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Ocorrência do vírus da leucemia felina no DF e suas alterações laboratoriais

Aquino, Larissa Campos 16 February 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-04-27T14:04:10Z No. of bitstreams: 1 2012_LarissaCamposAquino.pdf: 2748540 bytes, checksum: d9985f6e70c6ca9fa3875745e8b3c73c (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-30T12:36:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LarissaCamposAquino.pdf: 2748540 bytes, checksum: d9985f6e70c6ca9fa3875745e8b3c73c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-30T12:36:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LarissaCamposAquino.pdf: 2748540 bytes, checksum: d9985f6e70c6ca9fa3875745e8b3c73c (MD5) / O vírus da leucemia felina (FeLV) é um retrovirus que acomete gatos domésticos e já foi relatado mundialmente. Apenas o FeLV-A é transmitido, e, uma vez instalado no hospedeiro origina os subtipos B, C e T por meio de mutações ou recombinações com sequências endógenas. A infecção pelo FeLV está associada a doenças degenerativas e proliferativas de acordo com o subtipo. Um teste molecular (PCR) foi adaptado para diagnosticar gatos FeLV positivos em 3 grupos de animais do Distrito Federal: gatos mantidos em um abrigo (G1), gatos atendidos em clínicas e/ou hospitais veterinários (G2) e gatos de uma região periurbana com acesso à rua (G3). Eles foram avaliados quanto aos parâmetros hematológicos, subtipos do FeLV e principais coinfecções associadas. Realizou-se a comparação da PCR utilizada com o ELISA comercial. Foram identificados 38% de animais FeLV no G1, 26,8% no G2 e nenhum gato com o retrovírus no G3. Não houve associação da presença do FeLV com a idade, sexo ou acesso à rua. Observou-se que gatos FeLV positivos têm mais chance de ter anemia, mas não houve associação com FIV, hemoplasmas ou T. gondii. As proporções entre animais FeLV-A e FeLV-AB foram aproximadamente as mesmas e não demonstraram diferenças hematológicas significativas. A PCR utilizada apresentou 91,3% de concordância com o ELISA comercial. Concluiu-se que a ocorrência da infecção pelo FeLV no DF variou de acordo com o grupo amostrado, contudo as altas frequências de G1 (IC: 23,1-53%) e G2 (IC: 19,3-34,2%) não diferiram entre si. A coinfecção por FIV ou hemoplasmas não intensificou as alterações hematológicas nos gatos FeLV positivos. Além disso, os subtipos mais isolados (A e AB) parecem exercer efeitos semelhantes nas células precursoras hematopoiéticas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Feline leukemia virus (FeLV) is a retrovirus that infects domestic cats and have been described worldwide. Subtype A is the only transmissible, and, once inside the host, it gives rise to 3 others subtypes: B, C and T by means of mutations or recombinations with endogenous sequences. Infection produced by FeLV is associated mainly with degenerative and proliferative diseases according to subtype. A molecular test (PCR) was tried to diagnose FeLV in 3 different groups of animals in the region of Distrito Federal, Brazil: cats from a shelter (G1), patients from veterinary clinics and/or hospitals (G2) andoutdoor-roaming cats from a periurban region (G3). They were analyzed according to hematological parameters, subtypes and main co-infections. A comparison was made between PCR and ELISA test. FeLV provirus was detected in 38% of cats from G1, 26,8% in G2 and none cats from G3 was FeLV positive. Factors as age, sex and lifestyle were not significantly associated with risk of FeLV. Cats with FeLVwere more prone to anemia, but there wasn't association with FIV, haemoplasmas or T. gondii. There wasn't significant difference between the number of cats with FeLV-A and FeLV-AB, nor was seen hematological differences between these two subtypes. The PCR agreed with ELISA in 91,3% of the results. We concluded that FeLV infection in the region of Distrito Federal fluctuate between the groups, although the high frequencies seen in G1 (IC: 23,1-53%) and G2 (IC: 19,3-34,2%) weren't statistically different.Besides that, co-infections by FIV or hemoplasms didn't augmented hematological changes in cats with FeLV. Furthermore, the subtypes most commonly seen (A and AB) seam to cause the same effect in hematological precursor cells.
