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Análise das esclerotomias pela tomografia de coerência óptica e formação de granuloma na vitrectomia 23 gauge com sutura removível, sutura não removível e sem sutura

Arana, Luis Augusto January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Ana Tereza Ramos Moreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 24/03/2017 / Inclui referências / Área de concentração : Clinica cirurgia / Resumo; Objetivos: Avaliar a diferença da esclerotomia com sutura removível, não removível e sem sutura, na vitrectomia via pars plana (VVPP) pela tomografia de coerência óptica de segmento anterior (OCT-SA), e quanto à formação de granuloma no local. Pacientes e métodos: Estudo prospectivo em 32 pacientes submetidos à VVPP 23 gauge por diversas patologias vitreorretinianas que, ao final do procedimento, precisaram de suturas nos quadrantes superiores, mas não foram necessárias no quadrante temporal inferior (infusão). Na escleretomia temporal superior foi utilizada a sutura removível no sexto dia de acompanhamento, já no quadrante nasal superior foi usada a sutura não removível, sempre utilizando o mesmo fio: vicryl 7.0 (poliglactina 910). Assim as esclerotomias foram divididas em três grupos. Grupo I (sem sutura), grupo II (sutura removível), grupo III (sutura não removível). Os pacientes foram acompanhados rotineiramente com avaliação oftalmlógica, documentação fotográfica (Canon CX-1) e pelo OCT-SA (RTVue, Optovue) no primeiro, sexto e trigésimo dia pós-operatório na área da esclerotomia. A fotografia do segmento anterior visou avaliar a reação conjuntival ao fio de sutura, já o OCT documentou a espessura desse nódulo e a arquitetura da incisão escleral. Resultados: As fotografias do segmento anterior demonstraram no grupo I e II, um padrão semelhante de hiperemia no acompanhamento, com uma pequena diferença de hiperemia no dia 6, maior no grupo com a sutura removível. No entanto, o grupo III observa uma progressão da hipermia conjuntival com a formação de um nódulo conjuntival associado com episclerite ao trigésimo dia de pós-operatório. A presença desse nódulo esteve presente apenas no grupo III (84.4% dos casos). Em relação ao OCT, a espessura do tecido acima da esclera ao final do segmento não teve diferença estatística entre os grupos I e II (p=0,138); contudo, foi positiva entre esses grupos e o grupo com sutura não removível (p<0,001). A arquitetura das esclerotomias não foi visualizada no grupo III devido à formação do nódulo, contudo os achados no grupo I foram: fechada em 65.6%, lacuna interna 3.1%, lacuna externa 12.5%, lacuna interna e externa 3.1%, desalinhamento entre piso e teto 9.4%, vítreo encarcerado 6.3%. No grupo II: fechada em 84.4%, lacuna externa 12.5% e lacuna interna e externa 3.1%. Não foi encontrada diferença estatística entre as causas de não fechamento com as indicações das cirurgias (macular x não macular); reoperações; substância de tamponamento interno. Conclusão: A técnica com sutura removível demonstrou um melhor fechamento em relação as esclerotomias sem sutura (84.4% x 65,6%), contudo, essa relação não foi estatisticamente signficativa. Ao remover o vicryl no 6 dia de pós-operatório, evitouse a formação de um granuloma conjuntival associado a um nódulo episcleral secundário ao fio de sutura. Ao final do seguimento não se encontraram diferenças na biomicroscopia do segmento anterior entre o grupo com sutura removível e sem sutura. Palavras-chave: Esclerotomia. Sutura removível. OCT. Vitrectomia / Abstract: Purpose: To evaluate the difference of releasable, non-removable and sutureless sclerotomy in the pars plana vitrectomy (PPV) by anterior segment optical coherence tomography (AS-OCT) and the formation of granuloma. Materials and Methods: Prospective study of 32 patients undergoing 23 gauge PPV for various vitreoretinal conditions that at the end of the procedure required sutures in the upper quadrants, but was not necessary in the inferior temporal quadrant (infusion). In the superior temporal sclerectomy the removable suture was used in the sixth day of follow-up, whereas the superior nasal quadrant was the non-removable suture, always using the same thread: vicryl 7.0. Thus, the sclerotomies were divided into three groups. Group I (sutureless), group II (releasable suture), group III (non-removable suture). Patients were routinely followed up with ophthalmologic evaluation, photographic documentation (Canon CX-1) and AS-OCT (RTVue, Optovue) on the first, sixth and thirtieth postoperative day in the area of sclerotomy. The anterior segment photography aimed to evaluate the conjunctival reaction to the vicryl, and the OCT documented the thickness of this nodule and the architecture of the scleral incision. Results: The anterior segment photographs showed a similar pattern of hyperemia at follow-up in group I and II, with a small difference in hyperemia at day 6, higher in the group with releasable suture. However, group III observed a progression of conjunctival hyperemia with the formation of a conjunctival nodule associated with episcleritis on the thirtieth postoperative day. The presence of this nodule was present only in group III (84.4% of the cases). In AS-OCT analyzes, the thickness of the tissue above the sclera at the end of the follow up did not have statistical difference between groups I and II (p = 0.138), but was positive between these groups and the non-removable suture group (p <0.001). The sclerotomy architecture was not visualized in group III due to nodule formation. The findings in group I