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Quis evaluates ipsos Watchmen? : Watchmen and narrative theoryVidal, Leonardo Poglia January 2014 (has links)
Uma das três obras que influenciaram profundamente gerações de escritores e leitores de quadrinhos no ano de 1986, junto a O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller e Maus, de Art Spiegelman, Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, é o mais próximo que se pode chegar de um cânone dos quadrinhos. A obra venceu o Prêmio Hugo de Ficção Científica de 1988, na categoria Outras Formas, e é considerada um dos melhores romances de todos os tempos pela revista Time. Um dos primeiros quadrinhos a sair da esfera das publicações especializadas e receber atenção de outras mídias, Watchmen é menção obrigatória para se entender a história do meio. Ainda assim, só começou a ser estudado com profundidade recentemente. A maior parte dos trabalhos sobre o quadrinho é centrada em suas propriedades históricas, a psicologia das personagens ou de que maneira estes se relacionam com a Filosofia – diferentes aspectos de uma obra meritória, que ao longo de muitos anos atingiu um grande público. O que esses estudos têm em comum é que, ao focar sua atenção nos detalhes, esquecem da narrativa – a estória que a obra conta. Esta dissertação enfoca o quadrinho como um todo; sua história e a maneira como é construída, através da teoria narrativa, considerada apropriada para este fim. A teoria narrativa é o foco da primeira parte do trabalho, junto à introdução por razões de espaço. Os trabalhos mais significativos na área são revisados e comentados. A linguagem dos quadrinhos e suas especificidades são o tema da segunda parte, também apresentando uma leitura das principais obras sobre o assunto. A terceira parte é dedicada às poucas tentativas realizadas com o intuito de conciliar ambas as linhas teóricas. A análise de Watchmen acontece na quarta seção. Além de listar os diferentes componentes narrativos, como eventos, cenário, tempo (dividido em ordem, duração e frequência), narrativa e focalização, também há uma extensa análise do estilo e das cores do traço, apresentada como um passo necessário na compreensão do tom e visão do narrador, dividido aqui entre meganarrador, monstrador e recitador. Na última parte, dedicada às considerações finais sobre o trabalho e que fins atingiu, se apresenta também uma interpretação do quadrinho, baseada em uma leitura pessoal. / One of three books that deeply influenced generations of comics writers and readers in 1986, together with Frank Miller’s The Dark Knight Returns and Art Spiegelman’s Maus, Watchmen, by Alan Moore and Dave Gibbons, is as close to a canonic work as one could get, regarding comics. It won the 1988 Hugo Award, for science fiction books, in the Other Forms category, and was mentioned as one of the hundred best novels by Time magazine. One of the first comics to break out of the sphere of specialized reviews and receive acknowledgement from other media, it is an obligatory mention whenever one attempts to understand the History of the medium. And yet, it has not been thoroughly studied until recently. Most works dealing with the comic focus on its historical properties, the psychology of its characters or how they relate to Philosophy – different aspects of a merited novel which has achieved a large public throughout the years. But what these studies have in common is that, focusing on the detail, they overlook the narrative – the story presented in the work. This work focuses on the comic as a whole, its story and the way it is construed, through narrative theory – a theory based on the understanding of narratives and their constitutive parts, and, as such, clearly appropriate for the task. Narrative theory is the focus of the first part of the work, put together with the introduction for economy reasons. The most prominent works on the subject are reviewed and commented. The language of comics and its specificities are the theme of the second part of the work, also with reviews of its most significant works. The third part is dedicated to a few attempts of conciliation between both theoretical frameworks already developed. The analysis of Watchmen takes place in the fourth chapter. Besides listing the comic’s different narrative components, such as events, setting, time (divided in order, duration and frequency), narrative and focalization; there is also an extensive analysis of style and colors, presented as a necessary step in understanding the tone and views of the narrator, here divided into meganarrator, monstrator and reciter. In the final part, dedicated to considerations about the research and what it may have achieved, an interpretation of the novel is also presented, based on a personal reading.
