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Utilização de medicamentos em crianças hospitalizadas: uma análise observacional e retrospectiva / Drug utilization in hospitalized children: an observational and retrospective analysisBorges, Anna Paula de Sá 21 December 2012 (has links)
Aproximadamente apenas um terço dos medicamentos utilizados em crianças tem sido estudado de forma adequada e apresentam informações sobre eficácia e segurança do produto. Este fato se deve a dificuldade de realização de ensaios clínicos na população pediátrica tornando-a mais propensa a erros de medicação, predominantemente devido à necessidade de prescrições de apresentações farmacêuticas não aprovadas e não indicadas para uso pela indústria e agência de fiscalização sanitária. Dessa forma, uma ferramenta importante que pode ser utilizada para análise do uso de medicamentos nesta população compreende os estudos da utilização de medicamentos. O presente estudo analisou as prescrições medicamentosas realizadas para crianças hospitalizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, com a finalidade de estabelecer o perfil de utilização de medicamentos de acordo com os critérios de aprovação e indicação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Food and Drugs Administration (FDA). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do respectivo hospital, e classificado como transversal, retrospectivo e observacional. Através do banco de dados informatizado, foram analisadas todas as prescrições medicamentosas a crianças menores de 12 anos no período compreendido entre 01/08/2008 a 31/07/2009. A população pediátrica foi dividida em subgrupos de acordo com os parâmetros fisiológicos do desenvolvimento estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. As apresentações farmacêuticas foram classificadas de acordo com o primeiro nível do sistema Anatomical Therapeutic Chemistry e, por conseguinte, foi realizada a classificação de uso das mesmas em: licenciado, não licenciado - registro, indicado, não indicado, não licenciado - dispersão e licenciado/indicado de acordo com a ANVISA e FDA. Durante o período analisado, foram identificados 6948 pacientes, 56,7% do sexo masculino, média de idade 3,1 (±3,5) anos, média de internação 17,5 (±29,8) dias, 1120 causas de internação e 79 unidades de atendimento. A causa de internação mais frequente esteve relacionada ao nascimento no hospital, sendo dessa forma, o centro obstétrico a unidade mais requisitada para hospitalização. Das 617 apresentações farmacêuticas identificadas, 17,6% foram referentes aos agentes infecciosos de uso sistêmico. A média de apresentações farmacêuticas por paciente foi de 6,1. Em relação ao uso não licenciado - registro 1,1% e 14,9% das apresentações farmacêuticas assim foram classificadas de acordo com a análise da ANVISA e FDA, respectivamente. O uso não indicado esteve presente em 36,5% e 37,3% de acordo com a ANVISA e FDA, respectivamente. Dessa forma, este trabalho ressalta a necessidade em se estabelecer um consenso sobre a classificação de uso dos medicamentos na população pediátrica entre os países, além de enfatizar a necessidade de aumentar a realização ensaios clínicos nesta população, uma vez que houve um elevado número de apresentações farmacêuticas com informações de uso apenas na população adulta sendo utilizadas em crianças / Approximately only one-third of the drugs used in children has been studied adequately and presents information about its effectiveness and safety. This fact is due to the difficulty of conducting clinical trials in the pediatric population making them more prone to medication errors, mainly due to the need for pharmaceutical dosage forms unapproved and off-label for use by industry and regulatory agency. Thus, an important tool that can be used to analyze the use of drugs in this population comprises studies of drug utilization. This study analyzed drug prescriptions for children hospitalized at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo, in order to establish the profile of drug utilization in accordance to the criteria for approval and indication of the Brazilian Regulatory Agency (ANVISA) and the Food and Drugs Administration (FDA). The study was approved by the Research Ethics Committee of the respective hospital, being classified as cross-sectional, retrospective, observational study. Through the computerized database, all drug prescriptions to children under the age of 12 were analyzed in the period of August 1st, 2008 to July 31st, 2009. The pediatric population was divided into subgroups according to the physiological parameters of development established by the World Health Organization. The pharmaceutical dosage forms were classified according to the first level of the Anatomical Therapeutic Chemistry system. Thereafter, the use of pharmaceutical dosage forms was classified as follows: licensed, unlicensed - registered, label, off-label, unlicensed - dispersion and licensed/label according to FDA and ANVISA. During the study period, 6948 patients were identified, being 56.7% male, mean age 3.1 (± 3.5) years, mean length of hospitalization 17.5 (± 29.8) days, 1120 causes of hospitalization and 79 service units. The most prevalent cause of hospital stays was related to birth at the hospital, being the obstetric center the most required unit for hospitalization. Of the 617 pharmaceutical dosage forms identified, 17.6% were related to infectious agents for systemic use. The average pharmaceutical dosage forms per patient were 6.1. Regarding the unlicensed use, 1.1% and 14.9% of the pharmaceutical dosage forms were classified according to the analysis from ANVISA and FDA, respectively. The off-label use was present in 36.5% and 37.3% according to ANVISA and FDA, respectively. This work emphasizes the need to establish a consensus on the classification of the use of drugs in the pediatric population among countries, and underline the necessity of increase the number of clinical trials performed in this population, since there were a high number of pharmaceutical dosage forms with use information only for adult populations being used in children.
