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Variación del índice de vegetación de diferencia normalizada (NDVI) en relación con la gradiente altitudinal en las lomas de Atocongo (Lima – Perú)

Cuya Matos, Oscar Alejandro January 2016 (has links)
Los oasis de neblinas, localmente denominados lomas, son parches ecológicos que se distribuyen entre los 6° a 30° de Latitud Sur, en la costa desértica de Perú y Chile, y constituyen ecosistemas frágiles. El área de estudio se localizó entre los distritos de Villa María del Triunfo y Pachacamac (Lima – Perú), en el sector de Atocongo, entre las coordenadas UTM 293372 y 294615 Easting; 8650536 y 8649292 Northing, que incluyen las lomas de Puquio, Lúcumo, Quebrada Verde y Guayabo. Se realizó un análisis directo de gradientes, siguiendo la aproximación original de Robert Whittaker. La investigación fue retrospectiva. Se empleó inventarios de vegetación del 2000, 2001, 2002, 2007 y 2011 e imágenes SPOT, de 20 m de resolución espacial, del 30 de noviembre de 1998; IKONOS, del 10 de marzo del 2002, de 1 m de resolución espacial; ASTER, del 03 de marzo del 2001, de 15 m de resolución; WORLD VIEW, del 10 de marzo del año 2011, de 0.5 m de resolución espacial. En el análisis exploratorio se comprobó que los datos no eran normales, presentaban anisotropía y en algunos casos autocorrelación espacial. Se optó por aplicar los modelos lineales generalizados y modelos aditivos generalizados para el análisis directo de gradientes. El estudio comprobó la existencia de una relación positiva lineal entre la cobertura vegetal como variable explicativa versus el NDVI (normalized difference vegetation index) como variable dependiente. Así también, comprobó la existencia de relaciones lineales y unimodales entre la altitud como variable explicativa versus la cobertura vegetal como variable dependiente; y entre la altitud como variable explicativa versus el NDVI como variable dependiente. Los valores de devianza, AIC (criterio de información de Akaike) y el p-valor fueron muy variables. No todos los análisis estuvieron cercanos al ideal. Para el caso de la influencia de la altitud se esperaba una alta devianza, p-valor menor que 0.05, un AIC bajo, ser cuadrático, con distribución gamma, función de enlace logarítmica y forma unimodal. La estacionalidad climática y la orientación de cada quebrada hacia los vientos explican en gran parte la variabilidad de los modelos obtenidos. Las isolíneas de NDVI mostraron núcleos de valores más elevados, sobre el cual concéntricamente se 23 van organizando las isolíneas. Siempre que el set de muestras intercepte un núcleo de valores altos se tendrá un comportamiento unimodal, caso contrario el comportamiento tenderá a ser lineal.
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Caracterização dos solos e serapilheira ao longo do gradiente altitudinal da Mata Atlântica, estado de São Paulo / Soil and litter characterization of the Atlantic Forest throughout the altitudinal gradient, São Paulo State

Martins, Susian Christian 02 March 2010 (has links)
A Mata Atlântica de Encosta é um importante bioma situado na costa brasileira de norte a sul e é considerado um hot-spot em termos de biodiversidade. Ainda não se tem informações suficientes disponíveis sobre o funcionamento biogeoquímico da Floresta Atlântica na faixa litorânea ao longo do gradiente altitudinal. O objetivo principal desse estudo foi entender o funcionamento biogeoquímico básico da Mata Atlântica de Encosta. As áreas estudadas foram: Mata de Restinga a 0m (nível do mar); Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas a 100m de altitude; Floresta Ombrófila Densa Submontana a 400m de altitude; Floresta Ombrófila Densa Montana a 1 000m de altitude. A área amostrada foi de 1ha a 0m a de 2ha a 100m, 400m e 1000m. Foram coletadas 32 amostras de solo (0-1,0m de profundidade), bem como abertas trincheiras para a caracterização pedológica e determinação da densidade dos solos em cada altitude. As amostras de serapilheira produzida foram coletadas quinzenalmente (n=30) e as amostras de serapilheira acumulada mensalmente (n=30), ambas durante 12 meses em todas as altitudes. A caracterização do solo foi realizada através da classificação pedológica, análises químicas, físicas, isotópicas e mineralógicas. A serapilheira foi caracterizada através da determinação da sua produção, estoque, estimativa da decomposição e parâmetros de qualidade, análises químicas e isotópicas em todas as áreas estudadas. O estudo mostrou um forte controle altitudinal na concentração nutricional dos solos, visto que nas maiores altitudes (400m e 1000m) os solos apresentaram maior fertilidade que os solos nas menores altitudes (0m e 100m). Os solos do presente estudo são pobres em cátions básicos e ricos em alumínio quando comparados aos solos de outras florestas tropicais como a Amazônia e a Serra da Mantiqueira. A concentração de nutrientes foi maior na camada superficial dos solos. Observou-se um enriquecimento em \'delta\'13C e \'delta\'15N em profundidade em todas as áreas estudadas. Os valores de \'delta\'13C dos solos representaram a vegetação natural predominante de plantas de ciclo C3. A topografia, textura do solo e microclima de cada gradiente altitudinal influenciaram na variação dos atributos dos solos das áreas de estudo. Diferentemente dos solos, a concentração nutricional da serapilheira não seguiu um padrão ao longo do gradiente altitudinal. A produção de serapilheira foi maior nas florestas de menores altitudes (0m e 100m). As florestas nas maiores altitudes (400m e 1000m) apresentaram menores taxas de decomposição. A análise de componentes principais foi útil no agrupamento das áreas amostradas. Os resultados apresentados apontam para a existência de um mecanismo que direciona a um ciclo fechado de nutrientes nas florestas estudadas / The Atlantic Rainforest is an important Biome spanning the coast of Brazil from north to south and is considered a hot-spot in terms of biodiversity. Up to now, little information has been available on the basic biogeochemistry functioning of the coastal Atlantic Forest throughout the altitudinal gradient. The aim of this study was to understand the basic biogeochemistry functioning of the coastal Atlantic Forest. The studied areas were: Restinga Forest at sea level; Lowland Forest at 100m above sea level (asl); Submontane Forest at 400m asl and; Montane Forest at 1000m asl. The sampling area was 1 ha at 0m and 2 ha at 100m, 400m and 1000m asl. Soils samples (0-1.0m depth) were collected (n=32) from square regular grids, 30m away from each other. The litterfall samples were collected biweekly (n=30) and the forest floor litter accumulated (0.06m2) was collected monthly (n=30), during 12 months, in each forest type. For the soil characterization was selected chemical, physical, isotopic and mineralogical data for the soils sampled. For the litter characterization was selected production, stock, decomposition, quality, chemical and isotopic