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Taxonomia do gênero Callibaetis Eaton, 1881 (Ephemeroptera: Baetidae) no BrasilCruz, Paulo Vilela 10 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The species of the genus Callibaetis Eaton, unlike other members of the family, have been
originally described based solely on alate stages, most of them inadequately. Despite the fact
that the taxonomy of the family has improved in the last decades, the knowledge of the genus
is still incipient. The aim of this study was to survey the species of Callibaetis in three
municipalities of Amazonas state, as well as compiling taxonomic information on species of
this genus deposited in various zoological collections in Brazil, and to develop an
identification key for nymphs and adults of the species from Brazil. Samples were collected in
artificial lakes, ponds, streams and floodplains in the cities of Manaus, Presidente Figueiredo
and Iranduba. Nymphs collected were reared in the field, allowing their association with
adults. Material from the following collections were examined: Universidade Federal de
Pernambuco, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Universidade Estadual de Campinas, Universidade do Estado do Mato Grosso,
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. The Brazilian species not collected were
reviewed based on literature and photographs sent from museums. Seven new species were
found and described based on nymphs and adults; males of C. jocosus were redescribed; and
C. gonzalezi and C. sellacki were recorded for the first time from Brazil. The number of
species of this genus known from Brazil increase from nine to eighteen after the present work,
and the diagnosis of the previously known species, as of the genus were improved. / As espécies do gênero Callibaetis Eaton, diferente dos demais membros da família foram
descritas com base nos estágios alados, muitas vezes de forma inadequada. Apesar do
conhecimento taxonômico da família ter sido incrementado nas ultimas décadas, o conhecido
sobre o gênero Callibaetis continua incipiente. O objetivo deste trabalho foi coletar em três
municípios do estado do Amazonas, bem como compilar informações taxonômicas através da
análise de material depositado em diferentes coleções brasileiras, desenvolvendo ao final uma
chave de identificação para as ninfas e adultos de ambos os sexos registrados para o Brasil. As
coletas ocorreram em lagos artificiais, poças, várzea e igapó nos municípios de Manaus,
Presidente Figueiredo e Iranduba. Ninfas foram criadas em campo permitindo a associação de
estágios. Material proveniente das seguintes coleções foi examinado: Universidade Federal de
Pernambuco, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Universidade Estadual de Campinas, Universidade do Estado do Mato Grosso,
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. As espécies brasileiras não coletadas
tiveram sua análise com base na literatura e em fotografias dos museus. Sete novas espécies
foram descritas baseadas nas ninfas e adultos de ambos os sexos; o macho de C. jocosus foi
redescrito; C. gonzalezi e C. sellacki são pela primeira vez registrados para o Brasil. O
número de espécies do gênero conhecidas para o Brasil foi dobrado, passando de nove para
dezoito, as diagnoses das espécies do gênero foram melhoradas.
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Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero neotropical Biza Walker, 1858 (Hemiptera: Cicadellidae: Neocoelidiinae)Gonçalves, Clayton Corrêa 21 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Biza Walker, 1858, comprises nine valid species, distributed from southern Mexico to
central-western Brazil. A phylogenetic analysis aiming to evaluate the monophyly of the
genus was made and their species have been revised. We included all species comprising the
genus and species of close genera. Phylogenetic analysis was performed on the Paup software
on a data matrix with 34 taxa: nine species of Biza, two of Megacoelidia, five of Aglaenita,
one of Retrolidia and 17 new species and 55 morphological characters. The Bremer support
was calculated to show the robustness of the clades. The analysis resulted in six equally
parsimonious trees of 201 steps, ci=0.47, ri=0.74 and an additional step in the strict consensus
cladogram. In all topologies found Biza appears as polyphyletic as actually constituted. Based
on the analysis performed Biza was redefined including the species B. ava Kramer, 1967, B.
chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, and five new
species, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e
B. walkeri sp. nov., forming a monophyletic group, with Bremer support equal to 3, supported
by six synapomorphies, of these three are homoplastics: lateral margins of the crown, in
dorsal view, sinuous; apical margin of the maxillae at the same height of the apical margin of
clypeus; forewing semi-opaque and monochromatic in the majority and semi-hyaline only in
half or apical third; forewing with venation distinct, however, remarkably sharper in the apical
third; forewing with transverse dark band; and connective, in dorsal view, approximately the
same length of styles. New combinations are proposed with the transfer of five species from
Biza to Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A.similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. As a consequence, are proposed a new classification, new
diagnosis and redescription, as well as dichotomous identification key to all species of Biza
and of Aglaenita. / Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México
até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi
feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero
e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em
uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia,
cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O
suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em
seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional
no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como
um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi
redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa
Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov.,
B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando
um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias,
destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical
das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e
monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior
com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa
escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento
dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza
para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação,
nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as
espécies de Biza e Aglaenita.
