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Immunohistochemical evaluation ESTROGEN RECEPTORS ΑLFA EXPRESSION AND PROGESTERONE in differentiated thyroid cancer / AvaliaÃÃo imunohistoquÃmica da expressÃo de receptores estrogÃnicos αlfa e progesterona no carcinoma diferenciado de tireÃide

Mayane Emanuela Melo Lopes Martins 28 September 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / With the use of sensitive imaging methods, there is an increase in thyroid nodules diagnosed. Even the CDT (differentiated thyroid cancer) being proportionately rare, its incidence is increasing, especially small tumors whose clinical outcome is uncertain. It is observed that in clinical practice most patients with CDT develops well when properly treated, mortality rates similar to the general population. On the other hand, a non-negligible percentage has relapses and some eventually not respond to conventional therapies, and died. It can be seen that with the need to identify markers that can predict the behavior of tumors, mainly due to the variable clinical disease progression. With these data, some researchers in search of these markers, are studying a possible relationship of hormonal and reproductive factors in the evolution of CDT. This study analyzes the immunoreactivity of α estrogen receptor (ERα) and progesterone receptor (PR), correlating it with clinical features in 80 female and male patients with papillary thyroid cancer (PDT) and follicular thyroid cancer (FDT ) with materials related to thyroidectomy pieces performed at the University Hospital Walter CantÃdio (HUWC) in the period from 2010 to 2014. There was a predominance of female patients (87.5%), older than or equal to 40 years (68.57%), average age 49.12, tumor size> 1 cm (69.04%), papillary histological type (95.24%), with location in one wolf, not multicenter, (61.90 %), lack of angiolymphatic invasion (67.85%), absence of invasion of the capsule (75%) without Hashimoto\'s thyroiditis (73.80%). In adjacent normal tissues it was observed that ER expression (77.77%) is greater than the PR expression (47.05%). In tumors observed the opposite, ERα (43.75%) and PR (47.5%) with a higher PR expression, these data were correlated with the clinical characteristics of tumors, such as gender, tumor size, age the diagnosis, capsular invasion, lymphatic invasion, Hashimoto\'s thyroiditis, tumor location, histological type and variants. / Com o uso de mÃtodos sensÃveis de imagem, observa-se um aumento nos nÃdulos tireoidianos diagnosticados. Mesmo o CDT (cÃncer diferenciado de tireÃide) sendo proporcionalmente raro, sua incidÃncia vem aumentando, especialmente de tumores pequenos, cuja evoluÃÃo clÃnica à incerta. Observa-se na prÃtica clÃnica que a maioria dos pacientes com CDT evolui bem quando adequadamente tratada, com Ãndices de mortalidade similares à populaÃÃo geral. Por outro lado, um percentual nÃo desprezÃvel apresenta recidivas e alguns eventualmente nÃo respondem Ãs terapias convencionais, evoluindo para Ãbito. Percebe-se com isso a necessidade de identificaÃÃo de marcadores que possam predizer o comportamento dos tumores devido, sobretudo, à variabilidade na progressÃo clÃnica da doenÃa. Com esses dados, alguns pesquisadores, em busca desses marcadores, estÃo estudando uma possÃvel relaÃÃo de fatores hormonais e reprodutivos na evoluÃÃo do CDT. No presente estudo analisamos a imunoexpressÃo do receptor de estrogÃnio α (ERα) e receptor de progesterona (PR), correlacionando-a com caracterÃsticas clÃnicas, em 80 pacientes femininos e masculinos com cÃncer papilÃfero de tireÃide (PDT) e cÃncer folicular de tireÃide (FDT), utilizando material referente a peÃas de tireoidectomia realizadas no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), no perÃodo de 2010 a 2014. Observou-se o predomÃnio de pacientes do sexo feminino (87,5%), com idade superior ou igual a 40 anos (68,57%), mÃdia de idade 49,12, tumor com dimensÃo >1cm (69,04%), tipo histolÃgico papilÃfero (95,24%), com localizaÃÃo em Ãnico lobo, nÃo multicÃntrico, (61,90%), ausÃncia de invasÃo angiolinfÃtica (67,85%), ausÃncia de invasÃo da cÃpsula (75%), sem Tireoidite de Hashimoto (73,80%). Em tecidos normais adjacentes observou-se que a expressÃo de RE (77,77%) à maior que a expressÃo de RP (47,05%). Em tumores observou-se o contrÃrio, ERα (43,75%) e PR (47,5%) sendo maior a expressÃo de RP, esses dados foram correlacionados com as caracterÃsticas clÃnicas dos tumores, como: sexo, tamanho do tumor, idade ao diagnÃstico, invasÃo capsular, invasÃo linfÃtica, tireoidite de Hashimoto, localizaÃÃo do tumor, tipo histolÃgico e variantes.