were: closed in 65.6%, internal gap 3.1%, external gap 12.5%, internal and external gap 3.1%, misalignment of the roof and floor of the incision 9.4%, vitreous incarceration 6.3%. In group II: closed in 84.4%, external gap 12.5% and internal and external gap 3.1%. No statistical difference was found between the causes of non-closure sclerotomies with indications of surgeries (macular x non-macular), reoperations and internal tamponade. Conclusion: The technique with releasable suture showed a better closure compared with sutureless sclerotomies (84.4% x 65.6%), however this relationship was not statistically positive. Removal of vicryl on the 6th postoperative day prevented the formation of a granuloma secondary to the vicryl suture. At the end of the follow-up, there were no differences in biomicroscopy of the anterior segment or tomographic findings between the group with removable suture and without suture. KEYWORDS: Sclerotomy. Releasable suture. OCT. Vitrectomy
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Comparação dos sistemas opticos de visibilização intra-operatoria de lentes plano-convexas de Landers e sistema de lentes de inversão operatoria (ROLS)

Souza, Osias Francisco de 24 April 2002 (has links)
Orientadores: Newton Kara Jose, Vital Paulino Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T21:29:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_OsiasFranciscode_D.pdf: 16950441 bytes, checksum: 80c3608581c578b98f0c8ab772af9a29 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Introdução e objetivos: A evolução da vitrectomiavia pars plana (VVPP) levou ao desenvolvimento de equipamentos especializados e aumentou a necessidade de novos sistemas de visibilização retiniana. O presente estudo analisou os sistemas de visibilização Landers e sistema de lentes de inversão operatória (ROLS), em VVPP, comparando os tempos cirúrgicos, o número de trocas de lentes de visibilização, o número de troca fluido gasosa (TFG), o uso de perfluorocarbono líquido (PFCL), o número de realizações de depressão escleral intra-operatória, as dificuldades de aplicação de laser periférico, acuidade visual fmal e resultado anatômico. Pacientes e Métodos: Estudo comparativo entre VVPP realizadas com os sistemas ROLS e Landers. Foram analisados retrospectivamente 117 VVPP realizadas em 87 pacientes, no período entre Dezembro de 1996 e Agosto de 1998, divididas em 2 grupos, de acordo com o sistema de visibilização utilizado, avaliando-se as VVPP primárias e reoperações. O grupo 1 (G1) foi formado com 54 cirurgias e utilizou o sistema Landers. O grupo 2 (G2) foi formado com 63 cirurgias e utilizou o sistema ROLS. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos nos dados pré-operatórios, com exceção para a AV inicial (p<0.05) ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Introduction: Since the introduction of PPV (pars plana vitrectomy), techniques have improved continuously in order to provide clear and complete view of the surgical field. The present study analyzed the panoramic viewing system (PVS) Reinverting Operating Lens System (ROLS) and the plano-convex Landers lens system in PPV, and compared the surgical time, the number of lens and air-fluid exchanges, use of PFCL, scleral depression during the procedure, difficulty of laser application, final visual acuity and anatomic success. Patients and Methods: The authors retrospectively compared the records of 117 PPV, 87 patients, performed from December 1996 up to August 1998. The PPV was divided into two groups. Group 1, Landers system, included 54 surgeries, and group 2, ROLS, ineluded 63 surgeries. There were no statistical significant differences regarding pre-operative parameters, except for the initial VA Introduction: Since the introduction of PPV (pars plana vitrectomy), techniques have improved continuously in order to provide clear and complete view of the surgical field. The present study analyzed the panoramic viewing system (PVS) Reinverting Operating Lens System (ROLS) and the plano-convex Landers lens system in PPV, and compared the surgical time, the number of lens and air-fluid exchanges, use of PFCL, scleral depression during the procedure, difficulty of laser application, final visual acuity and anatomic success. Patients and Methods: The authors retrospectively compared the records of 117 PPV, 87 patients, performed from December 1996 up to August 1998. The PPV was divided into two groups. Group 1, Landers system, included 54 surgeries, and group 2, ROLS, ineluded 63 surgeries. There were no statistical significant differences regarding pre-operative parameters, except for the initial VA...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação de um novo índice prognóstico para a cirurgia do buraco macular idiopático / Evaluation of a new prognostic index for the idiopatic macular hole surgery

Negretto, Alan Diego 28 March 2008 (has links)