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Sistemática do gênero neotropical Opeatocerata Melander, 1928 (Diptera, Empididae, Empidinae)Câmara, Josenir Teixeira 14 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Opeatocerata Melander is revised based on primary types of the following species: O.
rubida (Wheeler and Melander, 1901) (holotype female), O. stubbsi Smith, 1989
(holotype male), O. cooperi Smith, 1989 (holotype female), O. lopesi Smith, 1989
(holotype male), O. melanderi Câmara and Rafael, 2011 (holotype male) and O.
trilobata Câmara and Rafael, 2011 (holotype male). It has a Neotropical distribution, the
specimens varying from 2 and 5 mm in length and predominantly yellow. Here it is been
described and illustrated 15 new species: Opeatocerata agudeloi sp. nov. (Colombia,
Amazonas), O. ampullaria sp. nov. (Brazil, Amazonas), O. bare sp. nov. (Brazil,
Amazonas), O. brasiliensis sp. nov. (Brazil, Goiás, Mato Grosso, Pará), O.
cylindrophallus sp. nov. (Brazil, Mato Grosso), O. curvipenis sp. nov. (Costa Rica, La
Suiza, San Mateo), O. hadrophallus sp. nov. (Brazil, Amazonas), O. hypandriociliaris
sp. nov. (Brazil, Pará), O. megalophallus sp. nov. (Costa Rica, San Mateo,
Guanacaste), O. mourai sp. nov. (Brazil, Amazonas), O. nhamunda sp. nov. (Brazil,
Pará), O. smithi sp.nov. (Brazil, Amazonas), O. spinipenis sp. nov. (Brazil, Amazonas),
O. tanimboca sp. nov. (Colombia, Amazonas; Brazil, Amazonas) and O. zuleideae sp.
nov. (Brazil, Amazonas). An illustrated dichotomous key and maps with geographical
records are presented. Phylogenetic analysis demonstrated the monophyly of
Opeatocerata and it is presented a phylogenetic relationships hypothesis among
species. / Opeatocerata Melander é revisado a partir do estudo dos tipos primários das seguintes
espécies: O. rubida (Wheeler e Melander, 1901) (holótipo fêmea), O. stubbsi Smith,
1989 (holótipo macho), O. cooperi Smith, 1989 (holótipo fêmea), O. lopesi Smith, 1989
(holótipo macho), O. melanderi Câmara e Rafael, 2011 (holótipo macho) e O. trilobata
Câmara e Rafael, 2011 (holótipo macho). É de distribuição Neotropical, suas espécies
variam entre 2 e 5 mm de comprimento e são predominantemente amarelas. São
descritas e ilustradas 15 espécies novas: Opeatocerata agudeloi sp. nov. (Colômbia,
Amazonas), O. ampullaria sp. nov. (Brasil, Amazonas), O. bare sp. nov. (Brasil,
Amazonas), O. brasiliensis sp. nov. (Brasil, Goiás, Mato Grosso, Pará), O.
cylindrophallus sp. nov. (Brasil, Mato Grosso), O. curvipenis sp. nov. (Costa Rica, La
Suiza, San Mateo), O. hadrophallus sp. nov. (Brasil, Amazonas), O. hypandriociliaris
sp. nov. (Brasil, Pará), O. megalophallus sp. nov. (Costa Rica, San Mateo,
Guanacaste), O. mourai sp. nov. (Brasil, Amazonas), O. nhamunda sp. nov. (Brasil,
Pará), O. smithi sp.nov. (Brasil, Amazonas), O. spinipenis sp. nov. (Brasil, Amazonas),
O. tanimboca sp. nov. (Colômbia, Amazonas; Brasil, Amazonas) e O. zuleideae sp.
nov. (Brasil, Amazonas). São apresentados uma chave dicotômica ilustrada e o mapa
com os registros geográficos das espécies. A análise filogenética comprovou a
monofilia do gênero e é apresentada uma hipótese de relacionamento filogenético entre
as espécies.
