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Avaliação do uso da vasopressina para o tratamento de hipotensão de cães em sepse sobre a função microcirculatória sublingual através de imagem ortogonal polarizada / Evaluation of the use of vasopressin in the treatment of hypotension of dogs with sepsis on the microcirculatory sublingual function by orthogonal polarization image

Amadeu Batista da Silva Neto 03 March 2015 (has links)
No paciente séptico, utiliza-se como tratamento inicial a reposição volêmica com o objetivo de restabelecer a pressão arterial e consequentemente a perfusão tecidual. Os pacientes não responsivos a expansão volêmica usualmente são tratados com medicações vasoativas. O emprego desses fármacos tais como noradrenalina, nessa situação, torna-se imprescindível, porém a hiporresponsividade do sistema adrenérgico é um obstáculo rotineiro em pacientes sépticos. A vasopressina aparece como uma alternativa, tanto como fármaco de primeira escolha como resgate quando o tratamento com vasoativos adrenérgicos falha. A avaliação da microcirculação é imprescindível visto a sua importância na patogênese da sepse, e no acompanhamento das diferentes terapias. Assim sendo, o presente projeto tem por objetivo avaliar o uso da vasopressina e da noradrenalina no tratamento da hipotensão de cães em sepse decorrente de piometra por meio imagem espectral obtida através da polarização ortogonal (OPS) e sobre variáveis hemodinâmicas, bem como sobre parâmetros de oxigenação e ventilação. Foram utilizados 13 cães em sepse grave apresentando no mínimo duas variáveis da resposta inflamatória sistêmica e no mínimo uma variável de disfunção orgânica na avaliação inicial. Em todos os animais foi realizada ressuscitação volêmica inicial com 15ml/kg em 15 minutos de solução de Ringer com lactato. Caso durante a anestesia a pressão arterial média não assumir valores superiores a 65 mmHg e a pressão venosa central não variasse 2mmHg ou apresentasse valores superiores a 8 mmHg, os animais foram distribuídos em dois grupos. O Grupo VASO recebeu inicialmente 0,0002UI/kg/min de vasopressina e o Grupo NORA 0,05 mcg/kg/min noradrenalina, podendo ter o incremento de 0,0002U/kg/min e 0,02 mcg/kg/min da dose inicial, respectivamente, com o objetivo até se atingir a PAM acima de 65mmHg. Foram confrontados os parâmetros de valores de densidade e fluxo encontrados com o OPS nos dois grupos, bem como dados hemodinâmicos e de ventilação. As imagens coletadas utilizando o OPS foram processadas e analisadas por software especifico. Nao houve diferenca estatistica entre os grupos estudados nos parametros, hemodinamicos, ventilatorios, de oxigenacao e da microcirculacao encontrados com o OPS. A frequência cardíaca foi menor no grupo VASO no momento TG quando comparada ao grupo NORA. Os parametros de densidade e fluxo capilar não diferiram do basal em nenhum dos grupos. Deste modo, conclui-se que tanto a vasopressina quanto a noradrenalina quando empregadas para o tratamento de hipotensao decorrente da sepse grave/choque septico, nao prejudicam a microcirculacao / In septic patients, volume replacement is used as initial treatment in order to restore blood pressure and consequently the tissue perfusion. Nonresponders patients to the increase in preload are usually treated with vasoactive medications. Those agents such as norepinephrine, in this situation, it is essential, but the hyporesponsiveness of the adrenergic system is a common obstacle in septic patients. Vasopressin is an alternative, both like the drug of choice as rescue when treatment of adrenergic hyporesponsiveness. The evaluation of microcirculation is essential for its importance in the pathogenesis of sepsis, and to guide the different therapies. The aim of this project is to evaluate the use of vasopressin and norepinephrine in the treatment of hypotension in sepsis in dogs due to pyometra through spectral image obtained by orthogonal polarization (OPS) and on hemodynamic variables, as well as oxygenation and ventilation parameters. Thirteen dogs in severe sepsis were used, presenting at least two variables of systemic inflammatory response and at least one organ dysfunction variable at baseline. In all animals was performed initial volume resuscitation with 15ml / kg in 15 minutes of Ringer\'s lactate solution. If during anesthesia mean arterial pressure not assume values greater than 65 mmHg and central venous pressure did not vary 2 mmHg or present values greater than 8 mmHg, the animals were divided into two groups. The Group VASO received 0,0002UI / kg / min of vasopressin and Group NORA 0.1 mcg / kg / min of noradrenaline, may have increment 0,0002U / kg / min and 0. 1mcg / kg / min initial dose, respectively, in order to achieve MAP above of 65 mmHg. The density values of parameters were compared and found flow with OPS in both groups, and hemodynamic data and ventilation. The images collected using OPS were processed and analyzed by specific software. There was no statistical difference between the groups studied in the parameters, hemodynamic, ventilation, oxygenation and microcirculation found with OPS. The heart rate was lower in group VASO in TG moment compared to NORA group. The density and capillary flow parameters from baseline were similar in all groups. Thus, it is concluded that both noradrenaline and vasopressin when used to treat hypertension caused by severe / sepsis, septic shock, do not impair the microcirculation
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Comparação dos efeitos microcirculatórios da vasopressina e da noradrenalina associadas à reposição volêmica durante o choque hemorrágico. Estudo experimental em hamster / Comparison of microcirculatory effects between vasopressine and noradrenalin associates to volemic ressuscitation during hemorrhagic shock. Experimental study in hamster

Ronald de Albuquerque Lima 20 March 2009 (has links)
