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Crescimento e eficiência no uso da água por clones de eucalipto sob doses de potássio / Growth and efficiency in water use by eucalyptus clones beneath potassium doses

Momentel, Luana Trevine 22 August 2016 (has links)
Nas últimas décadas, o aumento da demanda por produtos provenientes de plantios florestais resultou na expansão das áreas de plantio, principalmente para as regiões do Cerrado, onde as terras são mais baratas e extensas. Nessas regiões fronteiriças, as condições edafoclimáticas são diferentes das atuais regiões de plantio, apresentando regime pluviométrico irregular e escasso associado à altas temperaturas e elevada evaporação e diferentes tipos de solo, o que pode restringir o uso de genótipos de eucalipto nesses locais. Tal fato exige pesquisa acerca do efeito do estresse hídrico e da adubação potássica no comportamento morfofisiológico dos clones, uma vez que plantas bem nutridas com potássio resistem melhor ao estresse hídrico devido à maior retenção de água. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da omissão do potássio e, conseguintemente, do déficit hídrico nas respostas fisiológicas e de crescimento de seis clones de eucalipto. Desse modo, foi instalado em dezembro de 2011 um experimento na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (EECFI) pertencente à ESALQ/USP. O solo onde o experimento foi implantado é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico A moderado textura média. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis repetições, cada uma composta por doze tratamentos em um arranjo fatorial 6x2, sendo seis clones de eucalipto (COP 1404, COP 1407, AEC 042, AEC 224, AEC 144 e AEC 1528) e duas doses de potássio (0 kg.ha-1 e 140 kg.ha-1). As parcelas são retangulares, formadas por 25 árvores (5 linhas de 5 plantas) em espaçamento 3m x 2m. A área útil da parcela (onde efetivamente foram realizadas as avaliações) é composta pelas 9 plantas centrais. Foram realizadas avaliações das variáveis: DAP (cm), altura total (m), comprimento da copa (m), índice de área foliar (IAF) (m2/m2), área foliar específica (AFE) (m2/kg), deposição de folhedo (kg/ha), área foliar (cm2), densidade estomática (estômatos/mm2), dimensão dos estômatos (μm), volume total (m3/ha), análise nutricional do folhedo, incremento diamétrico através de cintas dendrométricas e dendrômetros de ponto eletrônicos. O efeito da omissão de potássio foi verificado para todos os clones, mas a resposta morfofisiológica dos clones foi diferente entre eles. Altura, comprimento de copa, área do limbo foliar, densidade estomática, diâmetro polar (DP) e diâmetro equatorial (DE) dos estômatos e variação cambial foram as variáveis que apresentaram efeito da interação clone-potássio. A variável DP mostrou resultados mais correlacionados com a produtividade dos clones que a variável densidade estomática, indicando que o DP influencia diretamente na eficiência de uso de água pela planta. A análise do incremento diamétrico mostrou que a atividade cambial é sazonal e que indivíduos dentro de um mesmo tratamento tem um ritmo de crescimento e responde de forma diferenciada às variações ambientais. Por fim, as variáveis morfofisiológicas que melhor explicam o maior grau de sucesso de alguns clones para resistir ao estresse hídrico são: comprimento de copa, IAF, deposição de folhedo e DP. / In the last few decades, the increased demand for products from forest plantations hás resulted in the expansion of plantation áreas, mainly for the Cerrado region, where land is cheaper and extensive. In these border regions, soil and climatic conditions are different from current planting areas, with irregular and scarce rainfall associated with high temperatures and high evaporation and different soil types, which may restrict the use of eucalyptus genotypes at these sites. This fact requires research about the effect of water stress and the potassic fertilization on the morphophysiological behavior of the clones, as well-nourished plants with potassium have stronger resistance to water stress due to the better water retention. The objective of this study was to evaluate the effect of potassium omission and consequently, of the water deficit on physiological responses and growth of six eucalyptus clones, Thus, it was installed in December 2011 an experiment in the Experimental Forest Sciences Station of Itatinga (EECFI) belonging to the ESALQ/USP. The soil where the experiment was carried out is classified as Oxisol Hapludox tipic A moderate medium texture. The