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Sistemática filogenética da tribo neotropical Optatini Champion, 1907 (Coleoptera, Curculionidae, Baridinae)Barbosa, Márcio Luís Leitão 18 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The tribu Optatini Champion, 1907 is composed of small to large-sized (2,3-
18,3 mm) weevils beetles, characterized by to have: rhomboidal or suboval body,
covered with scales variegated, nearly everywhere of the body or forming points and
spots; the mandibles toothed on the their inner edge; the prostern generally strongly
grooved down the middle, and with absent prosternal spine in the male; the anterior
coxae contiguos to broadly separated; the femora sharply dentate or denticulate; the
tibiae dentate ucinate; the tarsal claws generally united on base. The genera of this
tribe are associated with the botanical genera Annona L. (Annocaceae) and
Pentagonia Bentham (Rubiaceae). The geographical distribuition of the group is little
know, and it is restricted to Neotropical region (México, Guatemala, Honduras, Costa
Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade and Tobago, Guiana Francesa,
Brasil, Equador, Peru, Bolívia and Argentina). The redescription and the phylogenetic
of the genera of Optatini are presented based on new characters discovered during
the study, and on others already found in the literature. Eleven genera were
redescribed: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus Pascoe,
1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust, 1894,
Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Macroptatus Heller, 1906, and Optatus Pascoe, 1889. Only Parasyprestia were not
redescribed. All the twelve genera can be identified by key provided. All the
descriptions include illustrations to make easy the identification. Lectotypes are
designated to species Costovia brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus,
Pardisomus geniculatus, P. multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus
niveus. New dates about geographical distribuition are provided, being Lydamis
reported for the first time from the Provincie of Guanacaste (Costa Rica), Rondônia,
Mato Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro and Santa Catarina States (Brazil),
Archinamiza (Peru), Department of Beni (Bolívia); Pardisomus from Nouveau
Chantier (French Guiana), Province of Pastaza (Equador); Pistus from Espírito Santo
(Brazil), Pichincha (Equador), Lima and Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolivia);
Sympages from Guanacaste (Costa Rica); Eurypages to Tocantins and Goiás
(Brazil); Telemus from French Guiana, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas
Gerais, Espiríto Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul
(Brazil), Department of Paraguari (Paraguai); Macroptatus to Guanacaste (Costa
Rica); Optatus from the Department of Jalisco (Mexico), Quiché and Baja Vera Paz
Departmentes (Guatemala), Guanacaste and Heredia (Costa Rica). The cladistic
analysis, based on 45 characters, found not support to monophyly of Optatini,
resulted that Optatini is a group comprising six branch (the genera Costovia,
Lydamis, Pardisomus and Pseudoptatus, and the branch Sympages and Eurypages). / A tribo Optatini Champion, 1907 é representada por besouros gorgulhos de
tamanho pequeno a grande (2,3-18,3 mm), caracterizados por ter o corpo romboidal
ou suboval, revestido de escamas de cores, tamanhos e formas variadas, cobrindo
quase todo o corpo ou formando pontos e manchas; as mandíbulas denteadas na
margem interna; o prosterno, em geral, profundamente sulcado abaixo do meio, e
com espinho prosternal ausente no macho; as coxas anteriores contíguas a
amplamente separadas; os fêmures com dentes agudamente denteados ou
denticulados; tíbias ungüiculadas; as garras tarsais geralmente unidas na base. Os
gêneros desta tribo estão associados com os gêneros botânicos Annona L.
(Annonacea) e Pentagonia Bentham (Rubiaceae). A distribuição geográfica do grupo
é pouco conhecida, estando restrita à região Neotropical (México, Guatemala,
Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade e Tobago, Guiana
Francesa, Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Argentina). A redescrição e a análise
filogenética dos gêneros de Optatini são apresentadas com base em caracteres
descobertos durante o estudo e naqueles já utilizados na literatura. Dos doze
gêneros conhecidos: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus
Pascoe, 1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust,
1894, Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Parasyprestia Casey, 1922, Macroptatus Heller, 1906 e Optatus Pascoe, 1889,
apenas Parasyprestia não foi redescrito. Todos os doze gêneros podem ser
identificados pela chave apresentada. Todas as descrições incluem ilustrações para
facilitar a identificação. Foram designados lectótipos para as espécies Costovia
brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus, Pardisomus geniculatus, P.
multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus niveus. Novos dados sobre
distribuição geográfica são fornecidos, sendo Lydamis registrado pela primeira vez
para a Província de Guanacaste (Costa Rica), os Estados de Rondônia, Mato
Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Brasil), Archinamiza (Peru),
o Departamento de Beni (Bolívia); Pardisomus para Nouveau Chantier (Guiana
Francesa), a Província de Pastaza (Equador); Pistus para o Espírito Santo (Brasil),
Pichincha (Equador), Lima e Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolívia); Sympages para
Guanacaste (Costa Rica); Eurypages para Tocantins e Goiás (Brasil); Telemus para
Guiana Francesa, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espiríto Santo,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Brasil), Departamento de
Paraguari (Paraguai); Macroptatus para Guanacaste (Costa Rica); Optatus para o
Departamento de Jalisco (México), os Departamentos de Quiché e Baja Vera Paz
(Guatemala), Guanacaste e Heredia (Costa Rica). A análise cladística, baseada em
45 caracteres não encontrou suporte para o monofiletismo de Optatini, resultando
em um grupo formado por seis ramos (os gêneros Costovia, Lydamis, Pardisomus e
Pseudoptatus, e os ramos Sympages e Eurypages).
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Sistemática de Chironomidae (Insecta: Diptera) associados a esponjas de água doce.Fusari, Lívia Maria 18 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The first reports of Chironomidae in sponges date from the beginning of the 20 th
century, beginning with Xenochironomus Kieffer and Demeijerea Kruseman in North
America. Since then, few species in these genera have been described and it was not
until 2004 that a species in another genus (Oukuriella Epler) was reported as having
larvae living in freshwater sponges in the Neotropical region. In this study, we review
current knowledge of Chironomidae in freshwater sponges and add new taxonomic and
ecological information on these insects. In Brazil, only two genera have so far been
observed in association with freshwater sponges: Xenochironomus and Oukuriella. The
first of these genera has a world-wide distribution and had many species with deficient
descriptions, with some of the species never having been illustrated. In this study, a
revision of the recognized species in this genus was made, including re-description of
several species and the description of six new species* (X. etiopensis sp. n., X.
amazonensis sp. n., X. grini sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n., X. martini sp. n.).
