• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 60
  • 2
  • Tagged with
  • 62
  • 43
  • 18
  • 17
  • 16
  • 16
  • 15
  • 12
  • 11
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Eixo hipotalamo-hipofise-adrenal e secreção de vasopressina e ocitocina em ratos submetidos a adrenalectomia e ao estresse de imobilização

Colleta, Andrea Michielin Della 18 October 2000 (has links)
Orientador: / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T10:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Colleta_AndreaMichielinDella_M.pdf: 1860097 bytes, checksum: c85d7ae1441bc846bd614e0eaae7e29a (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: o CRHé o principal regulador da secreção de ACTH e coordenador da resposta endócrina, autonôinica, comportamental e imune ao estresse, estando presente no sistema hipotálamo-hipofisário, além de outras regiões do sistema nervoso central e órgãos periféricos. A divisão parvicelular do núcleo paraventricular (NPV) contém e libera além do CRH, vasopressina (AVP) e ocitocina (OT). Estes hormônios estão co-Iocalizados em muitos dos grânulos neuro-secretórios no NPV, além de se localizarem nos neurônios do sistemamagnocelular, cujos corpos celulares estão no núcleo supra-óptico (NSO). A adrenalectomia (ADX) induz alterações no eixo HHA de grande magnitude e duração. AVP e OT têm atraído um particular interesse em resposta à ADX e a urna variedade de agentes estressores. Estes peptídeos chegariam ao sistema porta-hipofisário e à hipófise posterior através dos vasos portais, promovendo dessa fonna urna ligação entre o sistema hipotalâmico neuro-hipofisário e o sistema hipotálamo-hipófise-adrenal. No presente estudo avaliamos a. concentração destes peptídeos em animais submetidos a diferentes períodos (3h, 1,3, 7 e 14 dias) de ADX-S ou ADX. Investigamos, também, a resposta desses animais ADX ao estresse de imobilização, para caracterizar as possíveis alterações da capacidade secretória de AVP e OT, na regulação da secreção de ACTH sob estas condições experimentais. Nos animais ADX, a corticostero~ permaneceu indetectável, enquanto nos animais ADX-S observamos um importante aumento nas concentrações de B e de AOfH após 3h da cirurgia, que retomaram rapidamente aos níveis do controle, sugerindo urna resposta ao estresse anestésico, cirúrgico e à dor, nesses animaiscom o eixo HHA íntegro. Nos animais ADX, a concentração plasmática de ACTH apresentou elevação após 3h da ADX, seguida por diminuição no l°dia; a partir do 3°dia apresentou um lento e progressivo aumento até a estabilização em valores cerca de 10 vezes maiores que o controle. Estes eventos, após diferentes períodos de ADX, resultam nesta curva trifásica, refletem a resposta ao estresse e a influência da inibição do feedback. Não houve diferença significativa dos valores de AVP nos animais submetidos a diferentes períodos de cirurgia ADX-S e ADX. Portanto, os diferentes períodos de ADX não modificaram a liberação de AVP plasmática, cuja principal fonte são os neurônios magnocelulares, sugerindo que estes neurônios não são fundamentais na manutenção da secreção de ACTH, após a ADX. Os valores de OT nos animais do grupo ADX-S após 3 horas de cirurgia, e nos grupos ADX, após 3 horas e 1 dia da ADX foram maiores que os do grupo controle. Os grupos ADX 3h e ld apresentaram valores de OT maiores que os dos respectivos grupos ADX-S. Estes resultados confinnam que a OT é um honnônio responsivo ao estresse induzido por alguns estímulos, incluindo a inalação de éter. No entanto, quando comparamos o grupo ADX-S com o grupo ADX as concentrações deste último foram mais elevadas, sugerindo que a elevação de OT pode ser secundária à alterações no eixo HH ocorridas após ADX além do estresse. Os animais ADX-S apresentaram elevação de B e ACTH, após estresse de imobilização em todos os períodos. Entretanto, não houve resposta do ACTH ao estresse de imobilização, em nenhum dos períodos após ADX estudados, pois estes animais já apresentavam valores elevados de ACTH antes do estímulo de estresse. Mais uma vez, não houve liberação de AVP frente ao estresse de imobilização, tanto no grupo ADX-S como no grupo ADX, em nenhum dos períodos estudados. Concluindo, há diferentes pontos de ajuste do eixo HHA, dependendo do período da retirada do mecanismo de retro-alimentação negativa. O papel dos principais neuro-honnônios periféricos na secreção de ACTH secundária à ADX ou ao estresse parecem diferir, enquanto a AVP periférica parece não participar na liberação de ACTH frente à ADX e ao estresse de imobilização, a OT, um honnônio responsivo ao estresse, parece contribuir para a secreção de ACTH, durante a fase inicialda resposta à ADX / Abstract: Corticotropin releasing hormone (CRH) is the main regulator of adrenocorticotropic hormone (ACTH) secretion and co-ordinates the endocrine, autonomic, behavior and immune response to stress. CRH is present in the hypothalamic-pituitary axis and also in other central nervous system regions and peripheral structures. The subdivision of parvicellular paraventricular (PVN) nuclei contains and releases not only CRH, but also vasopressin (AVP) and oxytocin (OT). Theyare co-Iocalized in neurosecretory granules in the parvicellular neurons of the PVN. AVP and OT are a1so present in magnocellular neurons with cell bodies found in the NPV, supraoptic nuclei (SOP), and accessory nuclei. Adrenalectomy (ADX) induces dramatic hypotha1amo-pituitary-adrenal(HPA) axis changes. The role of AVP and OT on HPA axis regulation after ADX and their responses to different stress paradigm have been studied. These peptides released ftom magnocellular axons may gain access to the pituitary portal circulation, leading to an interaction between the hypothalamo- neurohypophysis system and HPA system. In the present study we evaluated the AVP and OT plasma concentrations at different time in rats submitted to Sham surgery or ADX (3h, 1, 3, 7 and 14 days after surgery). In order to characterize the participation of AVP and OT on HPA regulation after ADX, . we also investigated the ACTH, AVP and OT secretion in rats submitted to immobilizationstress. ADX rats showed undetectable corticosterone (B) ievels after surgery, while Sham animals showed a remarkable increase of B and ACTH 3h after surgery, lowering thereafter to basal control levels, demonstrating the expected HPA axis response to anesthetic, surgical and pain stress in animals presenting intact HPA axis. ADX rats presented an increased ACTH levels 3h post ADX, followed by a reduction at lday and there after they showed a progressive increase, reaching a plateau with 10 fold increase from the control levels. These responses after ADX resulted in a triphasic response pattem, indicating the response to stress and withdrawal of negative feedback. Sham and ADX groups showed similar AVP plasma levels throughout the study. Therefore, plasma AVP, which is released ftom magnocellular neurons, is not changed by ADX, suggesting that magnocellularAVP system is un1ikelyto contribute to the ACTH secretion after ADX. Plasma OT leveIswere higher 3h afier surgery in the Sham group compared to controIs. ADX group showed higher of levels 3h and 1 day afier surgery than controI and Sham groups. These results confirm that OT is elicited by stress such as ether inhalation. Moreover, in addition to stress,ADX might also increase of levels. Sham animals showed increased B and ACTH levels afier immobilization throughout the study. In contrast, high ACTH leveIs under resting conditions observed in ADX did not change afier immobilization. Plasma AVP levels was unchanged afier immobilizationin both Sham and ADX groups. In conclusion, there are different HPA axis set points at different time afier rernovmg the glucocorticoid negative feedback. The participation of the rnain ACTH regulators on the ACTH secretion in response to ADX or stress seerns to differ. Magnocellular AVP is unlikely to contribute to ACTH secretion in response to ADX or immobilization stress, whereas OT is elicited by stress and might contribute to the ACTH secretion during the initialphase after ADX / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
2

