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Isotipos de anticorpos anti-Leishmania no soro e expressão de citocinas no baço de cães naturalmente infectados com Leishmania infantum

Santos, Juliana Coelho January 2014 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2015-05-12T13:35:17Z No. of bitstreams: 1 Juliana Coelho Santos Isotipo...2014.pdf: 500362 bytes, checksum: 4c5dbf54877a6ef41cbbca30b73e6cde (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2015-05-12T13:35:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Juliana Coelho Santos Isotipo...2014.pdf: 500362 bytes, checksum: 4c5dbf54877a6ef41cbbca30b73e6cde (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-12T13:35:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Coelho Santos Isotipo...2014.pdf: 500362 bytes, checksum: 4c5dbf54877a6ef41cbbca30b73e6cde (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil. / Neste estudo foi analisada a distribuição de isotipos de imunoglobulinas IgG1, IgG2 e IgE envolvidas na resposta a Leishmania no soro e a expressão de mRNA para IFN-g e IL-4 in situ no baço de cães naturalmente infectados com L.infantum com diferentes perfis de susceptibilidade ou resistência à doença. A atividade sérica de anticorpos do isotipo IgG1 contra Leishmania tendeu a ser maior nos animais com teste cutêneo da Leishmanina negativo e com parasitismo esplênico (grupo infectado potencialmente susceptível, 0,424±0,401) que nos outros grupos: com teste cutêneo da Leishmanina positivo e ausência de parasitismo esplênico (grupo infectado potencialmente resistente, 0,226±0,114), ou com ambos teste cutêneo da Leishmanina e cultura esplênica positivos (grupo em fase indeterminada da doença, 0,234±0,125) ou com ambos os parâmetros negativos (grupo potencialmente não infectado, 0,159±0,044). Essa diferença não foi, contudo estatisticamente significante (ANOVA, P=0,1450). IgG2 específica anti-Leishmania foi maior (ANOVA P=0,0001) no grupo infectado potencialmente susceptível (1,324±0,322) que nos demais grupos: em fase indeterminada da doença (0,930±0,383, P=0,05), infectado potencialmente resistente (0,916±0,401, P=0,05) e potencialmente não infectado (média 0,299±0,151, P=0,001). Foi também maior nos grupos infectado potencialmente resistente e com infecção em fase indeterminada que no grupo de animais potencialmente não infectado. Não houve diferenças entre os grupos (ANOVA p=0,4) nos resultados séricos de IgE anti-Leishmania; o grupo potencialmente susceptível (0,749±0,485) tendeu a apresentar valores médios mais elevados que os grupos potencialmente resistente (0,518±0,161), ou com doença em fase indeterminada (média 0,591±0,331) ou potencialmente não infectados (0,530±0,121), essas diferenças foram intensificadas pela alta atividade de anticorpos do isotipo IgE anti-Leishmania em um dentre os 11 animais examinados, não sendo estatisticamente significante (ANOVA, P=0,4668). Não foram observadas diferenças na expressão de mRNA para IFN-g e IL-4 no baço de animais não infectados ou naturalmente infectados com L. nfantumi com (a) teste cutêneo da Leishmanina positivo e cultura esplênica negativa ou com (b) teste cutêneo da Leishmanina negativo e parasitismo esplênico. Observou-se uma preponderância de anticorpos da subclasse IgG2 em animais com parasitismo esplênico independente da resposta ao teste cutêneo da Leishmanina. Tais resultados sugerem que a polarização da resposta imune a Leishmania pode variar em diferentes compartimentos como sangue e baço. / We analyzed the distribution immunoglobulin isotypes IgG1, IgG2 and IgE involved in the response to Leishmania and the mRNA expression for IFN-g and IL-4 in situ in the spleen of dogs naturally infected with IgG1 antibody anti-Leishmania serum activity was higher in animals with negative Leishmanin skin test and splenic parasitism (infected and potencially susceptible to VL group, 0,424±0,401) than in other groups: positive Leishmanin skin test and negative splenic parasitism (infected and potentially resistant to VL group, 0,226±0,114), or both positive Leishmanin skin test and slpenic parasitism (infected with undefined susceptibility status group, 0234±0,125) or both negative parameters (non-infected group, 0159±0,044). This difference however was not statistically significant (ANOVA, P=0145). Specific IgG2 anti-Leishmania was higer (ANOVA P=0,0001) in infected and potencially susceptible to VL group (1,324±0,322) than in the other groups: infected with undefined susceptibility status (0,930±0,383, P=0,05), infected and potencially resistant to VL (0,916±0,401, P=0,05) and non infected group (0,299±0,151, P=0,001). Was also higher in infected and potencially resistant to VL and infected with undefined susceptibility status groups than in group of non-infected animals. There was no significant differences (ANOVA p=0,4) between different groups in seric IgE anti-Leishmania, infected and potencially susceptible to VL group (0,749±0,485) showed media higher than in infected and potencially resistant to VL group (0,518±0,161), or in infected with undefined susceptibility status group (0,591±0,331) or non-infected group (0,530±0,121), these differences were intensified for the higher IgE antibody activity in one between 11 examined animals, although this was not statistically significant (ANOVA, P=0,4668). There was no difference in IL-4 or IFN-g mRNA expression in the spleen among groups of animals non-infected or naturally infected with L. infantum, with (a) strong LST and negative spleen culture for the parasite or with (b) negative LST and parasite in the spleen We could observe an interesting preponderance of antibodies from the IgG2 class in animals with splenic parasitism independently of the LST response. Our results suggest that the polarity of immune response to Leishmania may vary in different compartments such as blood and spleen.
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Avaliação da resposta imunológica de cães vacinados com a vacina FML (Leishmune®) e cães naturalmente infectados com leishmaniose visceral canina por meio de dois métodos sorológicos = ELISA e RIFI / Leishmune®-vaccinated versus naturally infected dogs with canine visceral leishmaniais serologigal diagnostic differentiation

