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Taxonomia de Traumatomutilla André, 1901 (Hymenoptera: Mutillidae): grupos de espécie e a fauna da Amazônia brasileiraBartholomay, Pedro Reck 02 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / With nearly 200 described species, Traumatomutilla André, 1901, is one of the most speciesrich Neotropical Mutillidae genera and an excellent subject for evolutionary, biogeographic,
and behavior studies. With the exception of the type localities, there is no data as to the
occurrence of the species of this genus in the Brazilian Amazon, with Casal (1969) being the
last study to address the taxonomy of this genus in the region. Despite different authors
having compared and assigned Traumatomutilla species to different species groups over the
years, such groups have never been formally established. Adittionally most characteristics that
define the species groups are based on highly variable setal and coloration patterns. Because
of the outdated information regarding this group in the region and the importance of
Traumatomutilla species as subjects for applied studies, the present study aimed to update the
information regarding the taxonomy and geographical distribution of Traumatomutilla in the
Brazilian Amazon as well as to establish the species groups within the genus using structural
characteristics and listing the species belonging to each species groups. A species catalogue
for the Brazilian Amazon based on the literature and specimens collected in the region is
provided. An identification key for the Traumatomutilla species groups is also provided along
with a brief diagnosis for each group and the species assigned to them. Five new species are
described, and Traumatomutilla integella (Cresson, 1902), Traumatomutilla verecunda
(Cresson, 1902) and Traumatomutilla tabapua Casal, 1969 are redescribed. Fourteen species
groups were established within Traumatomutilla, including 121 of the 142 valid species and
subespecies described based on the females. As well as the new species and species groups,
42 other species of Traumatomutilla were found, three of which are being recorded for the
first in Brazil, ten are being recorded for the first time in the Brazilian Amazon and 23 have
had their distribution in the region expanded. / Com cerca de 200 espécies descritas, Traumatomutilla André, 1901 é um dos maiores gêneros
de Mutillidae neotropicais, possuindo grande potencial como objeto para estudos evolutivos,
biogeográficos e comportamentais. Excetuando as localidades-tipo das descrições originais,
não existem dados a respeito da ocorrência das espécies desse gênero na Amazônia brasileira,
e o último trabalho taxonômico sobre Traumatomutilla data de 1969. Apesar de diferentes
autores compararem e agruparem as espécies do gênero em grupos de espécies ao longo dos
anos, tais grupos nunca foram formalmente estabelecidos. Além disso, grande parte das
características utilizadas para a definição dos grupos de espécies são padrões de manchas e
cerdas sujeitos a variações extremas dentro de uma mesma espécie. Tendo em vista a
defasagem de informações a respeito do grupo na região e a importância do mesmo como
modelo para estudos aplicados, o presente trabalhou visou atualizar as informações a respeito
da taxonomia e distribuição geográfica de Traumatomutilla com ênfase nas espécies da
Amazônia brasileira, estabelecer os grupos de espécies do gênero com base em características
estruturais e listar as espécies pertencentes a cada um dos grupos. O material analisados
compreende todos os espécimes de Traumatomutilla coletados na região amazônica brasileira
e depositados em diferentes coleções nacionais e internacionais. Para definição dos grupos de
espécies e redescrições, foram analisados os holótipos e/ou parátipos de 55 das 142 espécies
descritas com base nas fêmeas, além de extenso material de referência, contendo exemplares
comparados com o holótipo e identificados por especialistas no gênero. Um catálogo
comentado das espécies do gênero para Amazônia brasileira baseado na literatura e espécimes
coletados na região é fornecido. Uma chave de identificação para os grupos de espécies é
fornecida juntamente com uma breve diagnose de cada grupo e as espécies pertencentes ao
mesmo. Cinco novas espécies são descritas, as espécies T. integella (Cresson, 1902), T.
verecunda (Cresson, 1902) e T. tabapua Casal, 1969 são redescritas. São caracterizados 12
grupos de espécie para o gênero, englobando 1 21 das 142 espécies e subespécies válidas
descritas com base nas fêmeas. Além das novas espécies, foram encontradas 42 espécies de
Traumatomutilla na região amazônica brasileira, das quais três representam novos registros
para o Brasil, dez representam novos registros para a região e 23 tiveram sua distribuição
geográfica ampliada na região.
