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O uso de antimicrobianos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica / The use of antimicrobials in a Pediatric Intensive Care Unit.Jucá, Francimar Leão 23 November 2016 (has links)
Introdução: O uso de formas farmacêuticas inadequadas à pediatria, também conhecido como uso off-label, pode levar a uma terapia medicamentosa insegura. No ambiente hospitalar, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, há alta prevalência de prescrições com medicamentos não apropriados para crianças, entre eles os antimicrobianos, devido à gravidade das infecções, o estado crítico dos pacientes internados, a maior realização de procedimentos invasivos e uma maior incidência de bactérias resistentes. Em geral, o uso de antimicrobianos em crianças, bem como dos demais grupos farmacológicos, tem sido baseado principalmente em extrapolações e adaptações do uso em adultos, informações obtidas de raros estudos observacionais e consensos de especialistas na área. Devido ao estado crítico dos pacientes, as complexas terapias envolvendo antimicrobianos nem sempre são feitas de forma adequada, podendo trazer prejuízos à saúde dos pacientes e contribuir, ainda, para a resistência bacteriana. Objetivo: Avaliar a incidência do uso de antimicrobianos em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: Estudo do tipo transversal realizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do município de Rio Branco, Acre, no período de agosto de 2014 a julho de 2015. A amostra foi composta por 246 crianças de zero a onze anos de idade, internadas com quaisquer patologias. Foram analisadas as prescrições das primeiras 24 horas. Pesquisou-se o uso off label de antimicrobianos e potenciais interações medicamentosas com esses medicamentos. Resultados: Duzentas e trinta e uma crianças (93,9 por cento ) receberam a prescrição de pelo menos um antimicrobiano. O antimicrobiano mais prescrito foi a ceftriaxona. Em média, cada paciente recebeu dois antimicrobianos. Em 66,8 por cento dos casos, houve uso off-label, sendo a dose prescrita superior ao recomendado em 41 por cento , dos casos. Em 56 por cento das prescrições havia pelo menos uma potencial interação medicamentosa envolvendo antimicrobianos. Ampicilina e gentamicina foram os antibióticos que mais se envolveram em interações. Conclusões: a alta frequência do uso off-label e interações medicamentosas potenciais envolvendo antimicrobianos foi confirmada neste estudo. Tratar crianças como adultos pequenos pode expor esses pacientes a eventos adversos a medicamentos que comprometem a segurança desse grupo específico de pacientes. Isso aponta para a necessidade de equipes multidisciplinares trabalharem em conjunto e serem estimuladas a realizar mais estudos que garantam a segurança do uso de medicamentos na pediatria. / Introduction: The use of inadequate dosage forms for pediatrics, also known as off-label use, may lead to unsafe drug therapy. In the hospital environment, especially in Pediatric Intensive Care Units, there is a high prevalence of prescriptions with drugs not suitable for children, among them antimicrobial agents, due to the severity of the infections, the critical state of the hospitalized patients, more accomplishment of invasive procedures and a higher incidence of resistant bacteria. In general, the use of antimicrobials in children, as well as other pharmacological groups, has been based mainly on extrapolations and adaptations of the use in adults. This information was obtained from rare observational studies and consensus of specialists in the area. Due to the critical condition of patients, the complex therapies involving antimicrobial agents are not always adequately done, which may cause harm to the patients\' health and also contribute to bacterial resistance. Objective: To evaluate the incidence of antimicrobial use in patients hospitalized in a Pediatric Intensive Care Unit. Method: A cross-sectional study conducted at the Pediatric Intensive Care Unit of the municipality of Rio Branco, Acre, from August 2014 to July 2015. The sample consisted of 246 children from zero to eleven years old and hospitalized with any pathologies. The prescriptions of the first 24 hours were analyzed. The use of off-label antimicrobials and potential drug interactions with these drugs was investigated. Results: Two hundred and thirty-one children (93.9 per cent ) received the prescription of at least one antimicrobial. The most commonly prescribed antimicrobial agent was ceftriaxone. On average, each patient received two antimicrobials. In 66.8 per cent of cases, there was an off-label use, with the prescribed dose being higher than recommended in 41 per cent of the cases. In 56 per cent of prescriptions there was at least one potential drug interaction involving antimicrobials. Ampicillin and gentamicin were the antibiotics most involved in interactions. Conclusions: the high frequency of off-label use and potential drug interactions involving antimicrobials was confirmed in this study. Treating children as young adults may expose these patients to adverse drug events that compromise the safety of this particular group of patients. That points to the need for multidisciplinary teams to work together and be encouraged to carry out more studies that ensure the safety of use of medication in pediatrics.