experimental design was randomized blocks with six repetitions, each one consisting of twelve treatments in a factorial arrangement 6x2, with six eucalyptus clones (COP 1404, COP 1407, AEC 042, AEC 224, AEC 144 and AEC 1528) and two doses of potassium (0 kg ha-1 and 140 kg ha-1). The plots are rectangular, formed by 25 trees (5 rows of 5 plants) in 3m x 2m spacing. Each plot useful area (which were actually conducted evaluations) is composed of the 9 central plants. The variables were: DAP (cm), total height (m), canopy height (m), leaf area index (LAI) (m2/m2), specific leaf area (SLA) (m2/kg), litterfall (kg/ha), leaf area (cm2), stomatal density (stomata/mm2), size of stomata (uM), total volume (m3/ha), nutritional analysis of leaf litter, diameter increment through dendrometer bands and electronic point dendrometers. The effect of potassium omission was observed for all the clones, but the morphophysiological response were different Height, crown length, leaf area, stomatal density, stomata polar diameter (PD) and equatorial diameter (ED) and cambial variations were the variables that showed the effect of clone-potassium interaction. The variable DP showed results more correlated with the productivity of the clones than the variable stomatal density, indicating that the DP directly influences the water use efficiency of the plant.The dendrometric increment analysis showed that the cambial activity is seasonal and individuals within the same treatment has a growth rate and responds differently to environmental variations. Finally, the morphological and physiological variables that best explain the higher degree of success of some clones to resist to water stress are: length canopy, LAI, leaf litter deposition and DP.
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Estresses abióticos na germinação de sementes e no crescimento de mudas de espécies e híbridos de Eucalyptus / Abiótic stresses in seed germination and growth of Eucalyptus species and hybrids

Virtuoso, Marcos Claudio da Silva 27 February 2018 (has links)
Submitted by MARCOS CLÁUDIO DA SILVA VIRTUOSO (marcos.agro@outlook.com) on 2018-04-09T19:22:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- Marcos Claudio.pdf: 3364318 bytes, checksum: 3891a39f0c225ff6eb722bf0953fb08e (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandra Maria Donadon Lusser Segali null (alexmar@fcav.unesp.br) on 2018-04-09T19:28:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 virtuoso_mcs_me_jabo.pdf: 3364318 bytes, checksum: 3891a39f0c225ff6eb722bf0953fb08e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T19:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 virtuoso_mcs_me_jabo.pdf: 3364318 bytes, checksum: 3891a39f0c225ff6eb722bf0953fb08e (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / RESUMO- O gênero Eucalyptus é um dos mais importantes para a silvicultura brasileira, sendo fonte de matéria-prima para diversos produtos. As alterações climáticas que vem ocorrendo nos últimos anos tem influenciado negativamente a produtividade florestal, principalmente, devido ao aumento da temperatura e mudanças na intensidade e duração das secas. A seleção de genótipos mais produtivos e tolerantes para as diversas condições é um dos objetivos do melhoramento genético de espécies de eucalipto, contudo, por ser uma planta perene, leva - se muito tempo para se obter resultados satisfatórios. Buscar meios mais rápidos para seleção de materiais, é importante para agilizar o processo. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura, do déficit hídrico e estresse salino na germinação de sementes e avaliar o desempenho de mudas sob déficit hídrico de cinco espécies e dois híbridos de eucalipto. A pesquisa foi dividida em quatro experimentos, os três primeiros foram testes de germinação, feitos em laboratório e a avaliação de mudas, em vasos em casa de vegetação. As espécies e híbridos (genótipos) de eucalipto utilizadas foram, Eucalyptus camaldulensis, E. brassiana, E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. grandis x E. camaldulensis e E. urophylla x E. grandis. O primeiro experimento consistiu de um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 5x7, sendo cinco temperaturas (20, 25, 30, 35 e 40°C) e os sete genótipos. No segundo experimento as sementes foram submetidas à germinação em temperatura ótima (25º C) e supra-ótima (35º C) e nos potenciais hídricos de 0(água); -0,05; -0,10; -0,15; -0,20; -0,25; -0,30; -0,40; -0,60; -0,80 e -1,00 MPa, obtidos com polietilenoglicol (PEG 6000). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 11x7x2 (11 potenciais osmóticos x 7 genótipos x 2 temperaturas). O terceiro experimento constou do mesmo arranjo do anterior, envolvendo, porém, o estresse salino, obtendo os mesmos potenciais hídricos, com diluições de NaCl em água. O último experimento foi em vasos em casa de vegetação, utilizando o delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3x7, sendo três regimes hídricos (60, 40 e 20% da capacidade de campo) e os sete genótipos de eucalipto. As variáveis analisadas nos experimentos em laboratório, foram germinação, índice de velocidade de germinação, coeficiente de germinação, tempo médio de germinação e comprimento de parte aérea e de raiz. Em casa de vegetação foram avaliadas características de crescimento (diâmetro do coleto, altura de plantas, número de folhas, área foliar, massa fresca de parte aérea e de raiz), fisiológicas (taxa de assimilação líquida, transpiração, condutância estomática, potencial hídrico foliar) e bioquímicas (conteúdo de carboidratos solúveis e totais, conteúdo de clorofila a e b e de carotenoides) e morfológicas (morfologia e número de estômatos da folha). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade para comparação entre os genótipos e para os efeitos de potenciais hídricos foi aplicado uma análise de regressão. Os genótipos apresentaram comportamento diferenciado frente às temperaturas estudadas. Até 30 ºC não houve diferença na germinação dos genótipos, diferindo somente nas temperaturas mais elevadas, 35 e 40º C. O E. camaldulensis e E. brassiana apresentaram maiores porcentagens de germinação que os demais. No segundo experimento houve redução na porcentagem e no índice de velocidade de germinação das sementes com a diminuição do potencial hídrico e, em geral, com o aumento da temperatura. E. camaldulensis e E. brassiana se sobressaíram com maior capacidade de germinação no potencial hídrico de -0,40 MPa, comparativo aos outros genótipos. O mesmo também ocorreu sob estresse salino, porém, houve maior capacidade de germinação em maiores concentrações de NaCl, chegando a obter germinação em potenciais de -0,80 MPa. Em casa de vegetação os genótipos apresentaram diferenças nas características avaliadas que resultaram em maior ou menor grau de tolerância ao déficit hídrico. De modo geral, E. camaldulensis e E. brassiana também se apresentaram superiores, principalmente quanto ao desempenho fisiológico, quando comparado aos demais genótipos. Em conjunto, os resultados indicam possível relação entre as fases de germinação e desempenho inicial das mudas, quanto às respostas aos estresses abióticos testados. A seleção de genótipos tolerantes aos estresses abióticos na germinação ainda é precipitada, porém, através deste, viu-se que é possível indicar o local onde as plantas apresentarão melhor desempenho. / ABSTRACT- The genus Eucalyptus is one of the most important for Brazilian forestry, being source of raw material for several products. The climate change that has been occurring in recent years has negatively influenced forest productivity, mainly due to the increase in temperature and changes in the intensity and duration of droughts. The selection of more productive and tolerant genotypes for the different conditions is one of the objectives of the genetic improvement of eucalyptus species, however, because it is a perennial plant, it takes a long time to obtain satisfactory results. Finding faster means for material selection is important to streamline the process. The objective of this work was to evaluate the effect of temperature, water deficit and saline stress on seed germination and evaluate the performance of seedlings under water deficit of five species and two eucalyptus hybrids. The research was divided in four experiments, the first three were tests of germination, done in laboratory and in the fourth experiment were evaluated of seedlings, in pots under greenhouse conditions. The eucalyptus species and hybrids (genotypes) used were Eucalyptus camaldulensis, E. brassiana, E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. grandis x E. camaldulensis and E. urophylla x E. grandis. The first experiment consisted of a randomized block design in a 5x7 factorial scheme, with five temperatures (20, 25, 30, 35 and 40 ° C) and the seven genotypes. In the second experiment the seeds were submitted to germination at optimum temperature (25ºC) and supra-optimum (35ºC) and in water potentials of 0 (water); -0.05; -0.10; -0.15; -0.20; -0.25; -0.30; -0.40; -0.60; -0.80 and -1.00 MPa, obtained with polyethylene glycol (PEG 6000). The