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Análise da temperatura axilar e da febre verificadas em um ensaio clínico com vacinas / Analysis of axillary temperature and fever observed in a clinical trial of vaccinesSantos, Eliane Matos dos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objetivos: Analisar a temperatura axilar no estudo da vacina contra difteria, tétano, o componente pertussis e hemófilo (DTP/Hib), a frequência de febre e a associação dos eventos adversos. Analisar a metodologia para verificação da temperatura corpórea e febre utilizada em diferentes estudos clínicos com a vacina DTP/Hib. Materiais e métodos: Este trabalho é baseado em dados obtidos do Estudo de imunogenicidade e reatogenicidade de vacina combinada contra difteria, tétano, pertussis e hemófilo tipo b: validação clínica de produto produzido totalmente no Brasil, com 1000 lactentes, realizado no município do Rio de Janeiro, no ano de 2006. Foi analisada a temperatura axilar nos tempos 3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas após a vacinação. Foram analisadas as associações entre os eventos adversos locais e eventos adversos sistêmicos. Resultados: A freqüência de febre foi de 53,4 por cento após a primeira dose, 39,9 por cento após a segunda dose e 31,5 por cento após a terceira dose nas 24 horas após a vacinação. A freqüência de febre foi diminuindo com a aplicação das doses. Não houve padrão de associação entre os eventos adversos locais e sistêmicos. A mediana da distribuição da temperatura axilar foi maior nostempos 6 e 12 horas após a vacinação. Conclusões: A definição de febre e as metodologias utilizadas nos estudos clínicos para verificar a temperatura corpórea ainda são heterogêneas, o que dificulta a comparabilidade entre eles. / Objectives: To analyze the axillary temperature in the study of the vaccine DTP/Hib (Martins
et al., 2008), the frequency of fever and the association of the adverse events. To analyze the
methodology for checking of the corporal temperature and fever used in different clinical trial with the vaccine DTP/Hib. Materials and methods: This work is based on obtained data of the “Study of immunogenicity and reactogenicity of vaccine combined against diphtheria, tetanus, pertussis and haemophylus type b: clinical validation of product produced totally in Brazil ”, with 1000 infants,carried out in the local authority of the Rio of January, in the year of 2006. The axillary temperature was analyzed in the times 3, 6, 12, 24, 48 and 72 hours after the vaccination. The associations were analyzed between the adverse local events and adverse systemic events. Results: The frequency of fever was 53.4 % after the first dose, 39.9 % after the second dose and 31.5 % after the third dose in 24 hours after the vaccination. The frequency of fever was lessening with the application of the doses. There was no standard of association between the adverse local events and systemic adverse events. The medium one of the distribution of the axillary temperature was bigger in the times 6 and 12 hours after the vaccination. Conclusions: The definition of fever and the methodologies used in the clinical studies to check the corporal temperature they are still heterogeneous what makes difficult the comparability between them.
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Episódio Hipotônico-hiporresponsivo associado à vacina combinada contradifteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae tipo b: análise da definição de caso para vigilância / Hypotonic-hyporesponsive episode contradifteria associated with the combined vaccine, tetanus, pertussis and Haemophilus influenzae type b: analysis of the case definition for surveillanceNoronha, Tatiana Guimarães de January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Analisar as vantagens e limitações da definição de caso de episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) baseada na revisão da literatura, e as implicações para o Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação do Programa Nacional de Imunizações. Materias e métodos: Este trabalho é baseado em dados obtidos por um estudo de vigilância ativade eventos adversos pós-imunização com a vacina combinada contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae tipo b (DTP/Hib), realizado no município do Rio de Janeiro, no ano de 2004 (VIGAT), cujo objetivo primário era determinar em crianças com menos de 1 ano de idade a incidência do episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) que se inicia nas primeiras 48 horas após a aplicação da vacina DTP/Hib utilizada pelo Programa Nacional de Imunização. Foram analisados o desempenho das perguntas de triagem para potenciais casos de EHH aplicadas no VIGAT, a reprodutibilidade da sua definição de caso de EHH quando aplicada em diferentes níveis de avaliação, o seu valor preditivo positivo, assim como, o seu desempenho em relação a outras definições de caso presentes na literatura, considerando-se o grau em que esse desempenho afeta a vigilância