Eficacia da vasopressina na ressuscitação da fibrilação ventricular prolongada : estudo experimental

Brandão, Maria José Nascimento, 1951- 25 February 1999 (has links)
Orientador: Sebastião Araujo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T17:01:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandao_MariaJoseNascimento_D.pdf: 3083733 bytes, checksum: e072b9078f14c26b035f72cd1c641760 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Introdução. Estudos experimentais e clínicos têm mostrado que uma pressão de perfusão coronariana (pPCor) maior que 20-30 mmHg é fundamental para que haja restauração da circulação espontânea (RCE), durante as manobras de RCR. O principal objetivo do presente estudo foi o de avaliar a eficácia da arginina-vasopressina (A VP), comparada com a adrenalina (ADR), a noradrenalina (NOR) e a angiotensina TI (AlI) (estudadas anteriormente), na PPCor e na RCE, num modelo canino de RCR da fibrilação ventricular (FV) prolongada (10 min). Metodologia. Dez animais mestiços, de ambos os sexos, pesando 14,3 :I: 2,6 kg, sedados com fentanilldroperidol e anestesiados com tiopental sódico (20 mg/k:g), mantidos em posição supina, foram intubados e ventilados com ar (VC: 20 mllkg; FR: 15/min - Harvard-Pump Animal Ventilator). As pressões de aorta torácica e átrio direito e o ECG (DII) foram registrados continuamente (Mingograf-804, SiemensElema). A FV foi induzi da eletricamente (4V, 500 mA, 60 Hz) por meio de um cabo de MP posicionado no VD, e a RCR manual (1 ventilação com ar / 5 compressões torácicas externas) foi iniciada 10 minutos depois. Ao final do 2° min de RCR, os animais receberam, por via IV central, A VP, 0,8U/kg (grupo E). As tentativas de desfibrilação foram iniciadas 2 min após a injeção das drogas, com choques espaçados de 15 seg, até a obtenção de um ritmo eletrocardiograficamente viável ou até o máximo de 6 choques terem sido aplicados. Os animais deste estudo foram comparados com os 40 animais estudados previamente, utilizando-se a mesma metodologia e que, divididos em quatro grupos iguais, receberam: salina (SAL), 10 ml (grupo A); ADR, 0,2 mg/k:g (grupo B); NOR, 0,2 mg!kg (grupo C); AlI, 0,1 mg/k:g (grupo D). Resultados. As pressões de perfusão coronariana (p1>Cor), mensuradas nos tempos-controle, pré-droga (2' RCR) e pós- drogas (4' RCR), foram, respectivamente: grupo A (SAL): 113,5 :I: 21,3; 7,6 :I: 9,8 e 11,2 :I: 14,2; grupo B (ADR): 117,5:I: 18,9; 8,0:I: 6,2 e 14,0:I: 7,6; grupo C (NOR): 108,8 :I:19,7; 1O,2:I: 4,7 e 27,0:I: 13,2; grupo D (Ali): 109,9 :I: 14,2; 6,4:I: 2,9 e 36,2:I: 9,9 e grupo E (A VP): 107,2:I: 13,1; 7,0 :I: 2,5 e 40,2:I: 19,5. Diferenças estatisticamente sIgnificativas na PPCor foram encontradas entre os grupos D (Ali) e E (A VP), em relação aos grupos A (SAL) e B (ADR), aos 4' de RCR (p < 0,01). A RCE foi obtida em 1/10 dos animais nos grupos A e B, em 7/10 no grupo C e em 8/10 nos grupos D e E. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas entre os grupos C, D e E, em relação aos grupos A e B (p<0,01). Conclusão. A A VP (0,8U/kg) mostrou-se altamente eficaz para aumentar a PPCor e as taxas de RCE este modelo canino de RCR da FV prolongada. Sua eficácia foi comparável à da Ali (0,1 mg/kg) e à da NOR (0,2 mg1kg), conforme observado no grupo histórico. Estes achados indicam a necessidade de maiores investigações quanto ao papel de drogas vasopressoras alternativas à ADR para uso na RCR, especialmente as não-adrenérgicas, como a Ali e a AVP / Abstract: Introduction. Experimental and clinical trials have shown that a coronary perfusion pressure (CorPP) greater than 20-30 mmHg is crucial for the restoration of spontaneous circulation (ROSC) during cardiopulmonary resuscitation (CPR). The objective of the present study was to evaluate the efficacy of arginine-vasopressine (A VP) in comparison with adrenaline (ADR), noradrenaline (NOR) and angiotensin II (AlI) (previously studied), for increasing CorPP and ROSC, in a canine model of CPR from prolonged (10 min) ventricular fibrillation (VF). Methodology. Ten adult mongrel dogs, both sexes, weighing 14.3 I 2.6 kg, sedated with fentanil-droperidol and anaesthetized with sodium thiopental (20 mg/kg), maintained in supine position, were intubated and ventilated with air (TV: 20 ml/kg; RR: 15/min - Harvard-Pump Animal Ventilator). Thoracic aorta pressure, right atrial pressure and the electrocardiogram were continuously recorded (Mingograf-804 - Siemens Elema). VF fibrillation was electrically induced by passing an electrical current (4V, 500 mA, 60 Hz) through a pacing wire positioned into the right ventricle cavity. Manual closed-chest CPR (1 air ventilation/5 chest compressions) was initiated 10 min later. At the end of the second min of CPR, the animaIs received, via a central IV line, A VP, 0.8 U/kg (group E). Defibrillation was attempted 2 min later (4th min CPR), with sequential DC shocks at 15 min intervals, until either a viable electrocardiographic rhythm was obtained or a maximum 6 DC shocks were delivered. They were compared to 40 animaIs previously studied by using the same experimental design, that were alocated into four equal groups, and received: saline (SAL), 10 ml (group A); ADR, 0.2 mg/kg (group B); NOR, 0.2 mg/kg (group C); AII, 0.1 mg/kg (gropp D). Results. CorPP (mmHg) measured at control time, pre-drug (2nd min CPR) and post-drug (4th min CPR) were, respectivelly: group A (SAL): 113.5 I 21.3; 7.6 I 9.8 and 11.2 I 14.2; group B (ADR): 117.5 I 18.9; 8.0 I 6.2 and 14.0 I 7.6; group C (NOR): 108.8 I 19.7; 10.2 I 4.7 and 27.0 I 13.2; group D (AlI); 109.9 I 14.2; 6.4 I 2.9 and 36.2 I 9.9; and group E (A VP): 107.2 I 13.1; 7.0 I 2.5 and 40.2 I 19.5. Statistically significant differences in ÇorPP were found between groups D (AlI) and E (A VP) in relation to groups A (SAL) and B (ADR), at the 4th min CPR (p < 0.01). ROSC was obtained in 1/10 animaIs of groups A (SAL) and B (ADR); in 7/10 animaIs of group C (NOR); and in 8/10 animaIs of groups D (AlI) and E (A VP). Statistically significant differences were found by comparing groups C, D and E with groups A and B (p < 0.01). Conclusion. It was conc1uded that vasopressin (0.8U/kg) was highly effective for increasing CorPP and ROSC in this canine model of CPR from prolonged VF. It was as effective as angiotensin II (O.lmg/kg) and noradrenaline (0.2 mg/kg), when compared with previousIy studied animaIs. 'Fhese data indicate the need of further investigations about the role of altemative vasopressor drugs to ADR in CPR, especially non adrenergic ones, like AlI and AVP / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Medicina
3