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Frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na atenção primária à saúde no município de Viamão no Rio Grande do SulGonçalves, Marcele Giacomin January 2014 (has links)
Objetivos: Determinar a frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na Atenção Primária à Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Método: Estudo descritivo, analisando prescrições de 323 pacientes emitidas de Agosto a Dezembro de 2012 em duas unidades de atenção primária do Sistema Público de Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Resultados: Durante o período estudado obteve-se a prescrição de 731 medicamentos e houve frequência de 31,7% de medicamentos prescritos off label, especialmente anti-histamínicos e antiasmáticos (32,3% e 31,5%, respectivamente). O principal tipo de prescrição off-label foi dose (38,8%), seguida de idade (31,5%) e de frequência de administração (29,3%). Com relação à prescrição off label de dose, foi mais frequente a sobredose 93,3% do que a subdose 6,7%. Não foram encontradas prescrições de medicamentos não licenciados. Discussão e Conclusão: As dificuldades relacionadas às pesquisas com crianças propiciam a prescrição de medicamentos off label, prática que, apesar de não ser ilegal, gera insegurança em relação aos possíveis efeitos adversos em uma população com características peculiares como a pediátrica. O estudo mostrou que esta prática é comum na Atenção Primária a Saúde em uma cidade do Rio Grande do Sul, a exemplo de pesquisas em cidades europeias. Este é o primeiro estudo que analisa a frequência de prescrição de medicamentos off label no âmbito ambulatorial do Sistema Único de Saúde no país e espera-se que possa contribuir para a busca de alternativas que promovam o uso racional de medicamentos na pediatria. / Objectives: To determine the frequency of prescriptions for off label and unlicensed medicines for pediatrics at Viamão Primary Health Care in Rio Grande do Sul. Method: Descriptive study analyzing prescriptions of 323 patients, issued from August to December 2012, in two primary care units of Viamão Public Health System in Rio Grande do Sul. Results: During the study period 731 prescription drugs were observed. Off label frequency was 31.7%, especially antihistamines and anti-asthmatic prescriptions (32.3% and 31.5%, respectively). The main type of off-label prescribing was dose (38.8%), followed by age (31.5%) and frequency of administration (29.3%). Regarding the prescription off label of dose, was more frequent overdose (93.3%) than underdose (6.7%). No prescriptions for unlicensed medicines were found. Discussion and Conclusion: The difficulties related to research with children favor prescription drugs off label, a practice that is not illegal, but may produce adverse effects in a population with unique characteristics such as pediatric. The study showed that this practice is common in Primary Health Care in a city in Rio Grande do Sul, as it is in Europe, as reported by other researches. This is the first study that analyzes the frequency of off-label prescribing of drugs in outpatient under the National Health System in Brazil and it is expected to be able to contribute to the search for alternatives that promote rational drug use in pediatrics.