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Evaluation and clinical laboratory of patients with suspected dengue served in Hospital of the State of Cearà reference / AvaliaÃÃo do clÃnico e laboratorial dos pacientes com suspeita de dengue atendidos em hospital de referÃncia do estado do CearÃ.

Dyana Alves da Silva 17 March 2014 (has links)
Dengue is considered the most important arboviral disease and has a wide clinical spectrum, can present asymptomatically or as undifferentiated fever and may progress to severe forms such as dengue hemorrhagic fever and dengue shock syndrome. WHO suggested a new classification , because the diagnostic criteria were very strict and too based on laboratory results which hampered clinical management , and medical interventions are essential to conduct most appropriate to each case . The present study aimed to : identify laboratory abnormalities through specific and non specific in patients with suspected dengue fever treated at a referral hospital in the year 2012. The diagnosis was based on clinical, epidemiological and laboratory criteria . Among the laboratory tests used, the non specific tests: blood count, coagulation profile, liver function test, serum albumin and owned confirmation performed by specific tests, using molecular methods, virus isolation and serological methods to demonstrate the presence of antibodies IgM detecting the NS1 nonstructural glycoprotein, might be used as a marker during the acute phase of the disease as well as ELISA immunoassays, of the 95 patients, 65 ( 68.48 % ) had dengue fever according to the traditional classification, but to apply the new classification proposed by the WHO noted a change in profile with 53 ( 55 , 78 % ) patients with dengue with warning signs. Non specific tests in a constant change was observed in platelet and RBC indices as hematocrit, among the specific tests we observed a higher positivity of ELISA-IgM anti-dengue. Dengue fever is a difficult endemic infectious disease diagnosis. Therefore, it is necessary to invest in a deeper analysis of clinical and epidemiological data to arrive at a more accurate diagnosis in an early and proper treatment to each patient. / A dengue à considerada a mais importante arbovirose e possui um amplo espectro clÃnico, podendo apresentar desde uma forma assintomÃtica ou como febre indiferenciada, podendo evoluir para as formas graves como a febre hemorrÃgica da dengue e sÃndrome do choque da dengue. A OMS sugeriu uma nova classificaÃÃo clÃnica, pois os critÃrios de diagnÃsticos eram muito rÃgidos e demasiadamente baseados em resultados de laboratÃrio o que dificultava o manejo clÃnico, sendo que as intervenÃÃes mÃdicas sÃo imprescindÃveis para uma conduta mais adequada a cada casos. O presente estudo teve como objetivo, identificar as alteraÃÃes laboratoriais atravÃs de exames especÃficos e inespecÃficos em pacientes com suspeita clÃnica de dengue atendidos em um hospital de referÃncia no ano de 2012. O diagnÃstico foi baseado em critÃrios clÃnicos, epidemiolÃgicos e laboratoriais. Dentre os exames laboratoriais utilizaram-se os exames inespecÃficos: hemograma, coagulograma, prova de funÃÃo hepÃtica e dosagem de albumina sÃrica e possuiu sua confirmaÃÃo realizada por exames especÃficos, atravÃs de mÃtodos moleculares, isolamento viral e mÃtodos sorolÃgicos que demonstram a presenÃa de anticorpos da classe IgM, a detecÃÃo da glicoproteÃna nÃo estrutural NS1 que pÃde ser um marcador utilizada como um marcador durante a fase aguda da doenÃa assim como os imunoensaios ELISA. No presente estudo foram recrutados 95 pacientes e avaliados quanto as caracterÃsticas clÃnicas e individuais dos casos com suspeita de dengue, Dos 95 pacientes avaliados, 65 (68,48%) apresentaram dengue clÃssica segundo a classificaÃÃo tradicional, porÃm ao aplicar a nova classificaÃÃo sugerida pela OMS observamos uma modificaÃÃo no perfil com 53 (55,78%) pacientes com dengue com sinais de alarme. Nos testes inespecÃficos foi observado uma constante alteraÃÃo nos Ãndices hematimÃtricos como plaquetas e hematÃcritos, dentre os testes especÃficos foi observado uma maior positividade do ELISA â IgM anti-dengue. A dengue à uma doenÃa endÃmica infecciosa febril de difÃcil diagnÃstico diferencial. Sendo assim, à necessÃrio investir em uma anÃlise mais profunda dos dados clÃnicos e epidemiolÃgicos para chegarmos a um diagnÃstico mais preciso e em um tratamento precoce e adequado a cada paciente.
