tem como objetivo amenizar estas alterações. Os fármacos antioxidantes, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes são utilizados no controle da lesão de I/R em diferentes órgãos. Neste estudo, em modelo de amputação subtotal de membro posterior de rato submetido a isquemia global primária, foi testado o efeito protetor dos fármacos alopurinol, heparina, tirofiban ou vitamina C durante a isquemia secundaria pós congestão venosa. Foram operados 100 ratos, que apos isquemia global de 90 minutos, foram divididos em cinco grupos de 20 animais recebendo uma das respectivas drogas na veia femoral contra-lateral: 1ml de solução fisiológica 0,9% no grupo controle (GC), 1ml de alopurinol 45mg/kg no grupo experimental 1 (G1), 1ml de heparina 200UI/kg no grupo experimental 2 (G2), 1ml de tirofiban 50 ug /ml no grupo experimental 3 (G3) e 1 ml de vitamina C 100mg/kg no grupo experimental 4 (G4); o clampe foi então retirado do feixe vascular e se iniciou a reperfusão de 60 minutos; a colocação do clampe vascular apenas na veia femoral direita iniciou a congestão venosa (isquemia secundária) do membro por 90 minutos seguido de outra reperfusão de 60 minutos; O músculo gastrocnêmio foi dissecado e retirado para analise histológica e os animais sacrificados por injeção letal. Foram estudados a porcentagem de viabilidade celular muscular, o edema e o extravasamento de hemácias. A porcentagem de lesão celular do músculo do grupo controle foi 54,6% (±10,6), do G1 31,5% (±13,6), do G2 24,7% (±11,7), do G3 24,6% (±8,6) e do G4 21,3% (±8,6). Os grupos foram comparados por modelo de comparação múltiplas one way-ANOVA e post-hoc Tukey com significância de p < 0,05. A porcentagem de lesão celular foi menor para os grupos G1, G2, G3 e G4 quando comparados ao GC (p < 0,001), e quando comparados os grupos experimentais entre si, apenas o G4 (vitamina C) foi menor estatisticamente que G1(alopurinol) (p < 0,029). A utilização individual dos fármacos alopurinol, heparina ,tirofiban e vitamina C mostraram efeito protetor na congestão venosa secundaria a isquemia global primária, e a vitamina C foi mais efetiva nesta ação que o alopurinol quando comparados os antioxidantes entre si. Quando avaliado o edema, apenas os antioxidantes tiveram índices menores estatisticamente que o GC, enquanto que todos os fármacos diminuíram o extravasamento de hemácias comparados com o grupo controle (p < 0,001) / Venous thrombosis is the main complication of vascular microsurgery an early intervention is mandatory to rescue the flap, with a success rate of only 50% of surgical revisions; microcirculation thrombosis, oxygen free radicals production and edema are the main elements of ischemia/reperfusion (I/R) injury, and protective therapies aim to mitigate these changes. Antioxidants, antiplatelets and anticoagulants are used in different organs to control this injury. In this study, in a partial hind limb amputation model submitted to global ischemia, it was tested the protective effect of Allopurinol, Heparin, Tirofiban or Vitamin C during secondary ischemia after venous congestion. A hundred rats divided in five groups of 20 animals each were operated; after global ischemia of 90 minutes each group was injected into the contra lateral femoral vein one of the following solutions: 1 ml of saline solution NaCl 0,9% - control group (CG); 1ml of Allopurinol 45mg/kg - experimental group 1 (G1); 1ml of Heparin 200 UI/kg - experimental group 2 (G2); 1ml of Tirofiban 50 ug /ml - experimental group 3 (G3); 1ml of Vitamin C 100mg/kg - experimental group 4 (G4). Sixty minutes of limb reperfusion was performed, and a secondary period of limb ischemia started with the clamping of the femoral vein only (limb congestion) which lasted for 90 minutes (secondary ischemia). After that, the vein clamp was removed and a 60 minute reperfusion period was observed; at the end of the second reperfusion period, the right gastrocnemius muscle was removed and fixed in 10% formaldehyde, animals were euthanized with a lethal dose of Pentobarbital. Muscle fibers were scored as uninjured or injured based on the morphology of individual fibers; interstitial edema and bleeding were graded on a four-point scale. The control group had more damaged muscle cells 54.6±10.6% when compared to allopurinol 31.5±13,6%, heparin 24.7±11.7%, tirofiban 24.6±8.6% and Vitamin C 21.3±8.6% all reached statistical significance (p < 0.00 0.029). These comparisons were analysed using ANOVA and post-hoc Tukey. The single use of Allopurinol, Heparin, Tirofiban or Vitamin C showed a protective effect on venous congestion after global ischemia, and Vitamin C was more effective than Allopurinol when compared both antioxidants. When evaluating the edema, only the antioxidants had statistically lower rates than the CG, whilst all drugs reduced the extravasation of red blood cells compared with the control group (p < 0.001)