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O uso de antimicrobianos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica / The use of antimicrobials in a Pediatric Intensive Care Unit.Francimar Leão Jucá 23 November 2016 (has links)
Introdução: O uso de formas farmacêuticas inadequadas à pediatria, também conhecido como uso off-label, pode levar a uma terapia medicamentosa insegura. No ambiente hospitalar, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, há alta prevalência de prescrições com medicamentos não apropriados para crianças, entre eles os antimicrobianos, devido à gravidade das infecções, o estado crítico dos pacientes internados, a maior realização de procedimentos invasivos e uma maior incidência de bactérias resistentes. Em geral, o uso de antimicrobianos em crianças, bem como dos demais grupos farmacológicos, tem sido baseado principalmente em extrapolações e adaptações do uso em adultos, informações obtidas de raros estudos observacionais e consensos de especialistas na área. Devido ao estado crítico dos pacientes, as complexas terapias envolvendo antimicrobianos nem sempre são feitas de forma adequada, podendo trazer prejuízos à saúde dos pacientes e contribuir, ainda, para a resistência bacteriana. Objetivo: Avaliar a incidência do uso de antimicrobianos em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: Estudo do tipo transversal realizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do município de Rio Branco, Acre, no período de agosto de 2014 a julho de 2015. A amostra foi composta por 246 crianças de zero a onze anos de idade, internadas com quaisquer patologias. Foram analisadas as prescrições das primeiras 24 horas. Pesquisou-se o uso off label de antimicrobianos e potenciais interações medicamentosas com esses medicamentos. Resultados: Duzentas e trinta e uma crianças (93,9 por cento ) receberam a prescrição de pelo menos um antimicrobiano. O antimicrobiano mais prescrito foi a ceftriaxona. Em média, cada paciente recebeu dois antimicrobianos. Em 66,8 por cento dos casos, houve uso off-label, sendo a dose prescrita superior ao recomendado em 41 por cento , dos casos. Em 56 por cento das prescrições havia pelo menos uma potencial interação medicamentosa envolvendo antimicrobianos. Ampicilina e gentamicina foram os antibióticos que mais se envolveram em interações. Conclusões: a alta frequência do uso off-label e interações medicamentosas potenciais envolvendo antimicrobianos foi confirmada neste estudo. Tratar crianças como adultos pequenos pode expor esses pacientes a eventos adversos a medicamentos que comprometem a segurança desse grupo específico de pacientes. Isso aponta para a necessidade de equipes multidisciplinares trabalharem em conjunto e serem estimuladas a realizar mais estudos que garantam a segurança do uso de medicamentos na pediatria. / Introduction: The use of inadequate dosage forms for pediatrics, also known as off-label use, may lead to unsafe drug therapy. In the hospital environment, especially in Pediatric Intensive Care Units, there is a high prevalence of prescriptions with drugs not suitable for children, among them antimicrobial agents, due to the severity of the infections, the critical state of the hospitalized patients, more accomplishment of invasive procedures and a higher incidence of resistant bacteria. In general, the use of antimicrobials in children, as well as other pharmacological groups, has been based mainly on extrapolations and adaptations of the use in adults. This information was obtained from rare observational studies and consensus of specialists in the area. Due to the critical condition of patients, the complex therapies involving antimicrobial agents are not always adequately done, which may cause harm to the patients\' health and also contribute to bacterial resistance. Objective: To evaluate the incidence of antimicrobial use in patients hospitalized in a Pediatric Intensive Care Unit. Method: A cross-sectional study conducted at the Pediatric Intensive Care Unit of the municipality of Rio Branco, Acre, from August 2014 to July 2015. The sample consisted of 246 children from zero to eleven years old and hospitalized with any pathologies. The prescriptions of the first 24 hours were analyzed. The use of off-label antimicrobials and potential drug interactions with these drugs was investigated. Results: Two hundred and thirty-one children (93.9 per cent ) received the prescription of at least one antimicrobial. The most commonly prescribed antimicrobial agent was ceftriaxone. On average, each patient received two antimicrobials. In 66.8 per cent of cases, there was an off-label use, with the prescribed dose being higher than recommended in 41 per cent of the cases. In 56 per cent of prescriptions there was at least one potential drug interaction involving antimicrobials. Ampicillin and gentamicin were the antibiotics most involved in interactions. Conclusions: the high frequency of off-label use and potential drug interactions involving antimicrobials was confirmed in this study. Treating children as young adults may expose these patients to adverse drug events that compromise the safety of this particular group of patients. That points to the need for multidisciplinary teams to work together and be encouraged to carry out more studies that ensure the safety of use of medication in pediatrics.
