• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 60
  • 2
  • Tagged with
  • 62
  • 43
  • 18
  • 17
  • 16
  • 16
  • 15
  • 12
  • 11
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Modulação nitrérgica de canais para cátions ativados por hiperpolarização e nucleotídeo cíclico em neurônios do núcleo supraóptico / Nitrergic Modulation of hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated cation channels from neurons in the supraoptic nucleus

Melina Pires da Silva 06 February 2015 (has links)
O núcleo supraóptico (SON), uma das várias áreas hipotalâmicas envolvidas no equilíbrio hidroeletrolítico corporal, é de suma importância na complexa rede de sistemas fisiológicos que atuam na manutenção da homeostase. Este núcleo é constituído por um grupamento de neurônios magnocelulares (MNCs) responsáveis pela síntese e liberação de vasopressina e ocitocina, neuropeptídios cujos principais efeitos se fazem sobre a excreção de água e sal pelos rins. Alterações da osmolalidade plasmática implicam em mudanças funcionais intrínsecas (propriedades de membrana) e extrínsecas (sinápticas) na excitabilidade desses neurônios, com consequências para a liberação desses neuropeptídios. Além da osmolalidade, outros fatores são capazes de modular a excitabilidade dos MNCs, dentre elas o óxido nítrico (NO). Vários estudos têm mostrado que o NO desempenha um papel neuromodulador importante nesses neurônios, resultando na inibição da excitabilidade dos MNCs durante condições isotônicas e hipertônicas. Além disso, estas respostas são independentes das conexões sinápticas e envolvem a modulação de canais para cátions ativados por hiperpolarização e nucleotídeo cíclico (HCN). Entretanto, ainda é desconhecido à origem deste mensageiro neural, o envolvimento de outros tipos celulares nesta resposta, os mecanismos de sinalização utilizados pelo NO na modulação dos canais HCN, se esta modulação também ocorre em situações de aumentos de osmolaridade plasmática, e se há diferenças na modulação nitrérgica entre os fenótipos celulares. Assim, dada a importância deste núcleo para a manutenção do meio interno, elucidar os mecanismos pelo qual o NO modula os neurônios magnocelulares do SON torna-se essencial para o entendimento do controle da sua excitabilidade elétrica. Desta forma, considerando que: 1) os neurônios magnocelulares expressam a enzima para a síntese do NO em condições isotônicas e hipertônicas; 2) que os efeitos do NO parecem envolver, principalmente, a guanilato ciclase solúvel com consequente produção de cGMP; e 3) que os canais HCN são modulados por este segundo mensageiro, nós hipotetizamos que os MNCs são capazes de produzir NO independente de outros tipos celulares e do fenótipo celular, e que a modulação nitrérgica dos canais HCN envolve a produção de cGMP. Frente a isso, este projeto teve como objetivo: 1) investigar o envolvimento das células gliais na modulação nitrérgica observada nos MNCs; 2) desvendar a origem do NO; 3) estudar as vias de sinalização da modulação nitrérgica sobre os canais HCN 4) avaliar se os efeitos do NO nos canais HCN também ocorre durante estímulo hiperosmótico agudo, e 5) se há diferença na modulação do NO em relação ao fenótipo celular. Para tanto, utilizamos a eletrofisiologia celular, essencialmente a técnica de patch clamp em fatias do SON e neurônios isolados. Experimentos de fluorescência foram realizados para a detecção da atividade intracelular do NO com o intuito de elucidar a origem deste mensageiro neural. Além disso, técnicas de biologia celular e molecular também foram utilizadas para caracterizar o fenótipo da célula que se está registrando, uma vez que 3 tipos já foram descritos neste núcleo e podem responder de maneira diferente ao mesmo estímulo. Até o presente nossos resultados mostraram que: 1) A modulação nitrérgica nos MNCs não envolve células gliais, 2) O NO é produzido pelos neurônios magnocelulares durante estímulo hipertônico, e este processo é dependente das alterações da osmolalidade, mas não da atividade elétrica dos neurônios frente ao estímulo; 3) Esta modulação ocorre por um mecanismo dependente de S-nitrosilação e independentemente da formação de cGMP; 4) a modulação nitrérgica nos canais HCN não difere entre os diferentes tipos de fenótipos encontrados e também ocorre durante aumentos da osmolaridade plasmática. Frente a estes resultados podemos concluir que a excitabilidade dos neurônios magnocelulares do SON é essencialmente determinada por um efeito do NO sobre os canais HNC por um mecanismo dependente de S-nitrosilação. Desta forma, o NO apresenta-se como mais uma molécula nesse complexo mecanismo de manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. / The hypothalamic supraoptic nucleus (SON) plays an importante role in the complex systems network that operates to maintain the hydroelectrolytic balance of the body. The nucleus is formed by a cluster of neurons (magnocellular neurosecretory cells - MNCs) responsible for the synthesis and secretion of vasopressin and oxytocin, whose main effects are on the excretion of water and salt by the kidneys. Changes in plasma osmolality lead to intrinsic (membrane properties) and extrinsic (synaptic inputs) functional changes in these neurons, with consequences for neuropeptides release. Furthermore, besides osmolality, studies have shown that the electrical excitability of MNCs can be modulated by several factors, including nitric oxide (NO). Previous studies of our group, demonstrated that NO inhibits the excitability of MNCs during isotonic and hypertonic conditions and that this responses are independent of synaptic connections and involve the hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated channels (HCN). However, some points remained unclear, such as: What is the origin of NO? Are there other cell types involved in this response? What signaling pathway does NO use to modulate HCN channels? Does NO modulate HCN channels during changes in the plasma osmolality? Are there differences in the nitrergic modulation according to cellular phenotypes? Considering that: 1) MNCs express the enzyme for nitric oxide synthesis, in isotonic and hypertonic conditions; 2) the NO effects involve, mainly, activation of guanylate cyclase with consequent increase in the cGMP production, and that 3) HCN channels are modulated by this second messenger, we hypothesize that MNCs are able to produce NO independently of other cells and cellular phenotypes, and that nitrergic modulation of HCN channels involves the guanylate cyclase activation. To answer those questions and to test our hypothesis, we used cellular electrophysiology, essentially Whole cell patch clamp using slices of the SON and isolated neurons. Fluorescence experiments were also used to detect the intracellular activity of NO in order to clarify the origin of this neuronal messenger. In addition, cellular and molecular biology approaches were also used to characterize the phenotype of recorded cells, since 3 distinct cellular types have been described in this nucleus. Our results demonstrate that: 1) NO is produced by MNCs during hypertonic stimulation, and this process is dependent on changes in osmolality, but not on the electrical activity of MNCs in response to the stimulus; 2) NO modulates the electric excitability of the neurons by acting on HCN channels and it does not differ among cellular phenotypes; and 3) the effect of NO occurs by a mechanism dependent of S-nitrosylation and independently of cGMP production. Considering these results we may conclude that electrical excitability of magnocellular neurons of the supraoptic nucleus is essentially determined by an effect of NO on Ih currents by a mechanism dependent of S-nitrosylation. Acting on HCN channels, NO is another player in the complex set of mechanisms controlling the hydroelectrolytic balance.
42

Participação do sulfeto de hidrogênio na manutenção da homeostase hidroeletrolítica em resposta à privação hídrica de 24 horas / Participation of hydrogen sulfide in the maintenance of hydroelectrolytic homeostasis in response to 24-hour water deprivation