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Análise de polimorfismos de único nucleotídeo no gene da APOBEC3H de gatos domésticos (Felis catus) e sua associação com a suscetibilidade à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina / Analysis of single nucleotide polymorphisms in the apobec3h gene of domestic cats (Felis catus) and their association with the susceptibility to feline immunodeficiency viurus and feline leukemia virus infections

Castro, Fernanda Luz de January 2014 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV), pertencem à família Retroviridae, são amplamente distribuídos e induzem um efeito imunossupressor significativo em gatos domésticos (Felis catus) infectados. Proteínas que apresentam atividade contra os retrovírus são conservadas entre mamíferos e são denominadas de fatores de restrição. As citidinas deaminases da família de genes APOBEC3 são a classe mais estudada de fatores de restrição e o gene APOBEC3H (A3H) codifica duas proteínas (APOBEC3H e APOBEC3CH). Essas proteínas de felinos são os principais responsáveis pela restrição de FIV e FeLV, o que ocorre por meio de hipermutações geradas nos provírus durante a transcrição reversa. Alterações na sequência desse gene podem alterar a estabilidade e a localização celular de proteínas APOBEC3H em mamíferos. Considerando a importância do gene A3H em gatos, a investigação de sua variabilidade é relevante. Cinquenta amostras de DNA de gatos FIV e/ou FeLV positivos e cinquenta e nove amostras de gatos negativos para ambos os vírus foram usadas para amplificar duas regiões diferentes do gene, com posterior seqüunciamento e análise comparativa das sequencias. A primeira região investigada demonstrou-se conservada entre todas as amostras. Na segunda, foi possível identificar seis pontos de variação de nucleotídeos únicos, e um deles, o A65S (A65I) foi significativamente correlacionado com a suscetibilidade à infecção por FIV e/ou FeLV. Por outro lado, a análise de haplótipos mostrou que a combinação "GGGGCC " foi significativamente correlacionada com a ausência de infecção retroviral, talvez indicando um efeito protetor. Considerando que um polimorfismo na posição 65 já foi encontrado no Tigre da Indochina e dada a correlação encontrada nesta pesquisa, mais estudos sobre o efeito desses polimorfismos na atividade de fatores de restrição codificados pelo gene A3H devem ser realizados. Da mesma forma, investigações a respeito dos efeitos da combinação "GGGGCC" devem ser realizadas de modo à corroborar um possível efeito protetor sugerido no presente trabalho. / The Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and the Feline Leukemia Virus (FeLV) belong to the Retroviridae family, are widely distributed and induce a significant immunosuppressive effect in infected domestic cats (Felis catus). Proteins with activity against retroviruses are conserved between mammals and determined as restriction factors. Cytidine deaminases of the APOBEC3 gene family are the most studied class of restriction factors and the APOBEC3H gene encodes two proteins (APOBEC3H and APOBEC3CH) that are the most responsible for this restriction among cats, through hypermutations in provirus DNA during reverse transcription. Changes on the gene sequence can alter the stability and cellular localization of homologous proteins to APOBEC3H in mammals. Considering the importance of APOBEC3H gene in cats, the investigation of its variability is relevant. Fifty DNA samples of cats FIV and/or FeLV positives and fifty-nine of negative cats to both viruses were used as template to amplify two different regions of the gene, with subsequent sequencing and analysis. The first investigated region was conserved among all samples. On the second one it was possible to identify six single nucleotide variation points, and of them, the A65S (A65I) was significantly correlated with the susceptibility to FIV and/or FeLV infection. On the other hand, the haplotype analysis showed that the combination “GGGGCC” was significantly correlated with the lack of retroviral infection, maybe indicating a protective effect. Whereas a polymorphism at position 65 have been found in Indochinese Tiger and given the correlation found in this research, more studies about the effect on the activity of restriction factors encoded by the A3H gene should be performed. Similarly, research about the effects of the combination “GGGGCC” should be carried so that we can confirm a possible protective effect shown in this work.
