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Estudo histopatolÃgico da esteatose na hepatite crÃnica pelo vÃrus C / Histological study of steatosis and non-alcoholic steatohepatitis in treatment-na hepatitis C virus-infected patients

HÃlio Ãngelo Donadi 12 December 2006 (has links)
O vÃrus da hepatite C (VHC) e a esteatose sÃo importantes causas de doenÃa hepÃtica crÃnica no mundo. Apesar de comum, a fisiopatologia da esteatose, e seu papel na progressÃo da fibrose em pacientes com VHC, permanece desconhecida. O objetivo deste trabalho foi quantificar esteatose macrovesicular e microvesicular e correlacionÃ-las com dados clÃnicos e histopatolÃgicos. O estudo analisou biÃpsias hepÃticas de pacientes portadores do VHC sem tratamento prÃvio. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram avaliadas segundo os escores de METAVIR e Ishak; as classificaÃÃes de Kleiner e Brunt foram utilizadas como suporte para o diagnÃstico de esteatohepatite realizado pelo patologista. Ademais, o nÃmero de hepatÃcitos com esteatose macrovesicular e esteatose microvesicular foram quantificados a partir do nÃmero total de hepatÃcitos. A fibrose e atividade necroinflamatÃria foram classificadas e semi-quantificadas. Foi encontrada associaÃÃo significante da fibrose avaliada pelo sistema de Ishak entre a esteatose macrogoticular e microgoticular (p= 0,017 e p= 0,0113, respectivamente). A atividade inflamatÃria global (classificaÃÃo Metavir ) apresentou correlaÃÃo linear com a piora da fibrose (< 0,001). A fibrose avaliada pelo sistema de Metavir se correlacionou com o IMC. A presenÃa de VHC associado à esteatohepatite apresentou correlaÃÃo significante com as mÃdias das AST/ALT, e com a fibrose de Ishak e Metavir, quando comparado aos dados dos pacientes com VHC, sem esteatohepatite (p = 0,006; p = 0,012; p = 0,0098 e p = 0,014, respectivamente). Em nosso trabalho, concluÃmos que a fibrose de Ishak esteve associado a esteatose macrogoticular e microgoticular. Igualmente, se demonstrou que a presenÃa da esteatohepatite esteve fortemente associado a fibrose. / The hepatitis C virus (HCV) and steatosis are important causes of chronic hepatic disease in the world. Although common, the pathofisiology of steatosis and its role in the progression of fibrosis in patients with HCV is uncertain. Our objective was to quantify the macrovacuolar and microvesicular steatosis and to correlate them with clinical and histophatologic data. The study included needle biopsy of the liver of patients with HCV without previous treatment. The fibrosis and necroinflammatory activity of hepatic damage by HCV were evaluated by METAVIR and Ishakâs scores; Kleinerâs and Bruntâs classification were used as a support for diagnosis of the steatohepatitis by the pathologist. Furthermore, the number of hepatocytes with the macrovacuolar and microvesicular steatosis was quantified in a total number of hepatocytes. Fibrosis and necroinflammatory activity were categorized and semi quantified. A significant association of the fibrosis was found and it was evaluated by the Ishak system between the macrogoticular and the microgoticular steatosis (p=0,017 e p= 0,0113, respectively). The global inflammatory activity (Metavir classification) has presented a linear correlation with the worsening of the fibrosis (< 0,001). The fibrosis which was evaluated by the Metavir system has been correlated with the BMI. The presence of HCV associated with the steatohepatitis has presented a significant correlation with the average of AST/ALT and with the Ishak and Metavir fibrosis, when compared to the data of the patients with HCV, without steatohepatitis (p= 0,006; p= 0,012; p= 0,0098 and p= 0,014, respectively) In our research we conclude that the Ishak fibrosis has been associated with the macrogoticular and microgoticular steatosis. Equally, it was demonstrated that the presence of the steatohepatitis was strongly associated to the fibrosis.
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Estudo molecular do vÃrus da hepatite C isolado de pacientes atendidos em hospital de referÃncia em Fortaleza, Cearà / Molecular study of hepatitis C virus isolated from patients of a reference hospital in Fortaleza, Ceara.

