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Modos de espacialização do vídeo na arte contemporânea / Modes of spatialization of video in contemporary art.

Baraúna, Danilo Nazareno Azevedo 21 October 2016 (has links)
Neste trabalho analisaremos as operações utilizadas por artistas para estabelecer relações entre a videoarte e o seu espaço físico de instauração a partir do estudo de amostragens estratificadas de obras realizadas entre os anos de 1990 e 2015 pertencentes aos acervos do Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil da Associação Cultural Videobrasil, do projeto de pesquisa \"Acervo de Videoarte paraense: sistematização e análise crítica\" (CNPq/SEC/MinC) e de obras coletadas em nosso Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE-FAPESP). Utilizamos um método de abordagem hipotético-dedutivo e método de procedimento de caráter tipológico. No primeiro capítulo levantaremos algumas caraterísticas do elemento espaço físico e os mecanismos de representação deste em imagens bidimensionais. No segundo capítulo discutimos as características do vídeo no par convergência/especificidade com relação a certas práticas e movimentos da televisão, cinema e computador, apontando para problematizações sobre a videoarte no espaço da galeria. No terceiro capítulo indicamos a análise de duas possíveis situações de espacialização do vídeo, às quais estão diretamente relacionados ao tamanho físico da imagem exposta no espaço. À primeira operação denominamos micro-espacialização e está relacionada ao vídeo em pequenas dimensões com relação ao espaço e ao público, constituída por modos de espacialização diferenciados, a saber: 1) Vídeo-espaço; 2) Aparelho-espaço; 3) Vídeodistensão. Classificou-se como macro-espacializações a segunda operação, ligada à exibição do vídeo em grandes proporções em relação ao espaço e ao corpo do espectador a partir de projeções ou multiplicação de monitores, formada por modos de espacialização denominados de: 1) Situação-cinema; 2) Vídeo-cenário; 3) Vídeo-dilatação. Para efeito de análise utilizamos os estudos de alguns autores como: Arlindo Machado (1997 e 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 e 2011), Michael Rush (2014 e 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), e Timothy Barker (2012). / In this work we aim to analyse the operations used by artists to establish relationships between video art and its physical space of instauration from the study of stratified samples of works of art produced betwen the years of 1990 and 2015 in the collections of Contemporary Art Festival Sesc_Videobrasil of Cultural Association Videobrasil, from research project \"Collection of Video art from Pará: sistematization and critical analysis\" (CNPq/SEC/MinC) and the works of art collected during our Research Internship Abroad. We used a hipothetical-deductive approach and a tipological method of procedure. In the first chapter we will rise some characteristics of the physical space and the mechanisms of its representation in bidimensional images. In the second chapter we discuss the video characteristics from the convergences/specificities related to some practices and movements on television, cinema and computer, showing the problematization of videoart in the space of gallery. In the third chapter we indicate the analysis of two possible video\'s spacialization, related to the physical size of the image exhibted. We called the first operation micro-spacialization, related to video in small size in its relationships with the space and public body\'s, constituted by the following modes of spacialization: 1)Video-space; 2) Device-space; 3) Video-distension. The second operation Macro-spacialization, is related to video exhibition in large scales from video projections and the multiplication of monitors, formed by these modes of spacialization: 1) Cinema-situation; 2) Video-scenario; 3) Video-dilatation. To the analysis of these situations we used the studies of some authors, including: Arlindo Machado (1997 and 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 and 2011), Michael Rush (2014 and 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), and Timothy Barker (2012).
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Modos de espacialização do vídeo na arte contemporânea / Modes of spatialization of video in contemporary art.

