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O Brasil, o Império Otomano e a Sociedade Internacional: contrastes e conexões (1850-1919)Goldfeld, Monique Sochaczewski 20 August 2012 (has links)
Submitted by Monique Sochaczewski Goldfeld (sbmonique@uol.com.br) on 2012-12-20T23:35:28Z
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Previous issue date: 2012-08-20 / This study aims to analyze how Brazil and the Ottoman Empire sought to insert themselves into the European international society – along the lines as the English School of International Relations defines so – in the period of the 1850’s, with the signing of Eusébio de Queiroz Law on the Brazilian side, and the Treaty of Paris by the Ottoman Empire, until the establishment of the League of Nations, in 1919. Those are seen as 'peripheral empires' to the European center, integrating the unique group of entities that were neither colonies nor power in the suggested period. Thus, we intend to contrast the efforts made by Brazil and the Ottoman Empire in using international law and diplomacy – formal and non-formal – and forms of advertising of the transformations that have undertaken in their capitals in order to be recognized as 'civilized'. On the other hand, it calls attention to the conections that were established between Brazil and the Ottoman Empire precisely because of this closer relashionship with Europe. These connections are then analyzed in two stages. The first one deals with the attempts of formal diplomatic relations, called 'incognito relations', which involved including trips by D. Pedro II to Ottoman domains. The second one deals with the coming of Ottoman subjects – Greeks, Armenians, Jews and Arabs – to Brazil and the new diplomatic relations established. / Este estudo tem como objetivo analisar a forma como o Brasil e o buscaram se inserir na sociedade internacional europeia – nos moldes Inglesa de Relações Internacionais a define - no período que vai da a assinatura da Lei Eusébio de Queiroz do lado brasileiro e do tratado de Império Otomano, até a criação da Liga das Nações, em 1919. Estes são como 'impérios periféricos' ao centro europeu, integrando o grupo que não eram nem colônias, nem potências no período em tela. Assim, contrastar os esforços feitos por Brasil e Império Otomano em utilizar o internacional e a diplomacia – formal e não-formal –, e as formas de transformações que empreenderam em suas capitais visando serem 'civilizados'. Por outro lado, chama-se atenção para as conexões que se entre Brasil e Império Otomano justamente em função dessa maior Europa. Estas conexões são analisadas então em duas fases. Uma tentativas formais de relações diplomáticas, chamada de 'relações envolveu inclusive viagens de D. Pedro II a domínios otomanos. A vinda de súditos otomanos – gregos, armênios, judeus e árabes – para o Brasil e de novas relações diplomáticas travadas.
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As mudanças na política externa contemporânea da Turquia: as respostas diante das revoltas árabes pós-2011Roberto, Willian Moraes 28 February 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-05T12:25:08Z
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Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Turkey, located at a strategic point between Europe and the Middle East, has historically been a relevant actor on the international scene. Since 2003, with the AKP (Justice and Development Party) coming to power, the country has stood out even more. On the one hand, its political model gained prominence due to the fact that an Islamic-rooted party began to cohabit secular bureaucratic institutions, accepting democratic rules and achieving high rates of economic growth. On the other hand, the new government began a rapprochement with the Middle East through the doctrine of "Zero Problems with Neighbors" - a region that for years was little explored by the traditional Turkish elites. However, with the start of the Arab uprisings and the outbreak of the conflict in Syria in 2011, Turkey again underwent an inflection in its foreign policy. The Turkish government adopted an assertive stance, assuming a position of great influence among both the Syrian conflict and the new Islamic political movements in the region. Given this context, this dissertation has as its research question the following: why Turkey changed its foreign policy in 2011, how has it been oriented since then and what aims has it sought. We will try to argue that this inflection in 2011 occurred due to two external shocks: the Arab revolts and a new US stance towards the Middle East; nonetheless, such new stance was only possible due to AKP’s domestic reforms. In addition, we will point out that in 2011 the Turkish government adopted a more assertive foreign policy, which aimed to place the country as a new regional leader through an emphasis on its political model. Finally, we will demonstrate that, over time, due to the radicalization of the Syrian war, Turkey again changed its foreign policy in 2015, also due to new external shocks, namely the achievement of Kurdish autonomy in Syria and the rise of the Islamic State. Since then, in a scenario of greater external constraints, the Turkish government would start to pay more attention to security issues, prioritizing problems arising from Syria, especially those related to the Kurdish issue / A Turquia, localizada em um ponto estratégico entre a Europa e o Oriente Médio, historicamente um sido um ator relevante no cenário internacional. Desde 2003, com o advento ao poder do AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), o país se destacou ainda mais. Por um lado, ganhou destaque seu modelo político devido ao fato de um partido de raízes islâmicas passar a coabitar instituições burocráticas seculares, aceitando as regras democráticas e conquistando altas taxas de crescimento econômico. Por outro, o novo governo iniciou uma reaproximação com o Oriente Médio através da doutrina de “Zero Problemas com Vizinhos” – região essa que há anos era pouco explorada pelas elites turcas tradicionais. Entretanto, com o início das revoltas árabes e a eclosão do conflito na Síria a partir de 2011, a Turquia novamente passou por uma inflexão em sua política externa. O governo turco passou a adotar uma postura assertiva, assumindo uma posição de grande influência tanto no conflito sírio quanto junto aos novos movimentos políticos islâmicos na região. Diante desse contexto, essa dissertação tem como pergunta de investigação por que a Turquia alterou sua política externa a partir de 2011, como foi orientada desde então e que fins buscou. Procuraremos argumentar que essa inflexão em 2011 ocorreu devido a dois choques externos: as revoltas árabes e uma nova postura dos EUA para o Oriente Médio, mas que a nova postura só foi possível devido às reformas domésticas realizadas pelo AKP. Além disso, apontaremos que, em 2011, o governo turco passou a ter uma política externa mais assertiva, objetivando colocar o país como uma espécie de liderança regional usando-se de seu modelo político. Por fim, demonstraremos que, com o passar do tempo e a radicalização da guerra na Síria, em 2015 novamente a Turquia modificou sua política externa, também devido a novos choques externos, quais sejam a autonomia curda na Síria e o surgimento do Estado Islâmico. Desde então, em um cenário de maior constrangimento e limitações externas, o governo turco passaria a enfatizar questões securitárias, priorizando problemas advindos da Síria, sobretudo aqueles ligados à questão curda
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