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Análise de polimorfismos de único nucleotídeo no gene da APOBEC3H de gatos domésticos (Felis catus) e sua associação com a suscetibilidade à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina / Analysis of single nucleotide polymorphisms in the apobec3h gene of domestic cats (Felis catus) and their association with the susceptibility to feline immunodeficiency viurus and feline leukemia virus infections

Castro, Fernanda Luz de January 2014 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV), pertencem à família Retroviridae, são amplamente distribuídos e induzem um efeito imunossupressor significativo em gatos domésticos (Felis catus) infectados. Proteínas que apresentam atividade contra os retrovírus são conservadas entre mamíferos e são denominadas de fatores de restrição. As citidinas deaminases da família de genes APOBEC3 são a classe mais estudada de fatores de restrição e o gene APOBEC3H (A3H) codifica duas proteínas (APOBEC3H e APOBEC3CH). Essas proteínas de felinos são os principais responsáveis pela restrição de FIV e FeLV, o que ocorre por meio de hipermutações geradas nos provírus durante a transcrição reversa. Alterações na sequência desse gene podem alterar a estabilidade e a localização celular de proteínas APOBEC3H em mamíferos. Considerando a importância do gene A3H em gatos, a investigação de sua variabilidade é relevante. Cinquenta amostras de DNA de gatos FIV e/ou FeLV positivos e cinquenta e nove amostras de gatos negativos para ambos os vírus foram usadas para amplificar duas regiões diferentes do gene, com posterior seqüunciamento e análise comparativa das sequencias. A primeira região investigada demonstrou-se conservada entre todas as amostras. Na segunda, foi possível identificar seis pontos de variação de nucleotídeos únicos, e um deles, o A65S (A65I) foi significativamente correlacionado com a suscetibilidade à infecção por FIV e/ou FeLV. Por outro lado, a análise de haplótipos mostrou que a combinação "GGGGCC " foi significativamente correlacionada com a ausência de infecção retroviral, talvez indicando um efeito protetor. Considerando que um polimorfismo na posição 65 já foi encontrado no Tigre da Indochina e dada a correlação encontrada nesta pesquisa, mais estudos sobre o efeito desses polimorfismos na atividade de fatores de restrição codificados pelo gene A3H devem ser realizados. Da mesma forma, investigações a respeito dos efeitos da combinação "GGGGCC" devem ser realizadas de modo à corroborar um possível efeito protetor sugerido no presente trabalho. / The Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and the Feline Leukemia Virus (FeLV) belong to the Retroviridae family, are widely distributed and induce a significant immunosuppressive effect in infected domestic cats (Felis catus). Proteins with activity against retroviruses are conserved between mammals and determined as restriction factors. Cytidine deaminases of the APOBEC3 gene family are the most studied class of restriction factors and the APOBEC3H gene encodes two proteins (APOBEC3H and APOBEC3CH) that are the most responsible for this restriction among cats, through hypermutations in provirus DNA during reverse transcription. Changes on the gene sequence can alter the stability and cellular localization of homologous proteins to APOBEC3H in mammals. Considering the importance of APOBEC3H gene in cats, the investigation of its variability is relevant. Fifty DNA samples of cats FIV and/or FeLV positives and fifty-nine of negative cats to both viruses were used as template to amplify two different regions of the gene, with subsequent sequencing and analysis. The first investigated region was conserved among all samples. On the second one it was possible to identify six single nucleotide variation points, and of them, the A65S (A65I) was significantly correlated with the susceptibility to FIV and/or FeLV infection. On the other hand, the haplotype analysis showed that the combination “GGGGCC” was significantly correlated with the lack of retroviral infection, maybe indicating a protective effect. Whereas a polymorphism at position 65 have been found in Indochinese Tiger and given the correlation found in this research, more studies about the effect on the activity of restriction factors encoded by the A3H gene should be performed. Similarly, research about the effects of the combination “GGGGCC” should be carried so that we can confirm a possible protective effect shown in this work.