Oukuriella has species with larvae associated with the sponges or with logs, and this
genus was collected frequently during the course of this study. As a result, six new
species* in this genus are described for Brazil (O. matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Since some
of the described species had larvae associated with freshwater sponges, a phylogenetic
analysis was carried out to test the hypothesis that species that inhabit sponges
constitute a monophyletic group. The species whose larvae inhabit sponges were
grouped together, but challenges still remain to better understand the relations among
the species in this genus. Among these challenges are the lack of knowledge of all life-
history stages, especially the immatures, and the difficulty of obtaining specimens and
determining the association with sponges because rearing the immatures under
laboratory conditions is difficult. / Os primeiros registros da associação entre Chironomidae e esponjas datam do inicio do
século XX com Xenochironomus Kieffer e Demeijerea Kruseman na América do Norte.
Desde então, poucas espécies desses gêneros foram descritas e somente nos últimos seis
anos, espécies de outro gênero, Oukuriella Epler, foram relatadas como habitantes de
esponjas de água doce, na região Neotropical. Neste trabalho, apresentamos uma revisão
do conhecimento sobre Chironomidae em esponjas de água doce e adicionamos novas
informações taxonômicas e ecológicas sobre esses insetos. No Brasil, até o momento,
apenas dois gêneros foram observados em associação com esponjas de água doce,
Xenochironomus e Oukuriella. O primeiro gênero tem distribuição mundial e
apresentava diversas espécies com descrições deficientes, sendo que algumas delas
nunca haviam sido ilustradas. Nesse estudo, foi feita uma revisão das espécies
reconhecidas nesse gênero, incluindo redescrições de algumas delas e a descrição de
seis espécies novas* (Xenochironomus etiopensis sp. n., X. amazonensis sp. n., X. grini
sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n. e X. martini sp. n.). Oukuriella apresenta
espécies com larvas associadas a esponjas ou a troncos e, foi coletado com freqüência
durante o desenvolvimento desse estudo. Como resultado, seis espécies novas* desse
gênero foram descritas para o Brasil (Oukuriella matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Como
algumas das espécies descritas apresentaram larvas associadas a esponjas de água doce,
foi realizada uma análise filogenética para testar a hipótese que espécies que habitam
esponjas comporiam um grupo monofilético. As espécies cujas larvas habitam esponjas
foram agrupadas, entretanto, permanecem ainda vários desafios para compreendermos
melhor as relações entre as espécies desse gênero. Entre esses desafios, podemos citar a
falta de conhecimento sobre todos os estágios de vida, em especial dos imaturos, e a
dificuldade de obtenção dos espécimes e de determinar a associação com esponjas, uma
vez que a criação desses imaturos em condições de laboratório é difícil.
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Características biológicas e moleculares na ovogênese de Anopheles darlingi Root (Diptera Culicidae)Oliveira, Caroline Dantas de 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The mosquito Anopheles darlingi is the main vector of human malaria in Brazil.
Nevertheless, little information exists on the gonotrophic cycle of this important
vector, whose knowledge is important for an effecient control strategy. Therefore, this
work studied the oogenesis in this mosquito species. Molecular, biologic and
morphological aspects of oogenesis, before and after the blood meal (BM), were
investigated in female A. darlingi collected at the suburb of Manaus and Coari city to
study the. Before the BM, ovaries of female A. darlingi are small and contain few lipid
vesicles. At this stage the expression of vitellogenin (Vg) gene is absent. After the
BM, there were marked internal and external changes in the ovaries due to storage of
yolk in the oocytes. Small granules of yolk are already observed at 3h post BM,
although the expression of Vg gene was only detected at 6h post BM. The
expression of Vg and their storage in the ovaries are more evident after 24 hours of
BM, remaining constant between 36 to 48 hours post BM. The final dimensions of the
egg are reached at 72 hours post BM when Vg gene expression decreased.
Oviposition occurred at 96 hours post BM when the expression of Vg is absent. In the
analyses of the frequence of blood meals taken by female A. darlingi, 80% ingested
two blood meals within 24h and 75% fed three times in a period of three days,
showing the ability of this species to feed more than once during a single gonotrophic
cycle. An apparent increase in Vg gene expression was noticed in females taking
multiple BMs. / O mosquito Anopheles darlingi é o principal vetor da malária humana no
Brasil. Apesar disso, existem poucas informações sobre o ciclo gonotrófico desse
importante vetor, cujo conhecimento é importante para uma efeciente estratégia de
controle. Por esse motivo, neste trabalho essa espécie é alvo do estudo da
ovogênese. Para tanto, fêmeas de A. darlingi foram coletadas na periferia da cidade
de Manaus e Coari para estudar os aspectos biológicos, morfológicos e moleculares
do processo da ovogênese antes e após o repasto sanguíneo (RS). Antes do
repasto sanguíneo os ovários das fêmeas de A. darlingi são pequenos e contêm
algumas vesículas de lipídios. Nesta fase o mRNA do gene da vitelogenina (Vg) é
ausente. Após o RS, ocorrem acentuadas mudanças internas e externas nos ovários
devido à estocagem das vitelinas nos ovócitos. Pequenos grânulos de vitelinas são
observados a partir de 3h após o RS, embora a expressão do gene Vg só é
detectável a partir de 6h. A expressão e a estocagem da Vg é mais evidente após
24h do RS, mantendo-se constante entre 36h e 48h após o RS. As dimensões
definitivas do ovo são alcançadas após 72h do RS quando a expressão do gene Vg
diminui. A oviposição ocorreu após 96h do RS quando a expressão de Vg é ausente.