Objetivo: A partir das medidas anatômicas isoladas (altura, diâmetro externo e interno) do BMI construir um novo índice prognóstico para a cirurgia de correção do Buraco Macular Idiopático (IPBM). Tipo de estudo: intervencional, série de casos. Pacientes e Métodos: Estudo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Instituto Suel Abujamra, São Paulo-SP, entre outubro de 2005 e outubro de 2007. Foram incluídos 36 olhos de 36 pacientes com BMI, que foram avaliados segundo as medidas apresentadas ao exame de TCO (Stratus - Zeiss, versão 4.01) antes da cirurgia do BMI. Utilizando o compasso do TCO, obteve-se a medida dos maiores diâmetros externo e interno e da altura dos BMI. Por meio dessas medidas, foi criado o IPBM. Após vitrectomia posterior com retirada de Membrana Limitante Interna (MLI), sem utilização de corantes, os pacientes foram acompanhados por seis meses. Após a cirurgia, os pacientes foram avaliados no primeiro e sétimo dias, duas semanas, um, três e seis meses. Ao final do seguimento, o IBPM e outras variáveis (sexo, idade, raça, estádio do BMI pela classificação biomicroscópica de Gass, tempo decorrido desde a piora da acuidade visual informada pelo paciente e a acuidade visual pré-operatória), foram correlacionadas com o resultado anatômico e a acuidade visual pós-operatória. Resultados: Vinte e nove (80,6%) dos 36 olhos com BMI obtiveram fechamento anatômico ao final de seis meses de acompanhamento (8,86 ± 4,23 meses). Dezenove (52,7%) dos BMI eram do estádio IV de Gass, com tempo de duração maior que um ano em 21 pacientes (58,3%). A AV LogMAR corrigida pré-operatória média foi de 1,10 (0,60 a 1,62) e a pós-operatória média foi de 0,69 (0,0 a 1,60). A média de melhora da AV foi de 3,94 linhas. Em relação ao fechamento anatômico, não houve significância em relação ao tempo de história da doença entre os grupos aberto (grupo 1) e fechado (grupo 2) (Teste t-Student, p=0,072). O diâmetro da base interna foi maior no grupo 1 em relação ao grupo 2 (Teste t-Student, p=0,007). Na análise do índice IPBM, houve diferença significativa entre o grupo 1 (média 0,49) e o grupo 2 (média 0,91). (Teste t-Student, p< 0,001) A análise de regressão logística apontou que BMIs com IPBM maior que 0,53 apresentam chance de fechamento anatômico 9,6 vezes maior (Odds Ratio= 9,6, p = 0,018). Pacientes com IPBM > 0,53 apresentaram AV pós-operatória ao final do sexto mês significativamente melhor do que pacientes com IPBM < 0,53 (Mann-Whitney, p=0,005). O ganho percentual da AV foi de 41,93% nos pacientes com IBPM>0,53, quando comparado com os 7,14% do grupo com IPBM <0,53 (p=0,002). No que diz respeito à AV final LogMAR, todas as variáveis estudadas anteriormente foram submetidas ao teste de correlação de Pearson. Observou-se que o IPBM tem uma correlação negativa significante com a AV, e foi selecionado juntamente com a AV pré-operatória através de regressão linear como os melhores preditores de AV final (p<0,001 e p=0,005, respectivamente). O modelo aponta que 58,4% da AV pós-operatória está sendo explicada pelo IPBM e AV pré-operatória. Conclusões: Foi construído um novo índice Prognóstico do Buraco Macular Idiopático (IPBM) representado pela razão altura / diâmetro interno do BMI. Verificou-se que o IPBM pode ser utilizado como fator prognóstico de fechamento anatômico do BMI. O IPBM e a AV pré-operatória foram os fatores prognósticos com melhor relação para a AV no sexto mês após o tratamento cirúrgico do BMI. / Purpose: To create a new prognostic index for IMH surgery based on anatomical values of IMH height, external and internal diameters (MHPI). Type of Study: Prospective, interventional, case of series. Patients and Methods: 36 eyes with IMH of 36 patients followed at Hospital das Clinicas, University of São Paulo Medical School (HC-FMUSP) and Suel Abujamra Institute (ISA), São Paulo-SP, between October 2006 and October 2007, were included. IMH OCT measurements were obtained before surgery (Stratus - Zeiss version 4.01) Values of the larger external and internal diameters, and the IMH height were obtained using the OCT compass. The prognostic index of IMH (MHPI) was defined as the index height / internal base. MHPI was defined by using those OCT measurements. Patients underwent pars plana vitrectomy with ILM peeling without dye and were followed by 6 months. Patients were seen at days 1, 7, 14, and months 1, 2, 3, and 6 after surgery. At the end of the follow-up period, MHPI and, other variables (sex, age, ethnic group, stage of IMH following the biomicroscopic classification of Gass, the time of visual loss reported by the patient, and pre surgical visual acuity) were correlated with anatomical results and post-surgical visual acuity. Results: Twenty nine eyes (80.6%) of thirty six patients with IMH had anatomical closure at the end of the six-month follow-up (8.86 ± 4.23 months). Nineteen (52.7%) IMH were stage IV of Gass with more than one year duration in twenty one patients. Pre-surgical medium LogMAR VA was 1.10 (0.60 to 1.62) and post-surgical was 0.69 (0.0 to 1.60). Medium VA improvement was 3.94 lines. The internal base diameter (BINT) was larger in group 1 than in group 2 (t-Student Test, p=0.373). MHPI analisys showed significant difference between group 1 (average 0.49) and group 2 (average 0.91) (t-Student Test, p> 0.001). Logistical regression showed that IMH with MHPI higher than 0.53 present 9.6 times more risk of failure than those with MHPI lower than 0.53 (Mann-Whitney, p=0.005). The percentage gain of VA was 41.93% in patients with MHPI > 0.53, and 7.14% in patients with MHPI lower than 0.53 (p=0.002). In regards to the final LogMAR VA, all studied variables above submitted to Pearson correlation test. MHPI is inversely correlated with VA by linear regression with gradient procedure as best predictor of final VA (p< 0.001 and p= 0.005 respectively). The sample shows that 58.4% of post-surgery VA is being explained by the MHPI and pre-surgery VA. Conclusions: A new prognostic index for IMH surgery was defined as IMH height/internal diameter. We concluded that MHPI may be used as a prognostic factor for IMH anatomical closure after surgical treatment. MHPI and preoperatory VA were the best correlated prognostic factors for 6-month VA.