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Utilização de medicamentos em crianças hospitalizadas: uma análise observacional e retrospectiva / Drug utilization in hospitalized children: an observational and retrospective analysisAnna Paula de Sá Borges 21 December 2012 (has links)
Aproximadamente apenas um terço dos medicamentos utilizados em crianças tem sido estudado de forma adequada e apresentam informações sobre eficácia e segurança do produto. Este fato se deve a dificuldade de realização de ensaios clínicos na população pediátrica tornando-a mais propensa a erros de medicação, predominantemente devido à necessidade de prescrições de apresentações farmacêuticas não aprovadas e não indicadas para uso pela indústria e agência de fiscalização sanitária. Dessa forma, uma ferramenta importante que pode ser utilizada para análise do uso de medicamentos nesta população compreende os estudos da utilização de medicamentos. O presente estudo analisou as prescrições medicamentosas realizadas para crianças hospitalizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, com a finalidade de estabelecer o perfil de utilização de medicamentos de acordo com os critérios de aprovação e indicação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Food and Drugs Administration (FDA). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do respectivo hospital, e classificado como transversal, retrospectivo e observacional. Através do banco de dados informatizado, foram analisadas todas as prescrições medicamentosas a crianças menores de 12 anos no período compreendido entre 01/08/2008 a 31/07/2009. A população pediátrica foi dividida em subgrupos de acordo com os parâmetros fisiológicos do desenvolvimento estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. As apresentações farmacêuticas foram classificadas de acordo com o primeiro nível do sistema Anatomical Therapeutic Chemistry e, por conseguinte, foi realizada a classificação de uso das mesmas em: licenciado, não licenciado - registro, indicado, não indicado, não licenciado - dispersão e licenciado/indicado de acordo com a ANVISA e FDA. Durante o período analisado, foram identificados 6948 pacientes, 56,7% do sexo masculino, média de idade 3,1 (±3,5) anos, média de internação 17,5 (±29,8) dias, 1120 causas de internação e 79 unidades de atendimento. A causa de internação mais frequente esteve relacionada ao nascimento no hospital, sendo dessa forma, o centro obstétrico a unidade mais requisitada para hospitalização. Das 617 apresentações farmacêuticas identificadas, 17,6% foram referentes aos agentes infecciosos de uso sistêmico. A média de apresentações farmacêuticas por paciente foi de 6,1. Em relação ao uso não licenciado - registro 1,1% e 14,9% das apresentações farmacêuticas assim foram classificadas de acordo com a análise da ANVISA e FDA, respectivamente. O uso não indicado esteve presente em 36,5% e 37,3% de acordo com a ANVISA e FDA, respectivamente. Dessa forma, este trabalho ressalta a necessidade em se estabelecer um consenso sobre a classificação de uso dos medicamentos na população pediátrica entre os países, além de enfatizar a necessidade de aumentar a realização ensaios clínicos nesta população, uma vez que houve um elevado número de apresentações farmacêuticas com informações de uso apenas na população adulta sendo utilizadas em crianças / Approximately only one-third of the drugs used in children has been studied adequately and presents information about its effectiveness and safety. This fact is due to the difficulty of conducting clinical trials in the pediatric population making them more prone to medication errors, mainly due to the need for pharmaceutical dosage forms unapproved and off-label for use by industry and regulatory agency. Thus, an important tool that can be used to analyze the use of drugs in this population comprises studies of drug utilization. This study analyzed drug prescriptions for children hospitalized at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo, in order to establish the profile of drug utilization in accordance to the criteria for approval and indication of the Brazilian Regulatory Agency (ANVISA) and the Food and Drugs Administration (FDA). The study was approved by the Research Ethics Committee of the respective hospital, being classified as cross-sectional, retrospective, observational study. Through the computerized database, all drug prescriptions to children under the age of 12 were analyzed in the period of August 1st, 2008 to July 31st, 2009. The pediatric population was divided into subgroups according to the physiological parameters of development established by the World Health Organization. The pharmaceutical dosage forms were classified according to the first level of the Anatomical Therapeutic Chemistry system. Thereafter, the use of pharmaceutical dosage forms was classified as follows: licensed, unlicensed - registered, label, off-label, unlicensed - dispersion and licensed/label according to FDA and ANVISA. During the study period, 6948 patients were identified, being 56.7% male, mean age 3.1 (± 3.5) years, mean length of hospitalization 17.5 (± 29.8) days, 1120 causes of hospitalization and 79 service units. The most prevalent cause of hospital stays was related to birth at the