Danilo Nazareno Azevedo Baraúna 21 October 2016 (has links)
Neste trabalho analisaremos as operações utilizadas por artistas para estabelecer relações entre a videoarte e o seu espaço físico de instauração a partir do estudo de amostragens estratificadas de obras realizadas entre os anos de 1990 e 2015 pertencentes aos acervos do Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil da Associação Cultural Videobrasil, do projeto de pesquisa \"Acervo de Videoarte paraense: sistematização e análise crítica\" (CNPq/SEC/MinC) e de obras coletadas em nosso Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE-FAPESP). Utilizamos um método de abordagem hipotético-dedutivo e método de procedimento de caráter tipológico. No primeiro capítulo levantaremos algumas caraterísticas do elemento espaço físico e os mecanismos de representação deste em imagens bidimensionais. No segundo capítulo discutimos as características do vídeo no par convergência/especificidade com relação a certas práticas e movimentos da televisão, cinema e computador, apontando para problematizações sobre a videoarte no espaço da galeria. No terceiro capítulo indicamos a análise de duas possíveis situações de espacialização do vídeo, às quais estão diretamente relacionados ao tamanho físico da imagem exposta no espaço. À primeira operação denominamos micro-espacialização e está relacionada ao vídeo em pequenas dimensões com relação ao espaço e ao público, constituída por modos de espacialização diferenciados, a saber: 1) Vídeo-espaço; 2) Aparelho-espaço; 3) Vídeodistensão. Classificou-se como macro-espacializações a segunda operação, ligada à exibição do vídeo em grandes proporções em relação ao espaço e ao corpo do espectador a partir de projeções ou multiplicação de monitores, formada por modos de espacialização denominados de: 1) Situação-cinema; 2) Vídeo-cenário; 3) Vídeo-dilatação. Para efeito de análise utilizamos os estudos de alguns autores como: Arlindo Machado (1997 e 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 e 2011), Michael Rush (2014 e 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), e Timothy Barker (2012). / In this work we aim to analyse the operations used by artists to establish relationships between video art and its physical space of instauration from the study of stratified samples of works of art produced betwen the years of 1990 and 2015 in the collections of Contemporary Art Festival Sesc_Videobrasil of Cultural Association Videobrasil, from research project \"Collection of Video art from Pará: sistematization and critical analysis\" (CNPq/SEC/MinC) and the works of art collected during our Research Internship Abroad. We used a hipothetical-deductive approach and a tipological method of procedure. In the first chapter we will rise some characteristics of the physical space and the mechanisms of its representation in bidimensional images. In the second chapter we discuss the video characteristics from the convergences/specificities related to some practices and movements on television, cinema and computer, showing the problematization of videoart in the space of gallery. In the third chapter we indicate the analysis of two possible video\'s spacialization, related to the physical size of the image exhibted. We called the first operation micro-spacialization, related to video in small size in its relationships with the space and public body\'s, constituted by the following modes of spacialization: 1)Video-space; 2) Device-space; 3) Video-distension. The second operation Macro-spacialization, is related to video exhibition in large scales from video projections and the multiplication of monitors, formed by these modes of spacialization: 1) Cinema-situation; 2) Video-scenario; 3) Video-dilatation. To the analysis of these situations we used the studies of some authors, including: Arlindo Machado (1997 and 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 and 2011), Michael Rush (2014 and 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), and Timothy Barker (2012).