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Resultados do tratamento fibrinolítico da trombose venosa iliacofemoral por infusão seletiva de rt-PA em baixas doses / Results of fibrinolytic treatment of iliofemoral deep vein thrombosis by selective infusion of low-dose rt-PAIvan Benaduce Casella 07 December 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A trombose venosa profunda é uma doença de alta incidência, e uma das principais causas de insuficiência venosa profunda. O tratamento clássico, com heparina e anticoagulante oral, não tem ação direta sobre o tempo de remoção do trombo. O tratamento trombolítico seletivo por cateter permite rápida remoção do coágulo com complicações inferiores a administração sistêmica do fibrinolítico. OBJETIVO: Comprovar a eficácia da infusão seletiva de rt-PA em baixas doses no tratamento da trombose venosa profunda iliacofemoral aguda e na prevenção do desenvolvimento dos sinais, sintomas e alterações hemodinâmicas tardios relacionados à síndrome pós-trombótica.METODO: Em pacientes portadores de trombose venosa profunda iliacofemoral aguda, implantou-se um cateter reto multiperfurado no segmento venoso acometido, e infundiuse dose contínua de 1,0 mg/hora de rtPA diluído. O controle do procedimento foi feito por flebografia transcateter a cada 12-18h. RESULTADOS: Quinze pacientes foram selecionados. Houve fibrinólise efetiva em 12 dos 15 casos (80%), com restabelecimento da perviedade iliacofemoral. O tempo médio de infusão do rt-PA foi de 41 horas. Houve correlação entre o grau de fibrinólise e a magnitude da melhora clínica (p < 0,05). Não ocorreram complicações maiores, tais como embolia pulmonar ou hemorragias graves. Quatro pacientes apresentaram episódios de retrombose. O grupo foi seguido por um período de 45 a 131 semanas (mediana de 99). Nos oito pacientes em que a fibrinólise foi efetiva e não houve retrombose, a incidência de seqüelas clínicas e de refluxo valvular venoso ao duplex-scan foi inferior a observada nos sete pacientes com falha terapêutica ou retrombose (p < 0,01 nas duas amostras). A diferença na incidência de recanalização venosa completa também foi estatisticamente significativa (p < 0,05) em favor do grupo com fibrinólise efetiva. CONCLUSÕES: A terapêutica trombolítica seletiva com rt-PA em baixas doses é eficaz e segura no tratamento agudo da trombose venosa iliacofemoral. A evolução clínica e ultrassonográfica tardia foram significativamente superiores nos pacientes em que a terapêutica foi efetiva / INTRODUCTION: Deep venous thrombosis keeps being a high incidence disease and one of the leading causes of chronic venous insufficiency. The classic therapy with heparin and oral anticoagulation doesn\'t have direct action over thrombus removal time. Seletive catheter-directed thrombolysis allows an early thrombus removal with a lower rate of complications than systemic thrombolysis. OBJECTIVES: To prove the efficacy of catheterdirected low-dose rt-PA infusion in the treatment of acute iliofemoral deep vein thrombosis and in the prevention of late clinical and haemodinamic sequelae of post-thrombotic syndrome. METHODS: In selected patients with acute iliofemoral deep venous thrombosis, a straight multiside-hole catheter was introduced through the thrombotic venous segments. A low-dose (1mg/h) rt-PA continuous infusion was initiated and control transcatheter phlebography was taken every 12-18 hours. RESULTS: Fifteen patients were selected. Effective fibrinolysis was achieved in 12 of 15 cases (80%), with iliofemoral patency obtained. The medium time of rt-PA infusion was 41 hours. Statistic correlation between lysis grade and clinical improvement was observed (p < 0,05). There were no episodes of major complications such as transfusion-needed hemorrhage or pulmonary embolism. Four patients presented with rethrombosis. The group was followed by a period of 45 to 131 weeks (median 99). In the eight patients in witch lytic therapy was well succeeded and venous patency was kept, the incidence of clinical signs and symptoms of venous insufficiency and duplex-scan findings of valvular reflux was statistically lower than in the seven patients with acute therapeutic failure or rethrombosis (p < 0,01 for both). There was also difference in findings of complete venous recanalization between the two groups (p < 0,05), showing benefit to the group with effective therapy. CONCLUSIONS: Low-dose rt-PA fibrinolytic therapy is safe and effective in the treatment of iliofemoral acute venous thrombosis. The clinical and ultrasound late evolution was superior in patients in witch lytic therapy was effective
