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Do lilás ao roxo: violências nos vínculos afetivo-sexuais entre mulheres

Costa, Juliana Mazza Batista 20 April 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-03T13:55:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Juliana Mazza Batista Costa.pdf: 2154656 bytes, checksum: ad3c91929fcae059602d66012e81acaf (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Juliana Mazza Batista Costa.pdf: 2154656 bytes, checksum: ad3c91929fcae059602d66012e81acaf (MD5) Previous issue date: 2013-04-20 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo buscou compreender, a partir dos discursos de mulheres que estabelecem ou estabeleceram vínculos afetivo-sexuais com outras mulheres, quais os sentidos acerca das violências nestes vínculos. Dessa forma, com base no debate feminista sobre a violência, se faz necessário deslocar a noção da violência que é naturalizada como sendo sempre de um homem (agressor) para uma mulher (vítima). O debate seguiu no sentido de afirmar que é necessário desnaturalizar a ideia de que mulheres não podem ser violentas, assim como pensar que as relações humanas se complexificam quando vínculos afetivo-sexuais estabelecem-se. Uma vez que as relações humanas sendo constituídas por relações de poder, a violência se faz presente como uma possibilidade. No presente estudo, entende-se gênero a partir do pensamento de Judith Butler, autora que nos ajuda a pensar que masculinidades e feminilidades se constituem nos corpos independe da biologia destes. Com base na metodologia feminista e na abordagem da produção de sentido, a pesquisa foi balizada pelo debate sobre objetividade em ciência, posicionamento na pesquisa e nas relações entre pesquisadora e entrevistadas. Problematizando a partir destas duas perspectivas, buscou-se analisar os sentidos trazidos pelas mulheres para a violência em vínculos afetivo-sexuais, quais as diferentes expressões de violência que se apresentam nas entrevistas, e quais elementos se relacionam na construção desses sentidos. Para estes estudos foram feitas oito entrevistas, utilizando o recurso metodológico de bola de neve - em que uma entrevistada indica a próxima - sendo quatro entrevistadas participantes ou exparticipantes de movimentos sociais, grupos de mulheres lésbicas ou bissexuais, e quatro sem nenhum vínculo ou participação nesses movimentos e grupos. Assim, uma das entrevistas foi tomada como base, e a partir dela foi feito um diálogo entre a teoria e as outras entrevistadas. Quatro pontos foram tomados como base na análise das entrevistas: o que era violência para essas mulheres, quais as situações eram descritas como de violência, as causas da violência e o que foi feito por elas diante dessas situações. Outros pontos como o ciúme, pensando a forma com que esse sentimento é tomado nas entrevistas e a relação deste com o amor e a violência; a visibilidade, pensando a vida cotidiana e os jogos de tornar visível ou não suas práticas; os movimentos sociais, com destaque para o movimento de mulheres lésbicas e bissexuais, e como se dá a discussão com relação à violência em vínculos afetivo-sexuais entre mulheres. Assim, este estudo busca aprofundar os conhecimentos acerca das situações de violência, a partir das concepções de mulheres que se relacionam ou que se relacionaram com mulheres afetivo-sexualmente. Permite que as mulheres, que se auto definam lésbicas ou não, possam falar de suas relações, das dinâmicas vividas, suas concepções de violência e de possíveis situações de violência que tenham acontecido nestes vínculos. E apresenta-se como um caminho de problematizar e apontar possíveis caminhos de resistência e combate a violência que acontece nos vínculos afetivo-sexuais entre mulheres.

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