Nas análises de múltiplos repastos sanguíneos, 80% das fêmeas de A. darlingi
tiveram dois repastos sanguíneos dentro de 24h e 75% delas alimentaram três vezes
num período de três dias, mostrando a capacidade dessa espécie de se alimentar
por mais de uma vez durante um único ciclo gonotrófico. Nestas fêmeas foi
verificado um aumento aparente na expressão do gene Vg de acordo com um
número maior de alimentações sanguíneas.
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Posição filogenética de Lutzomyia derelicta Freitas & Barrett, 1999 (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae)Alencar, Ronildo Baiatone 22 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The classification of the subfamily Phlebotominae has been going through several changes
since the early twentieth century, and even with several studies employing old and new tools,
including molecular markers, doubts still remain about the relationship and differences
between their representantives. These differences reflect the lack of knowledge of the true
evolutionary history of the sandflies. In parallel, the old and current classifications consider
mostly only adult morphological data. However, is consensus among the authors on the
importance of morphological data from all life stages. These conflicts demonstrate the need
for new studies to provide hypotheses that can contribute to the phylogeny of this subfamily.
In this respect, Lutzomyia derelicta represents a singular sandfly because the adult forms
share characteristics common to species of the New and Old World. Thus, this study aimed to
provide a phylogenetic analysis with the primary purpose of determining the phylogenetic
position L. derelicta in Phlebotominae, using morphological and molecular data from
immature (D2 region ribosomal DNA). In the morphological analysis were analyzed 40 taxa,
two from the outgroup, and 47 external characters of eggs, larvae and pupae were numerically
coded as binary and Multi-State, unordered and had equal weight. The array of characters was
analyzed by the programs and Winclada NINTH, using heuristic search, TBR algorithm (tree-
bisection-reconnection) with 1000 replicates and ACCTRAN optimization. Phylogenetic
analysis with molecular markers was performed for 22 taxa, including outgroups, and inferred
by maximum likelihood (ML) using the program Treefinder, with 1000 replicates under the
evolutionary model GTR + I + G determined by the software jModelTest. As a result of the
morphological phylogenetic analysis, a strict consensus tree was presented with CI = 0.5 and
RI = 0.75. In this analysis, the monophyletic group formed by L. derelicta, L. maruaga and L.
samueli appears in a polytomy with species of Phlebotomus and another monophyletic clade
formed by other species of Lutzomyia and Sergentomyia. This result suggests that L. derelicta
do not belong to the subtribe Sergentomyiina as proposed by Galati (1995). These results
suggest that the morphological characters of immatures stages also represent important tools
for inferring phylogenetic hypotheses. Since the molecular analysis, genetic distances
indicated greater similarity between L. derelicta and other species of Lutzomyia and
Sergentomyia than to species of the genus Phlebotomus. Molecular phylogeny indicated that
L. derelicta, L. maruaga and Edentomyia piauiensis formed a monophyletic group within the
same clade where were grouped the Old World species, including species of Sergentomyia.