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Análise de polimorfismos de único nucleotídeo no gene da APOBEC3H de gatos domésticos (Felis catus) e sua associação com a suscetibilidade à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina / Analysis of single nucleotide polymorphisms in the apobec3h gene of domestic cats (Felis catus) and their association with the susceptibility to feline immunodeficiency viurus and feline leukemia virus infections

Castro, Fernanda Luz de January 2014 (has links)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV), pertencem à família Retroviridae, são amplamente distribuídos e induzem um efeito imunossupressor significativo em gatos domésticos (Felis catus) infectados. Proteínas que apresentam atividade contra os retrovírus são conservadas entre mamíferos e são denominadas de fatores de restrição. As citidinas deaminases da família de genes APOBEC3 são a classe mais estudada de fatores de restrição e o gene APOBEC3H (A3H) codifica duas proteínas (APOBEC3H e APOBEC3CH). Essas proteínas de felinos são os principais responsáveis pela restrição de FIV e FeLV, o que ocorre por meio de hipermutações geradas nos provírus durante a transcrição reversa. Alterações na sequência desse gene podem alterar a estabilidade e a localização celular de proteínas APOBEC3H em mamíferos. Considerando a importância do gene A3H em gatos, a investigação de sua variabilidade é relevante. Cinquenta amostras de DNA de gatos FIV e/ou FeLV positivos e cinquenta e nove amostras de gatos negativos para ambos os vírus foram usadas para amplificar duas regiões diferentes do gene, com posterior seqüunciamento e análise comparativa das sequencias. A primeira região investigada demonstrou-se conservada entre todas as amostras. Na segunda, foi possível identificar seis pontos de variação de nucleotídeos únicos, e um deles, o A65S (A65I) foi significativamente correlacionado com a suscetibilidade à infecção por FIV e/ou FeLV. Por outro lado, a análise de haplótipos mostrou que a combinação "GGGGCC " foi significativamente correlacionada com a ausência de infecção retroviral, talvez indicando um efeito protetor. Considerando que um polimorfismo na posição 65 já foi encontrado no Tigre da Indochina e dada a correlação encontrada nesta pesquisa, mais estudos sobre o efeito desses polimorfismos na atividade de fatores de restrição codificados pelo gene A3H devem ser realizados. Da mesma forma, investigações a respeito dos efeitos da combinação "GGGGCC" devem ser realizadas de modo à corroborar um possível efeito protetor sugerido no presente trabalho. / The Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and the Feline Leukemia Virus (FeLV) belong to the Retroviridae family, are widely distributed and induce a significant immunosuppressive effect in infected domestic cats (Felis catus). Proteins with activity against retroviruses are conserved between mammals and determined as restriction factors. Cytidine deaminases of the APOBEC3 gene family are the most studied class of restriction factors and the APOBEC3H gene encodes two proteins (APOBEC3H and APOBEC3CH) that are the most responsible for this restriction among cats, through hypermutations in provirus DNA during reverse transcription. Changes on the gene sequence can alter the stability and cellular localization of homologous proteins to APOBEC3H in mammals. Considering the importance of APOBEC3H gene in cats, the investigation of its variability is relevant. Fifty DNA samples of cats FIV and/or FeLV positives and fifty-nine of negative cats to both viruses were used as template to amplify two different regions of the gene, with subsequent sequencing and analysis. The first investigated region was conserved among all samples. On the second one it was possible to identify six single nucleotide variation points, and of them, the A65S (A65I) was significantly correlated with the susceptibility to FIV and/or FeLV infection. On the other hand, the haplotype analysis showed that the combination “GGGGCC” was significantly correlated with the lack of retroviral infection, maybe indicating a protective effect. Whereas a polymorphism at position 65 have been found in Indochinese Tiger and given the correlation found in this research, more studies about the effect on the activity of restriction factors encoded by the A3H gene should be performed. Similarly, research about the effects of the combination “GGGGCC” should be carried so that we can confirm a possible protective effect shown in this work.
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Infecções associadas a felinos domésticos com esporotricose atendidos no IPEC/FIOCRUZ com ênfase na infecção por Bartonella spp