Niveis sericos de arginina-vasopressina no pos-operatorio não complicado de cirurgia cardiaca com circulação extracorporea

Martins, Edna Freitas 29 January 2003 (has links)
Orientadores: Sebastião Araujo, Margaret de Castro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_EdnaFreitas_M.pdf: 4803103 bytes, checksum: 259532b5aa3ba675d8102e2c09f7a3de (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Objetivo. Avaliar os níveis séricos de vasopressina (AVP) em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (CC-CEC), não complicada, até o terceiro dia pós-operatório (pós-OP). Métodos. A A VP foi dosada por radioimunoensaio em amostras sangüíneas colhidas de 51 pacientes adultos, não consecutivos, não complicados, submetidos à CC-CEC não pulsátil, nos seguintes tempos: 12h pré-OP (t-12); 15min após a indução anestésica (tO); 5min pós-CEC (t1); 2h (t2) e 6h (t6) após o término da cirurgia; e manhãs do 10 (t24) , 20 (t48) e 30 (t72) dia pós-OP. Como controle, dosagens dos níveis basais de A VP foram realizadas em amostras sangüíneas colhidas pela manhã, em repouso, de 29 indivíduos adultos (21 a 45 anos), sadios, de ambos os sexos (17M e 12F). Resultados. A idade média dos pacientes foi de 47,6 :f: 13,9 anos (21 a 73 anos), sendo 30 homens e 21 mulheres. Os tipos de cirurgias realizadas foram: revascularização miocárdica em 16 (31%) pacientes, troca valvar em 25 (49%) e outros em 10 (20%). Os níveis séricos de AVP [média :f: DP pg/ml; (min -max) foram baixos e dentro da faixa de normalidade nos tempos t-12 [2,4 :f: 1,7 (0,58 - 10,4); controle] e tO [2,0 :f: 1,8 (0,125 - 8,7); P = 0,19], mostrando uma dramática elevação logo após a CEC [t1: 151,3 :f: 125,5 (7,1 - 615,0); P < 0,0001], tendendo posteriormente à queda, porém com valores ainda superiores ao período basal até o 30 PO [t72: 3,5 :f: 1,7 (0,8 - 8,0); P = 0,0004]. Os valores da AVP sérica (média :f: DP) nos voluntários sadios foram de 2,22 :f: 1, 15pg/ml (0,4 a 5,2). Conclusão. Em pacientes que evoluem sem complicações, os níveis séricos de A VP mantêm-se elevados até o 30 dia PO após CC-CEC, sugerindo, como tem sido descrito por diversos autores recentemente, que este hormônio tenha um importante papel na manutenção da estabilidade hemodinâmica e/ou homeostática nesta condição clínica / Abstract: Objective. To evaluate plasma vasopressin (A VP) levels in patients undergoing uncomplicated cardiopulmonary bypass open heart surgery (CPB-OHS) until the 3rd post-operative (post-OP) day. Methods. Plasma AVP concentration was measured by radioimmunoassay in 51 non-consecutive adult patients undergoing uncomplicated non-pulsatile CPB-OHS at the following moments: 12h pre-OP (t-12); 15min after anaesthetic induction (tO); 5min post-CPB (t1); 2h (t2) and 6h (t6) after ending surgery; and by the morning at the 1st (t24) , 2nd (t48) and 3rd (t72) post-OP days. Basal plasma A VP was also measured in 29 healthy volunteer adults (21 to 45 years), both sexes (17M and 12F), to serve as controls. Results. Patients median age was 47.6:t 13.9 years (ranging 21 to 73 years), with 30 males and 21 females. The types of surgical procedures were: coronary artery bypass grafting in 16 (31 %) patients, valvular heart surgery in 25 (49%) and others in 10 (20%). AVP plasma levels [median :t 5D pg/mL; (min - max)] were low and within the normal range at moments t-12 [2.4 :t 1.7 (0.58 - 10.4); control] and tO [2.0 :t 1.8 (0.125 - 8.7); P = 0.19], showing a dramatic increase just after CPB [t1: 151.3 :t 125.5 (7.1 - 615.0); P < 0.0001], with a slow and progressive fali in the subsequent hours, but remaining over the normal range until the 3rd post-OP day [t72: 3.5 :t 1.7 (0.8 - 8.0); P = 0.0004]. Healthy volunteers' AVP plasma AVP levels (median :t SD) were 2.22 :t 1.15pg/mL (ranging 0.4 to 5.2). Conclusion. Plasma A VP levels remain elevated until the 3rd post-operative day in these uncomplicated patients undergoing non-pulsatile CPB-OHS, suggesting that this hormone may play an important role in the maintenance of hemodynamic and/or homeostatic stability in this clinical condition, as has been recently reported by many authors / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
4