Objetivos: Este trabalho teve como objetivos avaliar in vivo os efeitos microcirculatórios e a sobrevida de animais submetidos ao choque hemorrágico tratados com vasopressina e noradrenalina associadas à reposição volêmica com solução de NaCl 0,9% . Desenho do estudo: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, intervencionista em modelo animal. Materiais e métodos: Utilizou-se hamsters machos do tipo sírio dourado, com idade entre 6 e 8 semanas e massa corporal entre 60 e 80 gramas. Os animais foram anestesiados para colocação de uma câmara dorsal. Após 5 a 7 dias, foram re-anestesiados para implante de cânulas na carótida e na veia jugular. No dia seguinte realizou-se o experimento. Os animais sofreram choque hemorrágico por meio da retirada de 40% da volemia, definida como 7% do peso corporal, e mantidos em choque por uma hora. Após, os animais foram aleatoriamente divididos em três grupos : Grupo SF0,9% (N = 6) - recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado; Grupo VP recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua durante uma hora de vasopresssina (0,0001 UI/kg/min por uma hora); e Grupo Nora. recebeu solução de NaCl 0,9% em volume de duas vezes o volume de sangue retirado, associado à infusão contínua de solução de noradrenalina (2 g/kg/min por uma hora). Foram avaliados os diâmetros das arteriolas e vênulas e a densidade capilar funcional (DCF) no momento basal, após o choque e após o tratamento. Os parâmetros laboratoriais observados foram: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 e lactato durante as três fases do experimento. Após o término do tratamento, foi visualizado o rolamento e adesão de leucócitos , assim como a sobrevida dos animais durante setenta e duas horas. Resultados: A terapia com reposição volêmica por si ou associada à vasopressina ou à noradrenalina não alterou valores relativos à gasometria arterial ou lactato em relação ao choque. A terapia com vasopressina associada à reposição volêmica manteve a densidade capilar funcional após ressuscitação do choque hemorrágico, (97% do valor basal da mediana), enquanto tratamento com solução de NaCl 0,9% apenas, não obteve o mesmo resultado (70% do valor basal da mediana). A noradrenalina associada à reposição volêmica piorou a densidade capilar funcional após o tratamento (44% do valor basal da mediana). A sobrevivência em setenta e duas horas foi significativamente menor no grupo da noradrenalina do que no grupo da vasopressina (33% em relação ao grupo Vaso). Ao final do experimento não foi observada diferença estatisticamente significativa relativa à adesão ou rolamento de leucócitos. Conclusão: Durante o choque hemorrágico, o tratamento com infusão de solução de NaCl 0,9% associada à vasopressina mantém a DCF, enquanto que o tratamento com solução de NaCl 0,9% somente ou associada à noradrenalina pioram a DCF. O tratamento com vasopressina melhora a sobrevida dos animais, em comparação ao tratamento com noradrenalina. Embora a adesão leucocitária não esteja significativamente alterada entre os grupos, houve uma tendência em obtermos uma adesão menor no grupo da vasopressina. / Objectives: The goal of this work was to evaluate in vivo the microcirculatory effects and survival of animals subjected to hemorrhagic shock treated with vasopressin or noradrenalin associated to volume infusion associated with NaCl 0,9% Study design: Prospective, randomized, controlled, intervencionist study in animal model. Materials and methods: Golden Syrian hamsters were used, aging between 6 and 8 weeks with body mass ranging from 60 to 80 grams. Animals were anesthetized for dorsal chamber implant. After 5 to 7 days there was a new anesthesia for carotid artery and jugular vein catheter implantation. Next day the experiment took place. Animals suffered a hemorrhagic shock by withdrawal of 40% of blood volume, defined as 7% of body weight, and kept in shock condition for 1 hour. After, animals were randomly divided in three groups. SF0,9% group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume; VP group (N=6) received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion for one hour of vasopressin solution (0,0001UI/kg/min for one hour); Nora group received NaCl 0,9% two times the shed volume plus continuous infusion of noradrenalin solution (2mcg/kg/min for one hour). Arteriolar diameter, venular diameter and functional capillary density (FCD) were evaluated in baseline, after shock and after treatment. Laboratory parameters observed were: pH, HCO-3, BEx, paO2, paCO2 and lactate during all three phases of experiment. After end of treatment, leucocyte rolling and adhesion were visualized, as well as animal survival during seventy two hours. Results: Volume infusion by itself or associated with vasopressin or noradrenalin didnt altered blood gas analysis values or lactate related to hemorrhagic shock. Vasopressin therapy associated with volume infusion sustained functional capillary density after hemorrhagic shock resuscitation (97% of baseline median values), while treatment with NaCl 0,9% only, didnt obtained the same result (70% of baseline median values). Noradrenalin associated to volume infusion worsened the functional capillary density after treatment (44% of baseline median values). Survival in seventy two hours were significantly lower in noradrenalin group comparing to vasopressin group (33% relating to Vaso group). In the end of experiment wasnt observed any significantly statistical difference relative to leucocyte rolling or adhesion. Conclusion: During hemorrhagic shock, treatment with NaCl 0,9% infusion associated with vasopressin sustains FCD, while treatment with NaCl 0,9% only or associated to noradrenalin worsens FCD. Treatment with vasopressin solution improves survival comparing to noradrenalin infusion treatment. Although leucocyte adhesion wasnt significantly altered among groups, there was a trend in observe lesser adhesion in vasopressin group.
