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Avaliação do zoantídeo Palythoa caribaeorum (Cnidária, Anthozoa) como bioacumulador de metais pesadosHenrique Leonel de Oliveira Costa, Diego January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O presente estudo analisa a capacidade da espécie de zoantídeo, Palythoa caribaeorum de
acumular metais pesados. Além disso, comparou-se as concentrações dos metais encontrados
em colônias distribuídas em setores diferentes de um mesmo recife e em partes diferentes de
uma mesma colônia. Somado a isso, verificou-se as relações entre a distribuição do zoantídeo,
a morfometria e os metais pesados. O estudo foi realizado no período seco e chuvoso, entre os
anos de 2005 e 2006, nos recifes de arenito da praia de Suape, PE, Brasil. Como área controle
utilizou-se a praia da Gamela, distante 50km do ponto de estudo. Foram aplicados teste-t e
Kruskal-Wallis aos resultados encontrados, utilizando-se como variáveis a concentração de
metais no tecido do P. caribaeorum, no sedimento e na alga Padina gymnospora. Para a
morfometria as variáveis foram o diâmetro e a altura dos pólipos. Para o estudo da
distribuição e abundância foi proposta uma metodologia de transectos, a Espinha-de-peixe,
que conjuga metodologias padrões de ambientes recifais. Os resultados mostraram que o
zoantídeo apresenta uma baixa abundância, em relação ao que era esperado, nos recifes
estudados, com distribuição concentrada no setor externo do recife na praia da Gamela e no
setor interno nos recifes de Suape. Além de sugerir que P. caribaeorum não seria um bom
bioacumulador de metais pesados. Contudo, o metal níquel obteve uma maior concentração
no zoantídeo do que no sedimento e na alga. Em relação à distribuição e a morfometria do
zoantídeo, não foi evidenciada nenhuma influência dos metais. Os resultados das medições
morfométricas demostraram uma sazonalidade entre os diâmetros da parte interna e externa e
na altura dos pólipos externos e internos, que pode ser explicada pela biologia reprodutiva do
animal
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