Avaliação, in vivo e in vitro, da reatividade vascular renal à vasopressina em ratos endotoxêmicos

Guarido, Karla Lorena January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:13:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 301421.pdf: 1081641 bytes, checksum: c4185c784477f7ab0b14ae0295686558 (MD5) / Sepse é uma infecção local, acompanhada de uma resposta inflamatória sistêmica e vinculada à elevada incidência e taxa de mortalidade. Apesar desta patologia ser alvo de inúmeras pesquisas, poucos estudos avaliam o papel do leito vascular renal nessa condição. Neste trabalho, avaliamos as alterações vasculares renais e o envolvimento da via Rho-A/Rho-quinase em ratos endotoxêmicos. Ratos machos Wistar, com peso de 230-280 g provenientes do Biotério Central da Universidade Federal de Santa Catarina, receberam, via intraperitoneal, PBS (1 ml/kg) ou LPS (10 mg/kg), 6 ou 24 horas antes dos protocolos experimentais. Os animais tratados com LPS apresentaram PAM reduzida, aumento da FC, hiporresponsividade à Phe, além do aumento na concentração plasmática de NO, uréia e creatinina, como descrito por vários autores, demonstrando reprodutibilidade do modelo. Na análise da reatividade vascular renal, houve hiporreatividade à Phe nos rins dos animais do grupo LPS 24 horas. No entanto, a administração de AVP no leito renal dos animais tratados com LPS revelou uma hiper-reatividade a este agente, além de uma maior sensibilidade à inibição da enzima Rho-quinase (ROCK) no grupo LPS 6 horas. A análise, in vivo, da pressão arterial e fluxo microvascular renal também revelou hiper-reatividade à AVP nos animais endotoxêmicos. Além disto, a administração de 0,1 mg/kg de Y-27632 (i.v.), um inibidor da enzima ROCK, diminuiu o efeito da AVP na PAM dos animais do grupo controle. O mesmo não foi observado nos grupos endotoxêmicos. A administração de Y-27632 não influenciou a redução do fluxo sanguíneo renal em resposta às menores doses de AVP, mas nos grupos LPS 6 e 24 h, reduziu significativamente a diminuição causada pela maior dose de AVP utilizada (30 nmol/kg). A análise de parâmetros cardíacos revelou que não há correlação entre as alterações cardíacas induzidas pelo LPS e a hiper-reatividade à vasopressina. As expressões de proteínas não se mostraram alteradas nos grupos que receberam LPS quando comparadas ao PBS. Por fim, constatamos que houve diminuição na produção inicial de urina que se reestabelece 24 horas após o choque endotoxêmico, o que pode estar relacionando a variações nos níveis de AVP plasmático durante a endotoxemia. Podemos concluir que o leito renal não apresenta hiporreatividade à AVP durante a endotoxemia, o que pode contribuir para a eficácia desse mediador em elevar a pressão arterial no choque séptico. Alterações na funcionalidade da via Rho-A/Rho-quinase parecem contribuir de forma diferenciada para os efeitos vasculares da AVP durante a sepse. Novos estudos precisam ser desenvolvidos a fim de esclarecer o potencial benéfico ou deletério dessa inter-relação. / Sepsis is a local infection, followed by systemic inflammatory response and linked to high incidence and mortality rate. Although very studied, few researches have investigated the role of renal vascular bed in this condition. In this work, we evaluated the changes in the functionality of the renal vascular bed, and the involvement of the Rho-A/Rho-kinase pathway, in endotoxemic rats. Male Wistar rats (230-280 g) received by intraperitoneal route either saline (1 ml/kg) or LPS (10 mg/kg), 6 or 24 hours before the experimental protocols. The endotoxemic animals showed reduced mean arterial pressure (MAP), increased heart rate, hyporesponsiveness to phenylephrine and high levels of plasmatic nitrate+nitrate, urea and creatinine levels, as described by several studies. In the analysis of renal vascular function, kidneys from LPS 24 group were hyporeactivity to Phe. However, the renal bed of the animals treated with LPS showed a hyper-reactivity to vasopressin (AVP). An increased sensitivity to inhibition of Rho-kinase (ROCK) was found in the groups LPS 6 hours. The effects of AVP on systemic blood pressure and renal blood flow (both measured in vivo) were also enhanced in endotoxemic rats. In addition, the administration of 0.1 mg/kg of Y-27632 (i.v.), a ROCK inhibitor, decreased the effect of AVP on MAP of control animals., but not in endotoxemic groups. The administration of Y-27632 partially avoided the reduction in renal blood flow elicited by lower doses of AVP in all experimental groups, but had no effect against the highest dose of AVP (30 nmol/kg) in groups LPS 6 and 24 h. Analysis of cardiac parameters showed no correlation between the LPS-induced cardiac changes and the increased effects of AVP. The protein expression of components of the Rho-A/Rho-kinase pathway had not been significantly impaired in kidneys from LPS-treated animals, when compared to control samples. Finally, we did observe a decreased urinary output in the first 6 h after LPS administration, that was restored between 18-24 hours of endotoxemia. Changes in diuresis may be related to variations in plasma levels of AVP during endotoxemia. We concluded that the renal bed does not present hyporeactivity to AVP in endotoxemic shock, what can contribute to the effectiveness of this mediator in raising blood pressure in septic shock. Differential changes in the functionality of the Rho-A/Rho-kinase pathway may contribute to the increased vascular effects of AVP in renal vessels during a septic state. Further studies need to be carried out to provide more evidence regarding the beneficial or deleterious importance of this relationship.
5