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CaracterizaÃÃo da resistÃncia transmitida e variabilidade genÃtica do HIV-1 em pacientes recÃm-diagnosticados atendidos no centro de testagem e aconselhamento (CTA) em Fortaleza / Resistance characterization transmitted and genetic variability of HIV-1 in newly diagnosed patients in counselling and testing center in Fortaleza

Leda Maria SimÃes Mello 19 June 2015 (has links)
A terapia antirretroviral tem por objetivo diminuir a morbidade e mortalidade das pessoas com HIV/AIDS, melhorando a qualidade e a expectativa de vida. Paradoxalmente, o tratamento irregular pode favorecer a seleÃÃo de variantes resistentes, representando uma das principais causas de falha terapÃutica. Tais cepas resistentes podem ser transmitidas a outros indivÃduos (resistÃncia transmitida), predispondo à falha precoce do tratamento inaugural. Os testes de resistÃncia, principalmente a genotipagem, permitem a detecÃÃo de mutaÃÃes do genoma viral. O objetivo deste estudo foi caracterizar as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida do HIV-1 aos antirretrovirais em pacientes recÃm-diagnosticados no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Fortaleza. Durante o perÃodo de outubro de 2013 a setembro de 2014, foram recrutados pacientes com teste reagente para o HIV realizado no CTA. Foram colhidas amostras para realizaÃÃo de quantificaÃÃo da carga viral (Abbott RealTime), contagem de linfÃcitos CD4+ (FACSCalibur BD) e genotipagem HIV-1 (TruGene Siemens). As sequÃncias genÃticas foram alinhadas pelo programa MEGA e BioEdit. Os subtipos do vÃrus HIV-1 foram determinados e identificados empregando anÃlises no banco de dados do REGA HIV Subtyping Tool. A anÃlise das mutaÃÃes de resistÃncia aos antirretrovirais foi realizada utilizando o algoritmo da Universidade de Stanford (HIVdb Program) e as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida foram identificadas empregando a CalibraÃÃo de ResistÃncia Populacional. Foram obtidas amostras biolÃgicas de 108 pacientes, sendo que em 105 delas foi possÃvel realizar a reaÃÃo de sequenciamento e a avaliaÃÃo quanto à presenÃa de mutaÃÃes de resistÃncia associadas aos antirretrovirais. A prevalÃncia global de resistÃncia transmitida encontrada neste estudo foi de 9,5% (N=10), sendo 2,9% aos anÃlogos, 5,7% aos nÃo anÃlogos e 1,9% aos inibidores de protease. A mutaÃÃo mais prevalente foi a K103N (25%). A identificaÃÃo de subtipos foi realizada em 105 amostras, tendo sido mais prevalente o subtipo B (86,7%), seguido do F1 (3,8%) e C (2,8%), alÃm de formas recombinantes (5,7%). Foi detectado pela primeira vez no Cearà o CRF02_AG (1,9%). Foram encontrados 3,8% de recombinantes BF, sendo subtipo F na protease e subtipo B na transcriptase reversa e um desses foi classificado como CRF12_BF. A vigilÃncia da prevalÃncia das mutaÃÃes de resistÃncia transmitida e a caracterizaÃÃo da diversidade genÃtica da epidemia na populaÃÃo da regiÃo sÃo fundamentais para a definiÃÃo de polÃticas pÃblicas de saÃde.