hospital, being the obstetric center the most required unit for hospitalization. Of the 617 pharmaceutical dosage forms identified, 17.6% were related to infectious agents for systemic use. The average pharmaceutical dosage forms per patient were 6.1. Regarding the unlicensed use, 1.1% and 14.9% of the pharmaceutical dosage forms were classified according to the analysis from ANVISA and FDA, respectively. The off-label use was present in 36.5% and 37.3% according to ANVISA and FDA, respectively. This work emphasizes the need to establish a consensus on the classification of the use of drugs in the pediatric population among countries, and underline the necessity of increase the number of clinical trials performed in this population, since there were a high number of pharmaceutical dosage forms with use information only for adult populations being used in children.
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Perfil da utilização de medicamentos não licenciados e sem indicação para crianças em UTI neonatal de Hospital Universitário de média complexidade / The use of unlicensed and off label medicines for children admitted to the neonatal intensive care unit of a median complexity university Hospital in São PauloBrassica, Sandra Cristina 03 November 2009 (has links)
Introdução. Medicamentos não licenciados e sem indicação são utilizados com grande frequência em pediatria por razões éticas e econômicas. A utilização destes medicamentos não constitui um preceito ilegal, mas pode oferecer risco aos pacientes, sendo responsabilidade do médico e do farmacêutico qualquer evento adverso ocasionado. Alguns estudos nesta população sugerem aumento do risco de reações adversas relacionadas ao uso de medicamentos fora das indicações licenciadas. Objetivo. Analisar a exposição a medicamentos não licenciados e sem indicação em neonatos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTINEO) em hospital universitário de média complexidade de São Paulo, Brasil. Método. Estudo descritivo transversal dos medicamentos prescritos nas primeiras 24 horas de internação para 79 pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), campus de São Paulo, no período de 12/03/08 a 03/11/08. Os medicamentos foram classificados em não licenciados e sem indicação para utilização por população neonatal de acordo com critérios de registro brasileiros e americanos. Resultados: foram prescritos 346 medicamentos. De acordo com os critérios brasileiros de licenciamento 58% não estavam licenciados, 9,5% não eram indicados, sendo que 66 % dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 18% a pelo menos 1 item sem indicação. A avaliação com base nos critérios americanos demonstrou que 53% dos medicamentos não estavam licenciados, 10,9% não tinham indicação, sendo que 63% dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 20% a pelo menos 1 item sem indicação.Conclusões: Os neonatos brasileiros estão expostos a medicamentos não licenciados e sem indicação nas primeiras 24 horas de internação. Embora esforços tenham sido empregados em diversos países para diminuir tal prática, o problema não foi equacionado. No Brasil, ainda, há informações distintas em bulas de medicamentos licenciados e, em relação, aos medicamentos não licenciados ou sem indicação não há nenhuma política estabelecida. / Introduction. In pediatrics utilization of unlicensed an off-label drugs are a common practice and this account for ethical and economic reasons. The utilization of unlicensed and off label drugs is not illegal, but can expose patients to risk of harm. Physicians and pharmacists have legal responsibility for any adverse event that may result from this use. Some studies in the pediatric field suggest an increased risk to adverse reactions related to unlicensed and off label use. Objective. To assess the exposure to unlicensed and off-label medicines in neonates admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in a Brazilian medium complexity University Hospital. Materials and Methods. A cross sectional descriptive study was conducted of prescribed medicines in the first 24 hours of admission for 79 patients admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in the University Hospital of the University of São Paulo (HU-USP), campus of São Paulo in the period of 12/03/08 to 03/11/08. The medicines were classified as unlicensed and off-label for use in neonatal population according to the criteria for licensing of medicines in Brazil and US. Results: There were a total of 346 medicines prescribed and according to the established criteria in Brazil 58% were unlicensed, 9.5% were off-label; 66% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 18% at least 1 item off-label. In relation to the criteria in USA 53% were not licensed, 10.9% were off-label, and 63% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 20% at least 1 item off-label. Conclusions: Brazilian neonates are exposed to unlicensed and off-label medicines already in the first 24 hours of hospitalization. Although efforts have been employed in several countries to reduce this practice, the problem was not solved. In Brazil, there is even different information in leaflets for medicines licensed in and, in relation, to unlicensed or off-label medicines there is no established policy.