de eventos adversos associados à vacina DTP/Hib. Foi realizada também uma análise demográfica e dos antecedentes pessoais dos casos de EHH, e da sua possível associação com fatores relacionados à vacina, sua aplicação e outros eventos adversos pós-vacinais (EAPV). Resultados: A freqüência de EHH encontrado no VIGAT foi de 8,1 por 10.000 vacinados (IC95 por cento 4,7 - 13,0 por 10.000). Não houve significância estatística para a associação entre o EHH e o sexo do lactente, baixo peso de nascimento, índice de Apgar abaixo do normal, dose da vacina aplicada e lotes dos componentes vacinais. A febre maior ou igual a 39°C foi considerada como fator de risco para a ocorrência de EHH, encontrando-se associação entre eles com risco relativo de 8,2 (IC 95 por cento = 2,6; 25,7). O valor preditivo positivo da definição de caso do EHH adotada no VIGAT (2004) para o diagnóstico de EHH, quando utilizada pelo coordenador local do estudo foi 0,68 (17/25). Houve 100 por cento de concordância no diagnóstico de EHH entre o Grupo de Revisão de Diagnóstico (GRD) e o Comitê de Monitoramento Externo (CME). O Valor Preditivo Positivo (VPP) das duas perguntas de triagem combinadas foi de 17/47 (36,2 por cento). A concordância entre a definição de caso de EHH do VIGAT e a de Braun et al (1998) foi de 0,84 (kappa = 0,68); de 0,8 (kappa = 0,61) em relação a Brighton (2004); de 0,84 (kappa = 0,66) para Vermeer et al (2006); e de 0,92 (kappa = 0,82) para Brighton (2007). Conclusões: A definição de caso de EHH do VIGAT, norteada por perguntas de triagem de elevada sensibilidade e aplicada por uma equipe capacitada, apresentou bom desempenho na vigilância ativa desse EAPV. Entretanto, observou-se uma dificuldade no processo de diagnóstico de EHH, em função das características inerentes a esse evento, chamando atenção para a necessidade de criterios a avaliação dos dados obtidos por vigilância passiva, principalmente, na comparabilidade entre eles. / Objectives: To analyze the advantages and limitations of the case definition for hypotonichyporesponsive episode (HHE) based on the literature review, and the implications for the Postvaccination Adverse Events (VAE) Information System of the National Immunizations Program. Materials and methods: This work is based on data obtained by an active surveillance study of post-vaccination adverse events with the combined diphtheria-tetanus-whole cell pertussis-
Haemophilus influenzae type b vaccine performed in the Rio de Janeiro municipality in 2004
(VIGAT), whose primary objective was to determine the incidence of hypotonic-hyporesponsive
episode (HHE) that began in the first 48 hours after the application of the DTP/Hib vaccine used
by the National Immunization Program in children under the age of 1 year. The performance of
the screening questions for potentials HHE cases performed in VIGAT were analyzed, the
reproducibility of its definition for HHE cases when performed in different evaluation levels, its
positive predictive value, as well as its performance in relation to other case definitions present in the literature, considering in what degree this performance affects adverse events surveillance associated to the DTP/Hib vaccine. A demographic analysis and of the personal antecedents of HHE cases was also accomplished, and of its possible association with vaccine-related factors, its application and other vaccine adverse events (VAE). Results: The frequency of HHE found in VIGAT was 8.1 for 10,000 vaccinated subjects (CI 95% 4.7 –13.0 for 10,000). There was no statistical significance for the association between HHE and the sex of the infant, low birth weight, below normal Apgar index, dosage of vaccine and lots of vaccinal components. Fever equal to or higher than 39°C was considered as risk factor for the occurrence of HHE, having found an association among them with the relative risk of 8.2 (CI 95% = 2.6; 25.7). The predictive positive value for the HHE case definition adopted in VIGAT (2004) for the HHE diagnosis, when used by the local study coordinator was 0.68 (17/25). There was a 100%
agreement in the HHE diagnosis between the Diagnosis Review Group (DRG) and the External
Monitoring Committee (EMC). The Predictive Positive Value (PPV) of the two combined
screening questions was 17/47 (36.2%). The agreement between the HHE case definition of
VIGAT and of Braun et al (1998) was of 0.84 (kappa = 0.68); 0,8 (kappa = 0.61) in relation to
Brighton (2004); 0.84 (kappa = 0.66) for Vermeer et al (2006); and 0.92 (kappa = 0.82) for
Brighton (2007). Conclusions: The case definition for HHE of VIGAT, orientated by screening
questions of high sensibility and applied by a qualified team, presented good performance in the
active surveillance of that VAE. However, a difficulty was observed in the HHE diagnosis
process, due to the inherent characteristics to that event, highlighting the need for a criterial data evaluation obtained by passive surveillance, mainly, in the comparability among them.
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