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Study of a marker of inflammation: association with cluster of haplotypes β-globin in sickle cell disease / Estudo dos marcadores de inflamaÃÃo: associaÃÃo com os haplÃtipos do cluster da β-globina na anemia falciforme

Izabel Cristina Justino Bandeira 20 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The Sickle Cell Anemia (SCA) is an inherited disease characterized by homozygous severe hemolytic anemia and clinical variables, considered a chronic inflammatory disease. SCA results from a mutation in a nitrogenous base in the sixth codon of the beta globin gene, leading to substitution of adenine for thymine nucleotide (GAG → GTG), which results in the production of the amino acid valine in place of glutamic acid. The inflammatory pathophysiology of SCA is centered on the ability of HbS polymerization that leads to chronic hemolysis and vaso-occlusion. SCA patients are a chronic inflammatory state of multifactorial origin that involves endothelial cells, erythrocytes, leukocytes and platelets by increasing the interactions between cell-cell and cell-endothelium starting an endothelial injury. The study was a cross-sectional prospective in order to investigate the association of haplotypes with the inflammatory profile of patients with AF. Was performed to confirm the HbSS and then study the haplotypes BS mutation in the gene for beta globin chain. We measured markers IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, CRP, IL-10 and TGF-β on 67 patients with SCA and 26 healthy subjects. We observed the prevalence of Bantu haplotype (67.1%) in the patient population studied, followed by the Benin haplotype (28.3%). The study confirms that SCA patients are in a chronic inflammatory state, as had elevated markers of proinflammatory and anti-inflammatory when compared to healthy subjects. The Bantu achieved higher levels of proinflammatory cytokines and CRP compared to the values for Haplotype Benin. For the anti-inflammatory profile, Bantu haplotype also showed high levels of the markers when compared to patients Benin haplotype. Then, the inflammatory profile of patients with SCA is associated with genetic polymorphisms. / A Anemia Falciforme (AF) à uma doenÃa hereditÃria homozigÃtica caracterizada por anemia hemolÃtica grave e manifestaÃÃes clÃnicas variÃveis, considerada uma doenÃa inflamatÃria crÃnica. A AF resulta de uma mutaÃÃo pontual em uma base nitrogenada no sexto cÃdon do gene da beta globina, levando a substituiÃÃo do nucleotÃdeo adenina por timina (GAG → GTG), o que resulta na produÃÃo do aminoÃcido valina no lugar do Ãcido glutÃmico. A fisiopatologia inflamatÃria da AF està centralizada na capacidade de polimerizaÃÃo da HbS que leva à hemÃlise crÃnica e à vaso-oclusÃo. Os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico de origem multifatorial, que envolve cÃlulas endoteliais, eritrÃcitos, leucÃcitos e plaquetas atravÃs do aumento nas interaÃÃes entre cÃlula-cÃlula e cÃlula-endotÃlio iniciando uma lesÃo endotelial. O estudo foi do tipo transversal prospectivo com a finalidade de investigar a associaÃÃo dos haplÃtipos com o perfil inflamatÃrio de pacientes com AF. Foi realizada a confirmaÃÃo da HbSS e em seguida o estudo dos haplÃtipos da mutaÃÃo BS no gene da cadeia beta globÃnica. Foram dosados os marcadores IL-6, IL-8, TNF-α, IL-17, PCR-us, IL-10 e TGF-β em 67 pacientes com AF e em 26 indivÃduos saudÃveis. Observou-se a prevalÃncia do haplÃtipo Bantu (67,1%) na populaÃÃo de pacientes estudada, seguido do haplÃtipo Benin (28,3%). O estudo confirma que os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico, pois apresentaram valores elevados de marcadores prÃ-inflamatÃrios e antiinflamatÃrio, quando comparadas à indivÃduos saudÃveis. O haplÃtipo Bantu obteve mais elevados Ãndices das citocinas prÃ-inflamatÃrias e da PCR-us quando comparados aos valores para o HaplÃtipo Benin. Para o perfil antiinflamatÃrio, o haplÃtipo Bantu tambÃm apresentou valores elevados dos marcadores, quando comparados aos pacientes de haplÃtipo Benin. EntÃo, o perfil inflamatÃrio dos pacientes com AF està associado à polimorfismos genÃticos.
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LesÃo intra-epitelial e DNA-HPV anal e fatores de risco associados em mulheres com lesÃo intra-epitelial genital HPV induzido / Intraepithelial lesions DNA-HPV anal and risk factors associated among women intraepithelial lesion genital HPV induced.