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Avaliação de um novo índice prognóstico para a cirurgia do buraco macular idiopático / Evaluation of a new prognostic index for the idiopatic macular hole surgery

Alan Diego Negretto 28 March 2008 (has links)
Objetivo: A partir das medidas anatômicas isoladas (altura, diâmetro externo e interno) do BMI construir um novo índice prognóstico para a cirurgia de correção do Buraco Macular Idiopático (IPBM). Tipo de estudo: intervencional, série de casos. Pacientes e Métodos: Estudo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Instituto Suel Abujamra, São Paulo-SP, entre outubro de 2005 e outubro de 2007. Foram incluídos 36 olhos de 36 pacientes com BMI, que foram avaliados segundo as medidas apresentadas ao exame de TCO (Stratus - Zeiss, versão 4.01) antes da cirurgia do BMI. Utilizando o compasso do TCO, obteve-se a medida dos maiores diâmetros externo e interno e da altura dos BMI. Por meio dessas medidas, foi criado o IPBM. Após vitrectomia posterior com retirada de Membrana Limitante Interna (MLI), sem utilização de corantes, os pacientes foram acompanhados por seis meses. Após a cirurgia, os pacientes foram avaliados no primeiro e sétimo dias, duas semanas, um, três e seis meses. Ao final do seguimento, o IBPM e outras variáveis (sexo, idade, raça, estádio do BMI pela classificação biomicroscópica de Gass, tempo decorrido desde a piora da acuidade visual informada pelo paciente e a acuidade visual pré-operatória), foram correlacionadas com o resultado anatômico e a acuidade visual pós-operatória. Resultados: Vinte e nove (80,6%) dos 36 olhos com BMI obtiveram fechamento anatômico ao final de seis meses de acompanhamento (8,86 ± 4,23 meses). Dezenove (52,7%) dos BMI eram do estádio IV de Gass, com tempo de duração maior que um ano em 21 pacientes (58,3%). A AV LogMAR corrigida pré-operatória média foi de 1,10 (0,60 a 1,62) e a pós-operatória média foi de 0,69 (0,0 a 1,60). A média de melhora da AV foi de 3,94 linhas. Em relação ao fechamento anatômico, não houve significância em relação ao tempo de história da doença entre os grupos aberto (grupo 1) e fechado (grupo 2) (Teste t-Student, p=0,072). O diâmetro da base interna foi maior no grupo 1 em relação ao grupo 2 (Teste t-Student, p=0,007). Na análise do índice IPBM, houve diferença significativa entre o grupo 1 (média 0,49) e o grupo 2 (média 0,91). (Teste t-Student, p< 0,001) A análise de regressão logística apontou que BMIs com IPBM maior que 0,53 apresentam chance de fechamento anatômico 9,6 vezes maior (Odds Ratio= 9,6, p = 0,018). Pacientes com IPBM > 0,53 apresentaram AV pós-operatória ao final do sexto mês significativamente melhor do que pacientes com IPBM < 0,53 (Mann-Whitney, p=0,005). O ganho percentual da AV foi de 41,93% nos pacientes com IBPM>0,53, quando comparado com os 7,14% do grupo com IPBM <0,53 (p=0,002). No que diz respeito à AV final LogMAR, todas as variáveis estudadas anteriormente foram submetidas ao teste de correlação de Pearson. Observou-se que o IPBM tem uma correlação negativa significante com a AV, e foi selecionado juntamente com a AV pré-operatória através de regressão linear como os melhores preditores de AV final (p<0,001 e p=0,005, respectivamente). O modelo aponta que 58,4% da AV pós-operatória está sendo explicada pelo IPBM e AV pré-operatória. Conclusões: Foi construído um novo índice Prognóstico do Buraco Macular Idiopático (IPBM) representado pela razão altura / diâmetro interno do BMI. Verificou-se que o IPBM pode ser utilizado como fator prognóstico de fechamento anatômico do BMI. O IPBM e a AV pré-operatória foram os fatores prognósticos com melhor relação para a AV no sexto mês após o tratamento cirúrgico do BMI. / Purpose: To create a new prognostic index for IMH surgery based on anatomical values of IMH height, external and internal diameters (MHPI). Type of Study: Prospective, interventional, case of series. Patients and Methods: 36 eyes with IMH of 36 patients followed at Hospital das Clinicas, University of São Paulo Medical School (HC-FMUSP) and Suel Abujamra Institute (ISA), São Paulo-SP, between October 2006 and October 2007, were included. IMH OCT measurements were obtained before surgery (Stratus - Zeiss version 4.01) Values of the larger external and internal diameters, and the IMH height were obtained using the OCT compass. The prognostic index of IMH (MHPI) was defined as the index height / internal base. MHPI was defined by using those OCT measurements. Patients underwent pars plana vitrectomy with ILM peeling without dye and were followed by 6 months. Patients were seen at days 1, 7, 14, and months 1, 2, 3, and 6 after surgery. At the end of the follow-up period, MHPI and, other variables (sex, age, ethnic group, stage of IMH following the biomicroscopic classification of Gass, the time of visual loss reported by the patient, and pre surgical visual acuity) were correlated with anatomical results and post-surgical visual acuity. Results: Twenty nine eyes (80.6%) of thirty six patients with IMH had anatomical closure at the end of the six-month follow-up (8.86 ± 4.23 months). Nineteen (52.7%) IMH were stage IV of Gass with more than one year duration in twenty one patients. Pre-surgical medium LogMAR VA was 1.10 (0.60 to 1.62) and post-surgical was 0.69 (0.0 to 1.60). Medium VA improvement was 3.94 lines. The internal base diameter (BINT) was larger in group 1 than in group 2 (t-Student Test, p=0.373). MHPI analisys showed significant difference between group 1 (average 0.49) and group 2 (average 0.91) (t-Student Test, p> 0.001). Logistical regression showed that IMH with MHPI higher than 0.53 present 9.6 times more risk of failure than those with MHPI lower than 0.53 (Mann-Whitney, p=0.005). The percentage gain of VA was 41.93% in patients with MHPI > 0.53, and 7.14% in patients with MHPI lower than 0.53 (p=0.002). In regards to the final LogMAR VA, all studied variables above submitted to Pearson correlation test. MHPI is inversely correlated with VA by linear regression with gradient procedure as best predictor of final VA (p< 0.001 and p= 0.005 respectively). The sample shows that 58.4% of post-surgery VA is being explained by the MHPI and pre-surgery VA. Conclusions: A new prognostic index for IMH surgery was defined as IMH height/internal diameter. We concluded that MHPI may be used as a prognostic factor for IMH anatomical closure after surgical treatment. MHPI and preoperatory VA were the best correlated prognostic factors for 6-month VA.