Ricardo Coletti 19 December 2013 (has links)
A manutenção da osmolalidade e do volume dos líquidos extra- (LEC) e intracelular (LIC) são fatores de extrema importância à conservação da vida. Na desidratação (por ingestão insuficiente ou perda excessiva de água), sistemas de controle autonômicos e endócrinos são acionados frente à ativação de barorreceptores (periféricos) e osmorreceptores (centrais e periféricos), visando estimular a sede e inibir o apetite ao sódio, além de reduzir a diurese, promover a natriurese e contrair a musculatura lisa dos vasos. Especificamente para o sistema de controle endócrino é evidente que tais respostas se dão pela secreção dos hormônios neuroipofisários vasopressina (AVP) e ocitocina (OT), e pelo aumento da concentração sanguínea de angiotensina II (ANGII). As secreções de AVP e OT são controladas por sistemas subjacentes, representados por neurotransmissores e também por moduladores gasosos, como óxido nítrico (NO) e monóxido de carbono (CO) (Calapai e cols., 1992; Ventura e cols., 2002 e 2008; Gomes e cols., 2004 e 2010; Reis e cols., 2010). Apesar da existência de modelos que investigassem a modulação do H2S sobre respostas hipocampais, modulação da frequência cardíaca e pressão arterial, e temperatura corporal (Abe e Kimura, 1996; Dawe e cols., 2008; Liu e cols., 2011; Ren e cols., 2011; Kwiatkoski e cols., 2012), nenhuma abordagem sobre a interação do H2S com a secreção de AVP e OT havia sido realizada. No presente estudo, portanto, objetivou-se avaliar, após a privação hídrica de 24 horas (estímulo potente à sede e secreção de AVP e OT), os efeitos do H2S sobre a resposta hipotalâmica. Para tanto, sulfeto de sódio (Na2S 65 mM, doador inorgânico), aminooxiacetato (AOA 50 ?M, inibidor da enzima cistationina ?-sintase) ou veículo (NaCl 0,9%) foram administrados intracerebroventricularmente (icv) em ratos adultos privados de água ou hidratados. Observou-se inicialmente que, em animais apenas submetidos à desidratação (vs. hidratados), houve um aumento da atividade das enzimas hipotalâmicas 8 geradoras de H2S; e, além disso, a administração aguda de Na2S a estes animais potencializou a secreção de AVP, OT e CORT (corticosterona), sem alterar a concentração plasmática de ANGII, ANP e prolactina (hormônios medidos após 5 min. da administração icv da droga ou veículo). O H2S exógeno foi também capaz de reduzir o conteúdo de NO hipotalâmico (medido indiretamente pelo metabólito nitrato/nitrito após 5 min.). O grande aumento na secreção plasmática de AVP e OT provavelmente foi o responsável pela maior concentração plasmática de CORT, uma vez que estes hormônios são secretagogos do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) adenoipofisário. Enquanto o aumento de OT pode ter sido o responsável pela redução da ingestão de água entre os animais privados. Inversamente, a administração de AOA (vs. veículo) aumentou a ingestão de água entre os animais desidratados. Desta forma, estes resultados sugerem que o gás H2S pode ser um importante agente modulador da resposta de sede e secreção neuroipofisária durante a privação hídrica; atuando ou diretamente sobre canais e receptores neuronais ou indiretamente através dos sistemas do NO e CO. / Osmolality and volume maintenance of extra- (ECF) and intracellular fluids (ICF) are factors of extreme importance to life preservation. During dehydration (from insufficient intake or excessive loss of water), autonomic and endocrine control systems are triggered mainly by (peripheral) baroreceptors and (central and peripheral) osmoreceptors to stimulate water intake and inhibit sodium appetite, in addition to restraining diuresis, promoting natriuresis and contracting smooth muscle of vessels. Specifically for endocrine control system, it is evident that such responses take place by neurohypophysis secretion of vasopressin (AVP) and oxytocin (OT), and by increase of plasma angiotensin II (ANGII) levels. Both AVP and OT secretion are controlled by underlying systems, which are represented by neurotransmitters and also by gaseous modulators like nitric oxide (NO) and carbon monoxide (CO) (Calapai et al., 1992; Ventura et al., 2002 and 2008; Gomes et al., 2004 and 2010; Reis et al., 2010). Despite the existence of models which investigated H2S modulation on hippocampus responses, heart frequency and blood pressure, and body temperature (Abe and Kimura, 1996; Dawe et al, 2008; Liu et al, 2011; Ren et al, 2011; Kwiatkoski et al, 2012), no approach of H2S interaction with AVP and OT secretion had been conducted. In this study, we thus aimed to evaluate the effects of H2S on hypothalamus response after a 24-hour water deprivation (a powerful stimulus for thirst and AVP/OT secretion). To that, 65 mM sodium sulfide (Na2S, inorganic donor), 50 ?M aminooxyacetate (AOA, cystathionine ?-synthase inhibitor) or vehicle (NaCl 0,9%) were administered intracerebroventricularly (icv) to water-deprived or euhydrated adult rats. It has been initially observed that hypothalamus H2S-generating enzymes activity of dehydrated-only animals was increased (vs. euhydrated); and, further, acute Na2S administration to dehydrated animals potentiated AVP, OT and CORT 10 (corticosterone) secretion without modifying ANGII, ANP and prolactin plasma levels (measured after 5 min. of drug or vehicle icv administration). Exogenous H2S could reduce hypothalamus NO content as well (indirectly measured by metabolite nitrate/nitrite after 5 min.). The great increase of AVP and OT secretion was probably responsible for higher levels of corticosterone, since these hormones are secretagogues of anterior pituitary adrenocorticotropic hormone (ACTH). While OT rise might have been the responsible for reduced water intake among deprived animals. On the other hand, AOA central injection (vs. vehicle) augmented water intake among water-deprived rats. These results therefore suggest that the gas H2S may be an important modulating agent of thirst and posterior pituitary secretion response during water deprivation; acting either directly on neuron channels and receptors or indirectly by NO and CO systems.
43

Vasopressina ou norepinefrina no choque séptico em pacientes com câncer: estudo clínico randomizado / Vasopressin or norepinephrine in cancer patients with septic shock (VANCS II STUDY): a randomized clinical trial