data in each forest type. Our study showed strong altitudinal control in the nutritional concentration of soils; therefore, higher altitudes (400m and 1000m) tend to have higher richer soils than lower altitudes (0m and 100m). The soils of our study sites are poor in basic cations and rich in aluminum concentration compared with Amazon soils and other soils of the inland Atlantic Forest. The large nutritional stocks are concentrated in the upper layer. There is an enrichment of \'delta\'13C e \'delta\'15N in depth in each studied site. The soil \'delta\'13C values were represented by C3 plants values. Thus, local topography, soil texture and microclimate of each altitudinal gradient influenced the soil attribute distribution of the study area. There isnt an altitudinal control in the nutritional concentration of litter. The litterfall was higher at 0m and 100m asl. The litter decomposition was smaller at 400m and 1000m asl. Analyses of the main components were useful in studying phytophysiognomie groups. The results suggest the existence of a mechanism that directs a closed nutrient cycle in these forests
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Estrutura de assembléias de Vespoidea solitários (Insecta: Hymenoptera) ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual da serra do Mar, São Paulo, Brasil / Structure of solitary Vespoidea (Insecta: Hymenoptera) assemblage along a altitudinal gradient in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil

Santos, Eduardo Fernando dos 18 November 2008 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar: 1. o comportamento da diversidade de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal no Morro do Cuzcuzeiro, no Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil, 2. a presença de padrões de diversidade ao longo do gradiente, 3. verificar a influência das condições climáticas no estabelecimento destes padrões e 4. acessar a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente adotado. Para isso, adotei seis cotas altitudinais (50, 200, 400, 600, 800 e 1000 metros acima do nível do mar) na face sudoeste do Morro do Cuscuzeiro, coletando 12 amostras de Malaise e 24 de Möericke (pratos amarelos) em cada uma delas, ao longo de dois transectos de 200m cada e em duas estações chuvosas consecutivas, a primeria em 2006 e a segunda em 2007, distanciados respectivamente a 100 e a 50 metros um do outro. Cada amostra de Malaise foi agrupada aleatoriamente a duas amostras de Möericke para compor 12 unidades amostrais para cada cota. As 72 unidades amostrais compuseram então a matriz de dados que serviu de base para as análises de diversidade. A riqueza observada em todo o gradiente foi de 76 espécies solitárias de Vespoidea (incluindo as espécies de Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae e Vespidae Eumeninae). Contudo, apenas a assembléia de Tiphiidae apresentou padrão com pico de riqueza nas altitudes intermediárias (cota dos 600 metros de altitude). Os modelos regressivos utilizados não foram capazes de explicar o comportamento da diversidade de espécies ao longo do gradiente dos outros dois grupos investigados (Vespoidea solitários e Pompilidae). De acordo com o teste de &quotMid-domain&quot, o padrão de riqueza observado para a fauna de Tiphiidae não é influenciado pelos fatores climáticos. Considerando os níveis taxonômicos mais altos da classificação de Vespoidea, a diversidade taxonômica total foi maior na cota dos 50 metros, que no caso apresentou distinção taxonômica apenas marginalmente significativa. A única cota que apresentou distinção significativa foi a dos 600 metros, sugerindo uma assembléia estruturada de forma distinta das demais cotas do gradiente. Estes resultados e os valores de diversidade de Shannon indicam que esta região do gradiente é aquela que apresenta maior complexidade. Para descrever a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal em questão, utilizei metodologias de análises que empregam índices de similaridade, considerando a posição relativa das espécies solitárias de Vespoidea no espaço geográfico que define o gradiente em questão. Os resultados destas análises sugerem que a assembléia de Vespoidea solitários está estruturada num continnum e que a variação na composição faunística ao longo do gradiente varia de maneira significativa. / The present study aims to investigate: 1. the diversity of solitary Vespoidea along an altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil, 2. to investigate the presence of diversity patterns along the gradient, 3. to check the influence of climatic conditions on the establishment of these patterns and 4. to access the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the adopted altitudinal gradient. For this, I adopted six altitudinal quotas (50, 200, 400, 600, 800 and 1000 meters above sea level) on the Cuzcuzeriro Mountains southwest face, collecting 12 Malaise and 24 Möericke trap samples (yellow pans) at each quota, along two transects of 200 meters length each in two consecutive rainy seasons, 2006 and 2007, spaced respectively 100 and 50 meters one from each other. Each Malaise trap sample was randomly grouped with two Möericke trap samples to compose 12 sampling units for each quota. So, the 72 sampling units make the data matrix used for the diversity statistic analyses. The richness observed throughout the gradient was 76 solitary Vespoidea species (including those of Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae and Vespidae Eumeninae). Only the Tiphiidae assemblages presented a diversity peak at intermediate elevations (600 meters quota); the regressive models used were not able to explain the species diversity of other studied assemblages (solitary Vespoidea and Pompilidae, in this case analyzed in separate) along the adopted altitudinal gradient. According to the mid-domain test, the richness pattern of Tiphiidae is not influenced by the climatic agent. Considering the higher taxa of Vespoidea, the taxonomic diversity was more evident in the 50 meters quota, which presented only marginally significant taxonomic distinctness in relation to the other quotas. The 600 meters quota was the only one that presented significant taxonomic distinctness from the others, suggesting that there the solitary Vespoidea assemblage presents a distinct structure from the others. These results and the Shannon diversity values indicate that the middle of gradient presents higher complexity. To describe the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the altitudinal gradient, I used analytic methodologies that employ similarity indexes, considering the relative position of the solitary Vespoidea species in the geographic space that defines the adopted altitudinal gradient. The results of these analyses suggest that the solitary Vespoidea assemblage is structured as a continnum and that the faunistic composition changes significantly along the altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain.