Comportamento da arginina-vasopressina na lesão cerebral grave e morte encefalica : importancia fisiologica da manutenção do potencial doador

Cintra, Eliane de Araujo 26 March 2001 (has links)
Orientador : Jayme Antunes Maciel Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T17:30:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cintra_ElianedeAraujo_M.pdf: 18954716 bytes, checksum: 8b7f83b7ecdd010d9aa59d7da68cbb8d (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic digital document / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
6

Avaliação dos efeitos da vasopressina exogena sobre a pressão intra-ocular de coelhos

Gondim, Everton Lima 28 March 2001 (has links)
Orientadores : Vital Paulino Costa, Newton Kara Jose / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T17:41:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gondim_EvertonLima_D.pdf: 25582763 bytes, checksum: 31bf68f4f7ad2f1330f5edad72328be2 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: o objetivo deste trabalho é determinar os efeitos da vasopressina na PIO, em coelhos, após administração intracerebroventricular, endovenosa ou intra-ocular e identificar qual o mecanismo receptor responsável por estes efeitos. Administraram-se doses crescentes de vasopressina em coelhos conscientes pelas seguintes vias: (1) intracerebroventricular por meio de injeções no terceiro ventrículo, (2) endovenosa por meio de injeções na veia auricular marginal e (3) intra-ocular por meio de injeções intravítreas ou na câmara anterior. Injeções de solução salina isotônica serviram como controle. A PIO foi monitorada durante 6 horas, permitindo a geração de curvas de dose-resposta. A seguir, os efeitos da vasopressina na PIO foram examinados após a administração de um antagonista seletivo dos receptores Vl. Realizaram-se ainda injeções intracerebroventriculares e endovenosas de desmopressina, um agonista seletivo dos receptores V2 da vasopressina. As respostas na PIO foram analisadas utilizando-se o teste t de Student. Constatou-se uma elevação dose-dependente da PIO após lll Jeções intracerebroventriculares de vasopressina. Após injeções endovenosas, intravítreas ou na câmara anterior de vasopressina, observaram-se reduções significativas da PIO. Os efeitos da vasopressina na PIO foram bloqueados com o tratamento prévio com o antagonista dos receptores V1. Após administração de desmopressina por meio de injeções intracerebroventriculares ou endovenosas, não foram observados efeitos na PIO. Concluiu-se que injeções intracerebroventriculares de vasopressina promovem uma elevação da PIO de coelhos. Injeções endovenosas, intravítreas ou na câmara anterior de vasopressina promovem redução da PIO de coelhos. Os efeitos da vasopressina na PIO de coelhos após injeções intracerebroventriculares ou endovenosas são mediados pelos receptores Vl. A redução da PIO de coelhos observada após administração endovenosa de vasopressina ocorre, pelo menos em parte, por mecanismo de ação intra-ocular mediado pelos receptores V1 / Abstract: Purpose. To compare the central, peripheral and local effects of exogenous arginine vasopressin on intra-ocular pressure (IOP) in rabbits and to identify the receptor mechanisms associated with these effects. Methods. Young adult New Zealand albino rabbits were housed under a daily 12-hour light and 12-hour dark cyc1e. In the early light period, bolus injections of vasopressin or desmopressin (a specific V2receptor agonist) were given either to the central nervous system (CNS) or to the ear vein in groups of 7-9 conscious rabbits. Test peptides were delivered to the CNS through an implanted cannula to the 3rdventric1e. Injections of isotonic saline solution served as the controI. Bilateral IOP was monitored for up to 6 hours and dose-response curves were generated. Central and peripheral effects of vasopressin on IOP were further examined by the pretreatment with a selective VI receptor antagonist. To investigate whether or not vasopressin can influence IOP by intra-ocular mechanisms, we performed intravitreal or anterior chamber injections of vasopressin in groups of 6 rabbits. The contralateral eye received isotonic saline solution as the controI. Bilateral IOP was monitored for up to 6 hours. The responses in IOP were analyzed using the Student' s t-test. Results. A dose-dependent elevation of IOP was observed after gintracerebroventricular injections of vasopressin. The IOP elevation was completely blocked by the pretreatment with the VI antagonist given to the 3rdventric1e. Following intravenous injections of vasopressin, significant reductions of IOP were observed. The reductions of IOP were completely blocked by the pretreatment with the VI antagonist. Intracerebroventricular or intravenous injections of desmopressin had no effect on IOP. Following the intravitreal or anterior chamber injection of vasopressin, significant reductions ofIOP were observed. Intravitreal or anterior chamber pretreatment with the V- 1 receptor antagonist prevented the reductions ofIOP following the intravenous injection of vasopressm Conclusions. Bolus intracerebroventricular and intravenous injections of vasopressin cause opposite effects on IOP. Intracerebroventricular injections ofvasopressin increase IOP while peripheral and local injections of vasopressin decrease IOP. The central and peripheral effects ofvasopressin on IOP are mediated via the VI receptors / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
7