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Efeito da ketamina sobre a hipotensão induzida pelo choque endotoxêmico: participação do óxido nítrico e vasopressina / Effect of ketamine on the hypotension induced endotoxemic shock: role of nitric oxide and vasopressin

Patrícia Renata Rossin 08 October 2013 (has links)
A fisiopatologia do choque séptico caracteriza-se por uma produção excessiva de mediadores inflamatórios, dentre eles o óxido nítrico (NO), conduzindo a uma hipotensão prolongada associada a um aumento inicial de vasopressina (AVP) e uma diminuição na fase tardia. A ketamina é um anestésico com propriedades cardioestimulatórias e anti-inflamatórias. O presente trabalho testou a hipótese de que a ketamina, através de suas propriedades anti-inflamatórias no choque séptico, teria uma ação inibitória sobre a síntese do óxido nítrico, favorecendo a liberação de AVP e preservando a função cardiovascular. O choque endotoxêmico foi induzido através de uma injeção i.v. de 1,5 mg/kg de lipopolissacarídeo (LPS) em ratos Wistar adultos machos. Após a injeção de LPS, um grupo de animais foi tratado com ketamina (10 mg/kg) e o grupo controle recebeu salina. A administração de LPS produziu uma queda significativa da pressão arterial média (PAM) (p<0,01) associada a um aumento da freqüência cardíaca (FC) (p<0,01). Essas alterações foram acompanhadas por uma elevação significativa nas concentrações plasmáticas de AVP após duas horas (p<0,01), seguida de queda nas próximas horas, e por uma elevação nas concentrações de NO plasmático (p<0,01). Quando o LPS foi combinado à administração i.v. de ketamina, observou-se uma atenuação da hipotensão (p<0,01) e uma potencialização na liberação de AVP (p<0,01) pelo LPS. No entanto, a produção de NO após a adminstração da ketamina não mostrou diferença em relação ao LPS, indicando não ser esta a via utilizada pela ketamina. Para verificar o papel da ativação simpática na preservação da função cardiovascular pela ketamina no choque endotoxêmico, utilizou-se um inibidor simpático central, a moxonidina (MOXO). O pré-tratamento i.v. com MOXO (50 µg /Kg) atenuou significativamente o aumento da FC produzido pela ketamina (p < 0,05) apenas na segunda e quarta horas, porém com ação não significativa sobre a PAM. Estes dados sugerem um efeito cardioestimulatório da ketamina no choque séptico principalmente por uma potencialização na liberação da AVP e esta parece não se dar pela via do NO / The pathophysiology of septic shock is characterized by excessive production of inflammatory mediators, including nitric oxide (NO), leading to a prolonged hypotension associated with an initial increase of vasopressin (AVP) and a late phase decrease. Ketamine is an anesthetic with cardiostimulatory and anti- inflammatory properties. The present study tested the hypothesis that ketamine, through its anti-inflammatory properties in septic shock, have an inhibitory effect on the synthesis of nitric oxide, promoting the release of AVP and preserving cardiovascular function. Endotoxemic shock was induced by an iv injection of 1.5 mg / kg lipopolysaccharide (LPS) in adult male Wistar rats. After LPS injection, a group of animals was treated with ketamine (10 mg / kg) and the control group received saline. The LPS administration produced a significant decrease in mean arterial pressure (MAP) (p <0.01) associated with an increase in heart rate (HR) (p <0,01). These changes were accompanied by significant increases in plasma AVP after two hours (p <0.01), followed by fall in the coming hours, and plasma NO increasing (p <0.01). When LPS was combined with iv ketamine administration, there was an attenuation of hypotension (p <0.01) and an enhancement in the release of AVP (p <0.01) by LPS. However, the production of NO after ketamine adminstration showed no difference compared to LPS, indicating this is not the route used by ketamine. To verify the role of sympathetic activation in ketamine\'s preservation of cardiovascular function in endotoxemic shock, used a central sympathetic inhibitor, moxonidine (moxo). Pretreatment with moxo iv (50 µg / kg) significantly attenuated the increase in HR produced by ketamine (p <0.05) only in the second and fourth hour, but with no significant action on the MAP. These data suggest that the cardiostimulatory effect of ketamine in septic shock primarily occurs by potentiation of AVP release, and this does not seem to give the NO pathway
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Natremia, arginina vasopressina, ocitocina, peptídeo atrial natriurético, aldosterona e cortisol em epilépticos usando carbamazepina

ANDRADE, Edmundo José Leal de 28 February 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:13:13Z No. of bitstreams: 2 TESE-biblioteca EDMUNDO LEAL.pdf: 4976127 bytes, checksum: 2e1af11a6c980870248157b31bf964a6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T18:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE-biblioteca EDMUNDO LEAL.pdf: 4976127 bytes, checksum: 2e1af11a6c980870248157b31bf964a6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Objetivo – Verificar como se comportam a natremia e os níveis plasmáticos dos principais hormônios reguladores da homeostase hidrossalina, como a aldosterona, o cortisol, a arginina vasopressina, a ocitocina e o peptídeo atrial natriurético, alguns nunca antes avaliados, sob o efeito da carbamazepina. Procurar assinalar a frequência da possível hiponatremia e quais hormônios estariam envolvidos com a sua origem sob a ação da carbamazepina. Sujeitos e Métodos: Dezenove pacientes epilépticos do sexo masculino em uso de carbamazepina foram submetidos à avaliação bioquímica e hormonal e os dados obtidos comparados com aqueles de dezenove homens sãos. Resultados: O nível médio de sódio entre os controles foi de 139,05mEq/L com desvio padrão (SD) de 1,90 e nos pacientes de 140,47mEq/L, com um SD de 3,03, não apresentando diferença significativa (p de 0,116 pelo teste de Mann-Whitney). O nível plasmático da Arginina Vasopressina (AVP) entre os controles foi de 0,71pg/mL com um SD de 0,41 e nos pacientes de 0,82pg/mL com um SD de 0,45, também não apresentando diferença significativa (p de 0,443 pelo teste de Mann Whitney). Os outros hormônios também não mostraram diferença significativa entre os dois grupos. Conclusão: Não encontramos hiponatremia ou qualquer alteração hormonal nos pacientes em uso de carbamazepina comparados aos controles.