Givanildo Carneiro BenÃcio 13 June 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O cÃncer de Ãnus, que corresponde a 4% de todas as neoplasias malignas do trato digestivo baixo, tem sido associado ao HPV. O cÃncer do canal anal tem como predominÃncia as mulheres (1,5 a 5 vezes). Foram objetivos do estudo: Avaliar a frequÃncia de DNA-HPV de baixo e alto risco oncogÃnico, e de lesÃo intra-epitelial anal por citologia em meio lÃquido (SurePath BD) entre mulheres imunocompetentes com lesÃo intra-epitelial genital, bem como identificar os fatores de risco associados Foi realizado um estudo prospectivo controlado de natureza quantitativa, exploratÃria e descritiva no ambulatÃrio da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Cearà de agosto de 2011 a setembro de 2012. Foram incluÃdas 150 mulheres, submetidas à genitoscopia no AmbulatÃrio de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (PTGIC), com historia de lesÃes genitais HPV induzidas onde foram obtidas informaÃÃes, por meio de um questionÃrio padrÃo. As pacientes foram submetidas ao procedimento de coleta de citologia anal utilizando o kit de citologia em meio lÃquido SurePath da empresa BD com pesquisa de DNA HPV pelo mÃtodo de Captura HÃbrida de 20 geraÃÃo. Os dados foram analisados utilizando o software Graphpad Prism 6.0, aplicando o teste t de Student para as variÃveis nominais e o teste exato de Fisher para as variÃveis quantitativas. A idade variou de 17 a 68 anos (33,8 +14,28) no grupo de estudo, incluindo mulheres com lesÃo intra-epitelial genital e de 19 a 75 anos (40,48 + 15,1) no grupo controle com mulheres sem lesÃo genital. A prÃtica do coito anal ocorreu em 44 (55%) das mulheres no grupo de estudo e por 34 (48,7%) no grupo controle. Analisando as atipias citolÃgicas (ASC-US e LSIL), em 30% das mulheres com lesÃo genital por HPV mostraram presenÃa de alteraÃÃo em cÃlulas do canal anal por citologia em meio lÃquido. As LesÃes de PerÃneo e Perianus (p= 0.0003), Vulva (p= 0.0157) e Colo Uterino (p=0.0223) mostram-se associadas com as atipias citolÃgicas anais no estudo. NÃo houve associaÃÃo significativa entre DNA HPV e os grupos envolvidos na pesquisa, embora a tipificaÃÃo do risco oncogÃnico apresentou-se com maior percentual nas mulheres com LesÃo genital. Conclui-se que a atipia citolÃgica anal mostrou-se freqÃente entre mulheres com lesÃes perianais, vulvares e de colo uterino sugerindo a necessidade de rastreio de lesÃo intra-epitelial anal entre imunocompetentes. / The anal cancer, which corresponds to 4% of all malignant neoplasms of the lower digestive tract, has been associated with HPV. There is a predominance of anal cancer in women (1.5 out of 5 times). The objectives of the study were: to evaluate the frequency of low and high oncogenic risk DNA-HPV, and of anal intraepithelial atypia in liquid-based cytology (SurePath BD) among immunocompetent women with genital intraepithelial lesions, and to identify the related risk factors. A prospective controlled study of quantitative, exploratory and descriptive nature was conducted in the clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Maternity School) of the Cearà Federal University from August 2011 to September 2012. One hundred and fifty women submitted to genitoscopy in the Clinic of Lower Genital Tract Pathology and Colposcopy (PTGIC) with a history of HPV-induced lesions were included in the study. A standard questionnaire was applied. The patients underwent the procedure of anal cytology collection using the kit of SurePath liquid-based cytology (BDÂ) and then the samples were sent to the cytopathology laboratory for cytology slides preparation and DNA-HPV detection through the 2nd generation Hybrid Capture method. The data were analyzed using GraphPad Prism 6.0 software, applying the Student t test for nominal variables and the Fisher exact test for quantitative variables. The age ranged from 17 to 68 years (mean = 33.8 + 14.28) in the study group including women with genital intraepithelial lesions and from 19 to 75 years (mean = 40.48 + 15.1) in the control group with women with no genital lesion. The practice of anal intercourse occurred in 44 (55%) women in the study group and 34 (48.7%) in the control group. Analyzing the cytological atypia (ASC-US and LSIL), 30% of women with genital HPV lesions showed the presence of changes in cells of the anal canal. Lesions of perineum and perianus (p = 0.0003), vulva (p = 0.0157) and uterine cervix (p = 0.0223) were associated with anal cytological atypia. There was no significant association between DNA-HPV in the groups. It is concluded that the anal cytological atypia was frequent among women with perianal, vulva and uterine cervix lesions suggesting the need for screening anal intraepithelial lesions among immunocompetent individuals.