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Frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na atenção primária à saúde no município de Viamão no Rio Grande do SulGonçalves, Marcele Giacomin January 2014 (has links)
Objetivos: Determinar a frequência de prescrições de medicamentos off label e não licenciados para pediatria na Atenção Primária à Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Método: Estudo descritivo, analisando prescrições de 323 pacientes emitidas de Agosto a Dezembro de 2012 em duas unidades de atenção primária do Sistema Público de Saúde do município de Viamão, no Rio Grande do Sul. Resultados: Durante o período estudado obteve-se a prescrição de 731 medicamentos e houve frequência de 31,7% de medicamentos prescritos off label, especialmente anti-histamínicos e antiasmáticos (32,3% e 31,5%, respectivamente). O principal tipo de prescrição off-label foi dose (38,8%), seguida de idade (31,5%) e de frequência de administração (29,3%). Com relação à prescrição off label de dose, foi mais frequente a sobredose 93,3% do que a subdose 6,7%. Não foram encontradas prescrições de medicamentos não licenciados. Discussão e Conclusão: As dificuldades relacionadas às pesquisas com crianças propiciam a prescrição de medicamentos off label, prática que, apesar de não ser ilegal, gera insegurança em relação aos possíveis efeitos adversos em uma população com características peculiares como a pediátrica. O estudo mostrou que esta prática é comum na Atenção Primária a Saúde em uma cidade do Rio Grande do Sul, a exemplo de pesquisas em cidades europeias. Este é o primeiro estudo que analisa a frequência de prescrição de medicamentos off label no âmbito ambulatorial do Sistema Único de Saúde no país e espera-se que possa contribuir para a busca de alternativas que promovam o uso racional de medicamentos na pediatria. / Objectives: To determine the frequency of prescriptions for off label and unlicensed medicines for pediatrics at Viamão Primary Health Care in Rio Grande do Sul. Method: Descriptive study analyzing prescriptions of 323 patients, issued from August to December 2012, in two primary care units of Viamão Public Health System in Rio Grande do Sul. Results: During the study period 731 prescription drugs were observed. Off label frequency was 31.7%, especially antihistamines and anti-asthmatic prescriptions (32.3% and 31.5%, respectively). The main type of off-label prescribing was dose (38.8%), followed by age (31.5%) and frequency of administration (29.3%). Regarding the prescription off label of dose, was more frequent overdose (93.3%) than underdose (6.7%). No prescriptions for unlicensed medicines were found. Discussion and Conclusion: The difficulties related to research with children favor prescription drugs off label, a practice that is not illegal, but may produce adverse effects in a population with unique characteristics such as pediatric. The study showed that this practice is common in Primary Health Care in a city in Rio Grande do Sul, as it is in Europe, as reported by other researches. This is the first study that analyzes the frequency of off-label prescribing of drugs in outpatient under the National Health System in Brazil and it is expected to be able to contribute to the search for alternatives that promote rational drug use in pediatrics.
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Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern BrazilSantos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
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Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern BrazilSantos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
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Utiliza??o de medicamentos off-label e n?o licenciados em terapia intensiva neonatalCosta, Haline Tereza Matias de Lima 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-30 / INTRODU??O: Diversos estudos t?m mostrado que um n?mero significativo de medicamentos prescritos a pacientes pedi?tricos s?o off-label ou n?o licenciados, mas existe pouca informa??o sobre o uso destes medicamentos em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), assim como estudos sobre fatores de risco para potenciais intera??es medicamento-medicamento (IMM). OBJETIVO: Identificar a prescri??o de medicamentos off-label e n?o licenciados utilizados em rec?m-nascidos (RN) hospitalizados em