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Síncope Vocálica na Itália antiga / Vowel Syncope in ancient ItalyDrigo, Jasmim Sedie 16 May 2016 (has links)
Latim e sabélico são línguas que possuem muitos paralelos entre si, pois pertencem ao mesmo ramo do proto-indo-europeu, o ramo itálico. Uma semelhança interessante e intrigante entre essas línguas é a síncope vocálica, porque se trata de um processo fonológico recorrente. Até algumas décadas atrás, os estudiosos não acreditavam ser possível analisar devidamente as condições nas quais a síncope ocorre em latim, por serem muito complexas. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que isso é possível de alguma forma, apesar de a análise ser difícil. A ocorrência da síncope vocálica em sabélico parece menos complexa que em latim. Em sabélico, os ambientes fonológicos nos quais a síncope ocorre são mais limitados, mas a dificuldade em entender o significado e a etimologia de algumas palavras sabélicas também torna a análise complicada. O objetivo desta pesquisa foi delimitar o máximo possível os ambientes fonológicos da síncope em latim e em sabélico e entender quais correlações podem ser feitas entre os exemplos listados. Ainda que seja interessante analisar todos os casos com base nas mesmas premissas, isso é muito difícil, uma vez que os dados encontrados são muito variados. As correlações que podem ser feitas entre casos de línguas diferentes são basicamente apenas de ordem etimológica, pois a ação e resultado da síncope agem de maneiras diferentes dependendo da língua e do período. / Latin and Sabellic are languages that have many parallels, for they belong to the same Indo-European branch, the Italic branch. An interesting and intriguing phonological similarity between these languages is vowel syncope, because is a recurring phonological process. Until a few decades ago, scholars believed not to be possible to analyze properly the conditions under which syncope occurs in Latin, because they are very complex. However, more recent researches show that this is somehow possible, though the analysis is difficult. The occurrence of vowel syncope in Sabellic seems to be less complex than in Latin. In Sabellic, the phonological environments in which syncope occurs are more limited, but the difficulty to understand the meaning and etimology of some Sabellic words make this analysis also tough. The aim of this research was to limit as much as possible the phonological environments of syncope in Latin and in Sabellic and to understand the correlations that can be made among the examples of the corpora. Although it would be interesting to analyze all cases based on the same premises, this is very difficult, for the data do not allow it. The correlations that can be made are basically just etymological, because the way it works and the results are different according to each language and each time they existed.
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Síncope Vocálica na Itália antiga / Vowel Syncope in ancient ItalyJasmim Sedie Drigo 16 May 2016 (has links)
Latim e sabélico são línguas que possuem muitos paralelos entre si, pois pertencem ao mesmo ramo do proto-indo-europeu, o ramo itálico. Uma semelhança interessante e intrigante entre essas línguas é a síncope vocálica, porque se trata de um processo fonológico recorrente. Até algumas décadas atrás, os estudiosos não acreditavam ser possível analisar devidamente as condições nas quais a síncope ocorre em latim, por serem muito complexas. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que isso é possível de alguma forma, apesar de a análise ser difícil. A ocorrência da síncope vocálica em sabélico parece menos complexa que em latim. Em sabélico, os ambientes fonológicos nos quais a síncope ocorre são mais limitados, mas a dificuldade em entender o significado e a etimologia de algumas palavras sabélicas também torna a análise complicada. O objetivo desta pesquisa foi delimitar o máximo possível os ambientes fonológicos da síncope em latim e em sabélico e entender quais correlações podem ser feitas entre os exemplos listados. Ainda que seja interessante analisar todos os casos com base nas mesmas premissas, isso é muito difícil, uma vez que os dados encontrados são muito variados. As correlações que podem ser feitas entre casos de línguas diferentes são basicamente apenas de ordem etimológica, pois a ação e resultado da síncope agem de maneiras diferentes dependendo da língua e do período. / Latin and Sabellic are languages that have many parallels, for they belong to the same Indo-European branch, the Italic branch. An interesting and intriguing phonological similarity between these languages is vowel syncope, because is a recurring phonological process. Until a few decades ago, scholars believed not to be possible to analyze properly the conditions under which syncope occurs in Latin, because they are very complex. However, more recent researches show that this is somehow possible, though the analysis is difficult. The occurrence of vowel syncope in Sabellic seems to be less complex than in Latin. In Sabellic, the phonological environments in which syncope occurs are more limited, but the difficulty to understand the meaning and etimology of some Sabellic words make this analysis also tough. The aim of this research was to limit as much as possible the phonological environments of syncope in Latin and in Sabellic and to understand the correlations that can be made among the examples of the corpora. Although it would be interesting to analyze all cases based on the same premises, this is very difficult, for the data do not allow it. The correlations that can be made are basically just etymological, because the way it works and the results are different according to each language and each time they existed.
