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Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu / Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteriti

Andrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne 23 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
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Análogos de Asp f 1 (alfa-sarcina, mitogilina e restrictocina) no diagnóstico e estadiamento da aspergilose broncopulmonar alérgica / Analogs of Asp f 1 (mitogillin, alfa-sarcin and restrictocin) on the diagnosis and stage assessment of Allergic Bronchopulmonary Aspergillosis

Juçara Zulli Mohovic 17 April 2008 (has links)
A Aspergilose Broncopulmonar alérgica (ABPA) é uma doença complexa,desencadeada por uma reação de hipersensibilidade ao Aspergillus fumigatus, que apresenta vários estágios, sendo que no estágio mais grave, os pacientes apresentam bronquiectasias. O diagnóstico da doença é difícil e o maior problema é a falta de antígenos padronizados necessários para a determinação de anticorpos específicos. O objetivo do presente estudo é avaliar se os testes cutâneos com os análogos de Asp f 1 podem auxiliar no diagnóstico e no estadiamento da ABPA. Três grupos de pacientes classificados por testes sorológicos foram obtidos a saber 20 ABPA (16BQ+; 4BQ-), 25 possíveis -ABPA (14BQ+;11BQ-) e 24 asmáticos sem ABPA (11BQ+;13BQ-). Fizeram parte do estudo 10 pessoas sem asma . Todos foram submetidos a testes intradérmicos com três antígenos a-sarcina, mitogilina e estrictocina.Houve uma intensa reação a todos os antígenos e as reações produzidas foram semelhantes para os três antígenos. As reações de leitura tardia positivas à mitogilina foram biopsiadas. As biopsias de 2 (12,5%) dos pacientes BQ+ do grupo ABPA e 5 do grupo ABPA possível com BQ+ (35,6%) mostraram vasculite por depósito de imunocomplexos. 11 pacientes do terceiro grupo não apresentaram vasculite. O quarto grupo não apresentou reação tardia. Todos os pacientes com reação positiva apresentaram BQ+. alfa-sarcina, a mitogilina e a restrictocina diferenciaram pacientes com ABPA por testes intradérmicos e podem ser aplicados no diagnóstico da doença. A maior incidência de bronquiectasias foi encontrada no primeiro grupo (80%) e no segundo (56%). No terceiro grupo nenhum caso foi encontrado em 23 pacientes com asma e teste ID positivo ao aspergillus fumigatus todos os pacientes com vasculite tinham bronquiectasia. Há possibilidade de que as lesões produzidas nos pulmões sejam produzidas por vasculite. / Allergic Bronchopulmonary Aspergillosis (ABPA) is a complex disease, triggered by a hypersensitivity reaction to Aspergillus fumigatus. The disease diagnosis is difficult, and a major problem is the lack of standardized allergens for the determination of specific antibodies. The aim of the present study is to evaluate if intradermal (ID) tests with analogs of Asp f 1 can aid in the diagnosis and stage assessment of abpa. Three groups of patients classified by serological tests were obtained. 20 ABPA (16BQ+; 4BQ-), 25 possible-ABPA (14BQ+; 11BQ-), 24 asthmatic-ABPAfree (11BQ+; 13BQ-) and 10 asthma-free people were submitted to id tests with three antigens: mitogillin, a-sarcin and restrictocin. There was intense reaction to all three antigens and the response was similar. The positive reactions to mitogillin were biopsied. The skin biopsies of two (12,5%) bq+ patients of the first group and 5 BQ+ (35,6%) patients of the second one showed vasculitis by immune complexes (IC) deposition. 11 patients of the third group had negative biopsies. The fourth group didn\'t have late-reaction. All patients with positive reaction were BQ+. By ID test, alfa-sarcin, mitogillin and restrictocin could differentiate patients with abpa and can be applicable in disease diagnosis. The higher incidence of bronchiectasis was found in the first (80%) and second (56%) groups. In the third group, IC wasn\'t found in 23 asthma patients and id test was positive to A. fumigatus. All patients with vasculitis by IC had bronchiectasis. Therefore, the results indicate that this kind of pulmonary lesion is caused by vasculitis.
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PATOLOGIA OCULAR EM ANIMAIS DOMÉSTICOS / OCULAR PATHOLOGY IN DOMESTIC ANIMALS