Kitada, Amanda Akemi Braga January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-07T13:34:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 amanda_kitada_ipec_mest_2013.pdf: 1152590 bytes, checksum: 4fb3c0cb040e31e0933902d7ef3dd156 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A doença da arranhadura do gato é uma zoonose causada por bactérias do gênero Bartonella. O gato atua como reservatório de Bartonella henselae e a transmissão ao humano ocorre através da arranhadura ou mordedura. A esporotricose, causada por fungos do complexo Sporothrix, é transmitida aos humanos através da implantação traumática deste microrganismo no tecido subcutâneo. Os gatos com esporotricose apresentam lesões cutâneas ulceradas com elevada carga parasitária e têm importante papel na transmissão. Nos últimos 14 anos foram diagnosticados mais de 3.000 casos de esporotricose felina no IPEC/FIOCRUZ. Com o objetivo de estudar a soroprevalência de infecção por Bartonella spp. em gatos com esporotricose, 112 amostras de soro foram submetidas ao teste de imunofluorescência indireta utilizando o kit B. henselae IFA IgG (Bion®, USA). Além disso, foi realizada a pesquisa de anticorpos anti-vírus da leucemia felina (FeLV) e antígenos do vírus da imunodeficiência felina (FIV) utilizando kit comercial Snap Combo FIV-FeLV (Idexx®, USA). Um grupo composto por 77 amostras de soro de gatos sem lesões cutâneas aparentes também foi incluído no estudo. No grupo de gatos com esporotricose, 93 eram machos, a idade mediana foi 22 meses e oito (7,1%) foram positivos para FIV e 15 (13,4%) para FeLV No grupo sem lesões cutâneas, 36 eram machos, a idade mediana foi 48 meses, e dez (13,0%) gatos foram positivos para FIV e oito (10,4%) para FeLV. Dos 112 gatos com esporotricose e dos 77 sem leões cutâneas, 72 (64,3%) e 35 (45,5%), respectivamente, foram reativos ao teste de imunofluorescência para Bartonella spp. Não houve associação entre as variáveis faixa etária, sexo, status sorológico para FIV/FeLV e a presença de anticorpos anti-Bartonella spp. Os resultados obtidos sugerem que a população de gatos com esporotricose deste estudo pode ser considerada uma potencial fonte de infecção humana também para Bartonella spp / Cat scratch dise ase is a zoonosis caused by species of genus Bartonella . Cats are the main reservoir of Bartonella henselae . Transmission of these bacteria to humans occurs through bites or scratches of infected cats. Sporotrichosis, caused by fungus of Sporothrix complex , is transmitted by traumatic inoculation of soil, plants and organic matter contaminated with the fungus. Cats are important in zoonotic transmission because of the large amount of yeast cells in the lesions. In the last 14 years were diagnosed more than 3.000 cases of feline sporotrichosis in IPEC/FIOCRUZ. The main objective of this study was to investigate the prevalence of infection by Bartonella spp. in cats with sporotrichosis. Serum samples from 112 domestic cats were analyzed by indirect immunofluor escence test assay (IFA) using the commercial kit B. henselae IFA IgG (Bion®, USA). In addition, it was detected the presence of antibodies to feline leukemia vírus (FeLV) and antigens of feline immunodeficiency virus (FIV) using the commercial kit Snap Co mbo FIV - FeLV (Idexx®, USA). One group of 77 serum samples from cats with no apparent skin lesions was also included in the study. In the group of animals with sporotrichosis, 93 were males, median age was 22 months, and eight (7. 1% ) were positive for FIV, 15 (13. 4%) were positive for FeLV . In the group of animals without skin lesions 36 were males, median age was 48 months, and ten (13. 0%) w ere positive for FIV, eight (10. 4%) were positive for FeLV . Of the 112 cats with sporotrichosis and 77 ca ts without sk in lesions, 72 (64.3%) e 35 (45. 5%), respectively, were reactive to IFA . There was no association between age, sex, FIV/FeLV and the presence of antibodies to Bartonella spp. The results suggest that the study population can be considered a potential sourc e of human infection by both zoonosi
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Avaliação da freqüência da infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma / Evaluation of feline hemotropic mycoplasma infection in cats with lymphoma

Leal, Magda Liliana Garcia 06 March 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar a freqüência de infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma e seu impacto na ocorrência de anemias nesses animais, foram analisadas amostras sangüíneas de 14 animais com diagnóstico de linfoma, sem qualquer tratamento prévio e 14 amostras de sangue de gatos hígidos, por meio da técnica de PCR-Nested. Utilizaram-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos micoplasmas. Eritrograma e bioquímica sérica foram realizados, assim como testes sorológicos imunoenzimáticos (ELISA) para ambos os retrovírus. Anemia foi observada em 28,6% (4/14) dos gatos com linfoma. Em dois a anemia foi classificada como normocítica normocrômica não regenerativa, e em outros dois como macrocitica normocrômica não regenerativa. A freqüência de infecção pelos micoplasmas hemotrópicos felinos nos gatos com linfoma foi de 7,14% (1/14). Após seqüenciamento e posterior prova de identidade no GenBank, o agente foi identificado como M. haemofelis, número de acesso FJ544859. A freqüência de infecção pelos retrovírus foi de 21,42% para o FeLV e 7,14% (3/14) para o FIV. O animal infectado pelo M. haemofelis não apresentou anemia, ainda que apresentasse infecção concomitante