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Eficácia da terlipressina versus adrenalina na ressuscitação cardiopulmonar em suínos / Terlipressin versus adrenaline during cardiopulmonary resuscitation in pigs

Ovalle, Carlos Cezar Ivo Sant'Ana 18 August 2018 (has links)
Orientador: Sebastião Araujo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T01:38:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ovalle_CarlosCezarIvoSant'Ana_D.pdf: 918971 bytes, checksum: 7890aba34116748396efbad3ac6c01f5 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Fundamento: O papel de vasopressores não-adrenérgicos na ressuscitação cardiopulmonar (RCP) permanece controverso. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da terlipressina (TP) vs. adrenalina (ADR) em aumentar a pressão de perfusão coronariana (PPCor) e o retorno da circulação espontânea (RCE) na RCP em suínos. Métodos: Sob anestesia ketamina/tiopental, fibrilação ventricular foi induzida em 44 porcos fêmeas imaturos, permanecendo não-assistida por 10min, seguido de 2min de RCP-manual (100 compressões/10 ventilações/min com ar). Os animais foram então alocados em quatro grupos, recebendo: 1) ADR (45?g/kg); 2) salina-placebo (10mL); 3) TP (20?g/kg); 4) TP (20?g/kg) + ADR (45?g/kg). Desfibrilação foi realizada 2min apos, observando-se os animais sobreviventes por um período de 30min. ECG, PA sistêmica, PAD e PEtCO2 foram monitorados continuamente. Resultados: A TP não diferiu do placebo quanto aos efeitos na PPC, com baixas taxas de RCE em ambos os grupos (1/11 vs. 2/11; p=NS). A ADR aumentou a PPC de 13 ± 12 para 54 ± 15mmHg (p<0,0001), efeito similar a TP+ADR (de 21 ± 10 para 45 ± 13mmHg; p<0,0001), com altas taxas de RCE/sobreviventes em ambos os grupos (10/11 vs. 9/11, respectivamente). Entre os sobreviventes, maior PAM foi observada no grupo TP+ADR vs. ADR (105 ± 19mmHg vs. 76 ± 21mmHg; p=0,0157). Conclusões: ADR e TP+ADR foram efetivas para aumentar a PPC/RCE neste modelo experimental, mas a TP isolada não foi diferente do placebo. Contudo, nos animais sobreviventes do grupo TP+ADR observou-se uma maior estabilidade hemodinâmica após a RCE, sugerindo que a TP possa ser uma medicação útil no manuseio da hipotensão pós-RCP / Abstract: Background: The role of non-adrenergic vasopressors during cardiopulmonary resuscitation (CPR) remains controversial. Objective: The aim of the study was to compare the efficacy of terlipressin (TP) vs. adrenaline (ADR) to increase coronary perfusion pressure (CPP) and the return of spontaneous circulation (ROSC) during CPR in pigs. Methods: Under ketamine/thiopental anesthesia, ventricular fibrillation was induced in 44 immature female pigs remaining non-assisted for 10min, followed by 2min of manual closed-chest CPR (100 thoracic compressions and 10 ventilation/min with air). The animals were then randomized into four groups, receiving: 1) ADR (45?g/kg); 2) saline-placebo (10mL); 3) TP (20?g/kg); 4) TP (20?g/kg) + ADR (45?g/kg). Defibrillation was attempted 2min later. Surviving animals were observed during 30min. EKG, systemic AP, RA pressure and PEtCO2 were continuously recorded. Results: TP was not different from placebo regarding their effects on CPP, with low ROSC rates in both groups (1/11 vs. 2/11, respectively; p=NS). ADR increased CPP from 13 ± 12 to 54 ± 15mmHg (p<0.0001), similar to TP+ADR (from 21 ± 10 to 45 ± 13mmHg; p<0.0001), with high rates of ROSC/survival in both groups (10/11 vs. 9/11, respectively). Among surviving animals, a greater MAP was recorded in TP+ADR when compared with ADR (105 ± 19mmHg vs. 76 ± 21mmHg; p=0.0157). Conclusions: ADR and TP+ADR were highly effective to increase CPP and ROSC in this experimental CPR model, but TP alone was not different from placebo. Moreover, surviving animals in TP+ADR group showed greater hemodynamic stability after ROSC, suggesting that TP could be a potential useful drug for post-CPR hypotension/shock management / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Niveis plasmaticos de vasopressina em cirugia de correção de aneurisma de aorta abdominal / Plasmatic levels of vasopressin in the4 corrective surgery of abdominal aorta aneurysm

Carvalho, Adriana Camargo 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Sebastião Araujo, Ana Terezinha Guillaumon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T22:15:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_AdrianaCamargo_M.pdf: 1640507 bytes, checksum: d217bd19f4b6097e48dac1bb2f824e35 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: Avaliar os níveis plasmáticos de vasopressina (AVP) em pacientes submetidos à correção cirúrgica não-complicada de aneurisma de aorta abdominal (AAA). Desenho: Estudo prospectivo, descritivo, observacional. Intervenções: Nenhuma. Local: Hospital de Clínicas da Unicamp. Métodos: A AVP plasmática foi mensurada por radio-imuno-ensaio em 22 pacientes não-consecutivos submetidos à correção cirúrgica convencional de AAA infra-renal, sob anestesia combinada (geral e epidural) nos seguintes tempos: pré-operatório (T0); 2h (T1) e 6h (T2) após o término da cirurgia; e nas manhãs do 1º (T3), 2º (T4) e 3º (T5) dia pós-operatório (PO). Algumas variáveis clínicas e laboratoriais de interesse foram registradas concomitantemente. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 68,2±10,2 anos (variando de 49-82 anos), sendo 17 homens e 5 mulheres. Os níveis plasmáticos de AVP (média±DP pg/mL) estavam baixos e dentro da faixa de normalidade em T0 (1,4±0,7; controle), aumentando significativamente em T1 (62,6±62,9; p<0,001) e T2 (31,5±49,7; p<0,001), com uma queda exponencial a seguir, retornando aos níveis basais em T5 (2,1±3,8; p = NS). Correlações positivas e estatisticamente significativas foram encontradas entre a AVP e a glicemia, lactatemia e leucócitos sangüíneos, mas não com a pressão arterial sistêmica ou osmolaridade plasmática no PO. Conclusões: O padrão de aumento da AVP plasmática, com picos nas primeiras horas de PO nestes pacientes, sugere que esta resposta está diretamente relacionada ao trauma cirúrgico, mas não às alterações hemodinâmicas e da osmolaridade plasmática. A fisiopatologia deste padrão de resposta ao estresse é ainda obscuro, e merece investigações adicionais em procedimentos cirúrgicos gerais / Abstract: Objectives: To evaluate plasma vasopressin (AVP) levels in patients undergoing uncomplicated conventional abdominal aortic aneurysm (AAA) repair. Design: Prospective, descriptive, observational study. Interventions: None. Setting: A tertiary academic hospital at Campinas, Sao Paulo, Brazil. Methods: Plasma AVP concentrations were measured by radioimmunoassay in 22 nonconsecutive adult patients undergoing infra-renal AAA repair under combined general and epidural anesthesia at the following moments: pre-operative (T0); 2h (T1) and 6h (T2) after surgical procedure; and by the morning at the 1st (T3), 2nd (T4) and 3rd (T5) postoperative days. Some clinical and laboratory variables were concomitantly recorded. Results: Patients mean age was 68.2±10.2 years (ranging 49-82 years), with 17 males and 05 females. AVP plasma levels (mean±SD pg/mL) were low and within the normal range at T0 (1.4±0.7; control), showing a significant increase at T1 (62.6±62.9; p<0.001) and at T2 (31.5±49.7; p<0.001), with a marked progressive fall in the subsequent days, returning to basal levels at T5 (2.1±3.8; p = NS). Positive and statistically significant correlations were found between AVP levels and glycemia, lactatemia and white blood cells counts, but not with systemic arterial pressure or plasma osmolarity during postoperative period. Conclusions: The pattern of plasma AVP increasing, peaking during the 1st postoperative hours, suggests that this response is directly related to the surgical trauma, but not to hemodynamic and/or plasmatic osmolarity derangements. The pathophysiology of this pattern of stress response is still unclear, and deserves further investigation in general surgical procedures / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Niveis de arginina vasopressina e disturbios de sodio e agua em pacientes com lesão cerebral grave / Vasopression serum levels and disorders of sodium and water balance in patients with severe brain injury