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Fibrinogenio, FVII, FVIII, FIX, FX e FXI como fatores de risco para tromboembolismo venoso em pacientes de uma população brasileira / Fibrinogen, FVII, FVIII, FIX, FX and FXI as risk factors for venous throembolism among patients of a Brazilian populationMello, Tayana Bezerra Teixeira 07 May 2006 (has links)
Orientador: Joyce Maria Annichinno-Bizzacchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Nos últimos anos tem sido demonstrada uma associação entre níveis elevados de certos fatores da coagulação e risco de tromboembolismo venoso (TEV). Entretanto, o número de estudos é pequeno e a maioria estão restritos a populações caucasóides. Neste estudo caso-controle emparelhado por idade, sexo e etnia investigamos os níveis plasmáticos do fibrinogênio, FVII, FVIII, FIX, FX, FXI, FvW e grupo sanguíneo (GS) ABO no risco trombótico. Foram analisados 175 pacientes com TEV (122 mulheres e 53 homens), com idade mediana de 36 anos (13-63), acompanhados no Ambulatório de Hemostasia da Unicamp no período de julho de 2002 a julho de 2005. Na análise univariada, níveis elevados de FVIII (OR: 5,3 IC95% 2,9-9,6), FvW (OR: 4,9 IC95% 2,7-8,9), FIX (OR: 2,4 IC95% 1,3-4,4), FXI (OR: 2,1 IC95% 1,1-4,0) e GS não O (OR: 3,0 IC95% 1,9-4,6) foram fatores de risco para TEV. O FVIII, FvW e GS não O foram associados ao risco tanto em membro inferior como em sítio incomum da doença. A análise de todas estas variáveis, segundo critério de seleção ¿stepwise¿, mostrou o FVIII (OR: 3,1 IC95% 1,6-6,0), FvW (OR:2,8 IC95% 1,4-5,4) e o GS não-O (OR:2,2 IC95% 1,3-3,5) como fatores de risco independentes para TEV e que o FIX e FXI agiram sinergicamente a estas variáveis no acréscimo do risco trombótico. Risco de recorrência foi conferido por elevações do FIX (OR: 4,7 IC95% 1,8-11,9) e FXI (OR: 3,4 IC95% 1,8-8,7). Os determinantes dos níveis plasmáticos do FVIII não estão totalmente esclarecidos. Como a LRP (Low density lipoprotein receptor related protein) tem um papel no catabolismo do FVIII, foram pesquisados os polimorfimos C200T, o A775P e o D2080N no gene codificador dessa proteína, como fator de risco para TEV e a influência dos mesmos sobre os níveis do FVIII e FvW. Não houve diferença nas prevalências destes polimorfismos entre pacientes e controles. No entanto, no grupo-controle, o genótipo DN, do polimorfismo D2080N, foi associado a menores concentrações do FVIII (77,4 UI/dl) e FvW (70,2 UI/dl), quando comparado ao genótipo DD (127 UI/dl e 108,4 UI/dl, respectivamente p<0,05). Em conclusão, nesta população brasileira miscigenada, o FVIII, FvW , FIX, FXI e GS não O foram associados ao risco de TEV e o polimorfismo D2080N, no gene da LRP, interferiu com os níveis plasmáticos de FVIII e FvW / Abstract: During the last years an association between high levels of certain coagulation factors and the risk for venous thromboembolism (VTE) has been demonstrated. The number of studies, however, is small, and most of them are restricted to Caucasian populations. In this case control study, matched for age, sex and ethnicity, we investigated the plasma levels of fibrinogen, FVII, FVIII, FIX, FX, FXI, vWF and the ABO blood group (BG) in the thrombotic risk. It was analyzed 175 patients with VTE (122 women and 53 men), median age 36 years (13-63), followed at the hemostasis outpatient clinic at the State University of Campinas ¿ UNICAMP, between July 2002 and July 2005. In univariate analysis, elevated levels of FVIII (OR: 5.3 95%CI 2.9-9.6), FvW (OR: 4.9 95%CI 2.7-8.9), FIX (OR: 2.4 95%CI 1.3-4.4), FXI (OR: 2.1 95%CI 1.1-4.0) and non O BG (OR: 3.0 95%CI 1.9-4.6) were risk factors for VTE. FVIII, FvW and non O BG were associated with the risk both in lower limbs and unusual sites of disease. Analysis of all these variables by stepwise selection criteria showed FVIII (OR:3.1 95%CI 1.6-6.0), FvW (OR:2.8 95%CI 1.4-5.4) and non O BG (OR:2.2 95%CI 1.3-3.5) as independent risk factors for VTE, and FIX and FXI increased synergistically