experiment was conducted in a randomized complete block design, in factorial arrangement 11x7x2 (11 osmotic potentials x 7 genotypes x 2 temperatures). The third experiment consisted of the same arrangement of the previous one, involving, however, saline stress, obtaining the same water potentials, with dilutions of NaCl in water. The last experiment was in pots under greenhouse conditions, using a randomized block design in a 3x7 factorial scheme, with three water regimes (60, 40 and 20% of field capacity) and seven eucalyptus genotypes. The variables analyzed in the laboratory experiments were germination, germination speed index, germination coefficient, mean germination time, and shoot and root length. In greenhouse conditions, were evaluated growth characteristics (shoot diameter, plant height, leaf number, leaf area, fresh shoot and root mass), physiological (net assimilation rate, transpiration, stomatal conductance, leaf water potential) and biochemical characteristics (soluble and total carbohydrate content, chlorophyll a and b and content of carotenoids) and morphological characteristics (morphology and number of leaf stomata). The data were submitted to analysis of variance and comparison of means by Tukey test, a 5% probability for comparison between genotypes and for the effects of water potentials a regression analysis was applied. The genotypes showed a different behavior compared to the temperatures studied. At 30 ºC there was no difference in germination of the genotypes, differing only at the highest temperatures, 35 and 40 º C. The E. camaldulensis and E. brassiana presented higher germination percentages than the others. In the second experiment there was a reduction in seed germination percentage and seed germination rate, with decrease in water potential and, in general, with temperature increase. E. camaldulensis and E. brassiana showed greater germination capacity in the water potential of -0.40 MPa, compared to the other genotypes. The same occurred also under saline stress, however, there was a greater capacity of germination in higher NaCl concentrations, obtaining germination in potentials of -0.80 MPa. In greenhouse the genotypes presented differences in the characteristics evaluated that resulted in a greater or lesser degree of tolerance to the water deficit. In general, E. camaldulensis and E. brassiana were also superior, mainly regarding the physiological performance, when compared to the other genotypes. Together, the results indicate a possible correlation between the germination stages and initial seedling performance, regarding the responses to the abiotic stresses tested. The selection of genotypes tolerant to abiotic stresses in germination is still precipitated, but through this, it was possible to indicate where the plants will perform better. / 2016/15087-2
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Crescimento e eficiência no uso da água por clones de eucalipto sob doses de potássio / Growth and efficiency in water use by eucalyptus clones beneath potassium doses

Luana Trevine Momentel 22 August 2016 (has links)
Nas últimas décadas, o aumento da demanda por produtos provenientes de plantios florestais resultou na expansão das áreas de plantio, principalmente para as regiões do Cerrado, onde as terras são mais baratas e extensas. Nessas regiões fronteiriças, as condições edafoclimáticas são diferentes das atuais regiões de plantio, apresentando regime pluviométrico irregular e escasso associado à altas temperaturas e elevada evaporação e diferentes tipos de solo, o que pode restringir o uso de genótipos de eucalipto nesses locais. Tal fato exige pesquisa acerca do efeito do estresse hídrico e da adubação potássica no comportamento morfofisiológico dos clones, uma vez que plantas bem nutridas com potássio resistem melhor ao estresse hídrico devido à maior retenção de água. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da omissão do potássio e, conseguintemente, do déficit hídrico nas respostas fisiológicas e de crescimento de seis clones de eucalipto. Desse modo, foi instalado em dezembro de 2011 um experimento na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (EECFI) pertencente à ESALQ/USP. O solo onde o experimento foi implantado é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico A moderado textura média. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis repetições, cada uma composta por doze tratamentos em um arranjo fatorial 6x2, sendo seis clones de eucalipto (COP 1404, COP 1407, AEC 042, AEC 224, AEC 144 e AEC 1528) e duas doses de potássio (0 kg.ha-1 e 140 kg.ha-1). As parcelas são retangulares, formadas por 25 árvores (5 linhas de 5 plantas) em espaçamento 3m x 2m. A área útil da parcela (onde efetivamente foram realizadas as avaliações) é composta pelas 9 plantas centrais. Foram realizadas avaliações das variáveis: DAP (cm), altura total (m), comprimento da copa (m), índice de área foliar (IAF) (m2/m2), área foliar específica (AFE) (m2/kg), deposição de folhedo (kg/ha), área foliar (cm2), densidade estomática (estômatos/mm2), dimensão dos estômatos (μm), volume total (m3/ha), análise nutricional do folhedo, incremento diamétrico através de cintas dendrométricas e dendrômetros de ponto eletrônicos. O efeito da omissão de potássio foi verificado para todos os clones, mas a resposta morfofisiológica dos clones foi diferente entre eles. Altura, comprimento de copa, área do limbo foliar, densidade estomática, diâmetro polar (DP) e diâmetro equatorial (DE) dos estômatos e variação cambial foram as variáveis que apresentaram efeito da interação clone-potássio. A variável DP mostrou resultados mais correlacionados com a produtividade dos clones que a variável densidade estomática, indicando que o DP influencia diretamente na eficiência de uso de água pela planta. A análise do incremento diamétrico mostrou que a atividade cambial é sazonal e que indivíduos dentro de um mesmo tratamento tem um ritmo de crescimento e responde de forma diferenciada às variações ambientais. Por fim, as variáveis morfofisiológicas que melhor explicam o maior grau de sucesso de alguns clones para resistir ao estresse hídrico são: comprimento de copa, IAF, deposição de folhedo e DP. / In the last few decades, the increased demand for products from forest plantations hás resulted in the expansion of plantation áreas, mainly for the Cerrado region, where land is cheaper and extensive. In these border regions, soil and climatic conditions are different from current planting areas, with irregular and scarce rainfall associated with high temperatures and high evaporation and different soil types, which may restrict the use of eucalyptus genotypes at these sites. This fact requires research about the effect of water stress and the potassic fertilization on the morphophysiological behavior of the clones, as well-nourished plants with potassium have stronger resistance to water stress due to the better water retention. The objective of this study was to evaluate the effect of potassium omission and consequently, of the water deficit on physiological responses and growth of six eucalyptus clones, Thus, it was installed in December 2011 an experiment in the Experimental Forest Sciences Station of Itatinga (EECFI) belonging to the ESALQ/USP. The soil where the experiment was carried out is classified as Oxisol Hapludox tipic A moderate medium texture. The experimental design was randomized blocks with six repetitions, each one consisting of twelve treatments in a factorial arrangement 6x2, with six eucalyptus clones (COP 1404, COP 1407, AEC 042, AEC 224, AEC 144 and AEC 1528) and two doses of potassium (0 kg ha-1 and 140 kg ha-1). The plots are rectangular, formed by 25 trees (5 rows of 5 plants) in 3m x 2m spacing. Each plot useful area (which were actually conducted evaluations) is composed of the 9 central plants. The variables were: DAP (cm), total height (m), canopy height (m), leaf area index (LAI) (m2/m2), specific leaf area (SLA) (m2/kg), litterfall (kg/ha), leaf area (cm2), stomatal density (stomata/mm2), size of stomata (uM), total volume (m3/ha), nutritional analysis of leaf litter, diameter increment through dendrometer bands and electronic point dendrometers. The effect of potassium omission was observed for all the clones, but the morphophysiological response were different Height, crown length, leaf area, stomatal density, stomata polar diameter (PD) and equatorial diameter (ED) and cambial variations were the variables that showed the effect of clone-potassium interaction. The variable DP showed results more correlated with the productivity of the clones than the variable stomatal density, indicating that the DP directly influences the water use efficiency of the plant.The dendrometric increment analysis showed that the cambial activity is seasonal and individuals within the same treatment has a growth rate and responds differently to environmental variations. Finally, the morphological and physiological variables that best explain the higher degree of success of some clones to resist to water stress are: length canopy, LAI, leaf litter deposition and DP.