pelo FeLV. O grupo controle não apresentou infecção por micoplasmas ou retrovírus. Nas condições em que este estudo foi realizado, concluiu-se que a anemia observada nos gatos com linfoma não foi ocasionada pela infecção por micoplasmas hemotrópicos, mas provavelmente em decorrência das alterações hematológicas promovidas pelo processo neoplásico, associadas ou não à infecção pelo FeLV. Portanto, a infecção pelos micoplasmas não apresentou um impacto direto na ocorrência de anemias em gatos com linfoma. / To evaluate the frequency of infection by hemotropic mycoplasmas in cats with lymphoma and its impact in the development of anaemia in those animals, blood samples from 14 animals diagnosed with Lymphoma and without any previous treatment and 14 blood samples from healthy cats were analyzed by means of the PCR-Nested technique. Primers were utilized and selectively amplified fragments of 16SrRNA gene of mycoplasma. Haematology, serum biochemical profile and FeLV/FIV ELISA were performed in all 28 cats. Anaemia was observed in 28.6% (4/14) of the cats with lymphoma. In two of them, anaemia was classified as normocytic-normochromic nonregenerative and in the other two as macrocytic-normochromic nonregenerative. The frequency of feline haemotropic mycoplasmas infection in cats with lymphoma was 7.14% (1/14). After sequencing and identity proof by the GenBank, the agent was identified as M. haemofelis, access number FJ544859. The frequency of retrovirus infection among all the cats with lymphoma was 21.42% (3/14) for FeLV and 7.14% (1/14) for FIV. The cat infected by M. haemofelis was also infected with FeLV, but was not anaemic. The 14 cats used as control did not exhibited infection by mycoplasmas or retrovirus infections. Under the conditions in which this study was developed, one can conclude that the anaemia observed in cats with lymphoma may not be related to hemotropic microplasmas infection, but to haematologyc alterations promoted by the associated neoplasic process and/or the occurrence or of FeLV infection. Therefore, the infection by the mycoplasmas did not present a direct impact in the occurrence of anaemies in cats with limphoma.
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Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco / Occurrence of Chlamydophila felis and cryptic plasmid in catteries in the cities of São Paulo and Osasco

Gonsales, Fernanda Fidelis 06 December 2013 (has links)
A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis. / The infection of upper respiratory disease in cats is very common in individuals that living in shelters, with high morbidity, and in some cases, fatal. The feline herpesvirus type 1 (FHV- 1) and Chlamydophila felis are agents the main causes. The FHV- 1 causes sneezing, nasal discharge and ocular abnormalities such as conjunctivitis. The C. felis is responsible for the worst cases of conjunctivitis and features a cryptic plasmid as a possible virulence factor. The presence of the feline leukemia virus (FeLV) and/or vírus of feline immunodeficiency (FIV) weaken the function of the immune system, causing immunosuppression and therefore increased morbidity and mortality. This study evaluated four shelters, three catteries private non-commercial (one located in Osasco/SP and two in São Paulo/SP). Catteries possessed high population density and cats housed origin was unknown. The detection of FHV- 1 as three genes of the C. felis and cryptic plasmid was performed by PCR in oral mucosa and the ocular conjunctiva of both eyes obtained with cotton swabs, dried and sterile. Blood samples were collected for the detection of FeLV and FIV by enzyme immunoassay. The clinical symptoms of animals were classified from 1 to 4 , with 4 assigned to worst symptoms. The presence of the FIV and FeLV was in the first cattery 4.63% and 3.70%, in the second cattery was 0% and 6.45%, while in the third cattery was 75% and 0%, respectively, these viruses do not were detected in the 4th cattery. FHV- 1 was observed in 61.11 % of the cats in the first cattery; 90.32 % in the second cattery 100 % in the third and 89.74% of the animals of the fourth cattery. In the first cattery, 7.41% of the samples had C. felis, the second cattery, 58.06 %, in the fourth cattery, 23.08%, while the third cattery the agent was not detected. Among the samples positive for C. felis genes were detected cryptic plasmid; in the first cattery, the first gene was present in 62.50%, gene 2 and 3 in 75% of the samples; for the second cattery was obtained 61.11 % positive for 1 and 2 genes and 55.56 % to the third gene; in fourth cattery the first and the third genes were present at 77.78% of the samples in the second gene was in 55.56%. The deaths reported during the study period were classified in animals with symptoms 3 or 4 and positive for C. felis and the cryptic plasmid. In this study we observed a high incidence of C. felis and the cryptic plasmid, despite the low occurrence of FIV and FeLV in catteries.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic cats

Hora, Aline Santana da 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.