This finding supports the hypothesis of Freitas & Barrett (1999) that L. derelicta belong to a
monophyletic group, whose ancestral is vicariant of the ancestor of a group of Old World
sandflies. / A classificação da subfamília Phlebotominae tem sofrido inúmeras alterações desde o início
do século XX, e mesmo com vários estudos empregando antigas e novas ferramentas,
incluindo marcadores moleculares, dúvidas e divergências ainda permanecem sobre o
relacionamento entre os seus representantes. Estas divergências refletem a falta de
conhecimento da verdadeira história evolutiva dos flebotomíneos. Paralelamente, as antigas e
as atuais classificações consideram na maioria das vezes apenas dados morfológicos de
adultos. Entretanto, é consenso entre os autores a importância de dados morfológicos de todos
os estágios de vida. Estes conflitos demonstram a necessidade de novos estudos para fornecer
hipóteses que possam contribuir para a filogenia desta subfamília. Nesse sentido, Lutzomyia
derelicta representa um flebotomíneo singular, pois na forma adulta são encontradas
características comuns as espécies do Novo e Velho Mundo. Desse modo, objetivou neste
estudo apresentar uma análise filogenética com a principal finalidade de determinar a posição
filogenética de L. derelicta em Phlebotominae, utilizando caracteres morfológicos de imaturos
e dados moleculares (região D2 do DNA ribossomal). Na análise morfológica foram
analisados 40 táxons, sendo dois do grupo externo, e 47 caracteres externos de ovos, larvas e
pupas que foram codificados numericamente como binários e multiestados, não ordenados e
tiveram o mesmo peso. A matriz de caracteres foi analisada pelos programas Winclada e
NONA, utilizando busca heurística, algoritmo TBR (tree-bisection-reconnection), com 1000
réplicas e otimização ACCTRAN. A análise filogenética com marcador molecular foi
realizada para 22 táxons, incluindo o grupo externo; e inferida por máxima verossimilhança
(MV) utilizando o programa Treefinder, com 1000 réplicas, sob o modelo evolutivo
GTR+G+I determinado pelo programa jModelTest. Como resultado da análise filogenética
morfológica uma árvore de consenso estrito foi apresentada com IC=0,5 e IR=0,75. Nesta
análise, o grupo monofilético formado por L. derelicta, L. maruaga e L. samueli aparece em
politomia com as espécies de Phlebotomus e outro clado monofilético formado pelas demais
espécies de Lutzomyia e Sergentomyia. Neste resultado, L. derelicta não pertence à subtribo
Sergentomyiina como proposto por Galati (1995). Estes resultados sugerem que os caracteres
morfológicos dos imaturos também representam importantes ferramentas para inferir
hipóteses filogenéticas. Considerando as análises moleculares, as distâncias genéticas
sugeriram maior semelhança entre L. derelicta e as demais espécies de Lutzomyia e de
Sergentomyia do que com as espécies do gênero Phlebotomus. Na análise da filogenia
molecular, as espécies L. derelicta, L. maruaga e Edentomyia piauiensis formaram um grupo
monofilético inserido no mesmo clado onde foram agrupadas as espécies do Velho Mundo,
incluindo a espécie de Sergentomyia. Este resultado apóia a hipótese de Freitas & Barrett
(1999) de que L. derelicta pertence a grupo monofilético, cujo ancestral é vicariante do
ancestral de um grupo de flebotomíneos do Velho Mundo.
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Revisão taxonômica e análise filogenética de Psychodopygus Mangabeira, 1941 (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae)Alves, Veracilda Ribeiro 13 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Psychodopygus Mangabeira, 1941 belongs to the Phlebotominae (Diptera, Psychodidae) and
is comprised of 35 species, which are mainly Neotropical, occurring from Mexico to the
south of Brazil with larger number of species occurring mainly in the Amazon region. The
similarity between the females of various species hampers the correct identification between
them, although some studies of allocation of individuals of a particular sex to a given
species are already available. In order to revise the species of Psychodopygus and present a
hypothesis for the internal relationships of the genus, a phylogenetic analysis based on
morphological characters of adults of 33 species was performed. A total of 54
morphological characters of head, thorax and both male and female terminalia were used.
The phylogeny was estimated under parsimony criteria and all characters were analyzed
using equal weights and polarized a posteriori based on rooting with outgroups. The
analysis yielded a most-parsimonious tree (L = 112 steps, CI = 78, RI = 95), which resulted
in four species forming a non-monophiletic group and four clades which were named with
the names of the series of species proposed by previous authors. The monophyly of the
genus is supported by seven synapomorphies. Psychodopygus was comprised of (Ps. matosi
(Ps. arthuri (Ps. lloydi (Ps. bispinosus ((davisi clade, panamensis clade) (guyanensis clade
(Ps. lainsoni (squamiventris clade))))))). Ps. matosi, Ps. arthuri, Ps. lloydi e Ps.bispinosus
as more basal species of the genus and four clades: davisi (Ps. amazonensis (Ps. claustrei,
Ps. davisi)), panamensis (Ps. panamensis ((Ps. carrerai, Ps. fairchildi, Ps. thula) (Ps.
llanosmartinsi, Ps. recurvus) Ps. paraensis, Ps. joliveti, Ps. yucumensis, Ps. nocticolus, Ps.
ayrozai (Ps. hirsutus, Ps. nicaraguensis))), guyanensis (Ps. francoisleponti, Ps.
corossoniensis, Ps. geniculatus) and squamiventris (Ps. leonidasdeanei (Ps. killicki (Ps.
complexus, Ps. wellcomei) ((Ps. squamiventris maripaensis, Ps. squam. squamiventris) Ps.
chagasi (Ps. bernalei, Ps. fairtigi))))). The clade davisi is sister-group of the clade
panamensis, and the clade guyanensis appears as the sister group of Ps. lainsoni + clade
squamiventris. The branch comprised of Ps. lainsoni + clade squamiventris share eight
sinapomorphies, while squamiventris species form a clade well supported by seven
sinapomorphies. Two synonymies were proposed: Ps. douradoi and Ps. fairtigi, Ps. parimaensis and Ps. davisi and two nomina dubia, Ps. guyanensis and Ps. fairchildi. Key to
species identification and maps of geographic records were provided. / Psychodopygus Mangabeira, 1941 pertence à Phlebotominae (Diptera, Psychodidae) e é
representado por 35 espécies essencialmente neotropicais, ocorrendo desde o México até o
sul do Brasil e com maior número de espécies ocorrendo principalmente na Amazônia. A
correta identificação das espécies em alguns casos é prejudicada pela similaridade existente
entre as fêmeas de diversas espécies. Com o objetivo de revisar as espécies de
Psychodopygus e apresentar uma hipótese para as relações internas do gênero, foi realizada
uma análise filogenética com base em caracteres morfológicos de adultos de 33 espécies.