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Regimes de visibilidade do corpo fragmentado e construção de sentido e interação na vídeoarte brasileira

Ribeiro, Regilene Aparecida Sarzi 14 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Regilene Aparecida Sarzi Ribeiro.pdf: 13975478 bytes, checksum: b49c912ef66682dffe057a1cd25a836e (MD5) Previous issue date: 2012-05-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The theme of this research is to build simulations of the fragmented body and its role as an operator of the meaning and interaction of the individual in the contemporary. The research objectives are: to analyze the role of the organization figurative and plastic, the thematization of the body, the figuration of the whole and the parts that link to different treatments of the subject and intervene in the narrative and discursive interactions, study of social meaning and visibility through the interactional relations arranged by the use of expressive audiovisual system, the description of the procedures enunciative, the apprehension of the individuals in interaction and processing a esthesic sense of body self and other. The methodological basis of the research is based on Discursive Semiotics of Algirdas Julien Greimas and his associates, in the Semiotics of Plastic Jean-Marie Floch, in the field of social interactions formalized by Eric Landowski Sociossemiótica and research in the semiotic Brazilian Ana Claudia de Oliveira on the expression sensitive to global enunciation of concreteness. The research corpus consists of four Brazilian vídeoartes produced between the years 1975 and 2002. The actors of utterances installed in the works prepared for analysis are artists belonging to the first and current generation of Brazilian vídeo, as Leticia Parente, a pioneer in the record of performing actions in the 1970s, and Nina Galanternick, Danillo Barata and Lia Chaia, recognized for experimentation and research of vídeo language. The vídeos have analyzed points in common, like the fact that the body of the creator as the enunciator and surfactant statement and closeness between some semantic categories, but differ in aesthetic treatment, plastic and audiovisual syncretism. Research shows the fragmented body as an operator in the sense vídeoartes and vídeo as a semiotic fact that it makes in the act, which gives you the power to capture in close proximity to the body effect and its enunciation of significant seizures of meaning. Of semiotic analysis comes to the operationalization of aesthesia, procedures and metonymic description of the effects of meaning generated in the interaction between the discursive body language, gestures and kinetic and audiovisual language. The study contributes to the area of communication, in that it presents original research, detailed and elaborate procedure of mediation between the metonymic, the part for the whole, interactive media and practices that expand the topic and offer referrals relevant to future studies on the convergence between art and media, art and communication / O tema desta pesquisa é a construção de simulacros do corpo fragmentado e sua atuação como um operador do sentido e interação do sujeito no contemporâneo. Os objetivos da pesquisa são: análise do papel da organização figurativa e plástica, da tematização do corpo, da figuratividade do todo e das partes que apontam para distintos tratamentos do sujeito e intervêm nas interações narrativas e discursivas; estudo dos regimes de sentido e visibilidade por meio das relações interacionais dispostas pelo uso do sistema expressivo audiovisual, da descrição dos procedimentos enunciativos, da apreensão dos sujeitos em interação e do processamento estésico do sentido do corpo do si mesmo e do outro. A base metodológica da pesquisa é pautada na Semiótica Discursiva de Algirdas Julien Greimas e seus colaboradores; na Semiótica Plástica de Jean-Marie Floch; no campo das interações sociais formalizadas por Eric Landowski na Sociossemiótica e nas pesquisas da semioticista brasileira Ana Claudia de Oliveira sobre a expressão sensível como concretude da enunciação global. O corpus da pesquisa é constituído por quatro vídeoartes brasileiras, produzidas entre os anos de 1975 e 2002. Os atores das enunciações instalados nas obras recortadas para análise são artistas pertencentes à primeira e à atual geração do vídeo brasileiro, como Letícia Parente, pioneira no registro de ações performáticas na década de 1970, e Nina Galanternick, Danillo Barata e Lia Chaia, reconhecidos pela experimentação e investigação da linguagem vídeográfica. Os vídeos analisados possuem pontos em comum, como o fato de ter o corpo do criador como enunciador e actante do enunciado e a proximidade entre algumas categorias semânticas, mas se distinguem no tratamento estético, plástico e sincrético do audiovisual. A investigação mostra o corpo fragmentado como um operador de sentido nas vídeoartes e o vídeo como um fato semiótico que se perfaz em ato, o que lhe dá competência para captar em proximidade íntima o fazer sentido corpóreo e sua enunciação de apreensões significantes da significação. Da análise semiótica provém à operacionalização da estesia, dos procedimentos metonímicos e a descrição dos efeitos de sentido gerados na interação discursiva entre as linguagens corporais, gestual e cinética e a linguagem audiovisual. O estudo contribui para a área de Comunicação, na medida em que apresenta uma investigação original, minuciosa e elaborada das mediações entre o procedimento metonímico, a parte pelo todo, e as práticas interativas midiáticas, que ampliam o tema e oferecem encaminhamentos relevantes para estudos futuros sobre a convergência entre a arte e a mídia, a arte e a comunicação

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