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De supérfluos a sujeitos históricos na contramão do capital : a geografia do (des)trabalho

Menezes, Sócrates Oliveira 21 November 2007 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia / When working becomes mainly superfluous merchandise to reach profit, that s when the workforce s owner, the worker, is already sentenced to be superfluous, because the cheaper, miserable and abundant the manufacturing is, the more profitable the production is. This is the structural condition of the capital s accumulating system: turning historical individuals into cheap market things . In this direction, the present paper aims to analyze the capital s success through the workers depreciation in the structural crisis of the accumulating system nowadays. The unemployed workers reality in Vitória da Conquista/BA and the Unemployed Workers Movement s experience, in the same town, were studied. The current capitalism crisis, started in the 1970 s, has shown that the system producer of merchandise has reached structural and historical limits. That s the moment when the wealth production is turned into destructive production. In this context, the maintenance of profit extration and capital valuation have aggravated the workers condition that, without salary or land, face deprivation in country side or urban outskirt areas, as observed in Vitória da Conquista. These are produced territories whose main feature in its landscape is poverty. The capital s territorialization process, widely effectived for the cheap workforce search, becomes a real spatial misery distribution process around the world, actually a Geography of (un)employment. However, territory is produced by its contradictions and along them it s possible to observe the world s social dynamic. The work s social movement itself reproduces the structural classes conflict and the combat against capital. This conflict tends to get radical due to the increasing of global monopoly and workers misery. That s a contradictory process because while more workers become superfluous in order to reproduce accumulation, more workers get together for the urgent need of inverting their condition of superfluous to historical individuals. / Quando o trabalho vira a mercadoria fundamental para o lucro, é porque o trabalhador, seu dono, já está condenado a ser supérfluo, pois quanto mais barata, miserável e abundante for ela, mais lucrativa é a produção. Essa é a condição estrutural do sistema acumulativo do capital: transformar sujeitos históricos em coisas baratas e vendáveis no mercado. Neste sentido, esta dissertação tem como objetivo analisar como se tem dado o movimento da realização do capital a partir da desrealização dos trabalhadores na atualidade da crise estrutural do sistema acumulativo. Foi estudada a realidade dos trabalhadores desempregados em Vitória da Conquista/BA e a experiência do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) no referido município. A atual crise do capitalismo, iniciada na década de 1970, tem revelado que o sistema produtor de mercadorias atingiu limites estruturais e históricos. É o momento em que a produção de riqueza é radicalmente transformada em produção destrutiva. Neste contexto, a manutenção dos processos de extração dos lucros e da valorização do capital tem como corolário imediato o agravamento das condições materiais dos trabalhadores que, sem salário e sem terra, sucumbem no campo e na periferia urbana, como observado em Vitória da Conquista. São territórios produzidos segundo a lógica do sistema acumulativo onde a principal característica estampada na paisagem é a pobreza. O processo de territorialização do capital, que se efetiva em escala mundial na busca desenfreada por trabalho barato, torna-se um verdadeiro processo de distribuição espacial da miséria pelo globo, uma verdadeira Geografia do (des)trabalho. Contudo, o território produzido tem como substância contradições estruturais e é neste movimento que se observa o mundo do trabalho em sua dinâmica social. É o próprio movimento social do trabalho reproduzindo o estrutural conflito de classes e a luta anti-capital. Um conflito que tende a se radicalizar com o aumento dos monopólios globais e aumento da miséria do mundo do trabalho; um processo contraditório em que, por um lado, mais sujeitos tornam-se supérfluos para a reprodução da acumulação e, por outro, mais trabalhadores se unem pela necessidade urgente de inverter a fatalidade histórica do capital. É a luta que caminha no sentido de: supérfluos a sujeitos históricos .

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