UTIN, al?m de avaliar frequ?ncia de IMM e seus fatores de risco. METODOLOGIA: Coorte prospectiva, no qual foram inclu?dos neonatos admitidos consecutivamente na UTIN da Maternidade Escola Janu?rio Cicco com pelo menos um medicamento prescrito e tempo de interna??o superior a 24 horas. Dados cl?nicos e farmacoterap?uticos dos neonatos foram coletados durante toda a interna??o, sendo a classifica??o dos medicamentos em off-label e n?o licenciados realizada de acordo com crit?rios da Food and Drug Administration atrav?s da base DrugDex-Micromedex?, a qual tamb?m foi utilizada na classifica??o das IMM, cujos fatores de risco foram identificados por regress?o log?stica. RESULTADOS: Entre agosto de 2015 e agosto de 2016 foram analisados 17421 itens medicamentosos em 3935 prescri??es de 220 neonatos, dos quais 96,4% foram expostos a medicamentos off-label e 66,8% a n?o licenciados. Mais de 70% dos prematuros e RN com menos de 2000g foram submetidos ? farmacoterapia com medicamentos off-label e mais de 50% aos n?o licenciados. Os anti-infecciosos para uso sist?mico foram o grupo farmacol?gico mais prescrito de forma off-label,sendo o fentanil (n=1358) e a gentamicina (n= 1197) os medicamentos com maior preval?ncia de uso off-label para RN. A cafe?na (n=1226) foi o medicamento n?o licenciado mais prescrito, seguido pelos agentes cardiovasculares (n=648) modificados pela enfermagem. Em 42,3% (n= 1665) das prescri??es foram detectadas IMM, cujos fatores de risco para IMM importantes foram o n?mero de medicamentos (OR 1,60, p<0,001), parto ces?reo (OR 2,68, p=0,06) e idade gestacional (OR 1,03, p= 0,002). CONCLUS?ES: RN em terapia intensiva ? submetido ? alta taxa de prescri??o e exposi??o a medicamentos off-label e n?o licenciados, sendo os mais frequentes os anti-infecciosos de uso sist?mico e os medicamentos atuantes no sistema nervoso, e tamb?m uma elevada incid?ncia de IMM, consistindo o n?mero de medicamentos prescritos, parto ces?reo e a idade gestacional os principais fatores de risco para IMM. / INTRODUCTION: Several studies have shown that a significant number of drugs prescribed to pediatric patients are off-label or unlicensed, but there is little information about the use of these drugs in neonatal intensive care units (NICUs), as well as studies about risk factors for drug-drug interactions (DDI). PURPOSE: To evaluate the use of off-label and unlicensed drugs in a Brazilian NICU of a teaching maternity hospital specialized in high risk pregnancy, and the frequency of DDI and associated risk factors. METHODS: A prospective cohort study was conducted between august 2015 and august 2016. All newborns admitted consecutively in the NICU of the Maternity School Janu?rio Cicco for over 24 hours and who had at least one medication prescribed were included. Demographic and clinical data were collected, as well as all medications prescribed during hospitalization. The classification of off-label and unlicensed drugs for the neonatal population according to the Food and Drug Administration criteria was done based on the DrugDex-Micromedex? database, which was also used for the classification of DDI. Logistic regression was used for the analysis of risk factors. RESULTS: A total of 17421 prescriptions items were analyzed in 3935 prescriptions of 220 newborns, of whom 96.4% were exposed to off-label medications and 66.8% to unlicensed drugs. More than 70% of premature and neonates with birth weight less than 2000g were submitted to off-label medicines and more than 50% to unlicensed. The anti-infectives for systemic use were the most prescribed off-label pharmacological group and the drugs most frequently classified as off-label for newborn were Fentanil (n= 1358) and gentamicin (n= 1197). Caffeine (n = 1226) was the most prescribed unlicensed drug, followed by cardiovascular agents (n= 648) modified by nursing. DDIs were found in 42,3% (n= 1665) of prescriptions , with number of drugs (OR 1.60, p<0,001), cesarean delivery (OR 2.68, p = 0,06) and gestational age (OR 1.03, p = 0,002) as risk factors for major DDI. CONCLUSION: Neonates in intensive care units have a high rate of prescriptions and exposure to off-label and unlicensed drugs, with antimicrobials for systemic use and drugs action on nervous system as the most frequently prescribed, as well as a high incidence of DDI, with number of medicines, cesarean delivery and gestational age being risk factors for major DDI.