Cristiane Maciel Zambolim 08 August 2018 (has links)
Introdução: O choque séptico é complicação frequente e grave nos pacientes com câncer. Representa uma das principais causas de admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com taxa de mortalidade em torno de 40% a 60%. O tratamento com vasopressor é parte fundamental do suporte hemodinâmico do paciente com choque séptico, sendo a norepinefrina o fármaco mais utilizado. Entretanto, aproximadamente 40% dos pacientes apresentam choque refratário a esse fármaco e vários eventos adversos são descritos, dentre eles vasoconstricção excessiva, redução do fluxo sanguíneo para os tecidos, distúrbios metabólicos e desequilíbrio imunológico. A vasopressina é um vasopressor não catecolaminérgico, que vem demonstrando ser eficiente vasopressor adjuvante no choque séptico. O objetivo desse estudo é avaliar se a vasopressina é superior à norepinefrina na mortalidade em 28 dias de pacientes com câncer e choque séptico. Métodos: Estudo unicêntrico, prospectivo, randomizado e duplo cego. Foram incluídos no estudo 250 pacientes com câncer e choque séptico no período de 20 de julho de 2013 a 6 de julho de 2016. Os pacientes foram randomizados para receber vasopressina (0,01 U/minuto a 0,06 U/minuto) ou norepinefrina (0,1 ug/kg/min a 1,0 ug/kg/min) como vasopressor no choque. A infusão dos fármacos foi titulada para manter a pressão arterial média (PAM) alvo ( >= 65 mmHg) após randomização. O desfecho primário foi mortalidade em 28 dias. Os desfechos secundários foram mortalidade em 90 dias, dias vivo e livres de ventilação mecânica, de vasopressores, e de terapia de substituição renal, e avaliação de disfunções orgânicas conforme o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) 24 horas e 96 horas após a randomização. Resultados: Foram elegíveis 1116 pacientes, sendo 250 pacientes incluídos no estudo e randomizados para vasopressina (n = 125) ou para norepinefrina (n = 125). Não houve perdas ou violação de protocolo. Não houve diferença na mortalidade em 28 dias (56,8% no grupo vasopressina vs. 52,8% no grupo norepinefrina, p = 0,525). A mortalidade em 90 dias também não foi diferente nos grupos, respectivamente nos grupos vasopressina e norepinefrina (72,0% vs. 75,2%, p = 0,566). Não houve diferença entre os grupos vasopressina e norepinefrina em relação aos dias vivos e livres de ventilação mecânica [20 (6-28) vs. 22 (7-28), p = 0,748], de dias livres de vasopressores [10 (1-23) vs. 12 (1-24), p = 0,669], e dias livres de terapia de substituição renal [20 (7- 28) vs. 21 (7-28), p = 0,819]. O escore SOFA não foi diferente entre os grupos vasopressina e norepinefrina 24 horas após a randomização [8 (5-11) vs. 7 (5-10), p = 0,425] e 96 horas após [7 (2-12) vs. 7 (3-12), p = 0,825]. Conclusão: A vasopressina não é superior à norepinefrina na mortalidade em 28 dias de pacientes com câncer e choque séptico / Background: Septic shock is a frequent complication in cancer patients. It is one of the most common admission causes in the intensive care unit (ICU), with mortality rates of 40% to 60%. Patients with septic shock often need the use of vasopressors for hemodynamic support and norepinephrine is the most used medication in this setting. However, 40% of patients have shock that is refractory to norepinephrine and lots of adverse effects are described, including excessive vasoconstriction, reduced blood flow to tissues and cells, and metabolic and immunologic disorders. Vasopressin is commonly used as an adjunct to catecholamines to support blood pressure in refractory septic shock. We hypothesized that the use of vasopressin would be more effective on the treatment of septic shock in cancer patients than norepinephrine, decreasing 28-day mortality. Methods: In this prospective and randomized, double-blind trial, we assigned patients who had cancer and septic shock to receive either vasopressin (0.01 U/minute to 0.06 U/minute) or norepinephrine (10 ?g/minute to 60 ?g/minute) in addition to open-label vasopressors. All vasopressor infusions were titrated and tapered according to protocols in order to maintain a target mean arterial pressure of 65 mmHg. The primary endpoint was 28-day mortality. Secondary outcomes included 90-day mortality, days alive and free of mechanical ventilation, free of vasopressors and renal replacement therapy, and SOFA 24 h and 96h after randomization. Results: 1116 patients were eligible to the study. 250 patients were included on the study and underwent randomization: 125 patients received vasopressin and 125, norepinephrine. There was no difference between groups in 28-day mortality (56.8% in vasopressin group vs. 52.8% in norepinephrine group, p = 0.525). In addition, 90-day mortality was not different between vasopressin and norepinephrine groups (72% vs. 75.2%, p = 0.566). There was also no difference between vasopressin and norepinephrine groups in days alive and free of mechanical ventilation [20 (6- 28) vs. 22 (7-28), p = 0.748], free of vasopressors [10 (1-23) vs. 12 (1-24), p = 0.669], and renal replacement therapy [20 (7-28) vs. 21 (7-28), p = 0.819]. SOFA score was not different between vasopressin and norepinephrine groups after 24 h [8 (5-11) vs. 7 (5-10), p = 0.425] and after 96h [7 (2-12) vs. 7 (3-12), p = 0.825]. Conclusion: Vasopressin is not superior to norepinephrine in 28-day mortality rate in cancer patients with septic shock
44

Diabetes insipidus, sindrome perdedora de sal e sindrome da secreção inapropriada do hormonio antidiuretico em pacientes neurocirugicos

