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As experi?ncias sociais das mulheres em situa??o de viol?ncia e as estrat?gias de enfrentamentoCoutinho, Ana Rita Costa 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / The State Secretariat for Women's Policies released in 2013 that violence against gauche women, followed by death, has the offender's as the main partners or expartners, and, in most cases, violent actions take place during the day in residence. The difficulties of women to break with violence run into important factors related to the complicated route for support. The path taken by women in situations of violence can be stimulated and made possible, depending on the relationships established with public institutions, families and people in their coexistence. On the contrary, can characterize their stay in violent situations. Thus, this research is justified, whose overall objective is to identify the social experiences of women in situations of violence and their coping strategies in the network specialized protection in the city of Porto Alegre / RS, Reference Center for Women Marcia Calixto. As for the proposed methodology, we opted for the qualitative research of non-probabilistic approach, under the historical-structural perspective, whose central theoretical categories are: totality, contradiction and historicity. Semi-structured interviews were undertaken with 6 (six) women who attend the Women?s Reference Center Marcia Calixto, and they were recorded and transcribed. The data were submitted to thematic analysis of Bardin (1977). The aim of this proposal is to contribute with subsidies for understanding the phenomenon and qualify the network of services in the city of Porto Alegre / RS. The results suggest that women use different coping strategies to cope with domestic violence, such as to submit to the will of the partner to avoid further violence and even hide firearms. It was observed that women remain for years in situations of violence before seeking support in the safety net. Among the factors that prevent seeking help in their critical route are: fear, shame, guilt, social isolation, lack of family support and emotional factors such as depression. Among the factors that mobilize these women for seeking help, we can find the support of the children, increased violence, women?s saturation of violence and the quest to defend the children from the abuser. Health services are the first places sought by women. Womens? Police Station comes second. In this path, women suffer various violations of their rights, from not receiving help or getting an inappropriate service or advice, and delays in legal proceedings, among others. It is highlighted the need for intersectoral public policies that take into account the specific needs of women, especially the specialized service network, essential to the disruption of violence. It concludes that women's strategies to access their rights are permeated with contradictions and ambivalences. Decision-making processes to break away from violent relationships permeate the denaturalization of violence, redefinition of socially constructed gender roles, factors that also contribute to the subordination of women. / A Secretaria Estadual de Pol?ticas para Mulheres divulgou, em 2013, que a viol?ncia praticada contra as mulheres ga?chas, seguida de morte, tem como principal agressor os companheiros ou ex-companheiros, e, na maioria dos casos, as a??es violentas acontecem durante o dia, na resid?ncia. As dificuldades das mulheres em romper com a viol?ncia esbarram em fatores importantes referentes ? rota complicada em busca de apoio. O caminho percorrido pelas mulheres em situa??o de viol?ncia pode ser estimulado e viabilizado, dependendo das rela??es estabelecidas com as institui??es p?blicas, familiares e pessoas de sua conviv?ncia. Ao contr?rio, poder? caracterizar a perman?ncia nas situa??es violentas. Dessa forma, justifica-se a realiza??o desta pesquisa, cujo objetivo geral consiste em identificar as experi?ncias sociais das mulheres em situa??o de viol?ncia e suas estrat?gias de enfrentamento, na rede prote??o especializada no munic?pio de Porto Alegre/RS, Centro de Refer?ncia de Atendimento ? Mulher M?rcia Calixto. Quanto ? proposta metodol?gica, optou-se pela pesquisa qualitativa de abordagem n?o probabil?stica, sob