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Correlação entre estrutura anatômica e função visual em buraco macular e membrana epirretiniana. Efeitos da vitrectomia com peeling da membrana limitante interna / The correlation between retinal function and structure in macular hole before and after macular peeling

Perches, Ana Claudia Brancato De Lucca 18 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a função e estrutura da retina de pacientes com membrana epirretiniana (MER) ou buraco macular (BM) antes e após a cirurgia, e determinar suas relações e os valores preditivos para a acuidade visual após tratamento com vitrectomia associada a peeling da membrana limitante interna. Casuística e Métodos: Foram incluídos 51 olhos de 50 pacientes com indicação de tratamento cirúrgico de MER ou BM idiopáticos. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC) no pré-operatório e nas semanas 1, 3, 8, 24 e 48 após a cirurgia, enquanto que eletrorretinografia multifocal (mfERG) e tomografia de coerência óptica (OCT) foram realizadas antes da cirurgia e dois e doze meses após o procedimento. Os resultados da mfERG serão apresentados na forma da razão entre os valores encontrados nos dois anéis centrais, normalizados pelas médias dos três anéis periféricos (denominada razão P1), para minimizar a variabilidade interpessoal desse teste e ressaltar as alterações encontradas nos anéis centrais. A OCT foi usada para calcular o quociente entre medidas da altura e base do BM (IBM). Resultados: Quarenta e cinco pacientes (46 olhos; n = 30 BM e 16 MER) completaram as 48 semanas de seguimento. No pré-operatório, a média ± SE da MAVC (logMAR) para os grupos BM e MER, respectivamente, foi: 0,93 ± 0,22 (20/170; ou 0,12 decimal) e 0,58 ± 0,11 (20/76; ou 0,26 decimal), com melhora significativa após 48 semanas de seguimento (média ± EP da diferença entre as acuidades visuais medidas em logMAR em 48 semanas e a basal) -0,25 ± 0,07 para o grupo BM e -0,29 ± 0,06 para o grupo MER. O mfERG mostrou-se alterado antes da cirurgia para BM, com melhora da razão P1 após a cirurgia. Para o BM, houve correlação entre a razão P1 no pré-operatório e o ganho da MAVC na semana 8 após a cirurgia (r = -0,42; p = 0,033), mas essa correlação não foi observada para o grupo MER. Também não houve correlação entre o IBM e a acuidade visual após a cirurgia. Conclusões: Os resultados indicam que pacientes com BM apresentando mfERG com baixa razão P1 têm menor probabilidade de ganho de visão após a cirurgia, mas essa afirmativa não é válida para a MER. / Purpose: To evaluate retinal structure and function in eyes with macular hole (MH) or epiretinal membrane (ERM) before and after pars-plana vitrectomy with internal limitant membrane (ILM) peeling, to determine function/structural interrelations and predictive values of postoperative visual acuity. Casuistic and Methods: Fifty-one eyes of 50 patients with idiopathic MH or ERM were included. Comprehensive ophthalmologic evaluation including best-corrected visual acuity (BCVA) was performe date baseline, 1, 3, 8, 24 e 48 weeks after surgery, while optical coherence tomography (OCT) and multifocal ERG was performed before and at 2 and 12 months after surgery. mfERG results are show using the ratio between the amplitude averages of the 2 central rings and the 3 peripheral rings (P1 ratio) and OCT was used to calculate the macular hole index (MHI) defined by the quotient between hole height/base. Results: Forty-five patients (46 eyes; n = 30 MH and 16 ERM) finished follow-up. Mean ± SE (logMAR) preoperative BCVA was 0.93 ± 0.22 and 0.58 ± 0.11 for MH and ERM respectively, and improved in -0.25 ± 0.07 logMAR for MH and -0.29 ± 0.06 logMAR for ERM. mfERG P1 ratio was reduced in BM, and increased significantly after surgery. There was significant correlation between preoperative P1 ratio and BCVA gainat week 8 for MH group (r = -0,42; p = 0,033), but not for ERM group. There was no correlation between preoperative MHI and postoperative BCVA. Conclusion: This data indicates that patients with MH and poor mfERG amplitudes have worse prognoses for BCVA improvement, but does not apply for ERM.