Gasparotto, Ana Paula Devite Cardoso, 1971- 18 December 2002 (has links)
Orientadores: Desanka Dragosavac, Antonio Luis Eiras Falcão, Sebastião Araujo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gasparotto_AnaPaulaDeviteCardoso_M.pdf: 633497 bytes, checksum: c02e20dc885b6507d1ed4dc92372343f (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Introdução - Alterações do sódio plasmático são freqüentemente encontradas no pós-operatório de pacientes submetidos à neurocirurgia e estão associadas à piora do estado neurológico desses pacientes. Essas alterações podem ser explicadas por três diferentes síndromes: Síndrome Perdedora de Sal (SPS), Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Antidiurético (SIADH) e Diabetes Insipidus (DI). A SPS e a SIADH apresentam características laboratoriais semelhantes como hiponatremia e natriurese, diferindo apenas quanto à volemia. Evidências recentes têm mostrado que a maioria dos pacientes hiponatrêmicos com doença intracraniana e que eram anteriormente diagnosticado como SIADH, na verdade são hipovolêmicos e apresentam SPS. Considerando que o tratamento adequado da SIADH (restrição volêmica) pode aumentar a incidência de infarto cerebral, piorando o prognóstico de pacientes com SPS (hipovolêmicos), e o tratamento para o DI envolve o uso de desmopressina (hormônio antidiurético sintético), a qual pode piorar a hiponatremia da SIADH e SPS, o correto diagnóstico diferencial entre essas síndromes torna-se essencial para um tratamento adequado. Objetivo - Verificar a incidência de alterações do sódio, correlacionando-as com alterações da AVP plasmática e identificar as síndromes responsáveis por essas alterações em pacientes neurocirúrgicos. Local - Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Período - Novembro de 2000 a abril de 2001. Desenho - Estudo prospectivo, aberto, observacional. Metodologia - Foram estudados 30 pacientes submetidos à craniotomia para ressecção de tumor cerebral (grupo A) e clipagem de aneurisma (grupo B) no pré-operatório e durante os primeiros cinco dias de pós-operatório. Foram realizadas dosagens diárias de sódio e osmolaridade séricos e urinários (urina de 12h), além de dosagem da arginina-vasopressina (AVP) plasmática no 1º, 3º e 5º dias pós-operatórios. Resultados - O distúrbio do sódio mais freqüente foi a hiponatremia (sódio sérico < 135mEq/L), encontrada em 63,3% dos pacientes durante o pós-operatório, sendo a maior incidência observada no D1 (40%), estando presente no pré-operatório em 33,3% dos pacientes. A hipernatremia (sódio sérico > 146mEq/L) ocorreu em 3,5% dos pacientes do grupo A no pós-operatório. Natriurese (sódio urinário > 110mEq/12h) foi observada em 93,3% dos pacientes no pós-operatório, tendo sido maior no D1 e D2 e já estando presente no pré-operatório, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Poliúria (volume urinário > 30mL/kg/24h) foi observada em 100% dos pacientes, sendo mais freqüente no D2, estando presente também no pré-operatório. A AVP plasmática apresentou níveis elevados (>5,0pg/mL) em 10% e diminuídos (<0,5pg/mL) em 46,7% dos pacientes no pós-operatório, sendo esta mais freqüente no D3 (26,7%), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. A SPS foi encontrada em 27/30 pacientes (90%), sendo que 14 (46,7%) apresentaram SPS associada a DI e 13 (43,3%), apenas SPS. A SIADH foi encontrada em 3/30 pacientes (10%). Conclusão - A hiponatremia foi o distúrbio do sódio mais freqüentemente encontrado no pós-operatório de pacientes submetidos a neurocirurgia. A poliúria e a natriurese acompanham a hiponatremia e podem ser encontradas desde o pré-operatório, provavelmente, devido à presença de alterações cerebrais prévias (tumor ou HSA). A SPS foi a síndrome mais freqüente, estando associada com grande freqüência a níveis reduzidos de AVP plasmática. A SIADH foi a menos freqüente, podendo tratar-se apenas de resposta apropriada ao estresse cirúrgico, aumento de pressão intracraniana, dor, medicações ou perda de sangue durante a cirurgia / Abstract: Introduction - Alterations of plasmatic sodium are alterations frequently found in the neurosurgery postoperative period and are associate with the worsening of the these patients¿ neurological state. These alterations can be explained by three different syndromes: Cerebral Salt Wasting Syndrome (CSWS), Syndrome of the Inappropriate Secretion of Antidiuretic Hormone (SIADH) e Diabetes Insipidus (DI). The CSWS and the SIADH present similar laboratorial characteristics as hyponatremia and natriuresis, differing only to the volemy. Recent evidences have shown that the majority of the hyponatremic patients with intracranial disease were firstly diagnoses as SIADH, they are hypovolemic and present CSWS. Considering that the adequate treatment to the SIADH (volemic restriction) can increase the incidence of cerebral infarction, worsening the prognostic of patients with CSWS (hypovolemic) and that the treatment for the DI involves the desmopressin use (synthetic antidiuretic hormone), which can worsen the hyponatremia of the SIADH and CSWS; the differential diagnosis between these syndromes becomes essential for an adequate treatment. Objectives: To verify the occurrence of sodium alterations, correlating them with alterations of the plasmatic AVP and to identify the responsible syndromes for these alterations in neurosurgical patients. Local: Hospital of the Clinics of the State University of Campinas. Period: November of 2000 to April of 2001. Set: prospective, opened, observational study. Methodology: 30 patients submitted to the craniotomy for the cerebral tumor resection (group A) and aneurism correction (group B) were studied in the preoperative period and during the first 5 days of the postoperative period. Daily dosages of sodium and plasmatic and urinary osmolarity were used (12-hour urine); besides the dosage of the plasmatic arginine-vasopressin (AVP) in 1st, 3rd and 5th postoperative days. Results: The most frequent sodium disturbance was the hyponatremia (seric sodium <135meq/l), found in 63,3% patients during the postoperative period, being the major observed incidence in the 1st postoperative day (40%), presented in the preoperative in 33,3% of the patients. The hypernatremia (seric sodium > 146mEq/L) occurred in 3,5% of the group A patients in the postoperative period. Natriuresis (urinary sodium > 110mEq/12h) was observed in 93,3% of the patients in the postoperative day, being higher in the 1st and 2nd postoperative days and has already been presented in the preoperative period, without significant statistically difference between the groups. Poliury (urinary volume > 30ml/Kg/24h) was observed in 100% of the patients, being more frequent in the 2nd postoperative day when all the patients had presented poliury, being also present in the preoperative period. The plasmatic AVP presented high levels (> 5,0pg/ml) in 10% and decreased( <0,5pg/ml) in 46,7% of the postoperative patients, and more frequent in the 3rd postoperative day (26,7%), without significant statistically difference between the groups. The CSWS was found in 27/30 patients (90%), seeing that, 14 (46,7%) related to DI and 13 (43,3%), only CSWS. The SIADH was found in 3/30 patients (10%). Conclusion: Hyponatremia was the most frequently sodium disturbance found in the postoperative period of submitted patients to tumor resection and cerebral artery aneurism correction. The poliury and natriuresis follow the hyponatremia and can be found since the pre-operative period, probably, because of the presence of previous cerebral alterations (tumor or HSA). The CSWS was the most incident syndrome, being associated with high frequency to low plasmatic AVP levels. The SIADH was the least frequent and it could be just an appropriate reply to the surgical stress, increase of intracranial pressure, pain, drugs or loss of blood during the surgery / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
45

Participação dos leucotrienos na secreção de vasopressina durante sepse experimental / Participation of leukotrienes in vasopressin secretion during experimental sepsis