Cintra, Eliane de Araujo 21 December 2006 (has links)
Orientadores: Sebastião Araujo, Elizabeth M. A. B. Quagliato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T16:17:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cintra_ElianedeAraujo_D.pdf: 2161451 bytes, checksum: e8e2d3f8af228c6c474ae97885cb6d9a (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Antecedentes. Desordens do balanço de sódio e água, especialmente aqueles secundários ao diabete insípido (DI), à síndrome da secreção inapropriada do hormônio anti-diurético (SIHAD) e à síndrome cerebral perdedora de sal (SCPS), são freqüentemente vistas em pacientes com lesão cerebral grave (LCG), tanto traumática quanto não-traumática, podendo comprometer seus prognósticos. Diversos autores têm sugerido que um aumento na secreção de vasopressina (AVP) pode ser responsável pela piora da lesão cerebral primária uma vez que ela afeta os mecanismos cerebrais de formação de edema. Contudo, as alterações fisiopatológicas anteriormente citadas continuam sendo focos de debates na literatura. Objetivo. Avaliar o comportamento dos níveis plasmáticos de vasopressina e a presença de desordens do balanço de sódio e água em pacientes com LCG. Desenho. Estudo prospectivo, observacional e aberto. Local. Unidade de terapia intensiva geral de adultos do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Pacientes e Métodos. Trinta e sete pacientes adultos, de ambos os sexos, com LCG (pontuação inicial na escala de coma de Glasgow ? 8) e tempo estimado de lesão ? 72 horas foram estudados. Dados clínicos e laboratoriais de interesse foram registrados e a AVP foi mensurada em amostras de sangue venoso colhidas no 1o, 2o, 3o e 5o dias após a inclusão. Dados laboratoriais de 29 voluntários adultos sadios, previamente relatados, serviram de controle (CTRL). Resultados. Os níveis plasmáticos médios de AVP permaneceram dentro da faixa de normalidade nos pacientes com LCG, sem diferenças significativas em relação ao grupo controle, mas mostraram-se proporcionalmente menores no 5o dia comparado ao 1o dia após a inclusão (1,5 ± 1,6pg/ml vs 2,3 ± 2,8pg/ml; p = 0,035). Os níveis plasmáticos de AVP foram ligeiramente maiores nos pacientes que evoluíram para o óbito em relação aos sobreviventes (p = 0,062), e mostraram uma queda do 1o em relação ao 5o dia de observação em ambos os grupos (p = 0,049). O sódio sérico e a osmolalidade plasmática, assim como suas variações em relação à faixa de normalidade, foram maiores nos pacientes que evoluíram para o óbito em relação aos sobreviventes (p < 0,05). Conclusão. Os níveis plasmáticos de AVP permaneceram dentro da faixa de normalidade nos pacientes com LCG, e estes tenderam a diminuir com o tempo de evolução, tanto nos sobreviventes quanto nos que evoluíram para o óbito. Contudo, o sódio sérico e a osmolalidade plasmática mostraram grandes variações nos pacientes com LCG, e os não sobreviventes apresentaram desvios mais amplos e mais significativos em relação à faixa de normalidade que os sobreviventes, especialmente hipernatremia e hiperosmolalidade, compatíveis com a presença de disfunção do eixo hipotálamo-hipófisário posterior, principalmente diabete insípido. Contudo, estes resultados não nos permitem afirmar com segurança se esses distúrbios atuaram como agravantes da lesão primária ou se meramente foram um reflexo da gravidade da injúria cerebral / Abstract: Background. Disorders of sodium and water balance, especially those secondary to diabetes insipidus (DI), syndrome of inappropriate anti-diuretic hormone (SIADH) and cerebral salt wasting syndrome (CSWS), are frequently seen in patients with severe brain injury (SBI), either traumatic or non-traumatic, and may jeopardize their prognosis. Many authors have suggested that an increase in vasopressin (AVP) secretion may be responsible for the worsening of primary brain lesion as long as it affects the brain mechanisms of edema formation. However, this remains a focus of debate in the literature. Objective. To evaluate vasopressin plasma levels and sodium and water balance disorders in patients with SBI. Design. Prospective, observational, open label study. Setting. General adult intensive care unit, Hospital de Clínicas, Campinas State University. Patients and Methods. Thirty-seven adult patients, both sexes, with SBI (admission Glasgow Coma Scale score ? 8) and an estimated time of injury ? 72 hours were studied. Clinical and laboratory data were recorded and AVP was measured in venous blood samples collected on the 1st, 2nd, 3rd and 5th days following inclusion. Laboratory data from 29 healthy adult volunteers previously reported served as control. Results. Mean AVP serum levels remained inside the normal range in SBI patients, without significant differences in relation to control group, and were proportionally lower at 5th day compared to 1st day following inclusion (1.5 ± 1.6 pg/ml vs 2.3 ± 2.8 pg/ml; p = 0.035). AVP serum levels were slightly higher in patients who died compared to survivors, but this difference was not significant (p = 0.062), and have shown a decrease from the 1st to 5th day of observation in both groups (p = 0.049). Serum sodium and plasma osmolality, and long as their variability, were greater in non-survivor than in survivor patients (p < 0.05). Conclusion. AVP plasma levels remained within normal range in SBI patients, and these levels tended to decrease over time, both in survivor and non-survivors. However, serum sodium and plasma osmolality have shown great variations in SBI patients, and non-survivor ones have shown greater and more significant deviations from normal values than those who survived, especially hypernatremia and hyperosmolality, consistent with the presence of posterior hypothalamus-hypophysial axis dysfunction, mainly diabetes insipidus. Nevertheless, these results do not allow us to clearly define whether these disturbances aggravate the primary lesion or if they are merely a reflex of the cerebral injury severity / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Efeito do MK-886, um inibidor da síntese de leucotrienos, na produção de óxido nítrico e na liberação de vasopressina durante sepse experimental. / Effect of MK-886, a LTs synthesis inhibitor, in oxide nitric production and vasopressin release during experimental sepsis.