Participação dos receptores V1 e da area postrema nos efeitos da felipressina sobre o sistema cardiovascular

Cecanho, Rodrigo 04 September 2002 (has links)
Orientadores : Jose Ranali, Laurival Antonio De Lucca Jr / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-01T02:31:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cecanho_Rodrigo_D.pdf: 1799604 bytes, checksum: efb2b3cfce97c8a30f39a767725bde3b (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A vasopressina eleva a pressão arterial através da ativação de receptores V1 vasculares e potencializa o barorreflexo através de receptores V1 da área postrema (AP). Sugere-se que a felipressina, análogo da vasopressina, promova estes efeitos, utilizando os mesmos mecanismos. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a importância dos receptores V1 periféricos, centrais e da AP nos efeitos cardiovasculares promovidos pela felipressina. Para tal mediuse a pressão arterial média (PAM), a freqüência cardíaca (FC) e potência do barorreflexo (PB) em bpm/mmHg em ratos após injeção intravascular (IV) de vasopressina, felipressina ou adrenalina, que receberam os seguintes tratamentos: 1) injeção IV de solução fisiológica ou de antagonista V1, (V1x); 2) injeção intracerebroventricular (ICV) de V1x; e 3) remoção fictícia (APS) ou real (APX) da AP. O peso diário e o hematócrito foram quantificados. ANOVA e teste Student Newman Keulls, com P < 0,05 foram utilizados. A felipressina e a vasopressina promoveram aumento na PAM, bradicardia e potencialização do barorreflexo. A adrenalina induziu maior aumento de PAM, mesma bradicardia e PB menor que as outras 2 drogas. O V1x IV inibiu os efeitos da felipressina e da vasopressina. O V1x ICV e a APX potenciaram a hipertensão induzida pela felipressina e vasopressina e levaram a PB dos animais tratados com felipressina e vasopressina para valores semelhantes a PB dos animais tratados com adrenalina. Concluiu-se que em semelhança à vasopressina, a felipressina aumenta a PAM através de receptores V1 vasculares e potencializa o barorreflexo através de receptores V1 e da AP / Abstract: Vasopressin induces an increase in arterial pressure due to an activation of the vascular V1 receptors. Also, it enhances the baroreflex gain when binding to area postrema (AP) V1 receptors. It is suggested that felypressin, an analog of vasopressin, induces the same effects by means of the same mechanisms. The aim was to verify the role of both the peripheric and central V1 receptors and the AP in the cardiovascular effects induced by felypressin. Mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR) and baroreflex gain (BG) in bpm/mmHg were measured in rats receiving an intravascular (IV) injection of vasopressin, felypressin and epinephrine in 3 groups: 1) IV injection of 0.9% saline or V1 antagonist (V1 x); 2) intracerebroventricular (ICV) injection V1 x; and 3) AP surgical removal (APX) or sham surgery. Hematocrit and daily weight were quantified. ANOVA and Student Newman Keulls test at a p< 0,05 significance value were used. Felypressin and vasopressin induced hypertensive and bradicardiac effects and high baroreflex gain, different from epinephrine, which induced higher hypertension, similar bradicardiac, and less gain of baroreflex. IV injections of V1x inhibited felypressin and vasopressin effects. ICV injection of V1x and APX induced higher hypertension and decreased BG in felypressin and vasopressin treated rats, leading BG to similar values of epinephrine animais. Felypressin, like vasopressin, depends on V1 receptors to induce its cardiovascular effects. Also, like vasopressin, felypressin depends on central V1 and area postrema to enhance the baroreflex gain / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Odontologia
8