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Caracterização dos solos e serapilheira ao longo do gradiente altitudinal da Mata Atlântica, estado de São Paulo / Soil and litter characterization of the Atlantic Forest throughout the altitudinal gradient, São Paulo State

Susian Christian Martins 02 March 2010 (has links)
A Mata Atlântica de Encosta é um importante bioma situado na costa brasileira de norte a sul e é considerado um hot-spot em termos de biodiversidade. Ainda não se tem informações suficientes disponíveis sobre o funcionamento biogeoquímico da Floresta Atlântica na faixa litorânea ao longo do gradiente altitudinal. O objetivo principal desse estudo foi entender o funcionamento biogeoquímico básico da Mata Atlântica de Encosta. As áreas estudadas foram: Mata de Restinga a 0m (nível do mar); Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas a 100m de altitude; Floresta Ombrófila Densa Submontana a 400m de altitude; Floresta Ombrófila Densa Montana a 1 000m de altitude. A área amostrada foi de 1ha a 0m a de 2ha a 100m, 400m e 1000m. Foram coletadas 32 amostras de solo (0-1,0m de profundidade), bem como abertas trincheiras para a caracterização pedológica e determinação da densidade dos solos em cada altitude. As amostras de serapilheira produzida foram coletadas quinzenalmente (n=30) e as amostras de serapilheira acumulada mensalmente (n=30), ambas durante 12 meses em todas as altitudes. A caracterização do solo foi realizada através da classificação pedológica, análises químicas, físicas, isotópicas e mineralógicas. A serapilheira foi caracterizada através da determinação da sua produção, estoque, estimativa da decomposição e parâmetros de qualidade, análises químicas e isotópicas em todas as áreas estudadas. O estudo mostrou um forte controle altitudinal na concentração nutricional dos solos, visto que nas maiores altitudes (400m e 1000m) os solos apresentaram maior fertilidade que os solos nas menores altitudes (0m e 100m). Os solos do presente estudo são pobres em cátions básicos e ricos em alumínio quando comparados aos solos de outras florestas tropicais como a Amazônia e a Serra da Mantiqueira. A concentração de nutrientes foi maior na camada superficial dos solos. Observou-se um enriquecimento em \'delta\'13C e \'delta\'15N em profundidade em todas as áreas estudadas. Os valores de \'delta\'13C dos solos representaram a vegetação natural predominante de plantas de ciclo C3. A topografia, textura do solo e microclima de cada gradiente altitudinal influenciaram na variação dos atributos dos solos das áreas de estudo. Diferentemente dos solos, a concentração nutricional da serapilheira não seguiu um padrão ao longo do gradiente altitudinal. A produção de serapilheira foi maior nas florestas de menores altitudes (0m e 100m). As florestas nas maiores altitudes (400m e 1000m) apresentaram menores taxas de decomposição. A análise de componentes principais foi útil no agrupamento das áreas amostradas. Os resultados apresentados apontam para a existência de um mecanismo que direciona a um ciclo fechado de nutrientes nas florestas estudadas / The Atlantic Rainforest is an important Biome spanning the coast of Brazil from north to south and is considered a hot-spot in terms of biodiversity. Up to now, little information has been available on the basic biogeochemistry functioning of the coastal Atlantic Forest throughout the altitudinal gradient. The aim of this study was to understand the basic biogeochemistry functioning of the coastal Atlantic Forest. The studied areas were: Restinga Forest at sea level; Lowland Forest at 100m above sea level (asl); Submontane Forest at 400m asl and; Montane Forest at 1000m asl. The sampling area was 1 ha at 0m and 2 ha at 100m, 400m and 1000m asl. Soils samples (0-1.0m depth) were collected (n=32) from square regular grids, 30m away from each other. The litterfall samples were collected biweekly (n=30) and the forest floor litter accumulated (0.06m2) was collected monthly (n=30), during 12 months, in each forest type. For the soil characterization was selected chemical, physical, isotopic and mineralogical data for the soils sampled. For the litter characterization was selected production, stock, decomposition, quality, chemical and isotopic data in each forest type. Our study showed strong altitudinal control in the nutritional concentration of soils; therefore, higher altitudes (400m and 1000m) tend to have higher richer soils than lower altitudes (0m and 100m). The soils of our study sites are poor in basic cations and rich in aluminum concentration compared with Amazon soils and other soils of the inland Atlantic Forest. The large nutritional stocks are concentrated in the upper layer. There is an enrichment of \'delta\'13C e \'delta\'15N in depth in each studied site. The soil \'delta\'13C values were represented by C3 plants values. Thus, local topography, soil texture and microclimate of each altitudinal gradient influenced the soil attribute distribution of the study area. There isnt an altitudinal control in the nutritional concentration of litter. The litterfall was higher at 0m and 100m asl. The litter decomposition was smaller at 400m and 1000m asl. Analyses of the main components were useful in studying phytophysiognomie groups. The results suggest the existence of a mechanism that directs a closed nutrient cycle in these forests
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Montagem funcional de comunidades vegetais sob a perspectiva da filtragem abiótica / Functional assembly of plant communities from the perspective of abiotic filtration