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Descrição das vogais postônicas não-finais na variedade do noroeste Paulista /Ramos, Adriana Perpétua. January 2009 (has links)
Orientador: Luciani Ester Tenani / Banca: José Sueli Magalhães / Banca: Gladis Massini-Cagliari / Resumo: O presente trabalho descreve o comportamento variável das vogais postônicas nãofinais nos nomes na variedade da região de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Neste contexto, observa-se a realização dos processos fonológicos de apagamento das vogais postônicas não-finais e de alçamento das vogais [e] e [o] postônicas não-finais. Neste estudo, verificou-se que há (i) comportamento variável quanto ao processo de apagamento da vogal [o] e [e] postônica não-final (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) e (ii) comportamento variável quanto ao processo de alçamento da vogal [o] e [e] postônica nãofinal (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). Em outras palavras, podemos identificar as seguintes possibilidades: (1) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra e (2) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. Como corpus de pesquisa, são utilizados: (i) dezenove inquéritos de fala espontânea retirados do Banco de Dados IBORUNA, resultado do Projeto ALIP - Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP - FAPESP 03/08058-6); e (ii) dois experimentos elaborados para a análise de cunho fonológico. A análise é realizada segundo os princípios da Teoria da Variação e Mudança Linguística e das Fonologias não-lineares: Fonologia Métrica, Fonologia da Sílaba e Fonologia Autossegmental. Como um resultado, tem-se que o percentual de aplicação do apagamento das vogais postônicas não-finais é baixo: 8%. Já os percentuais de alçamento da vogal [e] postônica não-final são: (i) 59%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 44%, nos dados de fala dirigida. A aplicação do processo de alçamento da vogal [o] postônica não-final apresentou altos índices de aplicação: (i) 62%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 92%, nos dados de fala dirigida. Dos resultados estatísticos, obteve-se que as consoantes líquidas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work describes the variable behavior of the non-final posttonic vowels in the names in the variety of the region of São José do Rio Preto, northwest of São Paulo State. In this context, there are the phonological processes of: (i) syncope of non-final posttonic vowels; and (ii) raising of the non-final posttonic vowels [e] and [o]. In this work, it is observed that (i) there is a variable behavior in relation to the process of syncope of the nonfinal posttonic vowels [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) and (ii) there is a variable behavior in relation to the process of vowel raising of the non-final posttonic [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). In other words, two possibilities can be identified: (i) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra; and (ii) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. The corpus of this research is formed of: (i) nineteen interviews with spontaneous speech samples of the Banco de Dados Iboruna, a result of the ALIP Project - Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP - FAPESP 03/08058-6); and (ii) two experiments elaborated for the phonological analysis. The analysis is made following the principles of the Theory of Linguistic Variation and Change and the nonlinear phonological models: Metrical Phonology, Syllable Phonology and Autosegmental Phonology. As a result, the percentage of application of the process of syncope in the non-final posttonic vowels is low: 8%. The percentages of vowel raising in the non-final posttonic vowel [e] are: (i) 59%, in the spontaneous speech data; and (ii) 44%, in the directed speech data. The application of the vowel raising of the non-final posttonic vowel [o] had the biggest rates: (i) 62%, in the spontaneous speech data; and (ii) 92%, in the directed speech data. From the statistical results, it is observed that the liquid consonants and the sibilants /s/ and /z/... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Descrição das vogais postônicas não-finais na variedade do noroeste PaulistaRamos, Adriana Perpétua [UNESP] 22 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-09-22Bitstream added on 2014-06-13T20:32:51Z : No. of bitstreams: 1