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Quis evaluates ipsos Watchmen? : Watchmen and narrative theoryVidal, Leonardo Poglia January 2014 (has links)
Uma das três obras que influenciaram profundamente gerações de escritores e leitores de quadrinhos no ano de 1986, junto a O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller e Maus, de Art Spiegelman, Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, é o mais próximo que se pode chegar de um cânone dos quadrinhos. A obra venceu o Prêmio Hugo de Ficção Científica de 1988, na categoria Outras Formas, e é considerada um dos melhores romances de todos os tempos pela revista Time. Um dos primeiros quadrinhos a sair da esfera das publicações especializadas e receber atenção de outras mídias, Watchmen é menção obrigatória para se entender a história do meio. Ainda assim, só começou a ser estudado com profundidade recentemente. A maior parte dos trabalhos sobre o quadrinho é centrada em suas propriedades históricas, a psicologia das personagens ou de que maneira estes se relacionam com a Filosofia – diferentes aspectos de uma obra meritória, que ao longo de muitos anos atingiu um grande público. O que esses estudos têm em comum é que, ao focar sua atenção nos detalhes, esquecem da narrativa – a estória que a obra conta. Esta dissertação enfoca o quadrinho como um todo; sua história e a maneira como é construída, através da teoria narrativa, considerada apropriada para este fim. A teoria narrativa é o foco da primeira parte do trabalho, junto à introdução por razões de espaço. Os trabalhos mais significativos na área são revisados e comentados. A linguagem dos quadrinhos e suas especificidades são o tema da segunda parte, também apresentando uma leitura das principais obras sobre o assunto. A terceira parte é dedicada às poucas tentativas realizadas com o intuito de conciliar ambas as linhas teóricas. A análise de Watchmen acontece na quarta seção. Além de listar os diferentes componentes narrativos, como eventos, cenário, tempo (dividido em ordem, duração e frequência), narrativa e focalização, também há uma extensa análise do estilo e das cores do traço, apresentada como um passo necessário na compreensão do tom e visão do narrador, dividido aqui entre meganarrador, monstrador e recitador. Na última parte, dedicada às considerações finais sobre o trabalho e que fins atingiu, se apresenta também uma interpretação do quadrinho, baseada em uma leitura pessoal. / One of three books that deeply influenced generations of comics writers and readers in 1986, together with Frank Miller’s The Dark Knight Returns and Art Spiegelman’s Maus, Watchmen, by Alan Moore and Dave Gibbons, is as close to a canonic work as one could get, regarding comics. It won the 1988 Hugo Award, for science fiction books, in the Other Forms category, and was mentioned as one of the hundred best novels by Time magazine. One of the first comics to break out of the sphere of specialized reviews and receive acknowledgement from other media, it is an obligatory mention whenever one attempts to understand the History of the medium. And yet, it has not been thoroughly studied until recently. Most works dealing with the comic focus on its historical properties, the psychology of its characters or how they relate to Philosophy – different aspects of a merited novel which has achieved a large public throughout the years. But what these studies have in common is that, focusing on the detail, they overlook the narrative – the story presented in the work. This work focuses on the comic as a whole, its story and the way it is construed, through narrative theory – a theory based on the understanding of narratives and their constitutive parts, and, as such, clearly appropriate for the task. Narrative theory is the focus of the first part of the work, put together with the introduction for economy reasons. The most prominent works on the subject are reviewed and commented. The language of comics and its specificities are the theme of the second part of the work, also with reviews of its most significant works. The third part is dedicated to a few attempts of conciliation between both theoretical frameworks already developed. The analysis of Watchmen takes place in the fourth chapter. Besides listing the comic’s different narrative components, such as events, setting, time (divided in order, duration and frequency), narrative and focalization; there is also an extensive analysis of style and colors, presented as a necessary step in understanding the tone and views of the narrator, here divided into meganarrator, monstrator and reciter. In the final part, dedicated to considerations about the research and what it may have achieved, an interpretation of the novel is also presented, based on a personal reading.