the risk of thrombosis of these variables. Risk of recurrence was conferred by FIX (OR:4.7 IC95% 1.8-11.9) and FXI (OR:3.4 IC95% 1.8-8.7). The FVIII plasma levels determinants are not well established. Since LRP (Low density lipoprotein receptor related protein) has a role in the catabolism of FVIII, we evaluated the C200T, A775P and, D2080N polymorphisms in the gene coding of this protein, as risk factor for VTE and their influence upon the levels of FVIII and vWF. There was no difference regarding the prevalence of these polymorphisms between patients and controls. However, in the control group, the DN genotype, of the D2080N polymorphism, was associated with lower concentrations of FVIII (77.4 UI/dl) and vWF (70.2 UI/dl), when compared to DD genotype (127 UI/dl e 108.4 UI/dl, respectively p<0.05). In conclusion, in these Brazilian miscigenous population, increased levels of FVIII, FvW, FIX, FXI and non O BG were associated with VTE risk and the D2080N polymorphism, in the LRP gene, influenced plasma levels of FVIII and vWF / Doutorado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Caracterização de riscos, profilaxia de tromboembolismo venoso e assistência segura na percepção do enfermeiroSilva, Karen Aline Batista da January 2019 (has links)
Orientador: Carmen Maria Casquel Monti Juliani / Resumo: Objetivos: caracterizar o risco de tromboembolismo venoso e o uso de profilaxia em pacientes clínicos e cirúrgicos, avaliando a conformidade ou não-conformidade da prescrição de profilaxia medicamentosa e desvelar a percepção dos enfermeiros frente ao uso do protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem multimétodos ou método misto, utilizando técnicas quantitativas (estudo transversal) e qualitativas (fenomenologia), com a finalidade de realizar a interação entre os métodos, fornecendo melhores possibilidades analíticas. Resultados: A taxa global de profilaxia de tromboembolismo venoso foi 70% e os pacientes clínicos apresentaram maior conformidade de prescrição de profilaxia em relação ao protocolo e a quantidade de fatores de risco/pacientes foi maior em pacientes clínicos em relação aos cirúrgicos. Os enfermeiros costumam preencher o protocolo no momento da admissão do paciente e, quando não conseguem, informam a necessidade durante passagem do plantão. Há um consenso entre os enfermeiros que médicos fixos nos setores prescrevem mais adequadamente a medicação profilática em relação aos rotativos. Conclusão: Para que todos os usuários se beneficiem da profilaxia, é necessária educação permanente/continuada associada a estratégias para envolvimento da equipe multiprofissional, além de divulgação maciça do protocolo de profilaxia de tromboembolismo venoso, a fim de diminuir as lacunas do conhecimento e instrumentalizar as equipe... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objectives: To characterize the risk of venous thromboembolism and the use of prophylaxis in clinical and surgical patients, to evaluate a measure or non-compliance of prescribing medication prophylaxis and to develop nurses' perceptions regarding the use of venous prophylaxis protocol. Methods: Descriptive study with a multimedia approach or method, using quantitative (cross-sectional) and qualitative (phenomenology) techniques, using an interaction between methods, providing better analytical alternatives. Results: An overall rate of venous thromboembolism prophylaxis was 70% and clinical patients with a higher prevalence of prophylaxis prescription compared to the protocol and a number of risk factors / patients were the highest in clinical patients compared to physicians. Nurses usually complete the protocol at the time of patient admission and, when unable to do so, provide the necessary information during the passage of planting. There is a consensus among nurses that doctors fix in the prescribed sectors more that use prophylactic medication in relation to rotary ones. Conclusion: For all users who benefit from prophylaxis, it is mandatory / continued associated with multiprofessional team participation strategies, in addition to the massive dissemination of venous thromboembolism prophylaxis protocol, an end of loss as knowledge gaps and to instrumentalize as teams with the specific practice in using. / Doutor
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Valor do teste de dosagem do Dímero - D plasmático no diagnóstico do tromboembolismo venoso agudo / Value of measure plasmatic D Dimer test to diagnosis of the acute thrombolism venousPiano, Luciana Pereira de Almeida de 29 October 2007 (has links)