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Correlação entre estrutura anatômica e função visual em buraco macular e membrana epirretiniana. Efeitos da vitrectomia com peeling da membrana limitante interna / The correlation between retinal function and structure in macular hole before and after macular peeling

Ana Claudia Brancato De Lucca Perches 18 October 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a função e estrutura da retina de pacientes com membrana epirretiniana (MER) ou buraco macular (BM) antes e após a cirurgia, e determinar suas relações e os valores preditivos para a acuidade visual após tratamento com vitrectomia associada a peeling da membrana limitante interna. Casuística e Métodos: Foram incluídos 51 olhos de 50 pacientes com indicação de tratamento cirúrgico de MER ou BM idiopáticos. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo melhor acuidade visual corrigida (MAVC) no pré-operatório e nas semanas 1, 3, 8, 24 e 48 após a cirurgia, enquanto que eletrorretinografia multifocal (mfERG) e tomografia de coerência óptica (OCT) foram realizadas antes da cirurgia e dois e doze meses após o procedimento. Os resultados da mfERG serão apresentados na forma da razão entre os valores encontrados nos dois anéis centrais, normalizados pelas médias dos três anéis periféricos (denominada razão P1), para minimizar a variabilidade interpessoal desse teste e ressaltar as alterações encontradas nos anéis centrais. A OCT foi usada para calcular o quociente entre medidas da altura e base do BM (IBM). Resultados: Quarenta e cinco pacientes (46 olhos; n = 30 BM e 16 MER) completaram as 48 semanas de seguimento. No pré-operatório, a média ± SE da MAVC (logMAR) para os grupos BM e MER, respectivamente, foi: 0,93 ± 0,22 (20/170; ou 0,12 decimal) e 0,58 ± 0,11 (20/76; ou 0,26 decimal), com melhora significativa após 48 semanas de seguimento (média ± EP da diferença entre as acuidades visuais medidas em logMAR em 48 semanas e a basal) -0,25 ± 0,07 para o grupo BM e -0,29 ± 0,06 para o grupo MER. O mfERG mostrou-se alterado antes da cirurgia para BM, com melhora da razão P1 após a cirurgia. Para o BM, houve correlação entre a razão P1 no pré-operatório e o ganho da MAVC na semana 8 após a cirurgia (r = -0,42; p = 0,033), mas essa correlação não foi observada para o grupo MER. Também não houve correlação entre o IBM e a acuidade visual após a cirurgia. Conclusões: Os resultados indicam que pacientes com BM apresentando mfERG com baixa razão P1 têm menor probabilidade de ganho de visão após a cirurgia, mas essa afirmativa não é válida para a MER. / Purpose: To evaluate retinal structure and function in eyes with macular hole (MH) or epiretinal membrane (ERM) before and after pars-plana vitrectomy with internal limitant membrane (ILM) peeling, to determine function/structural interrelations and predictive values of postoperative visual acuity. Casuistic and Methods: Fifty-one eyes of 50 patients with idiopathic MH or ERM were included. Comprehensive ophthalmologic evaluation including best-corrected visual acuity (BCVA) was performe date baseline, 1, 3, 8, 24 e 48 weeks after surgery, while optical coherence tomography (OCT) and multifocal ERG was performed before and at 2 and 12 months after surgery. mfERG results are show using the ratio between the amplitude averages of the 2 central rings and the 3 peripheral rings (P1 ratio) and OCT was used to calculate the macular hole index (MHI) defined by the quotient between hole height/base. Results: Forty-five patients (46 eyes; n = 30 MH and 16 ERM) finished follow-up. Mean ± SE (logMAR) preoperative BCVA was 0.93 ± 0.22 and 0.58 ± 0.11 for MH and ERM respectively, and improved in -0.25 ± 0.07 logMAR for MH and -0.29 ± 0.06 logMAR for ERM. mfERG P1 ratio was reduced in BM, and increased significantly after surgery. There was significant correlation between preoperative P1 ratio and BCVA gainat week 8 for MH group (r = -0,42; p = 0,033), but not for ERM group. There was no correlation between preoperative MHI and postoperative BCVA. Conclusion: This data indicates that patients with MH and poor mfERG amplitudes have worse prognoses for BCVA improvement, but does not apply for ERM.
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Vitrectomia posterior via pars plana com os sistemas 25 e 20 gauge : estudo comparativo randomizado / Posterior vitrectomy using 25 and 20 gauce systems : randomized comparative study

Carvalho, Felipe do Carmo 25 February 2008 (has links)
Orientador: Keila Miriam Monteiro de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T15:10:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_FelipedoCarmo_M.pdf: 1885635 bytes, checksum: 587e00582d2fc8592a6675ab20a7e71c (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: O tratamento cirúrgico das doenças retinianas sofreu grandes mudanças nas últimas décadas. Na vitrectomia posterior via pars plana (VVPP) realizada com o sistema 20 gauge são utilizados instrumentos com 0.9 mm de diâmetro. Em 2002 foi proposto um novo sistema de vitrectomia posterior composto por instrumentos de 0.5 mm de diâmetro denominado sistema 25 gauge. Objetivo: O objetivo desse estudo é comparar os aspectos per e pós-operatórios das VVPP realizadas com os sistemas 20 e 25 gauge. Metodologia: Foram selecionados prospectivamente pacientes com indicação de vitrectomia apresentando as seguintes doenças retinianas: Buraco Macular idiopático (26 casos), Membrana Epiretiniana Idiopática (28 casos) e Hemorragia Vítrea secundária à Retinopatia Diabética (26 casos), totalizando 80 olhos de 79 pacientes. Após o exame pré-operatório inicial, os pacientes foram distribuídos aleatoriamente e igualitariamente em 2 grupos de acordo com a doença retiniana. O primeiro grupo foi submetido a VVPP com o sistema 20 gauge, enquanto o segundo grupo foi submetido a VVPP com o sistema 25 gauge . Os parâmetros analisados nos dois grupos foram: pressão intra-ocular, tempo cirúrgico, queixa