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Micoplasmas hemotrópicos como potenciais agentes causadores de anemia em felinos domésticos / Hemotrophic mycoplasmas as potential cause of anemia in domestic cats

Aline Santana da Hora 30 July 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar a magnitude da infecção por micoplasmas hemotrópicos nos felinos anêmicos, amostras sangüíneas de 270 felinos anêmicos (Ht≤29%) e 53 felinos saudáveis foram submetidas à exames hematológicos, bioquímicos séricos (proteína total, albumina, fosfatase alcalina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gamaglutamil transferase, bilirrubinas, uréia e creatinina), avaliação citológica do esfregaço sangüíneo e testes moleculares para a detecção de material genético de Mycoplasma spp. Foram encontradas 25 amostras positivas no grupo dos felinos anêmicos, pela técnica de Nested-PCR utilizando-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos hemoplasmas. Dentre as amostras positivas, 23 foram caracterizadas por meio de seqüenciamento como Mycoplasma haemofelis e as duas restantes como \"Candidatus Mycoplasma turicensis\" e Mycoplasma haemocanis, respectivamente. As seqüências de nucleotídeos encontradas nesse estudo estão disponíveis no GenBank, sob os números de acesso EU442616 a EU442640, sendo os números EU442629 e EU442623, referentes ao \"Candidatus M. turicensis\" e M. haemocanis, respectivamente. Nos felinos infectados por M. haemofelis a anemia foi mais intensa quando comparados aos animais anêmicos negativos para qualquer uma das espécies de micoplasmas. Quanto à bioquímica sérica, as concentrações das bilirrubinas e a atividade sérica da ALT foram maiores nos felinos infectados. Adicionalmente, com o intuito de avaliar o papel desempenhado pelos retrovírus no desenvolvimento ou agravamento da anemia causada por micoplasmas hemotrópicos, todos os felinos foram avaliados quanto à infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e da leucemia felina (FeLV), por meio de testes imunoenzimáticos (ELISA) para a detecção de ambos os vírus, de imunofluorescência indireta para detecção do antígeno do FeLV e de técnicas moleculares de detecção do DNA viral do FIV. Dentre os felinos saudáveis não foi observada nenhuma amostra positiva para os micoplasmas hemotrópicos e/ou retrovírus. A associação entre M. haemofelis e FIV (p=0,009) e entre o M. haemofelis e FeLV (p=0,015) , foi evidenciada. O felino infectado por \"Candidatus M. turicensis\" apresentou discreta diminuição do hematócrito e ausência de sinais de regeneração medular e o felino positivo para M. haemocanis apresentou anemia mais profunda com sinais de regeneração. No primeiro a infecção por nenhum dos retrovírus foi identificada, enquanto que o segundo apresentou co-infecção por FIV e FeLV. As informações obtidas das alterações hematológicas e bioquímicas correlacionadas à infecção pelo M. haemofelis evidenciaram o potencial patogênico dessa espécie de micoplasma hemotrópico. A disfunção imunológica resultante da infecção pelos retrovírus pode predispor à infecção por M. haemofelis, não se excluindo a possibilidade de infecção por outros hemoplasmas. / The present study aimed to evaluate the magnitude of the hemotrophic mycoplasmas infections in anemic cats. Samples from 270 anemic cats (PCV≤29%) and 53 healthy cats were submitted to hematological analysis (CBC, cytologic evaluation of blood smear), serum biochemistry (total protein, albumin, alkaline phosphatase, alanine aminotransferase, aspartate aminotransferase, gama glutamil transferase, bilirubins, urea and creatinin), and molecular assays for hemoplasma DNA detection in blood samples. Among the anemic cats, 25 samples were positive by Nested-PCR for the gender Mycoplasma using primers targeting the 16S rRNA. For species identification, sequencing of the products revealed that 23 cats were infected with Mycoplasma haemofelis, one with \"Candidatus M. turicensis\" and another with M. haemocanis. The GenBank accession numbers of the nucleotide sequences derived in this study are from EU442616 to EU442640 (EU442629 and EU442623 refer to \"Candidatus M. turicensis\" and M. haemocanis, respectively). M. haemofelis-infected cats presented significantly more severe anemia and higher bilirubins concentration and ALT serum activity. Additionally, with purpose to evaluate the role play by the retrovirus in the development or aggravation of the anemia caused by hemotrophic mycoplasmas, all cats were tested for FeLV p27 antigenemia by enzyme-linked immunosorbent assay and by indirect immunofluorescence, and anti-FIV antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay and viral DNA by Nested-PCR. None of the healthy cats presented infection with hemotrophic mycoplasmas and/or retroviruses. The association between M. haemofelis and retroviruses (FIV, p=0,009 and FeLV, p=0,015) in anemic cats was evidenced. In the \"Candidatus M. turicensis\"-infected cat, slightly decreased hematocrit with no signs of regeneration were observed; and in the M. haemocanis-infected cat anemia was severe and regenerative. In the first, retroviruses infections were not detected, whereas the second was infected with FIV and FeLV. The hematological and biochemistry abnormalities correlated to the M. haemofelis infection had evidenced the pathogenic potential of this hemoplasma species. In conclusion, immunological dysfunction resulting from retrovirus infection may predispose to M. haemofelis infection, without excluding the possibility of infection with other hemoplasma.
