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Desenvolvimento de Sistemas Microparticulados Superparamagn?ticos Gastro-resistentes para Diagn?stico e Terap?utica

Silva, Amanda Karine Andriola 16 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AmandaKAS_partes_autorizadas_pelo_autorpdf.pdf: 421894 bytes, checksum: 15a14d2d358700ee07c4f1523c7254c8 (MD5) Previous issue date: 2008-12-16 / This work aimed to develop a suitable magnetic system for administration by the oral route. In addition to that, it was intended to review the current uses of magnetic systems and the safety related to magnetic field exposure. Methods: Coprecipitation and emulsification/crosslinking were carried out in order to synthesize magnetite particles and to coat them, respectively. Results: According to literature review, it was found that magnetic particles present several properties such as magnetophoresis in magnetic field gradient, production of a surrounding magnetic field, and heat generation in alternated magnetic field. When the human organism is exposed to magnetic fields, several interaction mechanisms come into play. However, biological tissues present low magnetic susceptibility. As a result, the effects are not so remarkable. Concerning the development of a magnetic system for oral route, uncoated magnetite particles did undergo significant dissolution at gastric pH. On the other hand, such process was inhibited in the xylan-coated particles. Conclusions: Due to their different properties, magnetic systems have been widely used in biosciences. However, the consequent increased human exposure to magnetic fields has been considered relatively safe. Concerning the experimental work, it was developed a polymer-coated magnetic system. It may be very promising for administration by the oral route for therapy and diagnostic applications as dissolution at gastric pH hardly took place / Realizar um trabalho multidisciplinar a fim de revisar os usos biom?dicos de sistemas magn?ticos, analisar os aspectos sobre a seguran?a relativa ? exposi??o de organismos vivos a campos magn?ticos e desenvolver um sistema magn?tico apropriado para administra??o por via oral. Metodologia: Inicialmente, part?culas magn?ticas foram produzidas pela coprecipita??o de sais de ferro no meio alcalino. A etapa seguinte consistiu no processo de emulsifica??o/reticula??o interfacial realizado a fim de produzir part?culas magn?ticas revestidas por xilana. Resultados: Constata-se que as part?culas magn?ticas apresentam diversas propriedades tais como mobilidade magnetofor?tica em gradiente de campo magn?tico, produ??o de um campo magn?tico capaz de influenciar a regi?o em sua volta e gera??o de calor em campo magn?tico alternado. A exposi??o a campos magn?ticos implica em diversos mecanismos de intera??o, mas os efeitos tendem a ser m?nimos em virtude da baixa susceptibilidade magn?tica dos tecidos. Quanto ao uso de part?culas de magnetita por via oral, os dados sobre a caracteriza??o das amostras e os resultados do teste de dissolu??o in vitro em pH g?strico demonstraram a viabilidade do m?todo de revestimento apresentado para proteger as part?culas de magnetita da dissolu??o g?strica. Conclus?es: Devido ?s suas diferentes propriedades, os sistemas magn?ticos t?m encontrado ampla aplicabilidade em ci?ncias biom?dicas, sendo o conseq?ente aumento da exposi??o humana a campo considerado relativamente seguro. Experimentalmente, foi desenvolvido um sistema magn?tico promissor para administra??o por via oral, que poder? encontrar aplicabilidade como marcador de motilidade intestinal, contraste para resson?ncia nuclear magn?tica ou para a vetoriza??o de f?rmacos
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Syst?mes dispers?s pour l'administration orale du paclitaxel ? base de micro?mulsion et de nanocapsules mucoadh?sives contenant de l'huile de copaiba