Letícia Antunes Athayde 03 August 2007 (has links)
Durante a sepse ocorre aumento da produção de mediadores inflamatórios, dentro os quais leucotrienos (LTs), além de hipotensão seguida de aumento da secreção de vasopressina (AVP) na fase inicial e diminuição na fase tardia, a despeito da progressão da hipotensão. Estudos recentes revelam que neurônios vasopressinérgicos contêm alto conteúdo da enzima LTC4 sintase, e também há relatos de que estruturas neurais que se conectam a esses neurônios possuem receptores para LTs, sugerindo que os mesmos podem ter uma tarefa na secreção de AVP. Este estudo avaliou a participação dos LTs centrais e periféricos sobre a secreção temporal de AVP durante a sepse experimental. Ratos Wistar receberam injeção i.c.v. de MK-886 (1.0g/kg) e i.p. (1.0mg/kg), um inibidor da síntese de leucotrienos, ou DMSO 5% (veículo) e foram submetidos ao estímulo séptico por ligadura e perfuração cecal (CLP) ou à operação fictícia. Em um grupo de animais, a sobrevida foi avaliada durante 5 dias. Em outro grupo, os animais foram decapitados 0, 4, 6, 18 e 24h após a cirurgia e o sangue processado para determinação do hematócrito, sódio sérico, osmolalidade, proteínas, nitrato sérico e AVP plasmática. A neurohipófise foi coletada para a determinação do conteúdo de AVP, e o hipotálamo dissecado para a quantificação (Western blot) da LTC4 sintase nos tempos 0, 4 e 6h. A CLP aumentou a concentração de AVP plasmática na fase inicial da sepse, que foi bloqueada pela administração central e reduzida pela periférica de MK-886. A diminuição do conteúdo neurohipofisário de AVP foi revertido parcialmente pelas duas vias de administração. Os aumentos temporais de NO sérico, de hematócrito e de LTC4 sintase hipotalâmica foram reduzidos, não alterados e bloqueados, respectivamente, pela administração central de MK-886. Por outro lado, a administração periférica não alterou o NO sérico e LTC4 sintase, mas aboliu o aumento do hematócrito. A CLP também reduziu temporalmente as proteínas plasmáticas e a administração central de MK-886 não alterou, enquanto a periférica reverteu esta redução. A alta mortalidade observada após CLP foi reduzida pela administração central e não modificada pela periférica. Na fase tardia da sepse, a AVP plasmática se manteve em concentrações basais e o bloqueador de LTs administrado pelas duas vias não alterou essas concentrações. Os resultados sugerem que os LTs centrais e periféricos estão envolvidos na regulação da secreção de AVP durante sepse experimental. / During sepsis occurs an increase in the production of inflammatory mediators, including leukotrienes (LTs), which is accompanied by hypotension and a consequent increase in vasopressin (AVP) secretion. This picture characterizes the initial phase of sepsis and contrasts with the late phase, when AVP secretion declines, despite the progressive hypotension. Recent studies revealed that vasopressinergic neurons have a high content of LTC4 synthase, a critical enzyme in LT synthesis, and that neural structures with input to these neurons contain receptors for LTs, suggesting that they may play a role in regulating AVP secretion. This study evaluated the role of central and peripheral LTs in the time course of AVP secretion during experimentally induced. Male wistar rats received an i.c.v. or i.p. injection of MK-886 (1.0g/kg or 1.0mg/kg), a LTs biosynthesis inhibitor, or vehicle 1h before cecal ligation and puncture (CLP) or sham operation. In one group of animals, the survival rate was monitored for 5 days. Another group, the animals was decapitated at 0, 4, 6, 18 and 24h after CLP or sham operation, and blood was collected for hematocrit, serum sodium, plasma osmolality, plasma protein, serum nitrate and plasma AVP levels measurement. The neurohypophysis was removed for AVP content measurement, and the hypothalamus dissected for quantification (Western blot) of the LTC4 synthase at 0, 4 and 6h. The CLP increased plasma AVP levels in the initial phase of sepsis, which was blocked by the central and reduced by the peripheral administration of MK-886. The decrease in the neurohypophyseal AVP content was partially reversed by the both via of administration. The time-course increase of serum NO, hematocrit and hypothalamus LTC4 synthase was reduced, not modified and blocked respectively by the central administration of MK-886. By other way, the peripheral administration of the LTs blocker did not alter the serum NO and hypothalamus LTC4 synthase, but abolished the increase of hematocrit. The CLP also reduced temporally the plasma protein and the central administration of MK-886 did not modify whereas the peripheral administration reversed this effect. The high mortality observed after CLP was reduced by central but did not modify by peripheral administration of MK-886. In the final phase of sepsis the plasma AVP remained in the basal levels and the administration of LTs blocker by both via did not alter these hormone levels. The results suggest that the central and peripheral LTs are involved in the AVP secretion regulation during experimental sepsis.
46

Análise da inibição da óxido nítrico sintase neuronal (nNOS) na liberação de vasopressina durante sepse experimental / Analysis of inhibition of neuronal nitric oxide synthase in vasopressin secretion during experimental sepsis.

Camila Henriques Coelho 13 October 2009 (has links)
A fisiopatologia da sepse se caracteriza por hipotensão acompanhada de aumento da secreção de vasopressina (AVP) na fase inicial e diminuição numa fase mais tardia. Essa hipotensão é em parte devido ao aumento da quantidade de óxido nítrico, que juntamente com outros mediadores tem sua produção aumentada durante a sepse. A óxido nítrico sintase (NOS) é responsável pela síntese deste mediador, e sua isoforma neuronal (nNOS) está presente no músculo esquelético, pulmões, testículos, próstata, pele e também nos neurônios vasopressinérgicos do hipotálamo. O presente trabalho avaliou a participação do óxido nítrico produzido pela isoforma neuronal de NOS sobre a secreção temporal de AVP durante a sepse experimental. Ratos Wistar receberam injeção i.p. de 7-nitroindazol (50mg/kg ou 80mg/kg), inibidor específico da NOS neuronal, ou DMSO 10% + óleo de gergelim na proporção 1:9 (veículo) e após 30 minutos foram submetidos ao estímulo séptico por ligadura e perfuração cecal (CLP) ou à operação fictícia (OF). Em um grupo de animais, a sobrevida foi avaliada durante 5 dias. Em outro grupo, os animais foram decapitados 0, 4, 6, 18 e 24 horas após a cirurgia e o sangue processado para determinação do hematócrito, sódio sérico, osmolalidade, proteínas, glicose, creatinina, nitrato sérico e AVP plasmática. A neurohipófise foi removida para a determinação do conteúdo de AVP, e o hipotálamo dissecado para a determinação da atividade da NOS total. A mortalidade observada após CLP não foi modificada com o pré-tratamento com 7-NI (50mg/kg), assim como os aumentos temporais de hematócrito, glicose e nitrato sérico observados. As proteínas plasmáticas e o sódio sérico apresentaram diminuição após CLP e o pré-tratamento com 7-NI antecipou a perda proteica e postergou a diminuição do sódio sérico. Os animais após CLP não apresentaram alterações de creatinina e osmolalidade, entretanto quando prétratados com 7-NI, apresentaram aumento em 6 e 18 horas e diminuição a partir de 4hs, respectivamente. A atividade da NOS total no hipotálamo aumentou nos tempos determinados de 4 e 24 horas após CLP e este aumento foi reduzido com o prétratamento com o 7-NI nas doses de 50 e 80mg/kg, respectivamente. O conteúdo neurohipofisário de AVP diminuiu em 4, 6 e 18 horas após CLP e o pré-tratamento com 7-NI reduziu os estoques apenas em 0 e 6 horas. As concentrações plasmáticas de vasopressina apresentaram-se aumentadas sómente 6 horas após CLP e o pré-tratamento não alterou essas concentrações. Esses resultados permitem concluir que o NO produzido pela NOS neuronal não teria uma tarefa substancial na secreção de vasopressina durante sepse experimental. / The pathophysiology of sepsis is caracterized by hypotension accompanied by increase of vasopressin secretion (AVP) in early phase and decrease during late phase. This hypotension is due, in part, to the increase of nitric oxide (NO) production, that, like other mediators, shows high production during sepsis. Nitric oxide synthase (NOS) is responsible by synthesis of NO. The neuronal isoform of NOS is present in skeletic muscle, testicles, prostate, skin and vasopressinergics neurons of hypothalamus. The present work evaluated the participation of nitric oxide produced by neuronal NOS in temporal vasopressin secretion during experimental sepsis. Rats Wistar received intraperitoneal injection of 7-nitroindazole (50 or 80 mg/kg), an inhibitor of neuronal nitric oxide synthase activity, or DMSO 10% + sesame oil in the proportion 1:9 (vehicle) and after 30 minutes, they were submited to septic stimulus by cecal ligation and puncture (CLP) or to sham operation. In one of the groups, the survival rate was evaluated during 5 days. In other group, the animals were decapited 0, 4, 6, 18 and 24 hours after CLP and the blood was processed to determinate haematocrit, serum sodium, osmolality, proteins, glucose, creatinine, serum nitrate, and plasma AVP. Neurohypophysis was removed to determination of vasopressin content, and hypotalamus was dissected to determinate total NOS activity. Mortality observed after CLP was not affected by periferal injection of 7-nitroindazole (50 mg/kg) as well as haematocrit, glucose and nitrate increase. Serum sodium and plasma protein decreased after CLP and the treatment antecipated the loss protein, and delayed serum sodium decrease. CLP animals didn\'t show creatinine and osmolality alterations, but when treated with 7-nitroindazole, showed increase 6 and 18 hours, and decrease 4 hours, respectively. NOS activity in hypothalamus increased 4 and 24 hours after CLP, and was reduced with 7-NI pretreatment (50 and 80 mg/kg respectively). AVP neurohypophysis content diminished 4, 6 and 18 hours after CLP and 7-NI reduced the content just at 0 and 6 hours. Vasopressin plasma concentration increased just 6 hours after CLP and 7-NI pretreatment didn\'t alter this parameter. We concluded that NO produced by neuronal NOS doesn\'t have a substantial role in vasopressin secretion during experimental sepsis.
47