Thalita Freitas Martins 11 January 2010 (has links)
Evidências sugerem que os leucotrienos (LTs) e óxido nítrico (NO) podem apresentar um papel na liberação de vasopressina (AVP) que ocorre durante a fase inicial da sepse. Além disso, é conhecido que os LTs afetam a produção de NO. Nosso objetivo foi analisar o efeito do MK-886, um inibidor da síntese de LTs, na produção de NO e na liberação de AVP durante sepse experimental. Ratos Wistar receberam injeções i.p. de MK-886 (1.0, 2.0 ou 4.0mg/kg) ou veículo (DMSO 5%) 1h antes da ligadura e perfuração cecal (CLP) ou operação fictícia. Em um grupo a taxa de sobrevida foi monitorada durante 3 dias. Em outro grupo, os animais foram decapitados em 0, 4 e 24h após CLP ou operação fictícia, e o sangue foi coletado para a determinação da osmolalidade, sódio sérico, hematócrito, proteínas plasmáticas, nitrato sérico e cis-LTs e AVP plasmáticos. Além disso, foi avaliado o recrutamento de neutrófilos para a cavidade peritoneal dos ratos. O CLP aumentou os níveis de nitrato sérico, perda de proteínas, hematócrito e AVP plasmática 4h após a cirurgia, além disso, causou uma mortalidade de 80% após 3 dias de observação. Os níveis de sódio sérico e a osmolalidade apresentaram reduções pequenas, enquanto os níveis de cis-LTs e o recrutamento de neutrófilos permaneceram inalterados. O pré-tratamento com qualquer concentração de MK-886 não diminuiu a produção de nitrato sérico, a perda de proteínas plasmáticas e o hematócrito. Além disso, não alterou os níveis de sódio sérico, osmolalidade, cis-LTs plasmáticos, o recrutamento de neutrófilos e a taxa de sobrevida. Porém, a liberação de AVP foi afetada de uma maneira dose-dependente na fase inicial da sepse. Na fase tardia, a AVP plasmática se manteve em concentrações basais e a administração de MK-886 não alterou essas concentrações. Os resultados sugerem que o MK-886, um inibidor da síntese de leucotrienos, pode afetar a liberação de vasopressina na fase inicial da sepse e esse efeito parece ser independente da produção de óxido nítrico. / Evidence suggests that leukotrienes (LTs) and nitric oxide (NO) may have a role in vasopressin (AVP) release that occurs during the early phase of sepsis. Moreover, LTs are thought to affect NO production. Our objective was to analyze the effect of MK-886, a LTs synthesis inhibitor, on NO production and AVP release. Male Wistar rats received i.p. injections of MK-886 (1.0, 2.0 or 4.0mg/kg) or vehicle (DMSO 5%) 1h before cecal ligation and puncture (CLP) or sham operation. In one group the survival rate was monitored for 3 days. In another group, the animals were decapitated at 0, 4 and 24h after CLP or sham operation, and blood was collected for osmolality, serum sodium, hematocrit, plasma protein, serum nitrate and plasma cys-LTs and AVP levels measurement. Moreover, was evaluated neutrophil recruitment into the peritoneal cavities of rat. CLP increased serum nitrate levels, protein leakage, hematocrit, plasma AVP 4h after CLP, besides causing 80% mortality after 3 days of observation. The serum sodium levels and osmolality presented small reduction, while cys-LT levels and neutrophil recruitment remained unchanged. Pretreatment with any dose of MK-886 did not diminish nitrate production, protein leakage and hematocrit. Besides, not did it alter serum sodium levels, osmolality, plasma cys-LT levels and neutrophil recruitment. It also did not affect survival rate. AVP release was, however, affected in a dose-dependent manner in the early phase of sepsis. In the final phase of sepsis, plasma AVP levels remained basal and the administration of MK-886 did not alter these hormone levels. The results suggest that the MK-886, a LTs synthesis inhibitor, may affect the release of vasopressin in the early phase of sepsis and that this effect seems to be independent of nitric oxide production.
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Análise da concentração de nitrato no líquido cefalorraquidiano e da atividade enzimática das óxido nítrico sintases no hipotálamo de ratos submetidos à sepse experimental / Analysis of nitrate concentration in the cerebrospinal fluid and of the enzymatic activity of nitric oxide synthase in the hypothalamus of rats submitted to experimental sepsis.