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Estrutura de assembléias de Vespoidea solitários (Insecta: Hymenoptera) ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual da serra do Mar, São Paulo, Brasil / Structure of solitary Vespoidea (Insecta: Hymenoptera) assemblage along a altitudinal gradient in the Serra do Mar State Park, São Paulo, BrazilSantos, Eduardo Fernando dos 18 November 2008 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar: 1. o comportamento da diversidade de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal no Morro do Cuzcuzeiro, no Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil, 2. a presença de padrões de diversidade ao longo do gradiente, 3. verificar a influência das condições climáticas no estabelecimento destes padrões e 4. acessar a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente adotado. Para isso, adotei seis cotas altitudinais (50, 200, 400, 600, 800 e 1000 metros acima do nível do mar) na face sudoeste do Morro do Cuscuzeiro, coletando 12 amostras de Malaise e 24 de Möericke (pratos amarelos) em cada uma delas, ao longo de dois transectos de 200m cada e em duas estações chuvosas consecutivas, a primeria em 2006 e a segunda em 2007, distanciados respectivamente a 100 e a 50 metros um do outro. Cada amostra de Malaise foi agrupada aleatoriamente a duas amostras de Möericke para compor 12 unidades amostrais para cada cota. As 72 unidades amostrais compuseram então a matriz de dados que serviu de base para as análises de diversidade. A riqueza observada em todo o gradiente foi de 76 espécies solitárias de Vespoidea (incluindo as espécies de Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae e Vespidae Eumeninae). Contudo, apenas a assembléia de Tiphiidae apresentou padrão com pico de riqueza nas altitudes intermediárias (cota dos 600 metros de altitude). Os modelos regressivos utilizados não foram capazes de explicar o comportamento da diversidade de espécies ao longo do gradiente dos outros dois grupos investigados (Vespoidea solitários e Pompilidae). De acordo com o teste de "Mid-domain", o padrão de riqueza observado para a fauna de Tiphiidae não é influenciado pelos fatores climáticos. Considerando os níveis taxonômicos mais altos da classificação de Vespoidea, a diversidade taxonômica total foi maior na cota dos 50 metros, que no caso apresentou distinção taxonômica apenas marginalmente significativa. A única cota que apresentou distinção significativa foi a dos 600 metros, sugerindo uma assembléia estruturada de forma distinta das demais cotas do gradiente. Estes resultados e os valores de diversidade de Shannon indicam que esta região do gradiente é aquela que apresenta maior complexidade. Para descrever a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal em questão, utilizei metodologias de análises que empregam índices de similaridade, considerando a posição relativa das espécies solitárias de Vespoidea no espaço geográfico que define o gradiente em questão. Os resultados destas análises sugerem que a assembléia de Vespoidea solitários está estruturada num continnum e que a variação na composição faunística ao longo do gradiente varia de maneira significativa. / The present study aims to investigate: 1. the diversity of solitary Vespoidea along an altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil, 2. to investigate the presence of diversity patterns along the gradient, 3. to check the influence of climatic conditions on the establishment of these patterns and 4. to access the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the adopted altitudinal gradient. For this, I adopted six altitudinal quotas (50, 200, 400, 600, 800 and 1000 meters above sea level) on the Cuzcuzeriro Mountains southwest face, collecting 12 Malaise and 24 Möericke trap samples (yellow pans) at each quota, along two transects of 200 meters length each in two consecutive rainy seasons, 2006 and 2007, spaced respectively 100 and 50 meters one from each other. Each Malaise trap sample was randomly grouped with two Möericke trap samples to compose 12 sampling units for each quota. So, the 72 sampling units make the data matrix used for the diversity statistic analyses. The richness observed throughout the gradient was 76 solitary Vespoidea species (including those of Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae and Vespidae Eumeninae). Only the Tiphiidae assemblages presented a diversity peak at intermediate elevations (600 meters quota); the regressive models used were not able to explain the species diversity of other studied assemblages (solitary Vespoidea and Pompilidae, in this case analyzed in separate) along the adopted altitudinal gradient. According to the mid-domain test, the richness pattern of Tiphiidae is not influenced by the climatic agent. Considering the higher taxa of Vespoidea, the taxonomic diversity was more evident in the 50 meters quota, which presented only marginally significant taxonomic distinctness in relation to the other quotas. The 600 meters quota was the only one that presented significant taxonomic distinctness from the others, suggesting that there the solitary Vespoidea assemblage presents a distinct structure from the others. These results and the Shannon diversity values indicate that the middle of gradient presents higher complexity. To describe the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the altitudinal gradient, I used analytic methodologies that employ similarity indexes, considering the relative position of the solitary Vespoidea species in the geographic space that defines the adopted altitudinal gradient. The results of these analyses suggest that the solitary Vespoidea assemblage is structured as a continnum and that the faunistic composition changes significantly along the altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain.