a perspectiva hist?rico-estrutural, cujas categorias te?ricas centrais s?o: totalidade, contradi??o e historicidade. Foram entrevistadas 6 (seis) mulheres assistidas pelo Centro de Refer?ncia de Atendimento ? Mulher M?rcia Calixto, com entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Os dados foram submetidos ? an?lise tem?tica de Bardin (1977). Pretende-se com essa proposta contribuir com subs?dios para a compreens?o do fen?meno e qualificar a rede de servi?os no munic?pio de Porto Alegre/RS. Os resultados sugerem que as mulheres utilizam diversas estrat?gias de enfrentamento para rompimento da viol?ncia dom?stica, como submeter-se ?s vontades do companheiro para evitar novas situa??es de viol?ncia e at? mesmo esconder armas de fogo. Observou-se que as mulheres permanecem durante anos em situa??o de viol?ncia, at? a buscarem apoio na rede de prote??o. Entre os fatores obstacullizadores da rota cr?tica est?o: o medo, a vergonha, a culpa, isolamento social, falta de apoio familiar e fatores emocionais, como a depress?o. Entre os fatores mobilizadores para a busca de apoio, evidenciou-se, o suporte dos filhos, aumento da viol?ncia, satura??o da mulher e a busca em defender os filhos do companheiro. Os servi?os de sa?de s?o os primeiros lugares procurados pelas mulheres. A Delegacia da Mulher vem em segundo lugar. Neste percurso, as mulheres sofrem diversas viola??es de direitos, desde o n?o de acolhimento e/ou inadequado, demora nos tr?mites legais, entre outros. Evidenciou-se a necessidade de pol?ticas p?blicas intersetoriais que d?em conta das necessidades concretas das mulheres, destacando principalmente, a rede de atendimento especializada, essencial para o rompimento da viol?ncia. Conclui-se que as estrat?gias das mulheres para acessarem seus direitos s?o permeadas de contradi??es e ambival?ncias. Os processos de tomada de decis?o de romper com relacionamentos violentos perpassam pela desnaturaliza??o da viol?ncia, redefini??o de pap?is de g?nero socialmente constru?dos, fatores esses que ainda contribuem para a subalternidade das mulheres.
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Das l?grimas ? esperan?a : o processo de fortalecimento das mulheres em situa??o de viol?ncia dom?sticaTavares, Fabricio Andr? 06 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-06 / A viol?ncia contra a mulher constitui-se como uma das formas mais comuns de manifesta??o da viol?ncia e, no entanto, uma das mais invis?veis, sendo ent?o uma das viola??es dos direitos humanos mais praticada e menos reconhecida em todo o mundo. Viol?ncia esta definida, segundo a Lei Maria da Penha (Lei 11.340), como qualquer a??o ou omiss?o baseada no g?nero que lhe cause morte, les?o, sofrimento f?sico, sexual ou psicol?gico e dano moral ou patrimonial. O presente trabalho teve como objetivo principal analisar o processo de trabalho realizado pelos Assistentes Sociais junto das mulheres em situa??o de viol?ncia dom?stica, com vista a contribuir para a formula??o de uma proposta de atua??o que tenha como eixo norteador a busca pelo enfrentamento destas situa??es, desvinculando-as do ciclo de viol?ncia que se encontram. Procurou-se ainda, analisar os principais fatores que envolvem a situa??o de submiss?o das mulheres em situa??o de viol?ncia dom?stica, assim como os motivos que as levam a permanecerem inseridas no Ciclo de viol?ncia; e verificar os limites e possibilidades da rede de Servi?os de Atendimento ?s mulheres em situa??o de viol?ncia dom?stica e a influ?ncia no processo de trabalho do Assistente Social. Tiveram-se como sujeitos da pesquisa, Assistentes Sociais vinculados ?s prefeituras dos Munic?pios de Novo Hamburgo e S?o Leopoldo, assim como as mulheres em situa??o de viol?ncia dom?stica atendidas por estes. Para a an?lise dos dados coletados, fez-se uso do m?todo dial?tico cr?tico, embasado nas categorias propostas por Marx, que seriam: totalidade, contradi??o, historicidade, cotidiano e media??o. Conclui-se que o processo de trabalho do assistente social contribui para o fortalecimento das resist?ncias das mulheres em situa??o de viol?ncia dom?stica frente as diferentes agress?es sofridas. A articula??o das redes prim?rias e secund?rias contribuem para o empoderamento destas, conforme o relato dos profissionais o que embasa a quest?o te?rico-metodol?gica da atua??o do assistente social.