Fábio Alves Aguila 21 September 2012 (has links)
Sepse é definida como uma resposta inflamatória sistêmica frente a um estímulo infeccioso. Na fase inicial da doença ocorre aumento da secreção de vasopressina (AVP) e na fase tardia observamos uma redução, apesar dos elevados níveis de mediadores inflamatórios e agravamento da hipotensão que são estímulos para a secreção do hormônio. O óxido nítrico (NO), produzido pela enzima óxido nítrico sintase (NOS), parece modular a secreção de AVP dependendo do contexto fisiopatológico. Durante sepse experimental nosso grupo demonstrou que as concentrações plasmáticas de nitrato, que servem como índice da produção de NO, se elevam progressivamente durante a evolução da doença, mas não há evidências de que isto ocorra também a nível central. Nosso objetivo foi avaliar temporalmente a concentração de nitrato no líquido cefalorraquidiano (LCR) e a atividade enzimática das NOS no hipotálamo de ratos submetidos à sepse por ligadura e perfuração cecal (CLP). Os procedimentos, aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais do Campus de Ribeirão Preto (CEUA-USP, protocolo nº 10.1.294.53.7), foram realizados com ratos Wistar pesando 250 ± 30 gramas, os quais foram divididos em dois grupos: CLP e operação fictícia (OF). Após 0, 2, 6 e 24 horas das cirurgias, foi feita a coleta do LCR para a determinação da concentração de nitrato pelo método de quimiluminescência NO/ozônio. Imediatamente após os animais foram decapitados para coleta de sangue utilizado para determinação de hematócrito, sódio sérico, proteína, interleucina (IL)-1?, nitrato e AVP plasmáticos. Também foram removidas as neurohipófises para análise do conteúdo de AVP e o hipotálamo para análise da atividade da NOS pelo método da Citrulina. Nos animais sépticos, as concentrações plasmáticas de AVP seguiram o padrão esperado, com aumento em 2h e 6h, retornando a níveis basais em 24h. Os estoques neurohipofisários de AVP reduziram em 2h e 6h retornando a níveis basais em 24h. O sódio sérico e as proteínas plasmáticas diminuíram 2h, 6h e 24h após CLP, e os hematócritos aumentaram nos mesmos períodos. As concentrações plasmáticas de IL-1? e nitrato aumentaram 6h e mantiveram-se elevadas 24h após CLP. Entretanto, no LCR o nitrato aumentou em 6h, mas retornou a níveis basais em 24h. A atividade hipotalâmica das NOS totais e constitutivas eram de 50 a 100 vezes maiores que as das NOS induzidas e aumentaram 6h e 24h após a CLP. Os resultados deste estudo mostram que as atividades das NOS observadas no hipotálamo ex vivo dos ratos sépticos indicam a presença de formas viáveis das enzimas, sendo a isoforma constitutiva a mais relevante para a produção de NO nesta região cerebral. Além disso, as alterações temporais das concentrações de nitrato no LCR diferem da de nitrato plasmático, revelando um perfil diferenciado da produção de NO central em relação à periférica, e que este pode estar relacionado à secreção bifásica de AVP na sepse / Sepsis is defined as a systemic inflammatory response to an infectious stimulus. In the initial phase of the disease the secretion of vasopressin (AVP) is increased and late is observed a reduction, although high levels of inflammatory mediators and worsening of the hypotension, which are stimuli for the hormone secretion. Nitric oxide (NO) produced by the enzyme nitric oxide synthase (NOS), appears to modulate the secretion of AVP depending on the pathophysiological context. During experimental sepsis our group demonstrated that the plasma nitrate concentrations, which serve as an index of NO production, increase gradually during the course of the disease. However, there is no evidence that this also occurs at the central level. Our aim was to evaluate the temporal nitrate concentration in the cerebrospinal fluid (CSF) and the enzymatic activity of NOS in the hypothalamus of rats submitted to sepsis by cecal ligation and puncture (CLP). The procedures, approved by the Ethics Committee on Animal Use of the Campus of Ribeirão Preto (CEUA - USP, Protocol nº10.1.294.53.7) were performed with Wistar rats weighing 250 ± 30 grams, which were divided into two groups: CLP and Sham operation. After 0, 2, 6 and 24 hours of surgery, CSF was collected for determining the nitrate concentration by the chemiluminescence NO/ozone method. Immediately after, the animals were decapitated, blood was collected and used for hematocrit, serum sodium, protein, interleukin (IL)-1?, nitrate and plasma AVP determination. The neurohypophysis was removed for AVP content determinations and hypothalamus for NOS activity analysis by the method of citrulline. In septic animals, plasma concentrations of AVP showed the expected pattern, an increase at 2h and 6h and returning to basal levels at 24h. The AVP neurohypophyseal stocks decreased at 2h and 6h returning to basal levels at 24h. The sodium serum and plasma proteins decreased 2h, 6h and 24h after CLP, and the hematocrit increased at the same periods. The plasma concentration of IL-1? and nitrate increased 6h and remained elevated 24h after CLP. However, in the cerebrospinal, nitrate increased at 6h but returned to basal level in 24h. The total and constitutive NOS activities were fifty to one hundred times higher than inducible NOS and were increased 6h and 24h after CLP. These results suggest that the activity of NOS observed in the hypothalamus ex vivo of rats septic indicates the presence of viable forms of enzymes, and that the constitutive isoform is the most relevant for the NO production in this brain region. Moreover the temporal alterations of the nitrate concentrations in the CSF differ from the plasma nitrate, showing a different profile of the central and peripheral NO production, which may be related to biphasic AVP secretion in the sepsis.