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Estrutura de assembléias de Vespoidea solitários (Insecta: Hymenoptera) ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual da serra do Mar, São Paulo, Brasil / Structure of solitary Vespoidea (Insecta: Hymenoptera) assemblage along a altitudinal gradient in the Serra do Mar State Park, São Paulo, BrazilEduardo Fernando dos Santos 18 November 2008 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar: 1. o comportamento da diversidade de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal no Morro do Cuzcuzeiro, no Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil, 2. a presença de padrões de diversidade ao longo do gradiente, 3. verificar a influência das condições climáticas no estabelecimento destes padrões e 4. acessar a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente adotado. Para isso, adotei seis cotas altitudinais (50, 200, 400, 600, 800 e 1000 metros acima do nível do mar) na face sudoeste do Morro do Cuscuzeiro, coletando 12 amostras de Malaise e 24 de Möericke (pratos amarelos) em cada uma delas, ao longo de dois transectos de 200m cada e em duas estações chuvosas consecutivas, a primeria em 2006 e a segunda em 2007, distanciados respectivamente a 100 e a 50 metros um do outro. Cada amostra de Malaise foi agrupada aleatoriamente a duas amostras de Möericke para compor 12 unidades amostrais para cada cota. As 72 unidades amostrais compuseram então a matriz de dados que serviu de base para as análises de diversidade. A riqueza observada em todo o gradiente foi de 76 espécies solitárias de Vespoidea (incluindo as espécies de Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae e Vespidae Eumeninae). Contudo, apenas a assembléia de Tiphiidae apresentou padrão com pico de riqueza nas altitudes intermediárias (cota dos 600 metros de altitude). Os modelos regressivos utilizados não foram capazes de explicar o comportamento da diversidade de espécies ao longo do gradiente dos outros dois grupos investigados (Vespoidea solitários e Pompilidae). De acordo com o teste de "Mid-domain", o padrão de riqueza observado para a fauna de Tiphiidae não é influenciado pelos fatores climáticos. Considerando os níveis taxonômicos mais altos da classificação de Vespoidea, a diversidade taxonômica total foi maior na cota dos 50 metros, que no caso apresentou distinção taxonômica apenas marginalmente significativa. A única cota que apresentou distinção significativa foi a dos 600 metros, sugerindo uma assembléia estruturada de forma distinta das demais cotas do gradiente. Estes resultados e os valores de diversidade de Shannon indicam que esta região do gradiente é aquela que apresenta maior complexidade. Para descrever a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal em questão, utilizei metodologias de análises que empregam índices de similaridade, considerando a posição relativa das espécies solitárias de Vespoidea no espaço geográfico que define o gradiente em questão. Os resultados destas análises sugerem que a assembléia de Vespoidea solitários está estruturada num continnum e que a variação na composição faunística ao longo do gradiente varia de maneira significativa. / The present study aims to investigate: 1. the diversity of solitary Vespoidea along an altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil, 2. to investigate the presence of diversity patterns along the gradient, 3. to check the influence of climatic conditions on the establishment of these patterns and 4. to access the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the adopted altitudinal gradient. For this, I adopted six altitudinal quotas (50, 200, 400, 600, 800 and 1000 meters above sea level) on the Cuzcuzeriro Mountains southwest face, collecting 12 Malaise and 24 Möericke trap samples (yellow pans) at each quota, along two transects of 200 meters length each in two consecutive rainy seasons, 2006 and 2007, spaced respectively 100 and 50 meters one from each other. Each Malaise trap sample was randomly grouped with two Möericke trap samples to compose 12 sampling units for each quota. So, the 72 sampling units make the data matrix used for the diversity statistic analyses. The richness observed throughout the gradient was 76 solitary Vespoidea species (including those of Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae and Vespidae Eumeninae). Only the Tiphiidae assemblages presented a diversity peak at intermediate elevations (600 meters quota); the regressive models used were not able to explain the species diversity of other studied assemblages (solitary Vespoidea and Pompilidae, in this case analyzed in separate) along the adopted altitudinal gradient. According to the mid-domain test, the richness pattern of Tiphiidae is not influenced by the climatic agent. Considering the higher taxa of Vespoidea, the taxonomic diversity was more evident in the 50 meters quota, which presented only marginally significant taxonomic distinctness in relation to the other quotas. The 600 meters quota was the only one that presented significant taxonomic distinctness from the others, suggesting that there the solitary Vespoidea assemblage presents a distinct structure from the others. These results and the Shannon diversity values indicate that the middle of gradient presents higher complexity. To describe the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the altitudinal gradient, I used analytic methodologies that employ similarity indexes, considering the relative position of the solitary Vespoidea species in the geographic space that defines the adopted altitudinal gradient. The results of these analyses suggest that the solitary Vespoidea assemblage is structured as a continnum and that the faunistic composition changes significantly along the altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain.