Introdução: A doença tromboembólica é um distúrbio complexo multicausal com sinais e sintomas inespecíficos, confundindo-se com outras enfermidades. Devido à sua gravidade buscam-se estratégias objetivando obter um diagnóstico precoce. O teste de dosagem do dímero - D plasmático parece ser uma alternativa para exclusão do diagnóstico de tromboembolismo venoso agudo. Objetivo: Avaliar o valor do teste de dosagem de dímero - D plasmático, utilizando o método Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), na rotina diagnóstica de tromboembolismo venoso agudo. Métodos: Em 89 pacientes com sinais e sintomas sugestivos de tromboembolismo pulmonar e/ou trombose venosa profunda foram realizadas dosagens do dímero - D pela técnica ELFA no equipamento VIDAS® - BioMérieux. Foram calculados os valores da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e acurácia do teste, bem como a curva ROC da amostra estudada. Todos os pacientes foram submetidos a exame por imagem para confirmação do evento tromboembólico agudo. Foi calculado o índice kappa para analisar o resultado do teste dímero - D versus resultados de exames por imagem. Resultados: Entre os 89 pacientes estudados (média de idade 54,3 anos; 51 mulheres), 36 (40,4%) apresentaram TEV e 53 não apresentaram trombose aguda (59,6%). Entre os pacientes sem trombose aguda 15 (28,3%) apresentaram resultado de dímero - D negativo. Todos pacientes com trombose apresentaram resultado de dímero - D positivo. O teste apresentou sensibilidade de 100%; especificidade de 28,3%; valor preditivo positivo de 48,6%; valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 57,3%. A ASC para a amostra total estudada foi igual a 0,734, indicando que o teste é um bom preditor de trombose aguda. O valor do índice kappa para a amostra total foi igual a 0,24 (p<0,001), indicando uma concordância fraca entre dímero - D e diagnóstico confirmatório de trombose. Conclusão: A dosagem do dímero - D pelo método ELFA foi capaz de excluir o diagnóstico de tromboembolismo venoso agudo nessa amostra estudada. Os resultados obtidos nessa amostra estudada permitiram concluir que o uso do teste dímero - D em pacientes com suspeita de tromboembolismo venoso revelou alta sensibilidade no diagnóstico dessa enfermidade. / Introduction: The thromboembolic disease is a multicausal complex disturb with signals and symptoms that confusing itself with other diseases. Because its gravity strategies search objecting to get a faster diagnosis. The measure plasmatic D dimer test seems to be an alternative for exclusion of the diagnostic of acute venous thromboembolism. Objectives: To evaluate the value of the measure plasmatic D dimer test, using the method Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), in the diagnostic of acute venous thromboembolism. Methods: In 89 patients with signals and symptoms suggestive of pulmonary thromboembolism and/or deep vein thrombosis had been carried through measure D dimer by technique ELFA equipment VIDAS® - BioMérieux. The values of sensibility, accuracy specificity, predictive values positive and negative and of the test had been calculated, as well as curve ROC of the sample studied. All the patients had been submitted the image exams for the confirmation of the acute thromboembolism event. It was calculated kappa ratio to compare D dimer test results with image exams results. Results: Between 89 studied patients (mean of age 54.3 years; 51 women), 36 (40.4%) they had presented and 53 had not presented acute thrombosis (59.6%). It enters the patients without acute thromboembolism 15 (28.3%) had presented resulted negative of D dimer. All patients with thrombosis had presented resulted positive of D dimer. The test presented 100% sensibility; 28.3% of specificity; positive predictive value was 48.6%; 100% of negative predictive value and accuracy value was 57.3%. The area under the curve (AUC) to total sample studied was 0.734, it was showed that the test have a good prediction to acute thrombosis. The kappa ratio value was 0.24 (p<0.001) showing a bad concordat n to thrombosis diagnostic. Conclusion: The measure of D dimer by method ELFA was able to exclude the diagnostic of acute venous thromboembolism in this sample studied. The results obtained in this sample studied let to conclude that the D dimer test in patients with suspected of acute thromboembolism presented high sensibility to diagnostic of this disease.