Xavier J?nior, Francisco Humberto 05 March 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-05-03T23:59:07Z No. of bitstreams: 1 FranciscoHumbertoXavierJunior_TESE.pdf: 11588997 bytes, checksum: 937b7f203043b2bd7666d19acbc3e7f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-05-05T23:43:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FranciscoHumbertoXavierJunior_TESE.pdf: 11588997 bytes, checksum: 937b7f203043b2bd7666d19acbc3e7f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-05T23:43:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FranciscoHumbertoXavierJunior_TESE.pdf: 11588997 bytes, checksum: 937b7f203043b2bd7666d19acbc3e7f0 (MD5) Previous issue date: 2015-03-05 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O c?ncer ? uma das doen?as mais importantes do mundo, tanto pelo aumento da sua incid?ncia, como da sua preval?ncia e mortalidade. O paclitaxel ? um dos medicamentos anticancer?genos mais potentes atualmente utilizados para o tratamento do c?ncer de pulm?o, mama, ov?rio, carcinomas cervicais de ?tero, c?rebro, leucemia aguda, entre outros. Este f?rmaco apresenta uma estrutura de pseudoalcaloide com uma estrutura diterpenoide. Esta mol?cula extra?da de Taxus brevifolia possui mecanismo de a??o pela promo??o da estabiliza??o de microt?bulos, inibindo a prolifera??o c?lular e como consequ?ncia a indu??o da apoptose. Como in?meros agentes anticancer?genos, o paclitaxel ? administrado por via intravenosa devido a sua baixa biodisponibilidade oral. No entanto, a via oral suscita um interesse crescente para a administra??o de medicamentos anticancer?genos. Mesmo diante da potencialidade desta via, a mesma ? limitada por problemas relacionados as propriedades f?sico-qu?micas do f?rmaco, fatores fisiol?gicos e as formas farmac?uticas que reduzem a biodisponibilidade oral do medicamento. Para superar essas limita??es, nos ?ltimos anos, sistemas lip?dicos e polim?ricos nanoparticulados para administra??o de f?rmacos t?m sido utilizados. Entre estes sistemas, as microemuls?es tem demonstrado um melhor potencial de solubiliza??o de mol?culas fracamente sol?veis e lipof?licas, al?m de melhorar a estabilidade e prote??o destes f?rmacos contra a degrada??o. J? entre os sistemas polim?ricos, as nanoc?psulas biodegrad?veis s?o sistemas vesiculares, em que o principio ativo pode ser confinado em uma cavidade formada por um n?cleo l?quido, indicado para controlar a liberta??o do f?rmaco em s?tios alvos, al?m de melhorar a absor??o dos mesmos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver sistemas dispersos para via oral, contendo na fase interna ?leo de copa?ba servindo de ve?culos para f?rmacos anticancer?genos, como paclitaxel. Os estudos foram desenvolvidos em dois sentidos com o objetivo de formular adequadas microemuls?es e nanoc?psulas mucoadesivas. Na primeira parte desta tese foi desenvolvido um m?todo de an?lise e doseamento de ?leo de copa?ba por cromatografia gasosa com detector de massas. Posteriormente, um m?todo de dosagem de paclitaxel no ?leo de copa?ba foi desenvolvido e validado a fim de determinar sua solubilidade e coeficiente de parti??o utilizando cromatografia l?quida de alta efici?ncia. Os principais compostos identificados no ?leo essencial de copa?ba foram ?-bisaboleno (23,6%), ?-cariofileno (21,7%) e ?-bergamoteno (20,5%). Para o ?leo resina de copa?ba foram o ?cido cop?lico (15,6%), ?-bisaboleno (12,3%), ?-cariofileno (7,9%), ?-bergamoteno (7,1%) e ?cido Labd- 8 (20) -eno-?cido 15,18-di?ico (6,7%). O m?todo desenvolvido para a dosagem do ?leo de copa?ba foi linear (superior a r?=0,99) para intervalo de concentra??o entre 40 a 160 ?g/mL. O limite de detec??o foi determinado como sendo 6,38, 4,16 e 0,55 ?g/mL e o limite de quantifica??o foi de 19,36, 12,62 e 1,67 ?g/mL para o ?-cariofileno, ?-humuleno e ?xido de cariofileno, respectivamente. A precis?o e exatid?o foram inferiores a 4,4 e 3,5%, respectivamente. Para a quantifica??o de paclitaxel, o m?todo foi considerado linear (r? = 0,9998) para um intervalo de concentra??o de 50-2000 ng/mL e apresentou res?duos da dispers?o homoced?stico. Os limites de detec??o e de quantifica??o para o paclitaxel foram de 5,54 e 1,85 ng/mL, respectivamente. As determina??es de exatid?o e precis?o foram inferiores ou iguais a 0,82 e 0,65%, respectivamente. A solubilidade de paclitaxel em ?leo resina de copa?ba foi de 0,8 mg.mL-1 e o valor de coeficiente de parti??o foi 3. Posteriormente, microemuls?o de ?leo de copa?ba em ?gua foi desenvolvida em fun??o dos c?lculos dos par?metros de solubilidade entre os componentes do ?leo de copa?ba e os surfactantes. Tal processo levou ? obten??o de microemuls?o est?vel com o ?leo essencial de copa?ba cotendo elevada fra??o volum?trica da fase dispersa (19,6%) e uma baixa concentra??o de surfactante (13,7%). Esta formula??o permitiu a incorpora??o de paclitaxel a uma concentra??o de 0,37 mg/mL, sem provocar perturba??o not?veis no tamanho e potencial zeta das got?culas das microemuls?es. Em seguida, o estudo de mucoades?o das microemuls?es contendo paclitaxel radiomarcado permitiu verificar que cerca de 4% do f?rmaco encontrou-se ligado a mucosa intestinal de ratos. O segundo sistema desenvolvido neste trabalho consistiu de nanoc?psulas mucoadesivas para encapsula??o do ?leo de copa?ba. A formula??o foi baseada na abordagem de planejamento experimental, utilizando tr?s vari?veis independentes (pH, temperatura e concentra??o de quitosana no meio) e par?metros de resposta de tamanho e o potencial zeta das nanoc?psulas. Os sistemas otimizados desenvolvidos apresentaram um di?metro de 473 nm, o potencial zeta de +34 mV e a efici?ncia de encapsula??o do ?leo de copa?ba foi determinada em 75,8%, correspondendo a 55,5 mg de ?- cariofileno / mg de nanoc?psulas. Durante o processo de encapsula??o n?o houve altera??o f?sico-qu?mica dos compostos presentes no ?leo de copa?ba. O paclitaxel foi incorporado sem altera??o do tamanho, morfologia e o potencial zeta das nanoc?psulas. A encapsula??o de paclitaxel foi de 75%, o que corresponde a 23 ?g/mg de pol?mero. O desenvolvimento deste sistema ainda incluiu a marca??o com uma sonda fluorescente e incorpora??o de paclitaxel radioativo. Esta formula??o foi est?vel em meio g?strico durante 120 minutos e depois de seis meses a 4 ?C. Quanto ao estudo mucoades?o, 9% de nanoc?psulas desenvolvidos foram aderidas a mucosa intestinal, o que corresponde a uma raz?o de 3,35 g de nanoc?psulas/m? da mucosa intestinal. Os resultados deste trabalho conduziram ao desenvolvimento de duas formula??es de paclitaxel em nanosistemas originais contendo ?leo natural de copa?ba que est?o prontos para avalia??o da sua capacidade de entregar de f?rmaco anticancer?geno pela via oral.
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Transmissão oral do Trypanosoma cruzi pela polpa de açaí em camundongos / Oral transmission of Trypanosoma cruzi by açai pulp in mice

Labello Barbosa, Rodrigo, 1983- 06 November 2010 (has links)
Orientador: Ana Maria Aparecida Guaraldo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T10:43:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LabelloBarbosa_Rodrigo_M.pdf: 1807806 bytes, checksum: 77358b073a5933e94d6d3022544c31fb (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Em virtude de seu alto grau de impacto socioeconômico, a doença de Chagas está entre as mais importantes doenças parasitárias das Américas Central e do Sul. Entre as vias de transmissão, a forma oral tem contribuído para o surgimento de novos casos e se dá principalmente pela ingestão de formas tripomastigotas metacíclicas de Trypanosoma cruzi presentes em diferentes alimentos. A polpa de açaí possui excelentes propriedades nutricionais e é muito consumida em todo o Brasil e no exterior. Entretanto, ela vem sendo associada nos últimos anos a microepidemias da doença de Chagas aguda, especialmente na região Norte do país, onde esse fruto é o principal suplemento da dieta alimentar da população e movimenta uma parcela significativa da economia local. O objetivo desse trabalho foi a avaliação da sobrevivência in vitro e da virulência do T. cruzi em polpa de açaí mantida por diferentes períodos de incubação e submetida a diferentes tratamentos térmicos, por meio de infecções experimentais. Alíquotas de polpa in natura de açaí proveniente de Belém (PA) foram misturadas a 105 formas tripomastigotas de T. cruzi obtidas do plasma de camundongos CBA/JUnib. As amostras, devidamente homogeneizadas, foram mantidas à temperatura ambiente, refrigeração ou congelamento por períodos de incubação de até 144 horas e descongeladas quando necessário. Em seguida, para a análise da sobrevivência, a metodologia in vitro adotada foi o isolamento do parasito por filtração em lã de nylon. O produto obtido foi analisado por microscopia óptica comum e utilizado para a análise in vivo da virulência do parasito. Camundongos isogênicos imunodeficientes C.B-17-Prkdcscid/PasUnib, fêmeas e machos adultos, infectados com esse produto pelas vias intraperitonial, gavagem e oral, foram previamente submetidos à antibioticoterapia com cefalexina e posteriormente observados durante 40 