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Relações hídricas em citrus irrigado por gotejamento sob estresse hídrico contínuo e intermitente / Water relations of citrus under drip irrigation: continuous and intermittent water stress

Eusimio Felisbino Fraga Junior 25 January 2012 (has links)
Para que ocorra a indução floral em citros, as plantas necessitam passar por algum tipo de estresse hídrico ou térmico (baixas temperaturas). Apesar do estresse hídrico ser importante para o florescimento, condições extremas deste tipo de estresse podem prejudicar o desenvolvimento e a fixação dos frutos na planta posteriormente ao período de florescimento. Neste sentido, a redução da fração de área molhada do solo pode também ser uma fonte de estresses hídrico nas plantas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo estudar o efeito do estresse hídrico e da fração de área molhada (100% e 12,5%) nas relações hídricas da laranjeira Valência, sob dois tipos solo e dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido na área de pesquisa do Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em ambiente protegido. Foi utilizado o delineamento em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 com os tratamentos dispostos em faixas, totalizando 16 tratamentos, constituídos da combinação de dois tipos de solos (argiloso e franco-arenoso), dois porta-enxertos (limoeiro Cravo e citrumelo Swingle), duas frações de área molhada (100% e 12,5%) e dois níveis de deficiência hídrica: 1) Estresse Hídrico Contínuo (suspensão da irrigação por 30 dias) 2) Estresse Hídrico Intermitente (sub-lâmina) - aplicação de 30% da ET0. As plantas foram conduzidas em caixas de 500 L internamente divididas em compartimentos. O inicio do experimento de estresse hídrico consistiu em realizar a irrigação do volume total do solo, elevando-o a capacidade de campo, sendo suspensas as irrigações durante o período de avaliação, sendo após realizado o acompanhamento diário do consumo hídrico em cada compartimento das caixas. Amostrou-se o sistema radicular das plantas, para cada compartimento existente para averiguar a existência de adaptação radicular em função da restrição de área molhada. Determinou-se simultaneamente a transpiração de todas as plantas através de sondas de dissipação térmica, o conteúdo de água no solo, o crescimento das plantas (área foliar e diâmetro de caule), o potencial de água na folha e a temperatura foliar. A extração de água no solo após 6 meses de irrigação localizada indica que o sistema radicular na zona irrigada consegue redistribuir parte da água absorvida, pelo sistema radicular da planta que se encontra na área seca, mantendo-o vivo. Observa-se que no solo argiloso as plantas apresentaram um maior comprimento total de raízes do que no solo arenoso. A média do módulo do potencial da água na folha das plantas sob condição simulada de irrigação por gotejamento, foi 31,5% maior quando comparado às plantas com 100% de solo molhado (-1,085 MPa e -0,7435 MPa). Em termos de área foliar, o estresse contínuo promoveu uma maior desfolha das plantas, sendo significativa a diferença entre os tipos de solo, as condições de estresses e a interação tipo de solo e porta-enxertos. Treze dias após a imposição dos estresses, a temperatura foliar, nos períodos de maior demanda atmosférica (14:00hs) tende a ser maior do que a temperatura do ar. Independente do tipo de estresse, para solo arenoso a transpiração diminui quanto se impõe a redução de área molhada (gotejamento). Esperava-se que os tipos de estresse hídrico impostos apresentassem uma diferenciação de consumo hídrico nas plantas, no período de retomada da irrigação, sendo o estresse intermitente o que deveria apresentar o maior consumo hídrico; nos resultados obtidos não ficou muito clara e estabilizada esta tendência, apesar do nível de desfolha e o potencial de água nas folhas confirmaram as hipóteses inicialmente formuladas. Existe a possibilidade de que o método de dissipação térmica tenha sofrido influência significativa da desfolha no gradiente térmico natural, o que pode ter ocasionado imprecisão nos dados coletados e resultado inconsistência nos fluxos de seiva calculados neste período de baixo índice de área foliar. / In order to present floral induction, citrus plants need to undergo some type of thermal (low temperature) or water stresses. However, despite a certain level of water stress is important for the flowering, excessive water stress can impair the development and fruit set in the plant. In this sense, to reduce the fraction of wetted area of the soil can also be a source of water stress in plants. This paper aims to study the effect of water stress and the fraction of wetted area (100% and 12.5%) in Valencia orange tree transpiration under two soil types and two rootstocks. The experiment was conducted at the Department of Biosystems Engineering at the School of Agriculture \"Luiz de Queiroz\" (ESALQ / USP) in a protected environment. It was used a randomized design in a factorial 2 x 2 x 2 x 2 with treatments arranged in strips, totaling 16 treatments combinations, consisting of two soil types (clay and sandy loam), two-door