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Resposta imuno-alÃrgica de pacientes com esquistossomose em regiÃo de baixa endemicidade / Immune response of patientes with schistosomiasis in low endemic reagion

Sara Menezes de Oliveira 01 April 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A esquistossomose à uma parasitose causada por Platelmintos, do gÃnero Schistosoma e, embora nÃo seja uma doenÃa que cause um nÃmero elevado de mortes, apresenta um quadro de morbidade. No CearÃ, o municÃpio de Maranguape possui a localidade com maior Ãndice de positividade para a esquistossomose no estado, chamada Planalto do Cajueiro. Diversos trabalhos populacionais, demonstrando uma relaÃÃo inversa entre parasitoses e o desenvolvimento de doenÃas alÃrgicas, tem gerado especulaÃÃes sobre um efeito protetor (ou imunomodulador) dos parasitos em relaÃÃo a alergia. Segundo a HipÃtese da Higiene, a falta de intensas infecÃÃes, a higiene, a vacinaÃÃo e o uso de antibiÃticos, presentes principalmente em paÃses desenvolvidos, podem alterar o sistema imune, que passa a responder inadequadamente a algumas substÃncias. Neste estudo, objetivamos avaliar a resposta imuno-alÃrgica de pacientes diagnosticados com esquistossomose mansoni, moradores de uma Ãrea de baixa endemicidade. Para tanto, realizamos, primeiramente, o diagnÃstico parasitolÃgico da esquistossomose atravÃs do mÃtodo de Kato-Katz e, posteriormente, o diagnÃstico de outras parasitoses atravÃs do mÃtodo de Lutz. Ao final das coletas, foram encontrados 39 pacientes positivos para esquistossomose e selecionados, aleatoriamente, 52 pacientes negativos para esta parasitose. Foi realizada uma coleta sanguÃnea, em todos os 91 pacientes, para a realizaÃÃo do hemograma, dosagem de IgE, dosagem de IgG anti-S. mansoni e contagem das sub-populaÃÃes linfocitÃrias atravÃs da citometria de fluxo. AlÃm disso, no ato da coleta, foi realizado o Prick test para cinco alÃrgenos ambientais. Dos 39 indivÃduos do grupo positivo, apenas 7 foram positivos para o Prick test, enquanto dos 52 indivÃduos do grupo negativo, 20 apresentaram algum tipo de reaÃÃo. A eosinofilia e o aumento da concentraÃÃo de IgE se mostraram presente nos pacientes alÃrgicos e parasitados. O perfil linfocitÃrio dos pacientes parasitados apresentou um aumento do nÃmero de linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+. Diante dos resultados obtidos podemos concluir que: A presenÃa da infecÃÃo pelo S. mansoni se mostrou um fator protetor para o desenvolvimento da alergia; o aumento da concentraÃÃo de IgE està diretamente relacionado com doenÃas parasitÃrias e alÃrgicas; hà uma maior concentraÃÃo de eosinÃfilos nos pacientes parasitados; pacientes parasitados pelo S. mansoni desenvolveram um aumento do nÃmero dos linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+; o desenvolvimento de reaÃÃes alÃrgicas foi inversamente proporcional à idade dos indivÃduos. Estudos complementares dos mecanismos envolvidos nesta relaÃÃo parasito/alergia podem contribuir com novos tratamentos para a alergia / Schistosomiasis is a parasitic disease caused by flatworms, Schistosoma genus and, although not a disease that causes a high death toll, presents a framework for significant morbidity. In CearÃ, Maranguape city has the location with higher positive for schistosomiasis in the state, called Planalto do Cajueiro. Several population studies showing an inverse relationship between parasites and the development of allergic diseases, has raised speculations about a protective effect (or immunomodulating) of parasites in relation to atopy. According to the Hygiene Hypothesis, the lack of intense infections, hygiene, vaccination and antibiotic use, mainly present in developed countries, can modify the immune system, which is responding inadequately to some substances. This study aimed to evaluate the immune-allergic reactions of patients diagnosed with schistosomiasis, living in an area of low endemicity. Therefore, we performed first the parasitological diagnosis of schistosomiasis by the Kato-Katz and later diagnosed with other parasitic diseases by Lutzâs method. At the end of the sampling, 39 patients were found positive for schistosomiasis and we randomly selected 52 patients negative for this disease. A blood collection was performed in all 91 patients for complete blood count, IgE, IgG anti-S.mansoni and counting of lymphocyte subpopulations by flow cytometry. Furthermore, Prick test were performed, using five environmental allergens. Of the 39 subjects in the (S.mansoni) positive group, only 7 were positive to Prick test, while the 52 subjects in the negative (S.mansoni), 20 had some kind of reaction. Eosinophilia and increased levels of IgE were shown in allergic and S.mansoni infected patients. The profile of lymphocytes in infected patients showed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +. Based on these results we conclude that: The presence of infection by S. mansoni showed to be a protective factor for the development of allergy; the increased concentration of IgE is directly related to allergic and parasitic diseases, with a higher concentration of eosinophils in infected patients, patients infected with S. mansoni developed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +, and the development of allergic reactions was inversely proportional to age of individuals. Further studies of the mechanisms involved in this parasite relationship can contribute to the development new treatments for allergy.