Um total de 54 caracteres da cabeça, tórax e terminálias de machos e fêmeas foram
utilizados. A filogenia foi estimada por meio da análise de parcimônia, sendo todos os
caracteres tratados com pesos iguais e polarizados a posteriori com base no enraizamento
com grupo externo. Como resultado foi encontrado uma árvore mais parcimoniosa (L = 112,
IC = 78, IR = 95), que resultou em quatro espécies não formando um grupo monofilético e
quatro clados, os quais foram nominados com os nomes das séries de espécies propostas por
autores anteriores. A monofilia das espécies do gênero é sustentada por sete sinapomorfias.
Psychodopygus ficou constituído de (Ps. matosi (Ps. arthuri (Ps. lloydi (Ps. bispinosus
((clado davisi, clado panamensis)(clado guyanensis (Ps. lainsoni (clado squamiventris))))))).
Ps. matosi, Ps. arthuri, Ps. lloydi e Ps.bispinosus ficaram como espécies mais basais do
gênero e quatro clados: davisi (Ps. amazonensis (Ps. claustrei, Ps. davisi)), panamensis (Ps.
panamensis ((Ps. llanosmartinsi, Ps. recurvus) Ps. ayrozai, Ps. joliveti (Ps. carrerai, Ps.
thula) (Ps. hirsutus, Ps. nicaraguensis) Ps. nocticolus, Ps. paraensis, Ps. yucumensis))),
guyanensis (Ps. francoisleponti, Ps. corossoniensis, Ps. geniculatus) e squamiventris (Ps.
leonidasdeanei (Ps. killicki (Ps. complexus, Ps. wellcomei) ((Ps. bernalei, Ps. fairtigi) Ps.
chagasi (Ps. squamiventris maripaensis, Ps. squam. squamiventris)))). O clado davisi é
grupo-irmão do clado panamensis, e o clado guyanensis grupo-irmão de Psychodopygus
lainsoni + clado squamiventris. O ramo constituído por Ps. lainsoni + clado squamiventris
compartilha oito sinapomorfias, enquanto que as espécies de squamiventris formam um
clado bem suportado por sete sinapomorfias. Duas sinonímias foram propostas para as
espécies Ps. douradoi e Ps. fairtigi, Ps. parimaensis e Ps. davisi, além de dois nomina
dubia, Ps. guyanensis e Ps. fairchildi. Também foi fornecida uma chave de identificação
para as espécies e mapas de registros geográficos.
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Ação de fungos entomopatogênicos na mortalidade e no sistema imune de formigas- cortadeiras / Activity of entomopathogenic fungi on mortality and in the immune system of leaf- cutting antsCouceiro, Joel da Cruz 26 March 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-15T10:25:28Z
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Previous issue date: 2015-03-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / De forma a proteger a colônia de micro-organismos que habitam o solo e são capazes de infectar operárias e seu jardim de fungo, as formigas-cortadeiras desenvolveram diversos mecanismos de defesa, como por exemplo, o sistema imune capaz de encapsular pequenas partículas infecciosas, a produção de antimicrobianos pelas glândulas metapleurais, e a simbiose com actinomicetos, bactérias filamentosas presentes na cutícula e que também produzem antimicrobianos. A partir disso, o objetivo deste trabalho foi infectar três grupos de operárias de Acromyrmex subterraneus subterraneus e Acromyrmex subterraneus molestans (operárias externas ao jardim de fungo, operárias do jardim sem camada visível de actinomicetos e operárias do jardim com camada visível de actinomicetos) com duas espécies de fungos entomopatogênicos, Aspergillus ochraceus e Metarhizium anisopliae, e verificar se a presença das bactérias filamentosas influenciaria na capacidade de sobrevivência e na resposta imune das formigas. Nos testes de mortalidade, as operárias foram infectadas e isoladas individualmente em placas de Petri, sendo avaliadas durante 10 dias. As suspensões de esporos aumentaram as taxas de mortalidade em ambas as subespécies. Porém, em nenhuma delas foi encontrada relação entre a presença dos actinomicetos e a maior capacidade de sobrevivência dos grupos de operárias. Quando os efeitos das suspensões de esporos foram comparados em cada grupo de operárias, ocorreram efeitos semelhantes nos dois grupos de Ac. subterraneus subterraneus que não possuíam camada visível de actinomicetos; em Ac. subterraneus molestans, as suspensões causaram efeitos semelhantes apenas nas operárias internas sem camada visível das bactérias filamentosas. A resposta imune foi medida através do processo de encapsulação. Enquanto M. anisopliae causou efeito imunossupressor, A. ochraceus não produziu o mesmo resultado. Ambas as suspensões mostraram que as operárias externas ao jardim de fungo possuem sistema imune mais eficiente. / To protect the colony from microorganisms which inhabit the soil and are capable of infecting workers and their fungus garden, leaf-cutting ants developed many defense mechanisms, e.g., the immune system capable of encapsulating small infectious particles, the production of antimicrobial substances by metapleural glands, and the symbiosis with actinomycete, filamentous bacteria that live in the cuticle and are also capable of producing antimicrobial substances. The objective of this study was to infect three groups of Acromyrmex subterraneus subterraneus and Acromyrmex subterraneus molestans workers (those outside the fungus garden, those inside the fungus garden without visible actinomycete covering the body, and those inside the fungus garden with visible