Vasopressina no choque séptico

Guarido, Karla Lorena January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341086.pdf: 1532214 bytes, checksum: 8324cea8227e11639dfb298ea22159c0 (MD5) Previous issue date: 2016 / O uso da vasopressina (AVP), em pequenas doses e associada à noradrenalina, tem sido preconizado durante a sepse. Isso porque a vasopressina tem um potente efeito vasoconstritor e seu uso, em altas concentrações, pode causar constrição disseminada e baixa perfusão tecidual, agravando a falência orgânica causada por esta condição. Neste contexto, faz-se necessário entender o efeito sistêmico e local da administração de AVP em diferentes estágios da sepse. Já foi demonstrado o envolvimento da via da Rho-A/Rho-quinase na reatividade a alguns vasoconstritores, dentre eles a própria vasopressina, a fenilefrina e a noradrenalina. Porém pouco se sabe se essa via é crucial nas alterações de reatividade à AVP descritas durante o choque séptico. Assim, utilizando o modelo de ligadura e perfuração do ceco (CLP), nós avaliamos a reatividade vascular sistêmica e renal frente a exposição à AVP além de investigar a participação da via clássica do cálcio, ativada por receptor acoplado à proteína Gq, e a via Rho-A/Rho-quinase na reatividade à vasopressina na sepse. Os animais submetidos à CLP apresentaram hipotensão, taquicardia, além de alterações na função renal e hematológica. A partir destes resultados preliminares, os animais foram divididos em 4 grupos experimentais: controle; CLP 6 horas; CLP 18 horas; e CLP 48 horas. A avaliação in vivo do efeito pressórico e de alterações do fluxo sanguíneo renal induzidos pela administração de AVP revelou um perfil hiporreativo na fase inicial, retornando à reatividade similar ao controle entre 18 e 48 horas após a indução da sepse por CLP. A avaliação por laser Doppler mostrou que a redução do fluxo sanguíneo renal gerada pela vasopressina é significativamente maior 48 horas quando comparado ao grupo controle após a indução da sepse pelo modelo de CLP. A análise dos níveis plasmáticos de vasopressina circulante durante a sepse mostrou-se elevada somente na 6ª hora após a CLP. Já a reatividade de anéis de aorta mostrou-se significativamente menor em todos os grupos CLP, comparado ao controle. O rim isolado e perfundido obtido de animais dos grupos CLP apresentaram-se hiper-reativos à vasopressina, mas não à fenilefrina e nem à noradrenalina. Essa resposta aumentada e sustentada parece ser uma característica das fases intermediária e tardia da sepse. A avaliação, in vitro e por imunoeletroforese, da atividade de V1aR e das vias intracelulares que regulam o mecanismo contrátil induzido pela AVP revelaram a participação dos canais de cálcio de membrana no aumento da reatividade 18 horas após a CLP, e o aumento da atividade de proteínas da via Rho-A/ROCK na fase tardia (48 h) da sepse. Em resumo, nossos resultados mostram a particularidade do leito vascular renal frente à administração de substâncias vasoativas, em especial à vasopressina, e o envolvimento da via de sensibilização do cálcio, Rho-A/Rho-quinase no aumento da reatividade à AVP no estágio tardio da sepse.<br> / Abstract : The administration of low doses of vasopressin (AVP) in association with norepinephrine has been recommended for some septic patients. Vasopressin has a potent vasoconstrictor effect and high amounts of this drug can cause widespread constriction and low tissue perfusion, worsening sepsis-induced organ failure. It has been demonstrated the Rho-A/Rho-kinase pathway plays a role in the effects of some vasoconstrictors, including vasopressin, phenylephrine and norepinephrine. However, it remains unknown whether the Rho-A/Rho-kinase pathway is involved in the changes of vascular reactivity to AVP described during septic shock. Using the cecal ligation and puncture (CLP) model of sepsis, we evaluated the systemic and renal vascular reactivity to AVP. We also evaluated the role of the classical calcium pathway activated by G protein coupled receptor, and the Rho-A/Rho-kinase pathway in the changes of the renal vascular reactivity to AVP. The animals subjected to CLP showed hypotension, tachycardia, hyperthermia followed by hypothermia, impaired blood cell counts and increased serum levels of nitrite (an indicative of nitric oxide production) in the first hours (3 to 6 h) after CLP, and disrupted renal function, with reduced diuresis and impaired excretion of electrolytes and urinary metabolic. The rats were allocated into four experimental groups: control; CLP 6 h; CLP 18 h; and CLP 48 h. The effects of AVP on systemic blood pressure were reduced in initial phases of sepsis, returning to normal values between 18 and 48 h after the CLP. The assessment of the renal blood flow showed that the reduction in the renal blood flow was significantly enhanced at 48 hours after CLP, compared with the control group. The plasma levels of vasopressin were increased only six hours after the CLP surgery. The reactivity of aortic rings to AVP was significantly lower in all CLP groups. The kidneys from the CLP 18 and 48 h groups were hyperreactive to vasopressin, but not to phenylephrine or norepinephrine. There were no changes in the expression of V1a receptors in the kidneys from CLP-subjected rats. However, the expression and activity of the Rho-A/ROCK pathway were increased in the CLP 48 h group, compared with control samples. Our study reveals that the renal vascular reactivity to vasopressin varies accordingly with the time point of sepsis, and that at least in late stages of sepsis the enhanced vascular effects of vasopressin in kidneys involves an augmented activation of the Rho-A/Rho-kinase pathway. Taken together, our results show the particularity of the renal vascular bed following administration of vasoactive substances, in special to vasopressin, and the involvement of calcium sensitization pathway, Rho-A/Rho-kinase, in the increased reactivity to AVP found in late stage of sepsis.
9

Efeitos renais e sobre a concentração do hormônio antidiurético pelo uso de dexmedetomidina em cães anestesiados e submetidos à isquemia renal