Comparação dos efeitos da ressuscitação com Ringer lactato, solução salina hipertônica e terlipressina sobre a perfusão e oxigenação cerebral em modelo experimental de choque hemorrágico / Comparison of the effects of lactated Ringer\'s solution, hypertonic saline solution and terlipressin resuscitation on cerebral tissue oxygenation and perfusion in an experimental model of haemorrhagic shock

Ida, Keila Kazue 15 June 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressuscitação de baixo volume com solução salina hipertônica (SSH) ou terlipressina pode ser uma alternativa à administração de grandes volumes de cristaloides no tratamento do choque hemorrágico. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da HHS e terlipressina sobre a perfusão e oxigenação cerebral e investigar os mecanismos cerebrais envolvidos na microcirculação, função mitocondrial, atividade eletrocortical e vias apoptóticas cerebrais durante choque hemorrágico. MÉTODOS: Animais anestesiados com isofluorano foram submetidos ao choque hemorrágico [grupo Hemo; pressão arterial média (PAM) de 40 mmHg por 30 minutos] e tratados com Ringer lactato (RL) (3RL; 3x volume de sangue removido), terlipressina (grupo Terli; bolus) ou SSH (grupo SSH; 4 mL/kg bolus) e comparados ao grupo Sham. Um modelo porcino (n = 56) foi utilizado para avaliação da pressão de perfusão cerebral (PPC) e de oxigênio tecidual (PbtO2), e da expressão cerebral de marcadores teciduais da regulação de água (aquaporina-4), sódio (cotransportador-1 de Na-K-2Cl), estresse oxidativo (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e superóxido dismutase dependente de manganês) e apoptose. Um modelo murino (n = 179) foi utilizado para avaliação da microcirculação (fluorescência de FITC-dextrano) e função mitocondrial (potencial redox e de membrana mitocondrial, utilizando-se a fluorescência de flavoproteínas endógenas e do tetrametilrodamina metil éster, respectivamente) no córtex cerebral, utilizando-se a microscopia confocal in vivo, e para avaliação da atividade eletrocortical cerebral, por meio da monitorização do potencial evocado somatossensorial. No modelo murino foram avaliados três grupos adicionais, constituídos pela associação da terlipressina ao RL (1x, 2x ou 3x volume removido). RESULTADOS: No grupo Hemo porcino, houve uma redução significativa da PPC e PbtO2, associada ao aumento na expressão cerebral de marcadores da regulação do transporte de água e sódio, estresse oxidativo e apoptose em relação ao Sham. No modelo murino, a hipotensão induzida pelo choque hemorrágico foi correlacionada à diminuição na densidade vascular cortical e às disfunções mitocondriais e da atividade eletrocortical cerebral. No grupo 3RL porcino, a infusão de grandes volumes de RL recuperou a PbtO2, mas não a PPC, e foi acompanhada por uma maior expressão cerebral de marcadores da regulação de água, estresse oxidativo e apoptose comparada ao Sham. Nos ratos, a ressuscitação volêmica agressiva não recuperou a densidade vascular cortical, que foi correlacionada às disfunções mitocondrial e da atividade eletrocortical. No grupo Terli porcino, o aumento na PAM foi associado à restauração da PPC, PbtO2 e expressão dos marcadores da regulação de água e sódio, estresse oxidativo e apoptose no cérebro. Nos ratos tratados com terlipressina, associada ou não a 1x ou 2x RL, houve uma correlação positiva entre a recuperação da densidade vascular cortical e a restauração das funções mitocondrial e atividade eletrocortical cerebral. A SSH não promoveu melhora em nenhum dos modelos. CONCLUSÕES: RL e terlipressina recuperaram a oxigenação no córtex cerebral, mas apenas a terlipressina recuperou a perfusão cerebral, revertendo as disfunções mitocondrial e eletrocortical no cérebro e o aumento no transporte de água e sódio, estresse oxidativo e apoptose induzidos pelo choque hemorrágico. A SSH não recuperou a perfusão e oxigenação cerebral / INTRODUCTION: Small-volume resuscitation with hypertonic saline solution (HSS) or terlipressin can be an alternative to the administration of large amounts of crystalloids in haemorrhagic shock. The aim of this study was to evaluate the effects of HSS and terlipressin on cerebral perfusion and oxygenation and investigate the cerebral mechanisms associated with microcirculation, mitochondrial function, electrocortical activity and apoptotic pathways during haemorrhagic shock. METHODS: Isoflurane-anaesthetised animals were submitted to haemorrhagic shock [Haemo group; mean arterial pressure (MAP) of 40 mmHg for 30 minutes] and treated with lactated Ringer\'s solution (LR) (3LR group; 3x volume bled), terlipressin (Terli group; bolus) or HSS (HSS group; bolus 4 mL/kg) and were compared with a Sham group. A porcine model (n = 56) was used to assess the cerebral perfusion pressure (CPP) and tissue oxygenation (PbtO2) and the expression of tissue markers of water (aquaporin-4), sodium (Na-K-2Cl cotransporter-1), oxidative stress (thiobarbituric acid reactive substances and manganese superoxide dismutase) and apoptosis in cerebral samples. A murine model (n = 179) was used to assess microcirculation (FITC-dextran fluorescence) and mitochondrial function (redox and membrane potential, using the fluorescence of endogenous flavoproteins and tetramethylrhodamine methyl ester, respectively) in the cerebral cortex by using in vivo confocal microscopy, and to assess the electrocortical brain activity by monitoring the somatosensory evoked potential. In the murine model, three additional groups were evaluated, which received terlipressin associated to LR (1x, 2x or 3x blood withdrawn). RESULTS: In the porcine Hemo group, there was a significant decrease in the CPP and PbtO2, which were associated to an increased cerebral expression of markers of water and sodium transport, oxidative stress and apoptosis compared with Sham. In the murine model, the haemorrhagic shock-induced hypotension was correlated to a decrease in the cortical vascular density and to dysfunctions on brain mitochondria and electrocortical activity. In the porcine 3LR group, the infusion of large volumes of LR recovered the PbtO2, but not the CPP, and was accompanied by an increased cerebral expression of markers of water and sodium transport, oxidative stress and apoptosis compared with Sham. In the rats, the aggressive fluid resuscitation did not recover the cortical vascular density, which was correlated to the brain mitochondrial and electrocortical dysfunctions. In the porcine Terli group, the increase in the MAP was associated with the recovery of CPP, PbtO2, and expression of markers of water and sodium regulation, oxidative stress and apoptosis within the brain. In the rats treated with terlipressin, associated or not with 1x or 2x LR, there was a positive correlation between the recovery of the cortical vascular density and the recovery of the brain mitochondrial and electrocortical functions. Such improvements were not observed in none of the models treated with HSS. CONCLUSIONS: LR and terlipressin recovered tissue oxygenation in the cerebral cortex, but only terlipressin recovered the cerebral perfusion, reversing the brain mitochondrial and electrocortical dysfunctions and the increase in the markers of water and sodium transport, oxidative stress, and apoptosis induced by haemorrhagic shock. The HSS did not recover cerebral perfusion and oxygenation
48