PESSOA, Carla Daniela de Sales 24 November 2017 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-08-01T15:42:52Z No. of bitstreams: 1 Carla Daniela de Sales Pessoa.pdf: 1278350 bytes, checksum: 9bcef6188262be7ebff6b1a8a4dad6f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-01T15:42:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Daniela de Sales Pessoa.pdf: 1278350 bytes, checksum: 9bcef6188262be7ebff6b1a8a4dad6f0 (MD5) Previous issue date: 2017-11-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The assembly of communities is influenced by historical, biotic and abiotic processes that act as filters that restrict local communities in time and space. Based on this, the hypothesis of this work is that the variation in the water availability along the altitudinal gradient acts as a factor of the plant communities. The following predictions were then made: 1) in the lower altitudes, the plants will display leaves with smaller specific area, higher concentrations of nitrogen and phosphorus, denser wood, lower amount of water saturation of the stem and lower heights than in the higher altitude; 2) there will be fewer taxonomic diversity in the area of lower altitude, the reverse occurring in the area of higher altitude; 3.1) there will be greater richness and functional dispersion in the higher altitude area, the inverse occurring in the lower altitude area and 3.2) there will be functional convergence in the areas of lower altitude and divergence in the higher altitude. In order to test these predictions we estimated climatic variables, determined soil chemical and physical properties and measured seven functional traits (leaf, trunk and whole plant) in all the species that occurred in the four areas, along an altitudinal gradient, in a tropical semiarid, Pernambuco, Brazil. A higher mean annual water deficit was observed at the lower level (509 m), in most of the months of the year, and was null or almost null at the two upper levels (888 and 1004 m). The areas of 1004 m and 632 m showed greater soil nutrient availability. The specific leaf area (SLA), nitrogen concentration (LNC) and phosphorus (LPC), and maximum height (MH) changed along the altitudinal gradient, with the highest SLA values found at 888 m, LNC at 509 m, LPC at 632 m, and MH at 1004, the other functional characteristics did not change along the gradient. Most of the characteristics in the different areas did not show a phylogenetic signal, indicating that the degree of kinship did not influence the values of the functional characteristics. Copper (Cu), total base saturation (V%), cation exchange capacity (CEC) and hydrogen and aluminium (H + Al) showed to influence the values of the characteristics in the different plots evaluated in the gradient. The results demonstrate that the characteristics are influenced in a differentiated way by the change of processes in the assembly of the communities. In relation to the taxonomic diversity it is observed an increase of the richness, diversity and equability, following the elevation in the gradient. Already the functional diversity, showed that the functional richness underwent modifications along the gradient, being affected by the abiotic variables, and showing correlation with the taxonomic richness, indicating that this functional component was affected by the taxonomic diversity. The functional dispersion did not change and did not show any relation with the abiotic variables, indicating functional similarity between the areas. There was a convergence of characteristics in the area of 632 m and divergence in 1004 m, indicating that abiotic processes are more important in the assembly of communities in areas with less water availability and that biotic processes become more important when abiotic factors become less limiting . These results indicate that the processes that act to promote the coexistence of species may not be the same as those that cause functional differentiation. / A montagem das comunidades é influenciada por processos históricos, bióticos e abióticos que funcionam como filtros que restringem no tempo e no espaço as comunidades locais. Com base nisto, a hipótese deste trabalho foi que a variação na disponibilidade de água ao longo do gradiente altitudinal funciona como um fator estruturador das comunidades vegetais. Deste modo, foram levantadas as seguintes previsões: 1) nas áreas com menor disponibilidade de água as plantas terão folhas com menor área específica, maiores concentrações de nitrogênio e fósforo, madeira mais densa, menor quantidade de água saturada no caule e alturas mais baixas que nas cotas de maior altitude; 2) haverá menor diversidade taxonômica na área com menor disponibilidade de água; o inverso ocorrendo na área com maior disponibilidade; 3.1) haverá maiores riqueza e dispersão funcional conforme aumente a disponibilidade de água e 3.2) haverá convergência funcional nas áreas com menor disponibilidade de água e divergência nas áreas com maior disponibilidade. Para testar estas previsões foram estimadas as variáveis climáticas, determinadas as propriedades químicas e físicas do solo e mensuradas sete características funcionais (foliares, tronco e planta inteira) em todas as espécies que ocorriam em quatro áreas ao longo de um gradiente altitudinal, localizadas no semiárido, em Pernambuco, Brasil. Foi observado um déficit hídrico médio anual mais elevado na cota inferior (509 m), na maioria dos meses do ano, e nulo ou quase nulo nas duas cotas superiores (888 e 1004 m). As áreas de 1004 m e 632 m exibiram maior disponibilidade de nutrientes no solo. A área foliar específica (AFE), concentração de nitrogênio (CNF) e fósforo (CPF), e a altura máxima (AM) mudaram ao longo do gradiente altitudinal, sendo que os maiores valores de AFE foram encontrados em 888 m, CNF em 509 m, CPF em 632 m, e AM em 1004. As demais características funcionais não mudaram ao longo do gradiente. A maioria das características nas diferentes áreas não mostrou sinal filogenético, indicando que o grau de parentesco não influenciou nos valores das características funcionais. Cobre (Cu), capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases da CTC a pH 7,0 (V%) e acidez trocável (H+Al) demonstraram influenciar os valores das características nas diferentes parcelas avaliadas no gradiente. Os resultados demonstram que as características são influenciadas de forma diferenciada pela mudança dos processos na montagem das comunidades. Em relação à diversidades taxonômica observa-se aumento da riqueza, diversidade e equabilidade, seguindo a elevação no gradiente. Já a riqueza funcional, mostrou que a riqueza funcional sofreu modificações ao longo do gradiente, sendo afetada pelas variáveis abióticas, e mostrando correlação com a riqueza taxonômica, o que indica que esse componente funcional foi afetado pela diversidade taxonômica. A dispersão funcional não mudou e nem mostrou relação com as variáveis abióticas, indicando similaridade funcional entre as áreas. Houve convergência das características na área de 632 m, e divergência em 1004 m, indicando que processos abióticos possuem maior importância na montagem de comunidades em áreas com menor disponibilidade hídrica e que processos bióticos passam a ser mais importantes quando os fatores abióticos se tornam menos limitantes. Esses resultados indicam que os processos que atuam promovendo a coexistência das espécies podem não ser os mesmos que causam a diferenciação funcional.
