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Análise do desenvolvimento do processo de autorregulação por alunos com deficiência intelectual: implicações dos princípios de mediação de Feuerstein na intervenção pedagógica tutorada

Viana, Flávia Roldan January 2016 (has links)
VIANA, Flavia Roldan. Análise do desenvolvimento do processo de autorregulação por alunos com deficiência intelectual: implicações dos princípios de mediação de Feuerstein na intervenção pedagógica tutorada. 2016. 319f. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-18T10:52:20Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_frviana.pdf: 7710568 bytes, checksum: 8425368847e70cf058fbaf6e51298f0f (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-01-25T13:59:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_frviana.pdf: 7710568 bytes, checksum: 8425368847e70cf058fbaf6e51298f0f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T13:59:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_frviana.pdf: 7710568 bytes, checksum: 8425368847e70cf058fbaf6e51298f0f (MD5) Previous issue date: 2016 / A tese objetivou analisar a manifestação da autorregulação em alunos que apresentam deficiência intelectual. Para isso, se investigou, no contexto da proposição de jogos didáticos-pedagógicos, os aspectos envolvidos em uma intervenção pedagógica tutorada, fundamentada nos princípios de mediação de Feuerstein, que poderiam potencializar o desenvolvimento da autorregulação como componente metacognitivo. O quadro teórico se apoiou na perspectiva sociointeracionista, e abrangeu cinco categorias conceituais: O sujeito com deficiência intelectual e seus processos de aprendizagem, Metacognição, Autorregulação, Mediação e Jogos em contextos de mediação na intervenção pedagógica tutorada, no favorecimento da autorregulação. Adotou-se a metodologia fundamentada nos pressupostos de uma pesquisa de caráter quase-experimental. O estudo de campo desenvolveu-se no período de agosto de 2015 a junho de 2016, contou com a participação de três sujeitos com diagnóstico de deficiência intelectual, e organizou-se em duas fases. A fase 1, Exploração da pesquisa de campo, subdividiu-se em três etapas: Pesquisa exploratória; Seleção de sujeitos; e Estudo Piloto (aplicado com quatro sujeitos com deficiência intelectual); e a fase 2, Desenvolvimento da pesquisa de campo (contou com a participação de três sujeitos com deficiência intelectual acompanhados nas Salas de Recursos Multifuncionais de duas escolas públicas), também subdividida em três etapas: Traçando perfis: avaliação cognitiva e pré-teste (avaliação da autorregulação); Sessões de intervenção pedagógica tutorada; e Avaliação do pós-teste. A análise de dados organizou-se em duas categorias: A influência dos princípios de mediação de Feuerstein sobre o avanço conceitual de alunos que apresentam deficiência intelectual; Manifestação de estratégias metacognitivas autorregulatórias em alunos com deficiência intelectual por meio do uso de jogos no contexto de uma intervenção pedagógica tutorada. Verificou-se que, a mediação, fundamentada nos princípios de Feuerstein, possibilitou que os sujeitos participantes demonstrassem capacidade de alcançar um nível de complexidade elaborado no desenvolvimento de estratégias metacognitivas de autorregulação, as quais promoveram o processo de autorregulação nas situações de aprendizagem. Constatou-se que, ao longo das sessões tutoradas de intervenções, eles passaram a estabelecer objetivos, usar diferentes estratégias metacognitivas de autorregulação, autocontrolar o próprio desempenho, gerenciar o tempo para concluir a atividade, e antecipar resultados dos jogos. Conclui-se que é fundamental oportunizar aos alunos com deficiência intelectual situações de aprendizagens, que promovam o diálogo com o mundo de significados, tornando-os ativos e sujeitos de sua aprendizagem, para que apreendam informações e se conscientizem de sua própria aprendizagem. As contribuições deste estudo residem na compreensão de que sujeitos que apresentam deficiência intelectual se beneficiam da mediação, e, portanto, são capazes de desenvolverem estratégias de autorregulação diante de situações de aprendizagens desafiadoras. Para isso, é necessário conceder a esses sujeitos a oportunidade de estabelecerem e seguirem seus objetivos pessoais, assim como de criarem as suas situações de aprendizagem.
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AnÃlise do desenvolvimento do processo de autorregulaÃÃo por alunos com deficiÃncia intelectual: implicaÃÃes dos princÃpios de mediaÃÃo de feuerstein na intervenÃÃo pedagÃgica tutorada