ramos_ap_me_sjrp.pdf: 2019141 bytes, checksum: df387179f59f00ad3c7cbf4a3bb11b4c (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho descreve o comportamento variável das vogais postônicas nãofinais nos nomes na variedade da região de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Neste contexto, observa-se a realização dos processos fonológicos de apagamento das vogais postônicas não-finais e de alçamento das vogais [e] e [o] postônicas não-finais. Neste estudo, verificou-se que há (i) comportamento variável quanto ao processo de apagamento da vogal [o] e [e] postônica não-final (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) e (ii) comportamento variável quanto ao processo de alçamento da vogal [o] e [e] postônica nãofinal (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). Em outras palavras, podemos identificar as seguintes possibilidades: (1) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra e (2) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. Como corpus de pesquisa, são utilizados: (i) dezenove inquéritos de fala espontânea retirados do Banco de Dados IBORUNA, resultado do Projeto ALIP – Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6); e (ii) dois experimentos elaborados para a análise de cunho fonológico. A análise é realizada segundo os princípios da Teoria da Variação e Mudança Linguística e das Fonologias não-lineares: Fonologia Métrica, Fonologia da Sílaba e Fonologia Autossegmental. Como um resultado, tem-se que o percentual de aplicação do apagamento das vogais postônicas não-finais é baixo: 8%. Já os percentuais de alçamento da vogal [e] postônica não-final são: (i) 59%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 44%, nos dados de fala dirigida. A aplicação do processo de alçamento da vogal [o] postônica não-final apresentou altos índices de aplicação: (i) 62%, nos dados de fala espontânea; e (ii) 92%, nos dados de fala dirigida. Dos resultados estatísticos, obteve-se que as consoantes líquidas... / This work describes the variable behavior of the non-final posttonic vowels in the names in the variety of the region of São José do Rio Preto, northwest of São Paulo State. In this context, there are the phonological processes of: (i) syncope of non-final posttonic vowels; and (ii) raising of the non-final posttonic vowels [e] and [o]. In this work, it is observed that (i) there is a variable behavior in relation to the process of syncope of the nonfinal posttonic vowels [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.bra; pê.s[e].go ~ pés.go) and (ii) there is a variable behavior in relation to the process of vowel raising of the non-final posttonic [o] and [e] (a.bó.b[o].ra ~ a.bó.b[u].ra; pê.s[e].go ~ pê.s[i].go). In other words, two possibilities can be identified: (i) abób[o]ra, abób[u]ra, abobra; and (ii) pêss[e]go, pêss[i]go, pêsgo. The corpus of this research is formed of: (i) nineteen interviews with spontaneous speech samples of the Banco de Dados Iboruna, a result of the ALIP Project - Amostra Lingüística do Interior Paulista (IBILCE/UNESP – FAPESP 03/08058-6); and (ii) two experiments elaborated for the phonological analysis. The analysis is made following the principles of the Theory of Linguistic Variation and Change and the nonlinear phonological models: Metrical Phonology, Syllable Phonology and Autosegmental Phonology. As a result, the percentage of application of the process of syncope in the non-final posttonic vowels is low: 8%. The percentages of vowel raising in the non-final posttonic vowel [e] are: (i) 59%, in the spontaneous speech data; and (ii) 44%, in the directed speech data. The application of the vowel raising of the non-final posttonic vowel [o] had the biggest rates: (i) 62%, in the spontaneous speech data; and (ii) 92%, in the directed speech data. From the statistical results, it is observed that the liquid consonants and the sibilants /s/ and /z/... (Complete abstract click electronic access below)
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