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Viol?ncia contra a mulher no esporte sob a perpectiva de g?neroPaim, Maria Cristina Chimelo 27 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-27 / Este estudo visa compreender como homens e mulheres atletas percebem a viol?ncia, a viol?ncia no esporte e a viol?ncia de g?nero contra a mulher no contexto esportivo, bem como compreender como esses atletas percebem as conseq??ncias dessa viol?ncia de g?nero para as atletas. Participaram do estudo vinte atletas de handebol e futsal, na faixa et?ria entre 18-28 anos. Sendo 11 atletas mulheres e 9 atletas homens. As entrevistas foram analisadas atrav?s do referencial da hermen?utica de profundidade de Thompson, com a an?lise tem?tica de conte?do. Os resultados apontam que a viol?ncia, na vis?o dos(as) atletas, ? um instrumento e n?o um fim. ? uma viol?ncia aprendida e reproduzida, fruto das desigualdades apresentadas nas rela??es sociais. O contexto esportivo ainda oferece um dos ?ltimos redutos de masculinidade tradicional, onde a domina??o de g?nero ? bastante presente. A viol?ncia de g?nero contra a mulher no esporte ? entendida como uma rela??o marcada pelas rela??es de poder desiguais entre os g?neros, ou seja, do homem sobre a mulher. Esses modos assim?tricos de rela??es sociais de g?nero podem ser re-significados, visto que, s?o sociais e culturalmente constru?dos, e n?o s?o, as ess?ncias de mulheres e homens. Com rela??o ?s conseq??ncias, percebemos que ser mulher no contexto esportivo, tem sido, e ainda ?, viver ? sombra de quest?es culturais decorrentes da domina??o de classe e g?nero. Alguns fatores foram apontados pelos(as) atletas como causadores de preju?zos psicol?gicos para a mulher atleta. Entre eles: O n?o reconhecimento do ser mulher atleta, ou seja, n?o ser reconhecida pelo seu desempenho profissional dentro das quadras, mas pelo seu belo corpo; as rela??es sociais no esporte serem constitu?das em cima de valores sexistas, e a mulher atleta n?o viver dignamente atrav?s de seu trabalho no contexto esportivo. Esses fatores s?o formas simb?licas de domina??o de g?nero, que impedem a constru??o de uma sociedade justa para homens e mulheres, onde as mulheres tenham tamb?m, o direito de decidir, agir, transformar, enfim ser um algu?m que se constr?i e constr?i o mundo.
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Desvelando o bullying nos contextos de trabalho atrav?s de trajet?rias femininasMeurer, Bruna 15 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-15 / A presente disserta??o ? constitu?da por tr?s artigos, um te?rico e dois emp?ricos, sendo que o eixo central entre eles ? o fen?meno bullying no trabalho e suas interfaces com as quest?es de g?nero. O primeiro artigo te?rico problematiza os discursos e estere?tipos produzidos pelas ci?ncias, que incidem sobre mulheres e homens que praticam ou s?o v?timas do bullying. S?o realizadas, assim, reflex?es que permitem compreender como as pr?ticas psi em pleno s?culo XXI, utilizam-se de antigos m?todos para o controle social dos corpos no aparato social. Desse modo, a partir de uma perspectiva psicossocial atentamos para o fato de que o bullying n?o se refere apenas a uma conduta individual anti-social, mas est? relacionado a condicionantes individuais, grupais, organizacionais e sociais. O segundo artigo emp?rico buscou conhecer os sentidos atribu?dos ao bullying atrav?s dos discursos de mulheres que vivenciaram esse fen?meno ao longo da sua trajet?ria profissional, e trazer ? cena as quest?es de g?nero que se inscrevem nesse processo. Por fim, o terceiro artigo tem por objetivo desvelar as m?ltiplas formas de afeta??o do bullying a vida de mulheres que vivenciaram esse fen?meno em seus contextos de trabalho, evidenciando produ??es discursivas em torno do bullying perpassadas pelos discursos psicol?gicos, acad?micos e midi?ticos produzidos sobre bullying no Brasil e em outros pa?ses. Esses relatos, na maior parte das vezes, descolavam o foco de an?lise do coletivo para o individual e tendiam a adentrar no territ?rio normativo da patologiza??o dos sujeitos. Por fim, s?o feitas reflex?es que mostram, que enfrentar a viol?ncia contra as mulheres nos ambientes organizacionais, em todas as suas formas e taxionomias, requer n?o s? uma percep??o multidimensional do fen?meno, como tamb?m a convic??o de que para super?-lo ? preciso investir no desenvolvimento de pol?ticas que acelerem a redu??o das desigualdades entre homens e mulheres no trabalho.