grafts (Rangpur lime and citrumelo \'Swingle\'), two fractions of wetted area (100% and 12,5%) and two levels of water stress: 1) Continuous Stress (suspension of irrigation for 30 days) 2) Intermittent Stress (deficit irrigation: 30% ET0). The plants were conducted in 500 L boxes divided into compartments inside. At the beginning of the water stress experiment, soil moisture was set to field capacity. Irrigation was suspended during the evaluation period, and it was monitoring every day the water consumption in each compartment boxes. Root systems of plants were sampled for each compartment to determine total length of roots in the soil. It were determined the individual transpiration of each plant using thermal dissipation probes (sap flow / Granier), the water content in soil, the plant growth (leaf area and stem diameter), the leaf water potential and leaf temperature. The extraction of water in the soil after 6 months of drip irrigation indicates that the root system in the irrigated area redistribute some of the absorbed water to the root system that is in the dry area, keeping it alive waiting for the raining period. It was observed for the clay soil a greater total length of roots compared to the sandy soil. The mean of leaf water potential for plants under simulated drip irrigation conditions (12.5 % wetted area) was 31,5% higher compared to plants with 100% of wetted area (-1,085 MPa and -0,7435 MPa). In terms of leaf area, the continuous stress promoted a greater leaf loss of plants, with a significant difference between soil types, stress types and the interaction of soil type and rootstock. Thirteen days after the imposition of the water stresses, leaf temperature at around 2:00 pm tends to be higher than air temperature. For sandy soil, independent of the water stress type, transpiration decreases as the wetted area is reduced (drip). It was expected for the water stress types imposed, a differentiation of plants water consumption after resuming irrigation for fruit set, being the intermittent stress the greatest water consumption treatment. The results obtained are unclear and non-stabilized for this trend, although leaf losses and leaf water potential confirmed the hypothesis initially formulated. There is a possibility that thermal dissipation probles suffered significant influence of leaf losses on the natural thermal gradient, which may have caused inaccuracies in the collected data, resulting inconsistent values of sap flow calculated for this period of low leaf area index.
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Relações hídricas em citrus irrigado por gotejamento sob estresse hídrico contínuo e intermitente / Water relations of citrus under drip irrigation: continuous and intermittent water stress

Fraga Junior, Eusimio Felisbino 25 January 2012 (has links)
Para que ocorra a indução floral em citros, as plantas necessitam passar por algum tipo de estresse hídrico ou térmico (baixas temperaturas). Apesar do estresse hídrico ser importante para o florescimento, condições extremas deste tipo de estresse podem prejudicar o desenvolvimento e a fixação dos frutos na planta posteriormente ao período de florescimento. Neste sentido, a redução da fração de área molhada do solo pode também ser uma fonte de estresses hídrico nas plantas. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo estudar o efeito do estresse hídrico e da fração de área molhada (100% e 12,5%) nas relações hídricas da laranjeira Valência, sob dois tipos solo e dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido na área de pesquisa do Departamento de Engenharia de Biossistemas na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em ambiente protegido. Foi utilizado o delineamento em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 com os tratamentos dispostos em faixas, totalizando 16 tratamentos, constituídos da combinação de dois tipos de solos (argiloso e franco-arenoso), dois porta-enxertos (limoeiro Cravo e citrumelo Swingle), duas frações de área molhada (100% e 12,5%) e dois níveis de deficiência hídrica: 1) Estresse Hídrico Contínuo (suspensão da irrigação por 30 dias) 2) Estresse Hídrico Intermitente (sub-lâmina) - aplicação de 30% da ET0. As plantas foram conduzidas em caixas de 500 L internamente divididas em compartimentos. O inicio do experimento de estresse hídrico consistiu em realizar a irrigação do volume total do solo, elevando-o a capacidade de campo, sendo suspensas as irrigações durante o período de avaliação, sendo após realizado o acompanhamento diário do consumo hídrico em cada compartimento das caixas. Amostrou-se o sistema radicular das plantas, para cada compartimento existente para averiguar a existência de adaptação radicular em função da restrição de área molhada. Determinou-se simultaneamente a transpiração de todas as plantas através de sondas de dissipação térmica, o conteúdo de água no solo, o crescimento das plantas (área foliar e diâmetro de caule), o potencial de água na folha e a temperatura foliar. A extração de água no solo após 6 meses de irrigação localizada indica que o sistema radicular na zona irrigada consegue redistribuir parte da