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Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern BrazilSantos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
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UtilizaÃÃo da flutamida em indicaÃÃes nÃo aprovadas pela ANVISA: aspectos referentes à seguranÃa, efetividade, avaliaÃÃo do risco e estratÃgias para contornÃ-lo. / Use of Flutamide on indications not approved by ANVISA - aspects concerning the safety, effectiveness, risk assessment and strategies to circumvent it.PatrÃcia Mandali de Figueiredo 30 April 2004 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / nÃo hà / A Flutamida à um medicamento anti-androgÃnico nÃo esterÃide aprovado para o tratamento do cÃncer de prÃstata. Seu efeito hepatotÃxico foi conhecido desde o inÃcio do perÃodo de comercializaÃÃo, hà mais de 10 anos. Em marÃo e junho de 2002, a Unidade de FarmacovigilÃncia da ANVISA recebeu as primeiras comunicaÃÃes de Ãbitos por hepatite fulminante associados ao uso da substÃncia (medicamento manipulado) em jovens do sexo feminino. A literatura mundial nunca registrara caso semelhante. O objetivo deste trabalho foi revisar e acrescentar informaÃÃes a respeito da seguranÃa da Flutamida quando utilizadas por pacientes do sexo feminino para o tratamento de hirsutismo, acne e alopecia androgenÃtica. Foram realizadas pesquisas para conhecer a indicaÃÃo aprovada em outros paÃses e as notificaÃÃes de reaÃÃes adversas graves em mulheres no banco de dados da OMS. AlÃm disso, por meio de busca ativa, tentou-se identificar outros casos no Brasil; rever as informaÃÃes das bulas de todos os medicamentos comercializados e analisar se as informaÃÃes obrigatÃrias e relevantes para diminuir o risco de reaÃÃes hepÃticas graves estavam presentes. Por fim, foi realizada pesquisa com os prescritores, por meio de questionÃrio eletrÃnico, para conhecer as informaÃÃes de que dispunham sobre a utilizaÃÃo do medicamento em mulheres e comparar estas informaÃÃes com uma revisÃo crÃtica da literatura no que tange à seguranÃa e eficÃcia. Os resultados de todas estas estratÃgias mostraram que a substÃncia tambÃm à utilizada off label em mulheres em outros paÃses, e tambÃm causou reaÃÃes adversas graves, mas nenhum Ãbito no sexo feminino fora relatado. Durante o trabalho, outros casos de Ãbito no Brasil foram identificados. Todas as bulas comercializadas no Brasil mencionavam que a substÃncia nÃo devia ser utilizada por mulheres, assim como mencionavam as reaÃÃes hepÃticas graves. As respostas dos prescritores ao questionÃrio permitem afirmar que a Flutamida se constitui em importante arsenal terapÃutico, e que o risco de seu uso vem sendo subestimado. O trabalho permite concluir que a Flutamida mostra-se eficaz para as condiÃÃes em que vem sendo utilizada em mulheres. Entretanto, os riscos evidenciam uma relaÃÃo benefÃcio/risco inaceitÃvel para as condiÃÃes estÃticas em que vem sendo empregada. / Flutamide is a non steroid anti-androgenic drug used to treat prostate cancer patients. When it became commercialized, more than 10 years ago, the hepatotoxic effect of flutamide was already recognized. In March and July 2002, the first cases of deaths in young females caused by fulminant hepatitis associated to off label use of this substance (magistral drug) was reported to the Pharmacovigilance Office/ANVISA. Up to now, similar cases were not described in the international literature. This work aimed to review and add information about the adequate use of flutamide by female patients to treat hirsutism, acne and androgenetic alopecia. To identify the standard prescriptions and the reported serious reactions in females worldwide, an extensive research through data provided by OMS was conducted. Moreover, using active search we looked for new local cases and review the information from package insert of all commercialized drugs in Brazil to analyze if the required and relevant information warning patients against the serious hepatic risks were provided. Finally, a survey with the prescribers was carried on through the web to identify the available information about the use of this drug in females and to make comparisons with data from the literature about the safety and efficacy of the use of this substance. The results showed that this substance is also used off label by women from other countries, who also presented serious adverse reactions. However, it was not reported any case of female death. Over the study, new cases of obituary occurred in Brazil, despite all analyzed package insert explain that this substance should not be used by females and mention serious hepatic reactions. The answers of the prescribers to the survey indicated that flutamide is an important therapeutic arsenal and that the risk of the use of this substance seem to have been underestimated. We concluded that flutamide is effective for the women treatment which it has been used. However, the threats of this drug point to the unacceptable use of this drug when applied for the esthetic finality.