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Valor do teste de dosagem do Dímero - D plasmático no diagnóstico do tromboembolismo venoso agudo / Value of measure plasmatic D Dimer test to diagnosis of the acute thrombolism venousLuciana Pereira de Almeida de Piano 29 October 2007 (has links)
Introdução: A doença tromboembólica é um distúrbio complexo multicausal com sinais e sintomas inespecíficos, confundindo-se com outras enfermidades. Devido à sua gravidade buscam-se estratégias objetivando obter um diagnóstico precoce. O teste de dosagem do dímero - D plasmático parece ser uma alternativa para exclusão do diagnóstico de tromboembolismo venoso agudo. Objetivo: Avaliar o valor do teste de dosagem de dímero - D plasmático, utilizando o método Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), na rotina diagnóstica de tromboembolismo venoso agudo. Métodos: Em 89 pacientes com sinais e sintomas sugestivos de tromboembolismo pulmonar e/ou trombose venosa profunda foram realizadas dosagens do dímero - D pela técnica ELFA no equipamento VIDAS® - BioMérieux. Foram calculados os valores da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e acurácia do teste, bem como a curva ROC da amostra estudada. Todos os pacientes foram submetidos a exame por imagem para confirmação do evento tromboembólico agudo. Foi calculado o índice kappa para analisar o resultado do teste dímero - D versus resultados de exames por imagem. Resultados: Entre os 89 pacientes estudados (média de idade 54,3 anos; 51 mulheres), 36 (40,4%) apresentaram TEV e 53 não apresentaram trombose aguda (59,6%). Entre os pacientes sem trombose aguda 15 (28,3%) apresentaram resultado de dímero - D negativo. Todos pacientes com trombose apresentaram resultado de dímero - D positivo. O teste apresentou sensibilidade de 100%; especificidade de 28,3%; valor preditivo positivo de 48,6%; valor preditivo negativo de 100% e exatidão de 57,3%. A ASC para a amostra total estudada foi igual a 0,734, indicando que o teste é um bom preditor de trombose aguda. O valor do índice kappa para a amostra total foi igual a 0,24 (p<0,001), indicando uma concordância fraca entre dímero - D e diagnóstico confirmatório de trombose. Conclusão: A dosagem do dímero - D pelo método ELFA foi capaz de excluir o diagnóstico de tromboembolismo venoso agudo nessa amostra estudada. Os resultados obtidos nessa amostra estudada permitiram concluir que o uso do teste dímero - D em pacientes com suspeita de tromboembolismo venoso revelou alta sensibilidade no diagnóstico dessa enfermidade. / Introduction: The thromboembolic disease is a multicausal complex disturb with signals and symptoms that confusing itself with other diseases. Because its gravity strategies search objecting to get a faster diagnosis. The measure plasmatic D dimer test seems to be an alternative for exclusion of the diagnostic of acute venous thromboembolism. Objectives: To evaluate the value of the measure plasmatic D dimer test, using the method Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), in the diagnostic of acute venous thromboembolism. Methods: In 89 patients with signals and symptoms suggestive of pulmonary thromboembolism and/or deep vein thrombosis had been carried through measure D dimer by technique ELFA equipment VIDAS® - BioMérieux. The values of sensibility, accuracy specificity, predictive values positive and negative and of the test had been calculated, as well as curve ROC of the sample studied. All the patients had been submitted the image exams for the confirmation of the acute thromboembolism event. It was calculated kappa ratio to compare D dimer test results with image exams results. Results: Between 89 studied patients (mean of age 54.3 years; 51 women), 36 (40.4%) they had presented and 53 had not presented acute thrombosis (59.6%). It enters the patients without acute thromboembolism 15 (28.3%) had presented resulted negative of D dimer. All patients with thrombosis had presented resulted positive of D dimer. The test presented 100% sensibility; 28.3% of specificity; positive predictive value was 48.6%; 100% of negative predictive value and accuracy value was 57.3%. The area under the curve (AUC) to total sample studied was 0.734, it was showed that the test have a good prediction to acute thrombosis. The kappa ratio value was 0.24 (p<0.001) showing a bad concordat n to thrombosis diagnostic. Conclusion: The measure of D dimer by method ELFA was able to exclude the diagnostic of acute venous thromboembolism in this sample studied. The results obtained in this sample studied let to conclude that the D dimer test in patients with suspected of acute thromboembolism presented high sensibility to diagnostic of this disease.
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingAlbertini, Caio Marcos de Moraes 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingCaio Marcos de Moraes Albertini 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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