Barichello, Fabiana Farinello Grecco 17 August 2018 (has links)
Orientador: Silmara Marques Allegretti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T21:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barichello_FabianaFarinelloGrecco_M.pdf: 2472984 bytes, checksum: 2d89f144c96b66ee33bfdbb3f77ce1ee (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A Leishmaniose Visceral Canina, doença grave e fatal, tem o cão como o principal reservatório do seu agente etiológico no meio urbano. Devido ao alto parasitismo cutâneo nestes animais, da quantidade de cães infectados, e do próximo convívio com o homem, as ações desenvolvidas pelo Programa Brasileiro de Controle da Leishmaniose Visceral são centradas no reservatório canino, através da identificação e eutanásia dos animais soropositivos. Sendo assim, a adoção de ações profiláticas, com a utilização de vacinas nos cães, constituiria uma importante ferramenta para a diminuição da doença nestes animais, e consequentemente, da infecção do vetor e da transmissão do agente. Além disso, a adoção de medidas profiláticas, como o uso de coleiras impregnadas com deltametrina, repelentes de uso tópico e vacinas, são as únicas alternativas disponíveis atualmente para os cães, pois no Brasil, o tratamento de cães está proibido desde a publicação da Portaria Interministerial nº 1.426, de 11 de julho de 2008. Apesar de disponível desde 2004, a vacina Leishmune® ainda não é amplamente utilizada no Brasil, principalmente devido à possibilidade dos cães vacinados apresentarem sorologia positiva em inquéritos epidemiológicos, não sendo possível diferenciá-los dos infectados. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o perfil sorológico de cães vacinados e saudáveis que residem em áreas endêmicas, e de cães naturalmente infectados por Leishmania infantum/ chagasi, e avaliar a possibilidade de diferenciação sorológica a partir dos métodos utilizados atualmente nos inquéritos epidemiológicos oficiais e nos laboratórios de diagnóstico particulares: ELISA e RIFI com antígenos L. major-like, produzidos pelo Laboratório Bio-Manguinhos e ELISA S7, produzido pelo Laboratório Biogene. Todos os soros de cães foram testados nos três métodos, e os resultados demonstraram que nenhum cão vacinado apresentou resultado positivo em mais de um teste. Apenas um cão vacinado (1/39) apresentou resultado de 1:40 na RIFI, e quatro cães (4/39) apresentaram resultado positivo no ELISA L. major-like. Nenhum soro de cão vacinado apresentou resultado positivo no ELISA S7. O único resultado positivo na RIFI foi negativo nos outros dois métodos, e os quatro soros positivos no ELISA L. major-like foram negativos tanto na RIFI quanto no ELISA S7. Estes resultados sugerem reações falso-positivas, e demonstram que, de acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica, se os soros de cães vacinados forem testados em dois métodos (ELISA e RIFI), a possibilidade de um cão vacinado apresentar resultado positivo será remota. Desta maneira, a vacinação da população canina não dificultaria as ações atualmente empregadas para o controle da Leishmaniose Visceral, mas poderia, no futuro, ser somada as medidas já adotadas, evitando assim a eutanásia de cães / Abstract: Canine Visceral Leishmaniasis, serious and fatal disease, has the dog as main reservoir of the agent Leishmania infantum in urban environment. The control actions developed by the Brazilian Program of Visceral Leishmaniasis Control are focused on the canine reservoir through identification and euthanasia of seropositive animals, due to high cutaneous parasitism in these animals, the amount of infected dogs and the closeness to the human being. Therefore, the adoption of prophylactic measures like dog vaccination would be an important tool to reduce the number of infected dogs and consequently the vector infection and the disease transmission. Besides that, the adoption of prophylactic measures in these animals, like the usage of deltametrin embedded collars, topic usage repellent and vaccines are the only available alternatives for these animals, since dogs treatment has been forbidden by law in Brazil since 2008. Although it has been available since 2004, the Leishmune® vaccine is not widely used in Brazil yet, especially due to the possibility of vaccinated dogs showing positive serology, being impossible to differentiate them from infected dogs. The objective of this work was to evaluate the serologic profile of healthy and vaccinated dogs who live in endemic areas and of naturally infected dogs with Leishmania Infantum/ chagasi, and also evaluate the possibility of serologic differentiation using the same methods nowadays adopted by official epidemiological surveys and in private diagnosis laboratories: ELISA and IFA with L. major-like antigens, produced by Bio-Manguinhos Laboratory and ELISA S7, produced by Biogene Laboratory. All the dogs sera were tested in the three methods, and the results showed that no vaccinated dog presented a positive result in more than one test. Only a vaccinated dog (1/39), presented 1:40 in IFA, and 4 dogs (4/39) presented a ELISA L. major-like positive result. No vaccinated dog sera presented positive result in ELISA S7. The only IFA positive result was negative in the other two methods and the four positive sera in ELISA L. major-like were negative either in IFA, as in ELISA S7. These results suggest false positive reactions and demonstrate that according to the Epidemiological Surveillance Manual, if the vaccinated dogs sera are tested in two methods (ELISA and IFA), the possibility of a vaccinated dog to present a positive result is remote. Thus, the vaccination of a big quantity of dogs would not disturb the presently adopted actions for Visceral Leishmaniasis control, but could in the future be added to the already adopted measures, therefore avoiding the dog's euthanasia / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Parasitologia

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