Participação das vias intracelulares moduladas pelo monóxido de carbono na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico / Participation of intracellular pathways modulated by carbon monoxide in the regulation of hydroeletrolitic balance

Lima, Juliana Bezerra Medeiros de 04 December 2018 (has links)
O monóxido de carbono (CO) tem um importante papel na fisiologia animal incluindo plasticidade sináptica, processos de memória e aprendizagem, inflamação e liberação de neuropeptídios hipotalâmicos. Recentemente tem sido demonstrado que a liberação de vasopressina (AVP) e ocitocina (OT) em resposta a alterações no balanço hidromineral pode ser modulada por esse neuromodulador gasoso, contudo, os mecanismos pelos quais essa modulação ocorre ainda não foram elucidados. Nesse sentido, nós mapeamos possíveis alvos intracelulares do CO pelos quais esse gás poderia afetar as respostas neuroendócrinas tais como as propriedades passivas de membrana de neurônios magnocelulares do núcleo supraóptico (SON), via de sinalização da p38 MAPK, sistema óxido nítrico (NO)/óxido nítrico sintase (NOS), participação de astrócitos hipotalâmicos e a resposta antioxidante à diferentes condições de hidratação: euhidratação, 24 e 48 horas de privação hídrica. Nós observamos que a inibição da formação central de CO reduziu o aumento das concentrações plasmáticas de AVP e OT induzido pela privação hídrica, bem como inibiu a atividade NOS nos grupos hidratado e desidratado por 48 horas (PH 48); enquanto a razãoe p-p38 MAPK/p38 MAPK ratio foi aumentada pela doação central de CO em todas as condições de hidratação analisadas. Além do mais, nós demonstramos a expressão de HO-1, p38 MAPK e p-p38 MAPK em astrócitos hipotalâmicos. Em relação à resposta antioxidade, observamos que camundongos silenciados para Nrf2 no SON tem a resposta à desidratação prejudicada. Esses dados indicam o papel do CO como uma molécula neuromodulatória nas respostas neuroendócrinas à desidratação onde pode exercer sua função via resposta antioxidante em tempo mais curto de restrição hídrica e via sistema do NO em tempo mais prolongado / Carbon monoxide plays important roles in animal physiology including synaptic plasticity, learning and memory processes, inflammation and hypothalamic neuropeptide release. Recently it has been demonstrated that the AVP and OT release in response to changes in hydromineral balance can be modulated by this gaseous neuromodulator; however, the mechanisms by which this modulation occurs need to be elucidated. In order to answer this questioning, we evaluated the CO effect on neuroendocrine responses, SON magnocellular neurons passive membrane properties, p38 MAPK signaling, NO/NOS system and astrocytes participation in rats during control or 24/48 WD conditions. We observed that CO formation inhibition reduced the water deprivation-induced increase in plasma AVP and OT concentration and NOS activity in basal and 48 WD groups; while p-p38 MAPK/p38 MAPK ratio was increased by central CO donation in both euhydrated and dehydrated conditions. Furthermore, we demonstrated HO-1, p38 MAPK and p-p38 MAPK expression in MBH astrocytes. These data indicate the CO role as neuromodulatory molecule in neuroendocrine responses to dehydration where it might play its biological functions through p38 MAPK phosphorylation and NOS activity in a water restriction longer period
49

Participação do sistema endocanabinóide nas respostas comportamentais, hormonais e neuronais induzidas pela sobrecarga salina / Participation of the endocannabinoid system in behavioral, hormonal and neural responses induced by salt load