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DetecÃÃo do Mycobacterium leprae em coleÃÃes de Ãgua ambientais / Detection of Mycobacterium leprae in collections of environmental water

Maria Luisa Bezerra de Macedo 25 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A hansenÃase à uma doenÃa infecciosa crÃnica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. No Cearà à observado o aumento do nÃmero de casos novos de hansenÃase. A infecÃÃo de indivÃduos suscetÃveis acontece principalmente pela inalaÃÃo de bacilos eliminados pelas vias aÃreas superiores de pacientes multibacilares. A transmissÃo à influenciada por fatores genÃticos do hospedeiro, estado nutricional e taxa de exposiÃÃo ao M. leprae ou outras micobactÃrias. Acredita-se que o contato com fatores ambientais sejam possÃveis fontes de infecÃÃo, como a Ãgua, o solo e alguns animais. O papel exato do ambiente na dinÃmica de transmissÃo ainda à especulativo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar por tÃcnicas de biologia molecular a presenÃa de Ãcidos nucleicos de M. leprae em amostras de Ãguas ambientais coletadas em Ãreas endÃmicas de municÃpios de Estado do CearÃ, assim como cultivar micobactÃrias ambientais nestas mesmas amostras. Foram coletadas amostras de Ãgua de 24 reservatÃrios, sendo coletadas rÃplicas de cada sÃtio selecionado, totalizando 119 amostras. As amostras coletadas foram provenientes de aÃudes, riachos, rios e balneÃrios recreativos. O DNA e RNA total foram extraÃdos atravÃs de kits especÃficos para amostras ambientais de acordo com as recomendaÃÃes do fabricante, seguido de amplificaÃÃo dos Ãcidos nucleicos por PCR e RT-PCR respectivamente, gerando produto de 187pb relativo ao gene gyrA de M. leprae. Em relaÃÃo ao cultivo, as amostras de Ãgua foram descontaminadas e cultivadas em meio Lowestein-Jensen, seguido de identificaÃÃo da espÃcie de micobactÃria por mÃtodo de PRA. O DNA e o RNAm do M. leprae foram detectados em todos os municÃpios estudados. Do total de 119 amostras de Ãgua analisadas, 76 apresentaram positividade para Ãcidos nucleicos de M. leprae (64%). Dentre estas, 23 foram positivas apenas para DNA (30,3%), 24 apenas para RNAm (31,5%) e 29 positivas para ambos os Ãcidos nucleicos (38,2%). O produto de PCR de duas amostras da regiÃo gyrA foi confirmado por sequenciamento e BLAST. Houve uma significÃncia estatÃstica de maior frequÃncia de positividade de DNA e RNAm nos reservatÃrios de Ãgua com temperatua mÃdia de 28,4oC. O cultivo mostrou que alÃm do bacilo M. leprae, as amostras de Ãgua continham espÃcies de micobactÃrias nÃo tuberculosas Este estudo indica presenÃa de DNA e RNAm de M. leprae nas amostras de Ãguas ambientais. Demonstrando, portanto, nÃo somente a existÃncia do bacilo da hansenÃase, mas indica fundamentalmente a presenÃa de bacilos viÃveis, os quais sÃo geneticamente iguais à referÃncia de M. leprae em relaÃÃo ao fragmento analisado. Desta forma, os resultados obtidos contribuem para ampliar o conhecimento da dinÃmica de transmissÃo da hansenÃase.
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Aspectos laboratoriais e anatomopatolÃgicos no diagnÃstico da Dengue no Cearà em 2011 e 2012: papel do serviÃo de verificaÃÃo de Ãbitos de Fortaleza.

Deborah Nunes de Melo Braga 30 July 2014 (has links)
No Brasil ocorrem epidemias de dengue de grande magnitude e nem todos os casos que evoluem para Ãbito sÃo diagnosticados pelos serviÃos de saÃde. Objetivo: avaliar o impacto do ServiÃo de VerificaÃÃo de Ãbitos Dr. Rocha Furtado (SVO-RF) para a detecÃÃo de Ãbitos nÃo suspeitos de dengue no CearÃ. MÃtodos: foram avaliados os Ãbitos encaminhados para o SVO-RF como suspeitos de dengue e aqueles encaminhados com outra hipÃtese diagnÃstica, mas que os patologistas suspeitaram de dengue. Foi colhido material biolÃgico(sangue, lÃquor, fragmentos de cÃrebro, coraÃÃo, pulmÃo, fÃgado e baÃo) de todos os corpos autopsiados, com suspeita de dengue, entre os anos de 2011 e 2012. As amostras foram encaminhadas ao LaboratÃrio Central de SaÃde PÃblica do Cearà (LACEN-CE) para investigaÃÃo atravÃs dos testes diagnÃsticos: IgM, NS1, isolamento viral, PCR; e encaminhados para o Instituto Evandro Chagas (IEC) para a realizaÃÃo de imunohistoquÃmica. Foram confirmados os Ãbitos que preencheram os critÃrios de confirmaÃÃo de caso da OMS. O trabalho foi aprovado pelo CEP do Centro UniversitÃrio Christus (078/2011). Resultados: foram realizadas 214 autopsias