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Avaliação da freqüência da infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma / Evaluation of feline hemotropic mycoplasma infection in cats with lymphoma

Magda Liliana Garcia Leal 06 March 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar a freqüência de infecção por micoplasmas hemotrópicos em gatos com linfoma e seu impacto na ocorrência de anemias nesses animais, foram analisadas amostras sangüíneas de 14 animais com diagnóstico de linfoma, sem qualquer tratamento prévio e 14 amostras de sangue de gatos hígidos, por meio da técnica de PCR-Nested. Utilizaram-se primers que amplificam fragmentos do gene 16S rRNA dos micoplasmas. Eritrograma e bioquímica sérica foram realizados, assim como testes sorológicos imunoenzimáticos (ELISA) para ambos os retrovírus. Anemia foi observada em 28,6% (4/14) dos gatos com linfoma. Em dois a anemia foi classificada como normocítica normocrômica não regenerativa, e em outros dois como macrocitica normocrômica não regenerativa. A freqüência de infecção pelos micoplasmas hemotrópicos felinos nos gatos com linfoma foi de 7,14% (1/14). Após seqüenciamento e posterior prova de identidade no GenBank, o agente foi identificado como M. haemofelis, número de acesso FJ544859. A freqüência de infecção pelos retrovírus foi de 21,42% para o FeLV e 7,14% (3/14) para o FIV. O animal infectado pelo M. haemofelis não apresentou anemia, ainda que apresentasse infecção concomitante pelo FeLV. O grupo controle não apresentou infecção por micoplasmas ou retrovírus. Nas condições em que este estudo foi realizado, concluiu-se que a anemia observada nos gatos com linfoma não foi ocasionada pela infecção por micoplasmas hemotrópicos, mas provavelmente em decorrência das alterações hematológicas promovidas pelo processo neoplásico, associadas ou não à infecção pelo FeLV. Portanto, a infecção pelos micoplasmas não apresentou um impacto direto na ocorrência de anemias em gatos com linfoma. / To evaluate the frequency of infection by hemotropic mycoplasmas in cats with lymphoma and its impact in the development of anaemia in those animals, blood samples from 14 animals diagnosed with Lymphoma and without any previous treatment and 14 blood samples from healthy cats were analyzed by means of the PCR-Nested technique. Primers were utilized and selectively amplified fragments of 16SrRNA gene of mycoplasma. Haematology, serum biochemical profile and FeLV/FIV ELISA were performed in all 28 cats. Anaemia was observed in 28.6% (4/14) of the cats with lymphoma. In two of them, anaemia was classified as normocytic-normochromic nonregenerative and in the other two as macrocytic-normochromic nonregenerative. The frequency of feline haemotropic mycoplasmas infection in cats with lymphoma was 7.14% (1/14). After sequencing and identity proof by the GenBank, the agent was identified as M. haemofelis, access number FJ544859. The frequency of retrovirus infection among all the cats with lymphoma was 21.42% (3/14) for FeLV and 7.14% (1/14) for FIV. The cat infected by M. haemofelis was also infected with FeLV, but was not anaemic. The 14 cats used as control did not exhibited infection by mycoplasmas or retrovirus infections. Under the conditions in which this study was developed, one can conclude that the anaemia observed in cats with lymphoma may not be related to hemotropic microplasmas infection, but to haematologyc alterations promoted by the associated neoplasic process and/or the occurrence or of FeLV infection. Therefore, the infection by the mycoplasmas did not present a direct impact in the occurrence of anaemies in cats with limphoma.

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