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Quis evaluates ipsos Watchmen? : Watchmen and narrative theoryVidal, Leonardo Poglia January 2014 (has links)
Uma das três obras que influenciaram profundamente gerações de escritores e leitores de quadrinhos no ano de 1986, junto a O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller e Maus, de Art Spiegelman, Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, é o mais próximo que se pode chegar de um cânone dos quadrinhos. A obra venceu o Prêmio Hugo de Ficção Científica de 1988, na categoria Outras Formas, e é considerada um dos melhores romances de todos os tempos pela revista Time. Um dos primeiros quadrinhos a sair da esfera das publicações especializadas e receber atenção de outras mídias, Watchmen é menção obrigatória para se entender a história do meio. Ainda assim, só começou a ser estudado com profundidade recentemente. A maior parte dos trabalhos sobre o quadrinho é centrada em suas propriedades históricas, a psicologia das personagens ou de que maneira estes se relacionam com a Filosofia – diferentes aspectos de uma obra meritória, que ao longo de muitos anos atingiu um grande público. O que esses estudos têm em comum é que, ao focar sua atenção nos detalhes, esquecem da narrativa – a estória que a obra conta. Esta dissertação enfoca o quadrinho como um todo; sua história e a maneira como é construída, através da teoria narrativa, considerada apropriada para este fim. A teoria narrativa é o foco da primeira parte do trabalho, junto à introdução por razões de espaço. Os trabalhos mais significativos na área são revisados e comentados. A linguagem dos quadrinhos e suas especificidades são o tema da segunda parte, também apresentando uma leitura das principais obras sobre o assunto. A terceira parte é dedicada às poucas tentativas realizadas com o intuito de conciliar ambas as linhas teóricas. A análise de Watchmen acontece na quarta seção. Além de listar os diferentes componentes narrativos, como eventos, cenário, tempo (dividido em ordem, duração e frequência), narrativa e focalização, também há uma extensa análise do estilo e das cores do traço, apresentada como um passo necessário na compreensão do tom e visão do narrador, dividido aqui entre meganarrador, monstrador e recitador. Na última parte, dedicada às considerações finais sobre o trabalho e que fins atingiu, se apresenta também uma interpretação do quadrinho, baseada em uma leitura pessoal. / One of three books that deeply influenced generations of comics writers and readers in 1986, together with Frank Miller’s The Dark Knight Returns and Art Spiegelman’s Maus, Watchmen, by Alan Moore and Dave Gibbons, is as close to a canonic work as one could get, regarding comics. It won the 1988 Hugo Award, for science fiction books, in the Other Forms category, and was mentioned as one of the hundred best novels by Time magazine. One of the first comics to break out of the sphere of specialized reviews and receive acknowledgement from other media, it is an obligatory mention whenever one attempts to understand the History of the medium. And yet, it has not been thoroughly studied until recently. Most works dealing with the comic focus on its historical properties, the psychology of its characters or how they relate to Philosophy – different aspects of a merited novel which has achieved a large public throughout the years. But what these studies have in common is that, focusing on the detail, they overlook the narrative – the story presented in the work. This work focuses on the comic as a whole, its story and the way it is construed, through narrative theory – a theory based on the understanding of narratives and their constitutive parts, and, as such, clearly appropriate for the task. Narrative theory is the focus of the first part of the work, put together with the introduction for economy reasons. The most prominent works on the subject are reviewed and commented. The language of comics and its specificities are the theme of the second part of the work, also with reviews of its most significant works. The third part is dedicated to a few attempts of conciliation between both theoretical frameworks already developed. The analysis of Watchmen takes place in the fourth chapter. Besides listing the comic’s different narrative components, such as events, setting, time (divided in order, duration and frequency), narrative and focalization; there is also an extensive analysis of style and colors, presented as a necessary step in understanding the tone and views of the narrator, here divided into meganarrator, monstrator and reciter. In the final part, dedicated to considerations about the research and what it may have achieved, an interpretation of the novel is also presented, based on a personal reading.
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