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Estrutura de assembléias de Vespoidea solitários (Insecta: Hymenoptera) ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual da serra do Mar, São Paulo, Brasil / Structure of solitary Vespoidea (Insecta: Hymenoptera) assemblage along a altitudinal gradient in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil

Eduardo Fernando dos Santos 18 November 2008 (has links)
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar: 1. o comportamento da diversidade de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal no Morro do Cuzcuzeiro, no Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil, 2. a presença de padrões de diversidade ao longo do gradiente, 3. verificar a influência das condições climáticas no estabelecimento destes padrões e 4. acessar a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente adotado. Para isso, adotei seis cotas altitudinais (50, 200, 400, 600, 800 e 1000 metros acima do nível do mar) na face sudoeste do Morro do Cuscuzeiro, coletando 12 amostras de Malaise e 24 de Möericke (pratos amarelos) em cada uma delas, ao longo de dois transectos de 200m cada e em duas estações chuvosas consecutivas, a primeria em 2006 e a segunda em 2007, distanciados respectivamente a 100 e a 50 metros um do outro. Cada amostra de Malaise foi agrupada aleatoriamente a duas amostras de Möericke para compor 12 unidades amostrais para cada cota. As 72 unidades amostrais compuseram então a matriz de dados que serviu de base para as análises de diversidade. A riqueza observada em todo o gradiente foi de 76 espécies solitárias de Vespoidea (incluindo as espécies de Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae e Vespidae Eumeninae). Contudo, apenas a assembléia de Tiphiidae apresentou padrão com pico de riqueza nas altitudes intermediárias (cota dos 600 metros de altitude). Os modelos regressivos utilizados não foram capazes de explicar o comportamento da diversidade de espécies ao longo do gradiente dos outros dois grupos investigados (Vespoidea solitários e Pompilidae). De acordo com o teste de &quotMid-domain&quot, o padrão de riqueza observado para a fauna de Tiphiidae não é influenciado pelos fatores climáticos. Considerando os níveis taxonômicos mais altos da classificação de Vespoidea, a diversidade taxonômica total foi maior na cota dos 50 metros, que no caso apresentou distinção taxonômica apenas marginalmente significativa. A única cota que apresentou distinção significativa foi a dos 600 metros, sugerindo uma assembléia estruturada de forma distinta das demais cotas do gradiente. Estes resultados e os valores de diversidade de Shannon indicam que esta região do gradiente é aquela que apresenta maior complexidade. Para descrever a organização estrutural da assembléia de Vespoidea solitários ao longo do gradiente altitudinal em questão, utilizei metodologias de análises que empregam índices de similaridade, considerando a posição relativa das espécies solitárias de Vespoidea no espaço geográfico que define o gradiente em questão. Os resultados destas análises sugerem que a assembléia de Vespoidea solitários está estruturada num continnum e que a variação na composição faunística ao longo do gradiente varia de maneira significativa. / The present study aims to investigate: 1. the diversity of solitary Vespoidea along an altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain in the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil, 2. to investigate the presence of diversity patterns along the gradient, 3. to check the influence of climatic conditions on the establishment of these patterns and 4. to access the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the adopted altitudinal gradient. For this, I adopted six altitudinal quotas (50, 200, 400, 600, 800 and 1000 meters above sea level) on the Cuzcuzeriro Mountains southwest face, collecting 12 Malaise and 24 Möericke trap samples (yellow pans) at each quota, along two transects of 200 meters length each in two consecutive rainy seasons, 2006 and 2007, spaced respectively 100 and 50 meters one from each other. Each Malaise trap sample was randomly grouped with two Möericke trap samples to compose 12 sampling units for each quota. So, the 72 sampling units make the data matrix used for the diversity statistic analyses. The richness observed throughout the gradient was 76 solitary Vespoidea species (including those of Mutillidae, Pompilidae, Rhopalosomatidae, Scoliidae, Tiphiidae and Vespidae Eumeninae). Only the Tiphiidae assemblages presented a diversity peak at intermediate elevations (600 meters quota); the regressive models used were not able to explain the species diversity of other studied assemblages (solitary Vespoidea and Pompilidae, in this case analyzed in separate) along the adopted altitudinal gradient. According to the mid-domain test, the richness pattern of Tiphiidae is not influenced by the climatic agent. Considering the higher taxa of Vespoidea, the taxonomic diversity was more evident in the 50 meters quota, which presented only marginally significant taxonomic distinctness in relation to the other quotas. The 600 meters quota was the only one that presented significant taxonomic distinctness from the others, suggesting that there the solitary Vespoidea assemblage presents a distinct structure from the others. These results and the Shannon diversity values indicate that the middle of gradient presents higher complexity. To describe the structural organization of the solitary Vespoidea assemblage along the altitudinal gradient, I used analytic methodologies that employ similarity indexes, considering the relative position of the solitary Vespoidea species in the geographic space that defines the adopted altitudinal gradient. The results of these analyses suggest that the solitary Vespoidea assemblage is structured as a continnum and that the faunistic composition changes significantly along the altitudinal gradient on the Cuzcuzeiro Mountain.