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Modulação nitrérgica de canais para cátions ativados por hiperpolarização e nucleotídeo cíclico em neurônios do núcleo supraóptico / Nitrergic modulation of hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated cation channels in magnocellular neurons form the supraoptic nucleus

Melina Pires da Silva 19 November 2010 (has links)
O núcleo supraóptico (SON), uma das várias áreas hipotalâmicas envolvidas no equilíbrio hidroeletrolítico corporal, é de suma importância na complexa rede de sistemas fisiológicos que atuam na manutenção da homeostase. Este núcleo é constituído por um grupamento de neurônios magnocelulares (MNCs) responsáveis pela síntese e liberação de vasopressina e ocitocina, neuropeptídios cujos principais efeitos se fazem sobre a excreção de água e sal pelos rins. Alterações da osmolalidade plasmática implicam em mudanças funcionais intrínsecas (propriedades de membrana) e extrínsecas (sinápticas) na excitabilidade desses neurônios, com consequências para a liberação desses neuropeptídios. Além da osmolalidade, outros fatores são capazes de modular a excitabilidade dos MNCs, dentre elas o óxido nítrico (NO). Vários estudos têm mostrado que o NO desempenha um papel neuromodulador importante nesses neurônios, resultando na inibição da excitabilidade dos MNCs durante condições isotônicas e hipertônicas. Além disso, estas respostas são independentes das conexões sinápticas e envolvem a modulação de canais para cátions ativados por hiperpolarização e nucleotídeo cíclico (HCN). Entretanto, ainda é desconhecido à origem deste mensageiro neural, o envolvimento de outros tipos celulares nesta resposta, os mecanismos de sinalização utilizados pelo NO na modulação dos canais HCN, se esta modulação também ocorre em situações de aumentos de osmolaridade plasmática, e se há diferenças na modulação nitrérgica entre os fenótipos celulares. Assim, dada a importância deste núcleo para a manutenção do meio interno, elucidar os mecanismos pelo qual o NO modula os neurônios magnocelulares do SON torna-se essencial para o entendimento do controle da sua excitabilidade elétrica. Desta forma, considerando que: 1) os neurônios magnocelulares expressam a enzima para a síntese do NO em condições isotônicas e hipertônicas; 2) que os efeitos do NO parecem envolver, principalmente, a guanilato ciclase solúvel com consequente produção de cGMP; e 3) que os canais HCN são modulados por este segundo mensageiro, nós hipotetizamos que os MNCs são capazes de produzir NO independente de outros tipos celulares e do fenótipo celular, e que a modulação nitrérgica dos canais HCN envolve a produção de cGMP. Frente a isso, este projeto teve como objetivo: 1) investigar o envolvimento das células gliais na modulação nitrérgica observada nos MNCs; 2) desvendar a origem do NO; 3) estudar as vias de sinalização da modulação nitrérgica sobre os canais HCN 4) avaliar se os efeitos do NO nos canais HCN também ocorre durante estímulo hiperosmótico agudo, e 5) se há diferença na modulação do NO em relação ao fenótipo celular. Para tanto, utilizamos a eletrofisiologia celular, essencialmente a técnica de patch clamp em fatias do SON e neurônios isolados. Experimentos de fluorescência foram realizados para a detecção da atividade intracelular do NO com o intuito de elucidar a origem deste mensageiro neural. Além disso, técnicas de biologia celular e molecular também foram utilizadas para caracterizar o fenótipo da célula que se está registrando, uma vez que 3 tipos já foram descritos neste núcleo e podem responder de maneira diferente ao mesmo estímulo. Até o presente nossos resultados mostraram que: 1) A modulação nitrérgica nos MNCs não envolve células gliais, 2) O NO é produzido pelos neurônios magnocelulares durante estímulo hipertônico, e este processo é dependente das alterações da osmolalidade, mas não da atividade elétrica dos neurônios frente ao estímulo; 3) Esta modulação ocorre por um mecanismo dependente de S-nitrosilação e independentemente da formação de cGMP; 4) a modulação nitrérgica nos canais HCN não difere entre os diferentes tipos de fenótipos encontrados e também ocorre durante aumentos da osmolaridade plasmática. Frente a estes resultados podemos concluir que a excitabilidade dos neurônios magnocelulares do SON é essencialmente determinada por um efeito do NO sobre os canais HNC por um mecanismo dependente de S-nitrosilação. Desta forma, o NO apresenta-se como mais uma molécula nesse complexo mecanismo de manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. / The hypothalamic supraoptic nucleus (SON) plays an importante role in the complex systems network that operates to maintain the hydroelectrolytic balance of the body. The nucleus is formed by a cluster of neurons (magnocellular neurosecretory cells - MNCs) responsible for the synthesis and secretion of vasopressin and oxytocin, whose main effects are on the excretion of water and salt by the kidneys. Changes in plasma osmolality lead to intrinsic (membrane properties) and extrinsic (synaptic inputs) functional changes in these neurons, with consequences for neuropeptides release. Furthermore, besides osmolality, studies have shown that the electrical excitability of MNCs can be modulated by several factors, including nitric oxide (NO). Previous studies of our group, demonstrated that NO inhibits the excitability of MNCs during isotonic and hypertonic conditions and that this responses are independent of synaptic connections and involve the hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated channels (HCN). However, some points remained unclear, such as: What is the origin of NO? Are there other cell types involved in this response? What signaling pathway does NO use to modulate HCN channels? Does NO modulate HCN channels during changes in the plasma osmolality? Are there differences in the nitrergic modulation according to cellular phenotypes? Considering that: 1) MNCs express the enzyme for nitric oxide synthesis, in isotonic and hypertonic conditions; 2) the NO effects involve, mainly, activation of guanylate cyclase with consequent increase in the cGMP production, and that 3) HCN channels are modulated by this second messenger, we hypothesize that MNCs are able to produce NO independently of other cells and cellular phenotypes, and that nitrergic modulation of HCN channels involves the guanylate cyclase activation. To answer those questions and to test our hypothesis, we used cellular electrophysiology, essentially Whole cell patch clamp using slices of the SON and isolated neurons. Fluorescence experiments were also used to detect the intracellular activity of NO in order to clarify the origin of this neuronal messenger. In addition, cellular and molecular biology approaches were also used to characterize the phenotype of recorded cells, since 3 distinct cellular types have been described in this nucleus. Our results demonstrate that: 1) NO is produced by MNCs during hypertonic stimulation, and this process is dependent on changes in osmolality, but not on the electrical activity of MNCs in response to the stimulus; 2) NO modulates the electric excitability of the neurons by acting on HCN channels and it does not differ among cellular phenotypes; and 3) the effect of NO occurs by a mechanism dependent of S-nitrosylation and independently of cGMP production. Considering these results we may conclude that electrical excitability of magnocellular neurons of the supraoptic nucleus is essentially determined by an effect of NO on Ih currents by a mechanism dependent of S-nitrosylation. Acting on HCN channels, NO is another player in the complex set of mechanisms controlling the hydroelectrolytic balance.

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