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COMPOSIÇÃO FAUNÍSTICA DE VESPAS (HYMENOPTERA: APOCRITA) DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BODOQUENACarbonari, Vander 26 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-26 / This work aims at performing the inventory of predator and parasitic wasps fauna in different forest formations of Bodoquena Range Mountain National Park (PNSB). The collections were made in the municipalities of Bodoquena, Bonito, Jardim and Porto Murtinho, covering the two parts (North and South) of PNSB, within a discontinuous period of 35 days of collecting, between february/2007 to december/2008. Seven expeditions were undertaken in the field, seven days each, in areas with predominance of deciduous and semideciduous seasonal forest. The data collection techniques employed in faunal inventory were active collection with entomological net, Malaise traps, yellow pads and mini-Winkler extractors. Three-hundred fifty one specimens Aculeata group, represented by 105 species in 57 genera, distributed in the following families: Vespidae, Pompilidae, Mutillidae; Tiphiidae; Scoliidae. The total number of individuals of the Hymenoptera Parasitica series in Bodoquena Mountain Range was 1243, following the percentage: Ichneumonoidea: Ichneumonidae (16%); Braconidae (9%); Platygastroidea: Scelionidae (18%), Platygastridae (1%); Proctotrupoidea: Diapriidae (11%), Chrysidoidea: Bethylidae (14%), Dryinidae (2%), Chrysididae (1%); Ceraphronoidea:Ceraphronidae (4%), Megaspilidae (1%); Evanioidea: Evaniidae (2%); Trigonalioidea: Trigonalidae (1%); and the superfamilies Chalcidoidea (19%) and Cynipoidea (1%). It was not possible to identify the families yet, for these two superfamilies, and all families of Parasitica were not possible to identify at the genera level. Some groups were sampled by one of the techniques employed, showing that the use of various techniques is essential to surveying wasps. The results of this study contribute to the knowledge of the richness of the wasps fauna and their geographical distribution and provide subsidies for insects fauna conservation in these forests / Este trabalho tem como objetivo inventariar a fauna de vespas predadoras e parasíticas nas diferentes formações florestais do Parque Nacional da Serra da Bodoquena (PNSB). As coletas foram realizadas nos municípios de Bodoquena, Bonito, Jardim e Porto Murtinho, cobrindo as duas porções (Norte e Sul) do PNSB, em um período descontínuo de 35 dias de amostragens, entre fevereiro/2007 a dezembro/2008. Foram realizadas sete expedições de campo, de sete dias cada, em áreas com predomínio de Floresta Estacional Decidual e Semidecidual. As técnicas de coleta empregadas no inventário faunístico foram: coleta ativa com rede entomológica, armadilhas de Malaise, bandejas amarelas e extratores de mini-Winkler. Foram capturados 351 exemplares do grupo Aculeata representados por 105 espécies em 57 gêneros, distribuídos nas seguintes famílias: Vespidae, Pompilidae, Mutillidae; Tiphiidae; Scoliidae. O número total de exemplares de Hymenoptera da série
Parasitica na Serra da Bodoquena foi 1.243, sendo a porcentagem: Ichneumonoidea:Ichneumonidae (16%), Braconidae (9%); Platygastroidea: Scelionidae (18%), Platygastridae (1%); Proctotrupoidea: Diapriidae (11%); Chrysidoidea: Bethylidae (14%), Dryinidae (2%),
Chrysididae (1%); Ceraphronoidea; Ceraphronidae (4%), Megaspilidae (1%); Evanioidea: Evaniidae (2%) Trigonalioidea: Trigonalidae (1%); e as superfamílias Chalcidoidea (19%) e
Cynipoidea (1%), para estas duas superfamílias ainda não foi possível a identificação das famílias, e para todas as famílias de parasítica não foi possível a identificação dos gêneros.
Alguns grupos foram amostrados por apenas uma das técnicas empregadas, mostrando que a utilização de técnicas variadas é fundamental para se fazer inventários faunísticos de vespas.
Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da riqueza da fauna de vespas e sua distribuição geográfica e fornece subsídios para a conservação da entomofauna dessas florestas
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