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Perfil da utilização de medicamentos não licenciados e sem indicação para crianças em UTI neonatal de Hospital Universitário de média complexidade / The use of unlicensed and off label medicines for children admitted to the neonatal intensive care unit of a median complexity university Hospital in São PauloSandra Cristina Brassica 03 November 2009 (has links)
Introdução. Medicamentos não licenciados e sem indicação são utilizados com grande frequência em pediatria por razões éticas e econômicas. A utilização destes medicamentos não constitui um preceito ilegal, mas pode oferecer risco aos pacientes, sendo responsabilidade do médico e do farmacêutico qualquer evento adverso ocasionado. Alguns estudos nesta população sugerem aumento do risco de reações adversas relacionadas ao uso de medicamentos fora das indicações licenciadas. Objetivo. Analisar a exposição a medicamentos não licenciados e sem indicação em neonatos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTINEO) em hospital universitário de média complexidade de São Paulo, Brasil. Método. Estudo descritivo transversal dos medicamentos prescritos nas primeiras 24 horas de internação para 79 pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), campus de São Paulo, no período de 12/03/08 a 03/11/08. Os medicamentos foram classificados em não licenciados e sem indicação para utilização por população neonatal de acordo com critérios de registro brasileiros e americanos. Resultados: foram prescritos 346 medicamentos. De acordo com os critérios brasileiros de licenciamento 58% não estavam licenciados, 9,5% não eram indicados, sendo que 66 % dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 18% a pelo menos 1 item sem indicação. A avaliação com base nos critérios americanos demonstrou que 53% dos medicamentos não estavam licenciados, 10,9% não tinham indicação, sendo que 63% dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 20% a pelo menos 1 item sem indicação.Conclusões: Os neonatos brasileiros estão expostos a medicamentos não licenciados e sem indicação nas primeiras 24 horas de internação. Embora esforços tenham sido empregados em diversos países para diminuir tal prática, o problema não foi equacionado. No Brasil, ainda, há informações distintas em bulas de medicamentos licenciados e, em relação, aos medicamentos não licenciados ou sem indicação não há nenhuma política estabelecida. / Introduction. In pediatrics utilization of unlicensed an off-label drugs are a common practice and this account for ethical and economic reasons. The utilization of unlicensed and off label drugs is not illegal, but can expose patients to risk of harm. Physicians and pharmacists have legal responsibility for any adverse event that may result from this use. Some studies in the pediatric field suggest an increased risk to adverse reactions related to unlicensed and off label use. Objective. To assess the exposure to unlicensed and off-label medicines in neonates admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in a Brazilian medium complexity University Hospital. Materials and Methods. A cross sectional descriptive study was conducted of prescribed medicines in the first 24 hours of admission for 79 patients admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in the University Hospital of the University of São Paulo (HU-USP), campus of São Paulo in the period of 12/03/08 to 03/11/08. The medicines were classified as unlicensed and off-label for use in neonatal population according to the criteria for licensing of medicines in Brazil and US. Results: There were a total of 346 medicines prescribed and according to the established criteria in Brazil 58% were unlicensed, 9.5% were off-label; 66% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 18% at least 1 item off-label. In relation to the criteria in USA 53% were not licensed, 10.9% were off-label, and 63% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 20% at least 1 item off-label. Conclusions: Brazilian neonates are exposed to unlicensed and off-label medicines already in the first 24 hours of hospitalization. Although efforts have been employed in several countries to reduce this practice, the problem was not solved. In Brazil, there is even different information in leaflets for medicines licensed in and, in relation, to unlicensed or off-label medicines there is no established policy.
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