dias. A parasitemia foi realizada pelo método de Brener e a mortalidade registrada diariamente. Os resultados relevantes demonstraram que a sobrevivência e a virulência do parasito foram preservadas após 144 horas da mistura mantida sob refrigeração (4ºC), após 26 horas de congelamento (-20ºC) e também após tratamento térmico combinado, sendo a mistura mantida inicialmente por 48 horas à temperatura ambiente e em seguida, por 72 horas a 4ºC. O estudo demonstrou ainda, que todas as vias de inoculação utilizadas foram eficientes, havendo retardo significativo no início da parasitemia por infecção oral. A mortalidade dos animais ocorreu até o 25º dia após a infecção. Concluiu-se que o T. cruzi foi capaz de sobreviver na polpa de açaí por diferentes períodos de incubação e sob diversos tratamentos térmicos, além de preservar a sua virulência em camundongos. Esse fato é de importância epidemiológica e descarta os processos de refrigeração e congelamento convencionais, durante os períodos de tempo testados, como métodos de controle da transmissão oral da doença de Chagas aguda / Abstract: Due to the high social and economic impact, Chagas' disease is among the most important parasitic infection in the South and Central Americas. Concerning the routes of transmission, the oral way has been contributing to the arising of new cases and it occurs as a consequence of the ingestion of metacyclic trypomastigotes present in different foods. The açaí pulp has an elevated nutritional trace and is very popular in Brazil and abroad. However, in recent years, it has been associated with outbreaks of acute Chagas' disease, especially in the northern region of the Brazil, where this fruit is the main diet supplement for the population and drives a significant portion of the local economy. Thus, the aims of this study were to evaluate the in vitro survival, the virulence of Trypanosoma cruzi in the açaí pulp and the potential of this mixture for oral infection. For that, the mixture was maintained for different periods on different temperatures of incubation. These thermic treatments were followed by experimental infections in immunodeficient mice. Aliquots of fresh açaí pulp from Belém (PA) were mixed with 105 trypomastigotes of T. cruzi Y strain obtained from blood plasma of CBA/JUnib. The samples, properly homogenized, were kept at room temperature, refrigerated or frozen by periods of incubation up to 144 hours and thawed for analysis. The methodology used for survival analysis was by isolation of parasites in vitro using isolation of parasites by nylon wool membrane for filtration. The yield collected was examined on optical microscope and used for virulence analysis in vivo. C.B-17-Prkdcscid/PasUnib immunodeficient inbred mice, adult males and females, were previously submitted to antibiotic therapy with cephalexin and followed infection by inserting the filtrated into the animals through different routes: intraperitonial, gavage or oral and during at least 40 days the animals had been observed. Thereafter, the parasitemy was performed by Brener's method and their mortality was daily recorded. The relevant results demonstrated the survival and the virulence of the parasite were preserved even after 144 hours in the mixture, when it was kept under refrigeration (4°C), after 26 hours of freezing (-20ºC) and also after combined thermic treatment, which was the mixture initially maintained initially for 48 hours at room temperature and then after maintained for 72 hours at 4ºC. The study also demonstrated that all routes used for the mice inoculations were effective, but a significant delay was observed at the onset of parasitemy by oral infection was observed. The death of the animals occurred until the 25th day after infection. It was concluded that T. cruzi was able to survive in açaí pulp for different periods of incubation and thermic treatment, moreover the açaí pulp did not interfere in the parasite capacity to cause Chagas' disease. This fact is very important at the epidemiological point of view and discards the processes of conventional cooling and freezing, during these time periods tested, as methods for control of the oral transmission of acute Chagas' disease / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Parasitologia

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