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Composição florística e estrutura de um trecho de floresta ombrófila densa montana do Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil / Floristic composition and structure of an area of montane ombrophylus dense forest of the Serra do Mar State Park, São Paulo, Brazil

Pereira, Larissa de Souza, 1980- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_LarissadeSouza_M.pdf: 11241886 bytes, checksum: 8b5154d6804f87f26cade4a1982ff657 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Descrevemos a composição florística e a estrutura fitossociológica de um trecho de Mata Atlântica (FODM) do Núcleo Santa Virgínia, do Parque Estadual da Serra do Mar através da coleta de informações sobre as espécies arbóreas (DAP ? 4,8 cm) presentes em um hectare de floresta. A amostragem foi realizada em 100 parcelas contíguas de 10x10m e seguiu o padrão do Projeto Temático Biota Gradiente Funcional, no qual este trabalho se insere. Registramos 152 espécies, distribuídas em 80 gêneros e 41 famílias. As famílias com mais indivíduos são: Arecaceae, Myrtaceae, Monimiaceae, enquanto que as famílias com mais espécies são: Myrtacaeae, Lauraceae, Fabaceae e Monimiaceae. Euterpe edulis, o palmito Jussara, é a espécie mais abundante na área. Eugenia spp, Mollinedia spp e Ocotea spp são os gêneros com os maiores números de espécies. O software FITOPAC 2.1.2 foi utilizado para as análises quantitativas. Somados os parâmetros fitossociológicos de apenas 15 espécies - E. edulis, Licania hoehnei, Indeterminada sp. 1, Ocotea catharinensis, Alchornea triplinervia, Mollinedia argyrogyna, Calyptranthes lucida, Chrysophyllum viride, Inga lanceifolia, Myrcia crocea, Marlierea tomentosa, Calyptranthes strigipes, Bathysa australis, Mollinedia engleriana e Miconia sp 1 - correspondem a cerca de 50% do valor de importância representado pelos parâmetros fitossociológicos analisados. A área estudada apresenta uma alta densidade de indivíduos de pequeno porte, com diâmetros próximos do limite de inclusão na amostragem. Apresenta também uma prevalência de espécies não-pioneiras e zoocóricas, uma alta diversidade (índice de Shannon-Wiener H '= 4.06 nats/individuo) e uma alta equabilidade (J' = 0,80) entre as espécies arbóreas lenhosas. A alta declividade da área e a freqüência de árvores caídas observadas durante o período de estudo, sugerem que esta é uma floresta onde a ocorrência de perturbações naturais é freqüente e talvez este seja um dos fatores que promove a diversidade local. Conforme relatado por moradores antigos do Núcleo Santa Virgínia, até 40 anos atrás a área estudada foi sujeita a corte seletivo de espécies. Ainda que de baixa intensidade, este tipo de perturbação pode explicar parcialmente a alta densidade de indivíduos de pequeno porte / Abstract: In this paper we describe the floristic composition and structure of 1ha of Tropical Mountain Moist Forest (Floresta Ombrófial Densa Montana/FODM) situated in Nucleo Santa Virgínia of the Serra do Mar State Park, based in trees with DBH ? 4,8 cm. We collected and identified 152 species, distributed among 80 genera and 41 families, within witch Myrtacaeae, Lauraceae, Fabaceae and Monimiaceae are the ones with higher number of species and Arecaceae, Myrtaceae and Monimiaceae the most abundant in number of individuals. Eugenia spp, Mollinedia spp and Ocotea spp are the genus with higher number of species. While the most abundant species is the arborescent palm Euterpe edulis Martius (Arecaceae), also known as palm hart, a delicatessen that is illegally exploited in the region. Using the software FITOPAC 2.1.2 to perform data analyses, we concluded that 15 species combined - E. edulis., Licania hoehnei Pilg., Indeterminada sp. 1, Ocotea catharinensis Mez, Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg., Mollinedia argyrogyna Perkins, Calyptranthes lucida Mart. ex DC., Chrysophyllum viride Mart. & Eichler, Inga lanceifolia Benth., Myrcia crocea (Vell.) Kiaersk, Marlierea tomentosa Cambess., Calyptranthes strigipes O.Berg, Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum., Mollinedia engleriana Perkins and Miconia sp1 - account for 50% of the value of the phytosociological parameters studied. The area studied presents a high frequency of individuals in lower classes of diameter close to the limit for inclusion in the sample. A prevalence of nonpioneer and animal dispersed species, and a high diversity (Shannon-Wiener's H '= 4,359 nats/individual) and evenness (Pielou's J' = 0, 887) was found between the woody trees. The steep slope of the area studied and the high frequency of fallen trees observed suggest that natural disturbances are common disturbance is this type of forest and may be one of the promoting factors of local diversity. Land use history of the area, recovered from longtime residents, indicate that up to 40 years ago some selective logging may have occurred in the area, what can be related to the high frequency of smaller trees, and may be another factor influencing local diversity / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Ictiofauna de duas microbacias - ribeirão dos Buenos e rio Guaratinguetá - na serra da Mantiqueira oriental

Rondineli, Giulianna Rodrigues [UNESP] 19 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-19Bitstream added on 2014-06-13T20:07:23Z : No. of bitstreams: 1 rondineli_gr_dr_rcla.pdf: 2227830 bytes, checksum: 5627c287ce51efee9419433f5e5ef4bb (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As microbacias do ribeirão dos Buenos e do rio Guaratinguetá, integrantes da bacia do rio Paraíba do Sul, são sistemas hidrográficos que descem das encostas da serra da Mantiqueira oriental, sendo isoladas de outros sistemas contíguos por formações de relevo. O objetivo deste trabalho foi definir como as comunidades de peixes das microbacias do ribeirão dos Buenos e do rio Guaratinguetá estão estruturadas e como variam suas composições no espaço e no tempo. Estudos sobre a biologia dessas populações foram conduzidos de modo a entender como ocorrem os processos de substituição de espécies. Para contemplar regiões da encosta, do pediplano e do vale foram demarcados 15 pontos de coleta, 8 deles na microbacia do ribeirão dos Buenos e 7 na do rio Guaratinguetá. As coletas aconteceram ao longo de um ano, sendo o aparelho de pesca elétrica, a redinha-de-arrasto e as redes-deespera os apetrechos de pesca utilizados. Variáveis estruturais dos riachos e físicas e químicas da água também foram coletadas. Foram capturados 2805 indivíduos, distribuídos em 34 espécies, 13 famílias e 7 ordens. Na microbacia do ribeirão dos Buenos, ocorreram 27 espécies, das quais 4 foram exclusivas de seus riachos e na microbacia do rio Guaratinguetá 30 espécies foram amostradas, sendo 8 delas também exclusivas de seus riachos. Um gradiente crescente da diversidade, riqueza e equitabilidade foi observado da encosta em direção ao vale. Interações significativas entre ambientes e microbacias para os índices de diversidade e riqueza indicaram que pelo menos um ambiente em uma microbacia diferiu quanto à diversidade e riqueza de espécies. Na dimensão temporal, nenhuma variação significativa nos índices de diversidade, riqueza e equitabilidade foi detectada. Um padrão de adição de espécies, indo da encosta em direção ao pediplano, pode ser observado nas