do paciente no pós-operatório através de questionário objetivo sobre dor ocular, desconforto ocular, lacrimejamento, fotofobia e hiperemia ocular, e complicações per e pós-operatórias. O seguimento dos pacientes foi de 6 meses. Resultados: Em relação à presença de queixas pós-operatórias houve diferença entre as seguintes variáveis: dor (p= 0,008), hiperemia ocular (p = 0,014) e lacrimejamento (p= 0,034), com maior queixa para os pacientes submetidos à cirurgia com o sistema 20 gauge. A cirurgia com o sistema 20 gauge ocorreu em um tempo médio de procedimento igual a 39,3 (± 5,4) min enquanto a cirurgia com o sistema 25 gauge ocorreu em um tempo médio de procedimento igual a 23,7 (±7,9) min (p<0,001). Não houve diferença significativa da média da PIO em relação ao tipo de cirurgia realizada e o período de observação. Foram observados 3 casos de formação de bolha conjuntival no per operatório e um caso de endoftalmite no pós-operatório em pacientes submetidos ao sistema 25 gauge. Conclusão: Não foram observadas diferenças estatísticas entre as médias da PIO e o índice de complicações per e pós-operatório sendo o procedimento com o sistema 25 gauge realizado em menor tempo cirúrgico e oferecido maior conforto aos pacientes no pós-operatório / Abstract: Introduction: In the last decades, great improvement has been achieved on the surgical treatment of retinal disease using smaller diameter instruments. Nowadays, pars plana vitrectomy (PPV) is usually executed using the 20 gauge system, in which the instrument's diameter is 0,9mm. In 2002, a new posterior victrectomy system was proposed, using 25 gauge (0,5mm) diameter instruments. Purpose: To compare intra and post operative parameters of the PPV technique with 20 and 25 gauge. Methods: Patients presenting retinal disease, including idiopathic macular hole (26 cases), idiopathic epiretinal membrane (28 cases), and vitreous hemorrhage due to diabetic retinopathy (26 cases) with PPV indication were selected, with a total of 80 patients. After the initial evaluation, patients were randomly assigned to one of the two groups, according to the retinal disease. The first group was submitted to the 20 gauge system surgery and the second group, to the 25 gauge technique. Parameters observed were: intraocular pressure (IOP), surgery time, patients¿ complains on post surgical days through an objective questionnaire about ocular pain, ocular discomfort, tearing, photophobia, ocular redness and intra and post-operative complications. The follow-up of these patients was 6 months. Results: On post operative complains, difference was observed on the following parameters: ocular pain (p= 0,008), ocular redness (p= 0,014) and tearing (p= 0,034), with greatest complains between patients of the 20 gauge group. Median surgery time of the 20 gauge surgery was 39,3 (± 5,4) min; the 25 gauge system was executed in about 23,7 (± 7,9) min (p < 0,001). No significant differences were observed on median post-operative IOP measurements. Bubble conjuntival formation was observed in 3 cases in 25 gauge system. Endophthalmitis was observed in one case in the the group of 25 gauge system. Conclusion: The surgical procedures are equivalent when comparing the median intraocular pressure and the intra and post operative complications, but the 25 gauge system has the advantage of being less time consuming and offering the patient more comfort during the post operative period / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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Cirurgia da retirada da membrana epirretiniana com e sem remoção de membrana limitante interna: estudo comparativo da acuidade visual, metamorfopsia, características da tomografia de coerência óptica e taxa de recorrência / Surgical removal of epiretinal membrane with and without removal of internal limiting membrane: comparative study of visual acuity, metamorphopsia features of optical coherence tomography, and recurrence rate

Novelli, Fernando José de 07 June 2018 (has links)
Objetivo: Estudar e comparar a acuidade visual, metamorfopsia, espessura foveal, camada limitante externa e zona elipsoide por meio da Tomografia de Coerência Óptica (OCT), e a taxa de recorrência dos pacientes operados de remoção de membrana epirretiniana, com e sem a retirada da membrana limitante interna. Métodos: Pacientes com MER operados por um único cirurgião e randomizados, aleatoriamente, em dois grupos. Todos os pacientes tiveram a retirada da membrana epirretiniana: 35 pacientes do Grupo 01, sem a adicional retirada de membrana limitante interna, e 28 pacientes do Grupo 02, com a retirada dessa membrana. Os pacientes foram seguidos e avaliados no primeiro, terceiro e sexto mês. Resultados: Setenta pacientes operados no total, sendo sete excluídos por perda de seguimento. Os pacientes de ambos os grupos evoluíram com melhora gradativa da visão ao longo do tempo. No Grupo 01, a média de acuidade visual inicial foi 0,60 logMAR (±0,3 desvio padrão - DP), no primeiro mês foi 0,49 logMAR (±0,26 DP), no terceiro mês, 0,39 logMAR (±0,30 DP) e no sexto mês, 0,27 logMAR (±0,25 DP). No Grupo 02, a média de acuidade visual inicial foi 0,63 logMAR (±0,25 DP), no primeiro mês foi 0,44 logMAR (±0,26 DP), no terceiro mês, 0,41 logMAR (±0,35 DP), e no sexto mês, 0,43 logMAR (0,44 DP). Não houve diferença estatisticamente significante quanto à melhora da acuidade visual entre os dois grupos. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante em relação às alterações na OCT entre os grupos. O Grupo 02 apresentou maior taxa de recidiva (17%) quando comparada com o Grupo 01 (3,6%), embora esta diferença não foi estatisticamente significante (p=0,09). Conclusão: Ambos os grupos apresentaram melhora funcional e anatômica semelhantes, mas o grupo no qual não se removeu a membrana limitante interna mostrou uma possível tendência à maior taxa de recidiva / Objective: To study and compare the visual acuity, metamorphosis, foveal thickness, the outer limiting layer and the ellipsoid zone, studied by Optic Coherence Tomography (OCT), and the recurrence rate of patients undergoing removal of epiretinal membrane with and without the removal of the internal limiting membrane. Methods: Seventy patients undergoing removal of epiretinal membrane, by a single surgeon and randomly assigned into two groups. Group 1, without additional removal of internal limiting membrane, 35 patients, and group 2 with the removal of the internal limiting membrane, 28 patients. Both groups were followed and evaluated in the first, third and sixth month. Results: Patients of both groups developed with a gradual improvement of vision over time. In group 1, the mean initial visual acuity was 0.60 logMAR (±0.3 standard deviation - SD), the average visual acuity of the first month was 0.49 logMAR (±0.26 SD), in the third month 0.39 logMAR (±0.30 DP), and in the sixth month logMAR 0.27 (±0.25 SD). In group 2, the mean initial visual acuity was 0.63 logMAR (±0.25 SD), average visual acuity of the first month was 0.44 (±0.26 DP) logMAR, in the third month 0.41 logMAR (±0.35 DP), and in the sixth month 0.43 logMAR (±0.44 DP). There was no statistical difference in improvement in visual acuity between the two groups, there was no statistically significant differences related to tomographic alterations between the groups, but the group 2 showed a higher relapse rate (17%) compared to the group 1 (3.6%). Although the difference is not statistically significant (p=0.09). Conclusion: Both groups showed similar functional and anatomical improvement, but the group which the internal limiting membrane was not removed showed a higher recurrence rate
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Cirurgia da retirada da membrana epirretiniana com e sem remoção de membrana limitante interna: estudo comparativo da acuidade visual, metamorfopsia, características da tomografia de coerência óptica e taxa de recorrência / Surgical removal of epiretinal membrane with and without removal of internal limiting membrane: comparative study of visual acuity, metamorphopsia features of optical coherence tomography, and recurrence rate

Fernando José de Novelli 07 June 2018 (has links)
Objetivo: Estudar e comparar a acuidade visual, metamorfopsia, espessura foveal, camada limitante externa e zona elipsoide por meio da Tomografia de Coerência Óptica (OCT), e a taxa de recorrência dos pacientes operados de remoção de membrana epirretiniana, com e sem a retirada da membrana limitante interna. Métodos: Pacientes com MER operados por um único cirurgião e randomizados, aleatoriamente, em dois grupos. Todos os pacientes tiveram a retirada da membrana epirretiniana: 35 pacientes do Grupo 01, sem a adicional retirada de membrana limitante interna, e 28 pacientes do Grupo 02, com a retirada dessa membrana. Os pacientes foram seguidos e avaliados no primeiro, terceiro e sexto mês. Resultados: Setenta pacientes operados no total, sendo sete excluídos por perda de seguimento. Os pacientes de ambos os grupos evoluíram com melhora gradativa da visão ao longo do tempo. No Grupo 01, a média de acuidade visual inicial foi 0,60 logMAR (±0,3 desvio padrão - DP), no primeiro mês foi 0,49 logMAR (±0,26 DP), no terceiro mês, 0,39 logMAR (±0,30 DP) e no sexto mês, 0,27 logMAR (±0,25 DP). No Grupo 02, a média de acuidade visual inicial foi 0,63 logMAR (±0,25 DP), no primeiro mês foi 0,44 logMAR (±0,26 DP), no terceiro mês, 0,41 logMAR (±0,35 DP), e no sexto mês, 0,43 logMAR (0,44 DP). Não houve diferença estatisticamente significante quanto à melhora da acuidade visual entre os dois grupos. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante em relação às alterações na OCT entre os grupos. O Grupo 02 apresentou maior taxa de recidiva (17%) quando comparada com o Grupo 01 (3,6%), embora esta diferença não foi estatisticamente significante (p=0,09). Conclusão: Ambos os grupos apresentaram melhora funcional e anatômica semelhantes, mas o grupo no qual não se removeu a membrana limitante interna mostrou uma possível tendência à maior taxa de recidiva / Objective: To study and compare the visual acuity, metamorphosis, foveal thickness, the outer limiting layer and the ellipsoid zone, studied by Optic Coherence Tomography (OCT), and the recurrence rate of patients undergoing removal of epiretinal membrane with and without the removal of the internal limiting membrane. Methods: Seventy patients undergoing removal of epiretinal membrane, by a single surgeon and randomly assigned into two groups. Group 1, without additional removal of internal limiting membrane, 35 patients, and group 2 with the removal of the internal limiting membrane, 28 patients. Both groups were followed and evaluated in the first, third and sixth month. Results: Patients of both groups developed with a gradual improvement of vision over time. In group 1, the mean initial visual acuity was 0.60 logMAR (±0.3 standard deviation - SD), the average visual acuity of the first month was 0.49 logMAR (±0.26 SD), in the third month 0.39 logMAR (±0.30 DP), and in the sixth month logMAR 0.27 (±0.25 SD). In group 2, the mean initial visual acuity was 0.63 logMAR (±0.25 SD), average visual acuity of the first month was 0.44 (±0.26 DP) logMAR, in the third month 0.41 logMAR (±0.35 DP), and in the sixth month 0.43 logMAR (±0.44 DP). There was no statistical difference in improvement in visual acuity between the two groups, there was no statistically significant differences related to tomographic alterations between the groups, but the group 2 showed a higher relapse rate (17%) compared to the group 1 (3.6%). Although the difference is not statistically significant (p=0.09). Conclusion: Both groups showed similar functional and anatomical improvement, but the group which the internal limiting membrane was not removed showed a higher recurrence rate

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