Martins, Tessie Beck 19 January 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This doctoral thesis involved the study of ocular and periocular diseases affecting domestic animals, and included one manuscript about lesions of surgical pathology and one manuscript about hyphema in dogs and cats submitted to necropsy. In the first part, 33,075 reports of hystopathological exams performed in a veterinary pathology diagnostic laboratory in the Central Region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, over 50 years. From the total amount, 540 (1.6%) concerned ocular and periocular lesions. For various reasons ninety specimens were excluded from the study, 450 remaining. More than half of all cases consisted of samples from dogs (53.5%), followed by cattle (28.2%), cats (11.1%), horses (5.1%) sheep (1.3%), rabbits (0.4%), and pig (0.2%). The eyelids were the most prevalent (248/450) site of lesions in each of the species studied, followed by third eyelid (73/450), and conjunctiva (27/450). In dogs lesions in sebaceous glands were the most common findings (75/241), followed by melanocytic tumors and nonspecific conjunctivitis. In cattle, anatomical sites affected by ocular and periocular lesions, in decreasing order of frequency, were eyelid, cornea and third eyelid. Squamous cell carcinoma (SCC) alone accounted for 80.3% of all lesions diagnosed in cattle. Neoplasia accounted for most of the lesions diagnosed in cats (39/50 cases); all of these were malignant, and SCC, hemangiosarcoma and fibrosarcoma were the most common types diagnosed. In horses, 19 out of 23 submissions were neoplasms and most were sarcoid (8/23) and SCC (8/23). In sheep, all samples represented SCC of the eyelids (5) and third eyelid (1). For the second manuscript, cases of hyphema in dogs and cats submitted to necropsy were examined. Twenty cases, 14 dogs and six cats of several ages and breeds and of both sexes were included in the study. Hyphema presented as a unilateral (14 cases out of 20) or bilateral (6/20) disorder in dogs and cats and extension of hemorrhage varied from minimal to diffuse. Hyphema was secondary to systemic disease (15/20) or occurred as a primary ocular lesion (5/20) in four dogs and one cat. Primary hyphema was always unilateral. In four of these cases, the cause of hyphema was trauma and remaining case was caused by phacoclastic uveitis in a dog with bilateral hypermature cataract. Various causes of bleeding disorders were found related to secondary hyphema: in decreasing order of frequency, they included vasculitis (8/15), systemic hypertension (5/15), and acquired coagulopathies (2/15). / Esta tese envolveu o estudo de doenças oculares e perioculares de animais domésticos, e incluiu um artigo sobre lesões de patologia cirúrgica e um artigo sobre hifema em cães e gatos submetidos à necropsia. Para o primeiro trabalho, foram examinados 33.075 laudos de exames histopatológicos realizados num laboratório de diagnóstico de patologia veterinária na Região Central do Rio Grande do Sul durante 50 anos. Destes, 540 (1,6%) eram de lesões oculares e perioculares. Por várias razões, 90 espécimes foram excluídos do estudo, restando 450. Mais da metade dos casos correspondiam a espécimes de cães (53,5%), seguidos por bovinos (28,2%), gatos (11,1%), cavalos (5,1%), ovelhas (1,3%), coelhos (0,4%), e porco (0,2%). As pálpebras foram o local mais prevalente (248/450) de ocorrência das lesões em cada uma das espécies, seguidas da terceira pálpebra (73/450) e conjuntiva (27/450). Em cães, as lesões nas glândulas sebáceas consistiram nos achados mais comuns, seguidos dos tumores melanocíticos e de conjuntivites inespecíficas. Em bovinos, os locais anatômicos afetados por lesões perioculares e oculares, em ordem decrescente de frequência, foram pálpebra, córnea e terceira pálpebra. Somente o carcinoma de células escamosas (CCE) perfez 80,3% de todas as lesões diagnosticadas em bovinos. Em gatos, a maioria (39/50 casos) das lesões diagnosticadas era de neoplasia maligna, e CCE hemangiossarcoma e fibrosarcoma foram os diagnósticos mais frequentes. Em equinos 19 de 23 submissões eram neoplasmas e os mais comuns foram sarcoide (8/23) e CCE (8/23). Em ovinos, todas as amostras correspondiam a casos de CCE de pálpebra (5/6) ou terceira pálpebra (1/6). Para o segundo trabalho, casos de hifema em cães e gatos submetidos à necropsia foram examinados. Vintes casos, 14 cães e seis gatos de várias idades e raças e de ambos os sexos foram incluídos no estudo. O hifema teve uma apresentação unilateral (14 casos dos 20) ou bilateral (6/20), e a extensão da hemorragia variou de mínima a difusa. O hifema era secundário à doença sistêmica (15/20) ou ocorreu como lesão ocular primária em cinco dos 20 casos (quatro cães e um gato). O hifema primário foi sempre unilateral; a causa foi traumatismo em quatro desses casos, e o caso restante foi causado por uveíte facoclástica em um cão com catarata hipermadura bilateral. Várias causas de distúrbios hemorrágicos foram encontradas em relação ao hifema secundário: em ordem decrescente de frequência foram: vasculite (8/15), hipertensão sistêmica (5/15) e coagulopatias adquiridas (2/15).

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