microbacias estudadas... / The watersheds of Buenos and Guaratinguetá streams, integrants of the Paraíba do Sul river basin are systems that comes down the slopes of the serra da Mantiqueira eastern, being isolated from other systems by contiguous relief formations. The aim of this work was to determine how fish communities of the Buenos and Guaratinguetá watersheds are structured and how their composition varies in space and time. Studies on the biology of these populations were conducted in order to understand the processes as species replacement in time and space. In order to include regions of the slope, piedmont and the valley were marked 15 collection points, 8 of them in the Buenos watershed and 7 in the Guaratinguetá watershed. Sampling took place over a year, and the following fishery equipment was used: electric fishing equipment, gill nets and a sieve. Structural variables of streams and physical and chemical properties of water were also collected. We captured 2805 individuals belonging to 34 species, 13 families and 7 orders. In the Buenos watershed, there were 27 species and the Guaratinguetá watershed were captured 30 species. Four species were unique to streams of the Buenos watershed and 8 to streams of the Guaratinguetá watershed. An increasing gradient of diversity, richness and evenness was observed on the slope toward the valley. Significant interactions between environments and watersheds for the contents of richness and diversity indicated that at least one environment in a watershed differed as to the diversity and species richness. In the temporal dimension, no significant variation in diversity, richness and evenness was detected. A standard of species' addition, ranging from the hillside towards the piedmont can be observed in the watersheds studied, whereas from the piedmont to the valley, we noticed a pattern of species replacement. Among the structural variables and physical... (Complete abstract click electronic access below)
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A vegetação arborea em um gradiente altitudinal no Morro Cuscuzeiro, Ubatuba (SP) = uma analise floristica, fitossociologica e fitogeografica / Elevational gradient on the arboreal flora on Moutain Cuscuzeiro, Ubatuba (SP) : a phytogeographic, phytosociologic and floristic analysis

Bertoncello, Ricardo 10 May 2009 (has links)
Orientadores: Kikyo Yamamoto, George John Shepherd / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T02:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bertoncello_Ricardo_M.pdf: 8895754 bytes, checksum: 5b50a52fbb7e96dfd8126d57935601cf (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A classificação e a delimitação das diferentes formações fitogeográficas que ocorrem no domínio da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil constituem um desafio para botânicos, ecólogos e fitogeógrafos. A distribuição atual destas formações está relacionada ao histórico de ocupação das áreas e a complexos gradientes ambientais, que ocorrem nos sentidos horizontal (latitudinal, longitudinal e edáfico) e vertical (altitudinal). Visando a contribuir para o conhecimento das formações florestais que integram a Mata Atlântica, este trabalho foi realizado no Morro do Cuscuzeiro (Ubatuba-SP) com os objetivos de: (1) descrever as variações florísticas e estruturais nas comunidades arbóreas em função da altitude, e verificar se existe uma Floresta Nebular que possa ser discriminada por parâmetros florísticos e estruturais; e (2) verificar a situação fitogeográfica das comunidades encontradas neste local no contexto da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O Morro do Cuscuzeiro se situa no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (23° 18' 14" S e 44° 47' 16" W) e possui 1277m de altitude. O gradiente altitudinal foi representado por amostras de quatro cotas altimétricas, 820m, 970m, 1120m e 1270m, obtidas em 10 parcelas de 10 x 10 m em cada cota, exceto na mais alta que foi dividida em duas 'sub-cotas' com 5 parcelas cada. O critério de inclusão amostral da flora arbórea foi de 15 cm de CAP (exceto nas duas 'sub-cotas' superiores, 10 cm de CAP). Em sentido base-topo, foi verificada diminuição na riqueza, na diversidade, na altura, no diâmetro e no volume das árvores, e aumento na densidade. Uma mudança abrupta na composição da comunidade arbórea foi detectada a 1120m, acima da qual aparece uma formação que identificamos como Floresta Nebular, em substituição à floresta de encosta da Serra do Mar, que ocorre abaixo daquela altitude. As espécies destas duas formações florestais foram inseridas em uma matriz de 1546 espécies registradas em 112 levantamentos de 78 localidades do domínio da Mata Atlântica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. As análises multivariadas resultaram em cinco grupos de levantamentos: 1-Florestas Nebulares; 2- Florestas da província costeira (posteriormente sub-dividido em (a) Florestas de encosta e (b) Florestas de topo de morro e florestas da planície costeira); 3-Florestas de Araucária; 4-Florestas Semi-decíduas; e 5- Florestas Semi-decíduas Montanas. As formações encontradas no Morro do Cuscuzeiro foram incluídas nos grupos das Florestas Nebulares (de 1120m e 1270m) e das florestas de encosta da província costeira (820m e 970m), o que reforçou os resultados da análise dos dados locais, mostrando que pequenas diferenças em altitude podem resultar em mudança abrupta na composição das comunidades, evidenciada pela presença de espécies de distribuição disjunta que são compartilhadas com outras formações de Florestas Nebulares das regiões Sul e Sudeste do país / Abstract: The classification and delimitation of different vegetational formations into a phytogeographic system in Brazil has been a challenge to ecologists, botanists, and phytogeographers. The current distribution of these formations is related to historical process of land use and complex environment gradients, occurring in horizontal (latitude, longitude and edafic) and vertical (altitude) ways. The aims of this study were (a) to describe the changes in floristic composition and structure of tree species along an elevational gradient on Morro do Cuscuzeiro, Ubatuba (SP), and to verify the occurrence of a Cloud Forest that can be discriminated by floristic and structural paremeters; and (b) to analyze the phytogeographic position of the communities found in this mountain in relation to other surveys of the Atlantic Rain Forest domain in Southern and Southeastern Brazil. Mountain Cuscuzeiro is located in the Serra do Mar State Park (at 23° 18' 14" S, 44° 47' 16" W it is 1277m in height). A survey of tree species was made in four elevational levels, 820m, 970m, 1120m, and 1270m, using 10 samples of 10x10m on each level, except on the higher one, which was sub-divided in two sub-levels whith five samples on each. The sampling criterion was 4,8cm of DBH (except in the two higher sub-levels, where 3,2cm of DBH was used). The analysis resulted in consistent groups at the different levels, indicating a strong altitude influence on the floristic composition. An abrupt change of the vegetation was identified at 1120m, from where a typical Ombrophilous Dense Forest (slope forest from 820m to 970m) shifted into a Cloud Forest formation (1120m to 1270m). These two formations were inserted in a matrix made by a