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O processo de revisão e reescrita em Melymbrosia e The voyage out, de Virginia Woolf

Galbiati, Maria Alessandra [UNESP] 18 February 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-02-18Bitstream added on 2014-06-13T19:59:51Z : No. of bitstreams: 1 galbiati_ma_me_sjrp.pdf: 761552 bytes, checksum: bc41402ea93ebfc4ee1b035547567ee6 (MD5) / O presente trabalho focaliza o processo de composição de The Voyage Out (1915), o primeiro romance de Virginia Woolf. Este percurso demorado e conturbado caracteriza-se pelas várias interrupções geradas por crises emocionais e pelo trabalho intenso de revisão e reescrita da autora. Por conta disso, há muitos pré-textos (manuscritos, fragmentos inacabados, cópias datilografadas), chamados pela crítica de “rascunhos”. Um deles é Melymbrosia, o “romanceensaio” terminado em julho de 1912, editado por Louise DeSalvo e publicado nos Estados Unidos apenas em 1982. Para atingirmos nosso objetivo, extraímos trechos, indicadores das preocupações político-sociais da escritora, de Melymbrosia e os compararmos com The Voyage Out. A partir da constatação de alterações formais e conteudísticas entre os livros, verifica-se a forte tendência da autora em modificar/atualizar seu texto em função dos acontecimentos históricos durante o período de escrita do romance. Com isso, observa-se também a forma distinta com que Virginia construiu suas personagens – coerentes com a realidade social de sua época – em relação com os outros elementos constitutivos da narrativa e, assim, identificam-se os comportamentos, valores e pensamento ideológico da sociedade britânica no início do século XX. Por isso, entende-se que o processo de revisão e reescrita de The Voyage Out, é, de fato, um movimento de “re-visão”, de “re-criação”, pois a presença do olhar crítico de Virginia e a sua percepção da realidade reavaliam o contexto sócio-histórico britânico, revelando-se elementos fundamentais no processo de composição de sua obra como um todo. / This dissertation focuses on the process of composition of Virginia Woolf’s first novel, The Voyage Out (1915). This lengthy and problematic journey is characterized by several interruptions resulting from psychological crises and by the author’s intense work of revising and rewriting. Because of this there are many pre-texts (manuscripts, unfinished fragments and typed copies), described as “drafts” by the critics. One of these is Melymbrosia, the “novel-essay” completed in July 1912, edited by Louise DeSalvo only published in the U.S.A. in 1982. In order to realize our objectives excerpts indicative of the writer’s social and political concerns were taken from Melymbrosia and were compared with The Voyage Out. Based upon the formal and content modifications it was possible to confirm the author’s strong tendency to alter/update her text according to the historical facts and events during the period of composition. In addition, it was also possible to observe the distinct way in which Virginia Woolf constructed her characters – consistent with the social reality of the historical moment – in relation to the other narrative elements, thus identifying behavior, values and ideological thought of British society in the early 20th century. The process of revision and rewriting of The Voyage Out may therefore be understood to be a movement of “re-vision”, of “re-creation”, since Virginia Woolf’s critical vision and her perception of reality re-evaluate the British social and historical context, and become essential elements in the process of composition of her literary work as a whole.
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O corpo político e o corpo elétrico: mecanismos de poder e linhas de fuga em o morro dos ventos uivantes e Mrs. Dalloway

Graça, Eduardo Gerdiel Batista 29 May 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-03T18:56:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) eduardo graca dissertacao mestadoOKOK2.pdf: 595408 bytes, checksum: 6e6751f6eea0075617111a0afc57394b (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-05-29T17:45:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) eduardo graca dissertacao mestadoOKOK2.pdf: 595408 bytes, checksum: 6e6751f6eea0075617111a0afc57394b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-29T17:45:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) eduardo graca dissertacao mestadoOKOK2.pdf: 595408 bytes, checksum: 6e6751f6eea0075617111a0afc57394b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta dissertação é a abordagem das relações entre os conceitos de mecanismos de poder e de linhas de fuga – concebidos nas obras dos filósofos Michel Foucault e Gilles Deleuze, respectivamente - e os romances de Emily Brontë e Virginia Woolf que intitulam nosso trabalho. Os mecanismos de poder, segundo Foucault, seriam os dispositivos políticos e filosóficos instalados na sociedade e no pensamento com o intuito de conduzir as relações de conhecimento, as disposições, e os desejos humanos à afirmação e à conservação das relações de poder vigentes. Interessados somente na manutenção das estruturas hegemônicas, os mecanismos de poder investiriam no cultivo de nossas potências tristes e servis para subjugarnos aos desígnios dominantes, dirigindo-nos, assim, ora à adequação compulsória e à reafirmação espontânea dos regimes hegemônicos, ora ao desespero, à loucura e à morte. As linhas de fuga deleuzianas constituiriam movimentos de ruptura com tais regimes dominantes, que possibilitariam novas relações com a sociedade, com a subjetividade, com a linguagem e com o pensamento; o cultivo de potências ativas e criadoras; e, afinal, a emergência de uma vida estética. Analisando os materiais narrativos de O morro dos ventos uivantes e Mrs. Dalloway observamos como tanto os jogos narrativos dos dois romances quanto os próprios enredos e personagens narrados se engajam nestas mesmas discussões a respeito do confronto entre forças conservadoras e libertárias, do cultivo de potências diminutivas e aumentativas, e da produção de corpos servis e elétricos / The aim of this dissertation is an approach of the relations between the concepts of mechanisms of power and lines of flight – conceived in the works of Michel Foucault and Gilles Deleuze, respectively – and the novels by Emily Brontë and Virginia Woolf that entitle our work. Mechanisms of power, according to Foucault, would be the political and philosophical devices installed in our society and in our thought with the intent of driving our relations with knowledge, our disposition and our desire towards the affirmation and conservation of established relations of power. Interested only in the maintenance of hegemonic structures, mechanisms of power would invest on the cultivation of our sad and servile potencies to submit us to the dominant designs, driving us either to compulsory adequacy and to the spontaneous reassurance of hegemonic regimens, or to despair, insanity and death. The deleuzian lines of flight would consist in rupturing movements with such dominant regimens, that would enable new relations with society, subjectivity, language and with thought; the cultivation of active and creative potencies; and the eventual emergency of a aesthetic life. Analyzing the narrative materials of Wuthering Heights and Mrs. Dalloway we observe that both the narrative strategies of the novels and their plots and characters engage on these same discussions about the confrontation between conservative and libertarian forces; the cultivation of diminutive and augmentative potencies; and the production of servile and electric bodies

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