Rocha, Marcus Vinicius Nunes [UNESP] 25 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-25Bitstream added on 2014-06-13T18:59:00Z : No. of bitstreams: 1 rocha_mvn_me_botfm.pdf: 836391 bytes, checksum: 6c030194c7eec83a41b68156be166d46 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A dexmedetomidina, como faz a clonidina, teria potencial para proteção renal durante eventos isquêmicos e reduzir a incidência de insuficiência renal aguda. O objetivo deste estudo foi verificar as ações da Dexmedetomidina sobre a concentração plasmática do hormônio antidiurético (HAD) e sua efetividade em proteger o rim de lesões relacionadas ao evento isquemia-reperfusão em cães. O experiemento incluiu vinte cães, anestesiados, submetidos à nefrectomia direita e isquemia renal esquerda durante 30 minutos, com posterior reperfusão e estudo histopatológico do rim. Foram observadas possíveis alterações morfofuncionais, além das repercussões renais e da concentração plasmática de HAD, pela administração de dexmedetomidina (2 μg.kg-1). Foram estudados os seguintes atributos: freqüência cardíaca, pressão arterial média, pressão da artéria pulmonar, pressão de oclusão da artéria pulmonar, débito cardíaco, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal; hematócrito, Na+, K+, osmolaridade plasmática; depurações (PAH, creatinina, osmolar, água livre, Na+, K+) fração de filtração, volume e osmolaridade urinárias, excreções urinárias e fracionárias de sódio e de potássio; temperatura esofágica e exame histopatológico do rim. Atributos foram pesquisados em 5 momentos: M1 – Após término do período de estabilização; M2 – 15 min após a infusão em estudo; M3 – 15 min após despinçamento da artéria renal (DAR) e 60 min da infusão em estudo; M4 – 30 min após DAR; M5 – 45 minutos após DAR. O índice cardiaco apresentou redução estatisticamente significativa no momento 2 do grupo da dexmedetomidina, quando comparado com o momento inicial. A resistência vascular sistêmica apresentou aumento significativo no M2 do G2 até o momento final. A Diurese apresentou G2>G1 no M5. O HAD variou a partir de M3 aumentando nos demais... / Dexmedetomidine, like clonidine, would have potential for renal protection during ischemic events with consequent reduction of acute renal insufficiency incidence. The present study aimed to verify the hemodynamic effects and actions of dexmedetomidine on plasma concentration of vasopressine or antidiuretic hormone (ADH) and its effectiveness in protecting the kidney from lesions related to ischemia-reperfusion event in dogs. Method: The experiment included twenty anesthetized dogs, submitted to right nephrectomy and left renal ischemia for 30 minutes with further reperfusion and renal histophatological study. There were observed possible morpho-functional alterations, besides renal repercussions and ADH plasmatic concentration by administration of dexmedetomidine (2 μg.kg-1). The following attributes were studied: heart rate, mean arterial pressure, pulmonary artery pressure, righit atrial pressure, pulmonary artery occlusion pressure, cardiac output, renal blood flow, renal vascular resistance; hematocrit, Na+, K+, plasma osmolarity; depurations (PAH, creatinine, osmolar, free water, Na+, K+) filtration fraction, urinary osmolarity and volume, urinary excretions and fractions of sodium and potassium; esophageal temperature and histopathological kidney exam. Attributes were researched at 5 moments: M1 – After the end of the stabilization period; M2 – After injection of solution in the study; M3 – After 15 min of renal artery unclamping (RAU) and 60 min of saline or dex infusion; M4 – After 30 min of RAU; M5 – After 45 minutes of RAU. Cardiac Index presented significant reduction at M2 of dexmedetomidine group when compared with initial moment. VRI presented significant increasing at M2 of G2 until the final moment. Diuresis presented G2>G1 at M5. ADH varied starting from M3, increasing at the other moments in both groups. The variables CCr, CK, COsm and UKV presented ... (Complete abstract click electronic access below)
10

Efeito da carbamazepina sobre a liberação de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial

SILVA, Vanessa Pereira da 25 February 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-14T17:15:59Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Vanessa Pereira da Silva.pdf: 747912 bytes, checksum: d6cd4bafe4a97e4af064c701c490f583 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-14T17:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Vanessa Pereira da Silva.pdf: 747912 bytes, checksum: d6cd4bafe4a97e4af064c701c490f583 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES / Introdução: A carbamazepina é uma dos principais fármacos, utilizado no tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e várias formas de neuropatias. Também atua como antidiurético interferindo na liberação do hormônio antidiurético. A vasopressina e a ocitocina são hormônios antidiuréticos sintetizados no hipotálamo e armazenados na neurohipófise. Esses hormônios são liberados em resposta à hiperosmolaridade e à hipovolemia, atuam aumentando o volume sanguíneo e diminuindo a concentração do sódio extracelular. O peptídeo natiurético atrial é um hormônio antidiurético sintetizado no átrio direito e liberado em resposta a expansão do volume sanguíneo, possui efeito natriurético. A liberação desses hormônios pode causar um desequilíbrio na osmolalidade de fluidos corporais fundamentais para a sobrevivência, já que uma expansão do volume hídrico pode levar a crises epilépticas. O objetivo deste estudo foi investigar in vitro vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial na presença da droga carbamazepina. Já que até o momento não existe estudos sobre a ação deste fármaco sobre o sistema neuroendócrino in vitro e estudos in vivo são controversos Método: No experimento foi empregado um total de 28 ratos, sacrificados por decapitação. Hipotálamo, neurohipófise e coração foram removidos cirurgicamente e incubados em Krebs contendo carbamazepina nas concentrações 10-4M, 10-6M e10-8M. O meio de incubação foi extraído para dosagem de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial, sendo utilizado radioimunoensaio. Resultado: No hipotálamo, os níveis de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial no meio de incubação contendo carbamazepina diminuíram significativamente (p<0,05); no coração, diminuiu significativamente (p<0,05) a liberação de peptídeo natriurético atrial; e na neurohipófise, os níveis de vasopressina e ocitocina não tiveram diferença significativa. Conclusão: A presença da carbamazepina diminuiu os níveis de hormônios liberados in vitro. / Introduction: Carbamazepine is one of the main drugs used to treat epilepsy, bipolar disorder and various forms of neuropathy. Also acts as antidiuretic interfering in the release of antidiuretic hormone. Vasopressin and oxytocin are antidiuretic hormone synthesized in the hypothalamus and stored in the neurohypophysis. These hormones are released by hyperosmolarity and hypovolemia response, work by increasing blood volume and decreasing the concentration of extracellular sodium. The atrial natiuretic peptide is a antidiuretic hormone synthesized in the right atrium and released in response to expansion of blood volume, has natriuretic effect . The release of these hormones can cause an imbalance in the body fluid osmolality fundamental to the survival, since a volume expansion of water may lead to seizures. The aim of this study was to investigate in vitro vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide in the presence of the drug carbamazepine . Since so far there are no studies on the action of this drug on the neuroendocrine system in vitro and in vivo studies are controversial. Methods: The experiment was employed a total of 28 mice were sacrificed by decapitation. Hypothalamus , neurohypophysis and heart were surgically removed and incubated in Krebs containing carbamazepine in concentrations of 10-4M , 10-6M and 10-8M . The incubation medium was extracted for determination of vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide, being used radioimmunoassay. Result: In the hypothalamus, the levels of vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide in the incubation medium containing carbamazepine decreased significantly (p <0,05); in the heart , decreased significantly (p < 0,05) release of atrial natriuretic peptide ; neurohypophysis and the levels of oxytocin and vasopressin had no significant difference. Conclusion: The presence of carbamazepine decreased levels of hormones released in vitro.

Page generated in 0.0493 seconds