FlÃvia Roldan Viana 22 December 2016 (has links)
nÃo hà / A tese objetivou analisar a manifestaÃÃo da autorregulaÃÃo em alunos que apresentam deficiÃncia intelectual. Para isso, se investigou, no contexto da proposiÃÃo de jogos didÃticos-pedagÃgicos, os aspectos envolvidos em uma intervenÃÃo pedagÃgica tutorada, fundamentada nos princÃpios de mediaÃÃo de Feuerstein, que poderiam potencializar o desenvolvimento da autorregulaÃÃo como componente metacognitivo. O quadro teÃrico se apoiou na perspectiva sociointeracionista, e abrangeu cinco categorias conceituais: O sujeito com deficiÃncia intelectual e seus processos de aprendizagem, MetacogniÃÃo, AutorregulaÃÃo, MediaÃÃo e Jogos em contextos de mediaÃÃo na intervenÃÃo pedagÃgica tutorada, no favorecimento da autorregulaÃÃo. Adotou-se a metodologia fundamentada nos pressupostos de uma pesquisa de carÃter quase-experimental. O estudo de campo desenvolveu-se no perÃodo de agosto de 2015 a junho de 2016, contou com a participaÃÃo de trÃs sujeitos com diagnÃstico de deficiÃncia intelectual, e organizou-se em duas fases. A fase 1, ExploraÃÃo da pesquisa de campo, subdividiu-se em trÃs etapas: Pesquisa exploratÃria; SeleÃÃo de sujeitos; e Estudo Piloto (aplicado com quatro sujeitos com deficiÃncia intelectual); e a fase 2, Desenvolvimento da pesquisa de campo (contou com a participaÃÃo de trÃs sujeitos com deficiÃncia intelectual acompanhados nas Salas de Recursos Multifuncionais de duas escolas pÃblicas), tambÃm subdividida em trÃs etapas: TraÃando perfis: avaliaÃÃo cognitiva e prÃ-teste (avaliaÃÃo da autorregulaÃÃo); SessÃes de intervenÃÃo pedagÃgica tutorada; e AvaliaÃÃo do pÃs-teste. A anÃlise de dados organizou-se em duas categorias: A influÃncia dos princÃpios de mediaÃÃo de Feuerstein sobre o avanÃo conceitual de alunos que apresentam deficiÃncia intelectual; ManifestaÃÃo de estratÃgias metacognitivas autorregulatÃrias em alunos com deficiÃncia intelectual por meio do uso de jogos no contexto de uma intervenÃÃo pedagÃgica tutorada. Verificou-se que, a mediaÃÃo, fundamentada nos princÃpios de Feuerstein, possibilitou que os sujeitos participantes demonstrassem capacidade de alcanÃar um nÃvel de complexidade elaborado no desenvolvimento de estratÃgias metacognitivas de autorregulaÃÃo, as quais promoveram o processo de autorregulaÃÃo nas situaÃÃes de aprendizagem. Constatou-se que, ao longo das sessÃes tutoradas de intervenÃÃes, eles passaram a estabelecer objetivos, usar diferentes estratÃgias metacognitivas de autorregulaÃÃo, autocontrolar o prÃprio desempenho, gerenciar o tempo para concluir a atividade, e antecipar resultados dos jogos. Conclui-se que à fundamental oportunizar aos alunos com deficiÃncia intelectual situaÃÃes de aprendizagens, que promovam o diÃlogo com o mundo de significados, tornando-os ativos e sujeitos de sua aprendizagem, para que apreendam informaÃÃes e se conscientizem de sua prÃpria aprendizagem. As contribuiÃÃes deste estudo residem na compreensÃo de que sujeitos que apresentam deficiÃncia intelectual se beneficiam da mediaÃÃo, e, portanto, sÃo capazes de desenvolverem estratÃgias de autorregulaÃÃo diante de situaÃÃes de aprendizagens desafiadoras. Para isso, à necessÃrio conceder a esses sujeitos a oportunidade de estabelecerem e seguirem seus objetivos pessoais, assim como de criarem as suas situaÃÃes de aprendizagem.

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