actinomycete covering the body) with two species of entomopathogenic fungi, Aspergillus ochraceus and Metarhizium anisopliae, and to verify if the filamentous bacteria presence would influence the survival capacity and the immune response of the ants. During mortality tests, workers were infected and individually isolated in Petri dishes and evaluated during 10 days. We found that spore suspensions increased the mortality rates of both subspecies. However, in none of them there was a relationship between actinomycete presence and the increased capacity of survival of the groups of workers. When the effects of the spore suspensions were compared in each of the groups of workers, similar effects occurred in the two groups of Ac. subterraneus subterraneus which didn’t have visible actinomycete covering the body; in Ac. subterraneus molestans, the suspensions caused similar effects only in the workers inside fungus garden without visible actinomycete covering the body. The immune response was measured through encapsulation. While M. anisopliae caused immunosuppressive effect, A. ochraceus did not produce the same result. Both suspensions indicated that workers outside fungus garden have a more effective immune system.
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Distribuição dos peixes nos estuários do nordeste brasileiro de acordo com a salinidade da águaOliveira, Aida Maria Eskinazi de January 1979 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-08-26T00:26:46Z
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Previous issue date: 1979 / Apresenta as relações existentes entre os peixes estuarinos e a salinidade da água, em ambiente natural. Está baseado material coletado,durante o período de 1966 a 1976, em diversos estuários do nordeste brasileiro, desde o Estado do Ceará ao de Sergipe. Este trabalho também inclui uma breve análise da variação da salinidade das águas estuarinas da área de estudo e um levantamento das espécies de peixes referidas para os ambientes
em questão. Para isto, além dos dados coletados durante a pesquisa, foram utilizados os encontrados na bibliografia consultada. De acordo com os dados encontrados, para 142 espécies estudadas, foram determinados 5 componentes ictiofaunísticos para os ambientes estudados, segundo a tolerância à salinidade da água: componente de água doce, oligoalino, marinho estenoalino, marinho eurialino e eurialino completo. O componente de água doce, compreende umas poucas espécies, derivadas dos rios e tolerando salinidades até 15° /oo; o oligoalino, aquelas espécies com afinidades marinhas restritas aos estuários, mas tolerando água doce; o marinho estenoalino, inclui as espécies derivadas do mar que toleram apenas salinidade superior a 25° /oo; o marinho eurialino, as espécies derivadas do mar tolerando salinidade abaixo de 25° /oo; e o eurialino completo, que inclui as espécies que vivem indiferentemente em todos os meios, desde a água doce à água do mar. Um esquema gráfico da distribuição do número de espécies em relação à variação da salinidade da água, revela que o número de espécies marinhas diminui com o declínio da salinidade, ao passo que o número de espécies de água doce diminui com o aumento daquele fator ambiental. E que as espécies oligoalinas, são praticamente estáveis em número, nos níveis de salinidades em que foram encontradas. Verifica-se também, que a ictiofauna é predominantemente marinha, mesmo em águas de baixa salinidade. / The chief purpose of this study is to get facts on the relationships of the estuarine fishes, to natural water salinity. This study is on the basis of the data collected during the years 1966 to 1976 in several estuaries of the northeast Brasil, from the Ceará State to Sergipe State. An inventory of the fishes collected and a small study on the salinity gradiant in these estuaries were also made, including
data found in the references. A total of 158 species are refered, and only two species are of the Class Elasmobranchii . On the basis of the 142 species studied, the fishes of the estuaries of the northeast
Brazil were placed into 5 ichthyofaunistic components: fresh water, oligohaline, marine stenohaline, marine euryhaline and complet euryhaline. The freshwater component, comprises a few salt-tolerant species derived from the rivers and found in salinities below 15° /oo. The oligohaline component,
those species with marine affinities restricted to estuaries but tolerating freshwater. The marine stenohaline component, includes those species derived from the sea and do no penetrate into estuaries below salinities of 25° /oo. The marine euryhaline component comprises those species derived
from the sea and tolerate salinities below 25° /oo. The complet euryhaline component are those species that inhabit both pure freshwater and salt water indifferently. There is a relationship between water salinity and the number of species: the number of marine species decreases with decreasing salinity, the contrary being true of freshwater species, on the other hand, the number of oligoaline species is practically stable in the recorded salinity levels. Also, there is a predominance of the marine species, even in the low salinities.
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