Vechiato, Fernanda Maria Veanholi 10 April 2014 (has links)
O sistema endocanabinóide (eCB) tem sido reconhecido como um importante modulador da homeostase energética e recentemente estudos o apontam como um possível integrador da homeostase hidroeletrolítica. Estudos recentes do nosso laboratório demonstraram a participação do receptor canabinóide do tipo 1 (CB1R) no controle da secreção neurohipofisária em resposta a expansão hipertônica do volume extracelular. Dessa forma, o presente trabalho visou esclarecer a participação do sistema eCB, particularmente do CB1R, nas respostas neuronais, neuroendócrinas e comportamentais induzidas pela sobrecarga salina de 4 dias (SS). Uma vez que os animais em SS apresentam hipofagia induzida pela hiperosmolalidade, buscou-se avaliar as vias de integração do controle da homeostase energética e do balanço hidroeletrolítico por meio da introdução de um grupo em dieta pareada (pair fed, PF). De forma a investigar a hipótese acima, utilizou-se como ferramenta farmacológica o agonista seletivo CB1R, araquidonil-2-cloroetilamida (ACEA - 0,1g/5L), administrado por via intracerebroventricular (icv). Inicialmente, nosso trabalho mostrou que a SS promoveu aumento da expressão de CB1R tanto nos núcleos supra-óptico (NSO) e paraventricular (NPV) do hipotálamo quanto em estruturas da lâmina terminal [órgão subfornicial (SFO), o órgão vasculoso da lâmina terminal (OVLT) e o núcleo pré-óptico mediano (MnPO)]. Tais observações foram reforçadas pela análise microscópica destas regiões cerebrais por imunofluorescência, que evidenciou aumento da imunomarcação para CB1R no NPV, NSO e SFO em animais submetidos a SS. Estes resultados também mostraram que a maioria dos terminais pré-sinápticos CB1R-positivos estão localizados predominantemente na porção ventral do NSO, na qual predominam neurônios vasopressinérgicos. Os dados mostram ainda que todas as respostas induzidas pela SS foram revertidas após a reintrodução dos líquidos (RL, água e NaCl 0,3M). Já no grupo PF, não foram observadas alterações na expressão de CB1R em nenhuma das áreas avaliadas. No entanto, após a RL, os animais PF apresentaram hipoosmolalidade plasmática e aumento da expressão de CB1R na LT, sendo este último efeito aparentemente mediado por um aumento da expressão deste receptor no SFO. Em animais normoidratados, a administração central de ACEA produziu um aumento significativo na ingestão alimentar, sendo esta resposta ausente nos animais submetidos a SS, apesar do aumento da expressão de CB1R no hipotálamo verificada neste grupo. Entretanto, o pré-tratamento com ACEA foi capaz de potencializar a ingestão de água induzida pela SS, não produzindo efeitos significativos sobre este parâmetro no grupo PF. Este estudo demonstrou ainda que a SS não alterou as concentrações plasmáticas de angiotensina II (ANGII), porém promoveu aumento signficativo nas concentrações plasmáticas de corticosterona, vasopressina (AVP) e ocitocina (OT), além de diminuir a secreção de peptídeo natriurético atrial (ANP). Em animais submetidos a SS, o prétratamento com ACEA potencializou a secreção de corticosterona e preveniu o aumento da secreção de AVP e OT. Por outro lado, não foram observados efeitos da administração de ACEA sobre a secreção de ANP e ANGII induzida pela SS. Após a RL, o grupo SS apresentou normalização das concentrações plasmáticas hormonais, não sendo observados quaisquer efeitos da administração de ACEA nestas condições experimentais. No grupo PF, por sua vez, após a RL foi observada diminuição na secreção de OT e aumento nas concentrações plasmáticas de ANGII, efeitos estes não alterados pelo pré-tratamento com ACEA. Em conjunto, nossos dados sugerem que o CB1R participa ativamente das respostas homeostáticas comportamentais e neuroendócrinas desencadeadas pela SS, sendo estas respostas especificamente relacionadas ao controle da homeostase hidrossalina e não secundárias à hipofagia induzida pela hiperosmolalidade. Desta forma, conclui-se que a participação do CB1R na homeostase hidroeletrolítica ocorre em paralelo e independentemente da modulação exercida por este receptor sobre a homeostase energética. / The endocannabinoid system (eCB) has been recognized as an important modulator of energy homeostasis and recent studies suggest that this system may play a possible integrator role on hydromineral homeostasis. Recent studies from our laboratory demonstrated the involvement of the type 1 cannabinoid receptor (CB1R) in the control of neurohypophyseal secretion in response to hypertonic extracellular volume expansion. Therefore, the present study aimed to clarify the involvement of the ECB system, particularly of CB1Rs, in neuronal, neuroendocrine and behavioral responses induced by 4 days of salt load (SS). Since the animals submitted to SS exhibit a well known state of hyperosmolality-induced hypophagia, we attempted to evaluate the integrated control of energy homeostasis and hydroelectrolytic balance through the introduction of a paired diet group (pair fed, PF). In order to achieve these goals, this study employed as a pharmacological tool the CB1R selective agonist, arachidonoyl-2\'-chloroethylamide (ACEA-0.1g/5L), administered intracerebroventricularly (icv). Initially, our work showed that SS increased the expression of CB1R in both supraoptic (SON) and paraventricular (PVN) nuclei of the hypothalamus, as well as in the structures of the lamina terminalis [subfornical organ (SFO), organum vasculosum of the lamina terminalis (OVLT) and median preoptic nucleus (MnPO)]. These observations were reinforced by the microscopic analysis of these brain regions by immunofluorescence, which showed increased immunostaining for CB1R in the PVN, SON and SFO in animals submitted to SS. These results also showed that most of the presynaptic CB1R-positive terminals are located predominantly in the ventral part of the SON, which is characterized by the presence of vasopressinergic neurons. The data also showed that all SS-induced responses were reversed after reintroduction of fluids (RF, water and 0,3M NaCl). On the other hand, no changes in the expression of CB1R in any of the evaluated areas were observed in the PF group. However, after RF, PF animals showed hypoosmolality and increased expression of CB1R in the LT, being the latter effect apparently mediated by increased expression of this receptor in SFO. In euhydrated animals, the central administration of ACEA produced a significant increase in food intake, being this response absent in animals submitted to SS, despite the increased expression of CB1R in the hypothalamus observed in this group. However, pretreatment with ACEA was able to potentiate SS-induced water intake, producing no significant effect on this parameter in the PF group. This study also demonstrated that SS did not alter plasma concentrations of angiotensin II (ANG II), but significantly increased plasma concentrations of corticosterone, vasopressin (AVP) and oxytocin (OT), and decreased the secretion of atrial natriuretic peptide (ANP). In animals submitted to SS, pretreatment with ACEA enhanced the secretion of corticosterone and prevented the increased secretion of AVP and OT. Moreover, no effect of ACEA was observed on the SS-induced ANG II and ANP secretion. After RF, the SS group showed normalization of hormonal plasma concentrations, and no effects of ACEA administration were verified under these experimental conditions. After RF, the PF group exhibited a decrease in OT secretion and increased plasma concentrations of ANG II, effects that were not altered by pretreatment with ACEA. Taken together, our data suggest that CB1Rs actively participate in behavioral and neuroendocrine homeostatic responses triggered by SS, and that these responses were specifically related to the control of hydromineral homeostasis and not secondary to the hyperosmolality-induced hypophagia. Therefore, we conclude that the involvement of CB1R in electrolyte homeostasis occurs in parallel and independently of the modulation exerted by this receptor on energy homeostasis.
50

Participação das vias intracelulares moduladas pelo monóxido de carbono na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico / Participation of intracellular pathways modulated by carbon monoxide in the regulation of hydroeletrolitic balance

Juliana Bezerra Medeiros de Lima 04 December 2018 (has links)
O monóxido de carbono (CO) tem um importante papel na fisiologia animal incluindo plasticidade sináptica, processos de memória e aprendizagem, inflamação e liberação de neuropeptídios hipotalâmicos. Recentemente tem sido demonstrado que a liberação de vasopressina (AVP) e ocitocina (OT) em resposta a alterações no balanço hidromineral pode ser modulada por esse neuromodulador gasoso, contudo, os mecanismos pelos quais essa modulação ocorre ainda não foram elucidados. Nesse sentido, nós mapeamos possíveis alvos intracelulares do CO pelos quais esse gás poderia afetar as respostas neuroendócrinas tais como as propriedades passivas de membrana de neurônios magnocelulares do núcleo supraóptico (SON), via de sinalização da p38 MAPK, sistema óxido nítrico (NO)/óxido nítrico sintase (NOS), participação de astrócitos hipotalâmicos e a resposta antioxidante à diferentes condições de hidratação: euhidratação, 24 e 48 horas de privação hídrica. Nós observamos que a inibição da formação central de CO reduziu o aumento das concentrações plasmáticas de AVP e OT induzido pela privação hídrica, bem como inibiu a atividade NOS nos grupos hidratado e desidratado por 48 horas (PH 48); enquanto a razãoe p-p38 MAPK/p38 MAPK ratio foi aumentada pela doação central de CO em todas as condições de hidratação analisadas. Além do mais, nós demonstramos a expressão de HO-1, p38 MAPK e p-p38 MAPK em astrócitos hipotalâmicos. Em relação à resposta antioxidade, observamos que camundongos silenciados para Nrf2 no SON tem a resposta à desidratação prejudicada. Esses dados indicam o papel do CO como uma molécula neuromodulatória nas respostas neuroendócrinas à desidratação onde pode exercer sua função via resposta antioxidante em tempo mais curto de restrição hídrica e via sistema do NO em tempo mais prolongado / Carbon monoxide plays important roles in animal physiology including synaptic plasticity, learning and memory processes, inflammation and hypothalamic neuropeptide release. Recently it has been demonstrated that the AVP and OT release in response to changes in hydromineral balance can be modulated by this gaseous neuromodulator; however, the mechanisms by which this modulation occurs need to be elucidated. In order to answer this questioning, we evaluated the CO effect on neuroendocrine responses, SON magnocellular neurons passive membrane properties, p38 MAPK signaling, NO/NOS system and astrocytes participation in rats during control or 24/48 WD conditions. We observed that CO formation inhibition reduced the water deprivation-induced increase in plasma AVP and OT concentration and NOS activity in basal and 48 WD groups; while p-p38 MAPK/p38 MAPK ratio was increased by central CO donation in both euhydrated and dehydrated conditions. Furthermore, we demonstrated HO-1, p38 MAPK and p-p38 MAPK expression in MBH astrocytes. These data indicate the CO role as neuromodulatory molecule in neuroendocrine responses to dehydration where it might play its biological functions through p38 MAPK phosphorylation and NOS activity in a water restriction longer period

Page generated in 0.6423 seconds