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Punir, Proteger, Prevenir? : a Lei Maria da Penha e as limita??es da administra??o dos conflitos conjugais violentos atrav?s da utiliza??o do direito penalVasconcellos, Fernanda Bestetti de 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / This thesis attempts to identify the consequences of the choice made by Law 11.340 / 06 (Maria da Penha Law) which uses the criminal justice system as a mechanism for administration of violent conflict against women and also sought to understand whether this option considers the complexity involved in these conflicts, meeting the demands of women in situations of violence who seek state aid to manage them. The main objective was to study how the functioning of the different care and protection services performed by the Civil Police, Military Police and Judiciary in Porto Alegre - RS, and what the consequences of the Law option for both women situation of violence met, and for the institutions activated to the formal processing of cases. The hypotheses are a) the violent conflicts that result in victimization of women in their home environment have a specificity as delivery mechanisms offered by the criminal justice system are not able to consider; b) the choice of criminal hardening, which has characterized the current context of punitive demand from social movements, is connected with the state adherence to the punitive populism and regulative state model development and c) the use of criminal law as a means to ensure gender equality and prevent violence implies harm to the administration of domestic and family conflicts, since the criminal logic colonizes all the mechanisms aimed at preventing violence and guarantee of rights. / Esta tese procura identificar quais as consequ?ncias geradas pela op??o tomada pela Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) ao utilizar o sistema de justi?a criminal como mecanismo central para a administra??o de conflitos violentos contra a mulher e, al?m disso, busca compreender se esta op??o considera a complexidade que envolve estes conflitos, atendendo as demandas das mulheres em situa??o de viol?ncia que buscam o auxilio do Estado para administra-los. O objetivo central ? o de verificar como se d? o funcionamento dos diferentes servi?os de atendimento e prote??o realizados pela Pol?cia Civil, Brigada Militar e Poder Judici?rio na cidade de Porto Alegre ? RS, e quais as consequ?ncias resultantes da op??o da Lei tanto para mulheres em situa??o de viol?ncia atendidas, quanto para as institui??es acionadas para o processamento formal dos casos. As hip?teses est?o direcionadas para as ideias de que a) os conflitos violentos que resultam na vitimiza??o de mulheres em seu ambiente dom?stico e/ou familiar possuem uma especificidade que os mecanismos de administra??o oferecidos pelo sistema de justi?a penal n?o est?o aptos para considerar; b) a op??o pelo endurecimento penal, que tem caracterizado o atual contexto de demanda punitiva por parte dos movimentos sociais, est? conectada com a ades?o estatal ao populismo punitivo e ao desenvolvimento de um modelo de Estado Regulativo e c) a utiliza??o do direito penal como forma de garantir a igualdade de g?nero e prevenir a viol?ncia implica em preju?zos para a administra??o dos conflitos dom?sticos e familiares, uma vez que a l?gica penal coloniza todos os demais mecanismos voltados para a preven??o da viol?ncia e garantia de direitos.
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