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Perfil da utilização de medicamentos não licenciados e sem indicação para crianças em UTI neonatal de Hospital Universitário de média complexidade / The use of unlicensed and off label medicines for children admitted to the neonatal intensive care unit of a median complexity university Hospital in São PauloBrassica, Sandra Cristina 03 November 2009 (has links)
Introdução. Medicamentos não licenciados e sem indicação são utilizados com grande frequência em pediatria por razões éticas e econômicas. A utilização destes medicamentos não constitui um preceito ilegal, mas pode oferecer risco aos pacientes, sendo responsabilidade do médico e do farmacêutico qualquer evento adverso ocasionado. Alguns estudos nesta população sugerem aumento do risco de reações adversas relacionadas ao uso de medicamentos fora das indicações licenciadas. Objetivo. Analisar a exposição a medicamentos não licenciados e sem indicação em neonatos admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTINEO) em hospital universitário de média complexidade de São Paulo, Brasil. Método. Estudo descritivo transversal dos medicamentos prescritos nas primeiras 24 horas de internação para 79 pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), campus de São Paulo, no período de 12/03/08 a 03/11/08. Os medicamentos foram classificados em não licenciados e sem indicação para utilização por população neonatal de acordo com critérios de registro brasileiros e americanos. Resultados: foram prescritos 346 medicamentos. De acordo com os critérios brasileiros de licenciamento 58% não estavam licenciados, 9,5% não eram indicados, sendo que 66 % dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 18% a pelo menos 1 item sem indicação. A avaliação com base nos critérios americanos demonstrou que 53% dos medicamentos não estavam licenciados, 10,9% não tinham indicação, sendo que 63% dos pacientes foram expostos a ao menos 1 item não licenciado e 20% a pelo menos 1 item sem indicação.Conclusões: Os neonatos brasileiros estão expostos a medicamentos não licenciados e sem indicação nas primeiras 24 horas de internação. Embora esforços tenham sido empregados em diversos países para diminuir tal prática, o problema não foi equacionado. No Brasil, ainda, há informações distintas em bulas de medicamentos licenciados e, em relação, aos medicamentos não licenciados ou sem indicação não há nenhuma política estabelecida. / Introduction. In pediatrics utilization of unlicensed an off-label drugs are a common practice and this account for ethical and economic reasons. The utilization of unlicensed and off label drugs is not illegal, but can expose patients to risk of harm. Physicians and pharmacists have legal responsibility for any adverse event that may result from this use. Some studies in the pediatric field suggest an increased risk to adverse reactions related to unlicensed and off label use. Objective. To assess the exposure to unlicensed and off-label medicines in neonates admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in a Brazilian medium complexity University Hospital. Materials and Methods. A cross sectional descriptive study was conducted of prescribed medicines in the first 24 hours of admission for 79 patients admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) in the University Hospital of the University of São Paulo (HU-USP), campus of São Paulo in the period of 12/03/08 to 03/11/08. The medicines were classified as unlicensed and off-label for use in neonatal population according to the criteria for licensing of medicines in Brazil and US. Results: There were a total of 346 medicines prescribed and according to the established criteria in Brazil 58% were unlicensed, 9.5% were off-label; 66% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 18% at least 1 item off-label. In relation to the criteria in USA 53% were not licensed, 10.9% were off-label, and 63% of patients were exposed to at least 1 item unlicensed and 20% at least 1 item off-label. Conclusions: Brazilian neonates are exposed to unlicensed and off-label medicines already in the first 24 hours of hospitalization. Although efforts have been employed in several countries to reduce this practice, the problem was not solved. In Brazil, there is even different information in leaflets for medicines licensed in and, in relation, to unlicensed or off-label medicines there is no established policy.
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