água absorvida, pelo sistema radicular da planta que se encontra na área seca, mantendo-o vivo. Observa-se que no solo argiloso as plantas apresentaram um maior comprimento total de raízes do que no solo arenoso. A média do módulo do potencial da água na folha das plantas sob condição simulada de irrigação por gotejamento, foi 31,5% maior quando comparado às plantas com 100% de solo molhado (-1,085 MPa e -0,7435 MPa). Em termos de área foliar, o estresse contínuo promoveu uma maior desfolha das plantas, sendo significativa a diferença entre os tipos de solo, as condições de estresses e a interação tipo de solo e porta-enxertos. Treze dias após a imposição dos estresses, a temperatura foliar, nos períodos de maior demanda atmosférica (14:00hs) tende a ser maior do que a temperatura do ar. Independente do tipo de estresse, para solo arenoso a transpiração diminui quanto se impõe a redução de área molhada (gotejamento). Esperava-se que os tipos de estresse hídrico impostos apresentassem uma diferenciação de consumo hídrico nas plantas, no período de retomada da irrigação, sendo o estresse intermitente o que deveria apresentar o maior consumo hídrico; nos resultados obtidos não ficou muito clara e estabilizada esta tendência, apesar do nível de desfolha e o potencial de água nas folhas confirmaram as hipóteses inicialmente formuladas. Existe a possibilidade de que o método de dissipação térmica tenha sofrido influência significativa da desfolha no gradiente térmico natural, o que pode ter ocasionado imprecisão nos dados coletados e resultado inconsistência nos fluxos de seiva calculados neste período de baixo índice de área foliar. / In order to present floral induction, citrus plants need to undergo some type of thermal (low temperature) or water stresses. However, despite a certain level of water stress is important for the flowering, excessive water stress can impair the development and fruit set in the plant. In this sense, to reduce the fraction of wetted area of the soil can also be a source of water stress in plants. This paper aims to study the effect of water stress and the fraction of wetted area (100% and 12.5%) in Valencia orange tree transpiration under two soil types and two rootstocks. The experiment was conducted at the Department of Biosystems Engineering at the School of Agriculture \"Luiz de Queiroz\" (ESALQ / USP) in a protected environment. It was used a randomized design in a factorial 2 x 2 x 2 x 2 with treatments arranged in strips, totaling 16 treatments combinations, consisting of two soil types (clay and sandy loam), two-door grafts (Rangpur lime and citrumelo \'Swingle\'), two fractions of wetted area (100% and 12,5%) and two levels of water stress: 1) Continuous Stress (suspension of irrigation for 30 days) 2) Intermittent Stress (deficit irrigation: 30% ET0). The plants were conducted in 500 L boxes divided into compartments inside. At the beginning of the water stress experiment, soil moisture was set to field capacity. Irrigation was suspended during the evaluation period, and it was monitoring every day the water consumption in each compartment boxes. Root systems of plants were sampled for each compartment to determine total length of roots in the soil. It were determined the individual transpiration of each plant using thermal dissipation probes (sap flow / Granier), the water content in soil, the plant growth (leaf area and stem diameter), the leaf water potential and leaf temperature. The extraction of water in the soil after 6 months of drip irrigation indicates that the root system in the irrigated area redistribute some of the absorbed water to the root system that is in the dry area, keeping it alive waiting for the raining period. It was observed for the clay soil a greater total length of roots compared to the sandy soil. The mean of leaf water potential for plants under simulated drip irrigation conditions (12.5 % wetted area) was 31,5% higher compared to plants with 100% of wetted area (-1,085 MPa and -0,7435 MPa). In terms of leaf area, the continuous stress promoted a greater leaf loss of plants, with a significant difference between soil types, stress types and the interaction of soil type and rootstock. Thirteen days after the imposition of the water stresses, leaf temperature at around 2:00 pm tends to be higher than air temperature. For sandy soil, independent of the water stress type, transpiration decreases as the wetted area is reduced (drip). It was expected for the water stress types imposed, a differentiation of plants water consumption after resuming irrigation for fruit set, being the intermittent stress the greatest water consumption treatment. The results obtained are unclear and non-stabilized for this trend, although leaf losses and leaf water potential confirmed the hypothesis initially formulated. There is a possibility that thermal dissipation probles suffered significant influence of leaf losses on the natural thermal gradient, which may have caused inaccuracies in the collected data, resulting inconsistent values of sap flow calculated for this period of low leaf area index.

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