Cristianne Sousa Bezerra 10 February 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O vÃrus da hepatite C à considerado como o principal agente causador de hepatite nÃo-A, nÃo-B e, desde sua descoberta em 1989, tem sido reconhecido como a principal causa de doenÃa crÃnica do fÃgado em todo o mundo. O VHC possui um genoma de RNA de sentido positivo e à classificado como um flavivÃrus. O vÃrus apresenta considerÃvel variabilidade em sua seqÃÃncia e as variantes do VHC podem ser divididas em seis genÃtipos principais (numerados de 1 a 6) e diversos subtipos. A distribuiÃÃo dos genÃtipos varia tanto geograficamente, quanto entre os grupos de risco. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuiÃÃo dos genÃtipos do VHC entre pacientes atendidos em um hospital de referÃncia em Fortaleza, CearÃ. Cento e vinte pacientes com sorologia positiva para anti-VHC ou histÃria clÃnica sugestiva de infecÃÃo pelo vÃrus foram estudados. O RNA viral foi extraÃdo a partir do soro dos pacientes e a detecÃÃo molecular do vÃrus foi feita por PCR, utilizando iniciadores especÃficos para a regiÃo 5 (linha) nÃo-codificadora do genoma viral. A genotipagem foi baseada em tÃcnica de RFLP utilizando as enzimas de restriÃÃo HaeIII, RsaI, MvaI e HinfI. Noventa e seis pacientes (80%) foram positivos no teste qualitativo para VHC. A mÃdia de idade desses pacientes foi de 44 anos. HistÃria clÃnica de cirurgia foi o fator de risco mais presente, seguido por transfusÃo sangÃÃnea, DST, uso de drogas, tatuagem, diÃlise e exposiÃÃo ocupacional. A relaÃÃo entre o resultado do teste qualitativo e o uso de drogas apresentou significÃncia estatÃstica, com 96% dos usuÃrios de drogas positivos para VHC. NÃo houve diferenÃa significativa no resultado do teste qualitativo quando transfusÃes sangÃÃneas feitas antes ou depois de 1993 foram analisadas. ManifestaÃÃes clÃnicas ou Ãndices de ALT alterados tambÃm nÃo foram preditivos de positividade para VHC. O genÃtipo 1 foi o mais prevalente na populaÃÃo estudada (46,9%), seguido pelos genÃtipos 3 (34,4%) e 2 (8,3%). O genÃtipo 4 viral foi detectado em um paciente. Em nove amostras nÃo foi possÃvel a genotipagem do VHC. Esses casos foram denominados indeterminados. CaracterÃsticas epidemiolÃgicas como idade, sexo, fatores de risco, Ãndices de ALT e manifestaÃÃes clÃnicas foram relacionadas com os diversos genÃtipos virais. A distribuiÃÃo dos genÃtipos virais entre as categorias estudadas ocorreu de forma homogÃnea na maioria dos casos. Foi observada significÃncia estatÃstica apenas na relaÃÃo entre genÃtipo e exposiÃÃo ocupacional ao VHC, com predominÃncia do genÃtipo 1 neste grupo de risco. NÃo foram observadas co-infecÃÃes com mais de um genÃtipo viral. / Hepatitis C virus is considered as the main causative agent of non-A non-B hepatitis and has been recognised as the major cause of chronic liver disease worldwide, since its discovery in 1989. It has a positive-sense RNA and belongs to the flavivirus family. The HCV shows considerable sequence variability and its variants can be divided into six main genotypes (numbered from 1 to 6) and several subtypes. The genotypes distribution varies from the geographic area and among risk groups. This study had the main aim to study HCV genotypes distribution in patients from a reference hospital in Fortaleza, Ceara. It was investigated a hundred and twenty patients with anti-HCV positive or clinical history suggesting virus infection. Viral RNA was extracted from patients serum and the virus molecular detection was made by PCR, using specific primers to the 5â non-coding region of viral genome. Genotyping was based in a RFLP technique, using the restriction enzymes HaeIII, RsaI, MvaI and HinfI. Ninety six patients (80%) were positive in the qualitative test for HCV. The mean age of these patients was 44 years old. Surgery clinical history was the most frequent risk factor, followed by blood transfusion, sexual transmitted disease, drugs use, tattoos, dialysis, and occupacional exposure. The relation between qualitative test result and drug users showed statistical significance, with 96% of drugs users being positive for HCV. There was no significant difference in qualitative test result when we analysed blood transfusions done after or before the year 1993. Clinical symptoms and ALT levels also were not predictive of HCV positive result. Genotype 1 was the most prevalent in the studied population (46,9%), followed by genotype 3 (34,4%) and 2 (8,3%). There was also a molecular characterization of one patient with genotype 4 whereas nine samples were not HCV genotyped and were called as undetermined. The epidemiological characteristics such as age, gender, risk factors, ALT levels and clinical manifestations were related with viral genotypes. The HCV genotypes had a homogeneous distribution, in the majority of cases, among the different categories. A statistical significance was observed only when genotype 1 was related to HCV occupational exposure. Co-infections with more than one viral genotype were not observed.

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