total of 1546 species of 112 surveys from 78 locations of Atlantic Rain Forest domain in southern and southeastern Brazil. The multivariate analysis resulted in five groups of samples: 1- The Cloud Forest; 2- The coastal province (further subdivided into (a) the slope forests and (b) a subgroup composeded by the mountaintop and the coastal plain forests); 3- The Araucaria Forest; 4-The Semi-Deciduous Forest; and 5- The Montane Semi-Deciduous Forest. The formations found on Mt. Cuscuzeiro were included in the groups of the Cloud Forest (from 1120m to 1270m) and of the Coastal Province (from 820m to 970m), which reinforced the results of the local elevational gradient analysis, showing that minor changes on altitude can lead to abrupt changes in community composition due to the occurrence of species with disjunct distribution that are shared with other Cloud Forest formations of southern and southeastern Brazil / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Leguminosae na floresta ombrofila densa do Parque Estadual da Serra do Mar, nucleos Picinguaba e Santa Virginia, São Paulo, Brasil = taxonomia e similaridade entre diferentes cotas altitudinais / Leguminosae in ombrophilous dense forest of Serra do Mar State Park, nucleus Picinguaba and Santa Virginia, São Paulo, Brazil : taxonomy and similarity between different altitudes

Silva, Edson Dias da 15 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T18:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_EdsonDiasda_D.pdf: 12200976 bytes, checksum: 79cc0fa88c35507c64b4c435c1d6f438 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Considerada a quinta área mais ameaçada e rica em espécies no mundo, a Floresta Atlântica está atualmente reduzida a pequenos fragmentos florestais, que representam apenas 7,6% da formação original. Inventários florísticos e estudos fitossociológicos realizados em várias regiões da Floresta Atlântica já estão oferecendo evidências da importância da família Leguminosae na composição e estrutura desse bioma. O presente estudo traz o inventário das espécies de Leguminosae que ocorrem em uma área de Floresta Ombrófila Densa do litoral norte do estado de São Paulo, entre Picinguaba e Santa Virgínia em altitudes que variam desde a restinga, próximo do nível do mar, até a vegetação do topo dos morros do Cuscuzeiro, Seringa e Corcovado, entre 1000 e 1200 m altitude. O levantamento florístico envolveu coletas de plantas arbóreas, arbustivas, herbáceas e lianas e foi realizado mensalmente entre 2006 e 2009 percorrendo trilhas nas diferentes fitofisionomias. A família Leguminosae está bem representada na Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia (140 espécies), sendo 18 Caesalpinioideae, 42 Mimosoideae e 80 Papilionoideae. Sessenta e uma espécies possuem hábito arbóreo, 56 são subarbustos e arbustos e 23 são lianas. É apresentada uma lista de gêneros e espécies com suas respectivas descrições, ilustrações, informações sobre hábitat, distribuição geográfica, períodos de floração e frutificação, além de chaves para a identificação específica, discussão sobre semelhanças fenotípicas e delimitação taxonômica. A análise de agrupamento realizada para 13 faixas altimétricas distintas revelou a existência de pelo menos três conjuntos ao longo do gradiente: um formado pelas espécies que ocorrem de 0-50 m, correspondente a Floresta de Restinga, outro ocorrendo de 800 a 1200 m, na faixa mais alta da Floresta Ombrófila Densa Montana e outro de 50 a 500 m, que abrange a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas + Floresta Ombrófila Densa Submontana. A Floresta de Restinga apresentou a menor similaridade com as demais cotas altitudinais considerando todas as espécies levantadas ou apenas as subarbustivas e arbustivas. As árvores indicam a Floresta Ombrófila Densa Montana como a formação com a menor similaridade com as demais faixas altitudinais. A Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e a Floresta Ombrófila Densa Submontana apresentaram maior similaridade, indicando haver alto compartilhamento de espécies entre essas duas fitofisionomias. As espécies da família Leguminosae, apesar de ocorrerem de forma bastante expressiva até os 1000 m, mostram-se mais adaptadas a ocupar áreas de menor altitude, entre 0 e 500 m, apresentando comparativamente menor riqueza específica nas áreas de maior altitude (1100 a 1200 m). Vinte e seis espécies de Leguminosae encontradas na área de estudo são endêmicas da Floresta Atlântica. / Abstract: Considered the fifth most endangered and richest in species area in the world, the Atlantic Forest is presently reduced to small forest fragments, which represent just 7,6% of the original formation. Floristic inventories and phytosociological studies accomplished in several regions of the Atlantic Forest are already offering evidences of the importance of the Leguminosae family in the composition and structure of this biome. This study brings the inventory of the Leguminosae species which occur in an area of Ombrophilous Dense Forest from the north coast of the state of São Paulo, in Picinguaba and Santa Virgínia in altitudes that vary from the Restinga Forest, close to the sea level, to the vegetation at the top of the Cuscuzeiro, Seringa e Corcovado mountains, between 1,000 at 1,200 meters of altitude. The floristic survey involved the collecting of herbs, shrubs, trees and lianas and was done monthly between 2006 and 2009 going through range in the different phytophysiognomies. The Leguminosae family is well represented in the Ombrophilous Dense Forest of Picinguaba and Santa Virgínia nucleus (140 species), being 18 Caesalpinioideae, 42 Mimosoideae and 80 Papilionoideae. Sixty-one species have arboreal habit, 56 are shrubs and 23 are lianas. A list is presented of the genera and species with their corresponding descriptions, illustrations, habit information, geographical distribution, flowering and fruiting periods and also keys to the specific identification, discussion on phenotipic similarities and taxonomic delimitation. The clustering analysis performed to 13 different altimetric range revealed the existence of at least three groups along the gradient: one formed by the species which occur from 0-50 m, corresponding to the Restinga Forest, another occurring from 800 to 1,200 m, on the highest level of Montane Ombrophilous Dense Forest and another from 50 to 500 m which comprises the Lowland Ombrophilous Dense Forest and the Submontane Ombrophilous Dense Forest. The Restinga Forest presented the smallest similarity to the other altitudinal quotas considering all the studied species or just the shrubs. The trees indicate the Montane Ombrophilous Dense Forest as the formation with the smallest similarity to the other altimetric range. The Lowland Ombrophilous Dense Forest and the Submontane Ombrophilous Dense Forest presented the greatest similarity, showing the existence of a great species share between these two phytophysiognomies. The Leguminosae family species seem most adapted to occupy lower altitude areas, between 0 and 500 m, comparatively presenting a smaller richness in highest altitude areas (1,100 to 1,200 m). Twenty-six Leguminosae species found in the studied area are endemic to the Atlantic Forest. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal

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