e 121 (56,5%) foram confirmadas como dengue. O SVO-RF detectou 90 Ãbitos por dengue que nÃo tiveram suspeita clÃnica durante a evoluÃÃo da doenÃa. A mediana de idade foi de 36 anos (5mâ84a), 54,1% apresentava renda familiar acima de um salÃrio mÃnimo e 54,5% do sexo masculino. Comorbidades foram referidas em 72,2% dos Ãbitos confirmados, com destaque para hipertensÃo (36,4%), cardiopatia (28,8%) e diabetes mellitus (22,9%). Os principais fatores de risco relatados foram etilismo (32,9%), obesidade (31,0%) e tabagismo (30, 6%). Foram identificadas 46 coinfecÃÃes, destacando-se as bactÃrias como agente etiolÃgico em 93,5%. Foi observado edema e hemorragia em todos os ÃrgÃos, destacando- se edema mais acentuado nos pulmÃes (79%) e sistema nervoso central (71%) e hemorragias mais intensas nas adrenais (31%) e pulmÃes (24%). A causa imediata de morte registrada com maior frequÃncia nas DeclaraÃÃes de Ãbito foi insuficiÃncia respiratÃria aguda (47,1%), seguida de choque (33,8%). ConclusÃo: a articulaÃÃo do SVO-RF com o NÃcleo de VigilÃncia EpidemiolÃgica (NUVEP-CE) da Secretaria de SaÃde do Cearà e LACEN-CE contribuiu para o aumento de 5,1 vezes no nÃmero de Ãbitos por dengue. Trata-se da maior sÃrie histÃrica de Ãbitos por dengue autopsiados no mundo. / There is expressive epidemic outbreaks of dengue in Brazil and not all the cases with fatal evolution are diagnosed by the public health service. Objectives: survey the Coronerâs Office Dr. Rocha Furtado (CO-RF) impact in detecting death related to dengue inunsuspicious case by the clinician in CearÃ. Methods: Were evaluated post-mortem examinations performed in the period from 2011 to 2012, due suspect of dengue and cases unsuspected by the clinician but that were suspected by pathologist. Biologic material (blood, cerebrospinal fluid, tissue from brain, liver, heart, lung, and spleen) was collected from all the autopsied bodies with dengueâs suspect. The sample test to IgM, NS1, viral isolation and PCR were sent to Central Laboratory of Public Health of Ceara (LACEN). The immunohistochemical test were performed at Evandro Chagas Institute in Amazon. Deaths due to dengue were confirmed only if they fulfilled the WHO criteria. This work was approved by the ethics committee of the Christus Universitary Center (078/2011). Results: 214 post-mortem examinations was performed and 121 (56,5%) were confirmed as dengue. CO-RF found 90 deaths due to dengue that did not have clinical suspicious throughout evolution of illness. Median age was 36 years old (5 months-84 yo), 54,5% were male and 54,1% had a family income above one minimum wage. Comorbidities were reported in 72.2% of this deaths notably hypertension (36.4%), heart disease (28,8%) and diabetes mellitus (22,9%). Alcoholism (32,9%), obesity (31%) and smoking(30,6%) were the main risk factors reported. Coinfections were detected in 46 cases in which bacterial organisms was the most prevalent (93.5%). Edema and hemorrhage occured in all organs with more marked edema in the lungs (79%) and central nervous system (71%). Hemorrage was predominant in suprarenal (31%) and lung (24%). Acute respiratory failure was the most frequently deathâscause registered in death certificate (47,1%) followed by shock (33.8%). Conclusion: The joint between the CO-RF with the Center for Epidemiological Surveillance (NUVEP-CE) and LACEN helped to increased by 5.1 times the number of dengueâs related deaths. This is the largest historic series of autopsied deaths due to dengue in the world.
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Immunomodulatory effect of CXCL10 in infected murine macrophages by Leishmania braziliensis isolated from a patient with an antimonium refractory therapy / Efeito imunomodulador de CXCL10 na infecÃÃo de macrÃfagos murinos por cepa de Leishmania braziliensis isolada de paciente refratÃrio ao tratamento com antimÃnio

Naya LÃcia de Castro Rodrigues 11 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Chemotherapy available for leishmaniasis is effective in many cases, however is still not satisfactory, presenting several inconveniences, one of them, resistance to antimony, which is a major current problems. Few studies using treatment with recombinant chemokines for leishmaniasis have been reported. The objective of this study was to evaluate the immunomodulatory effect in vitro of CXCL10 and its association with Glucantime for the infection of macrophages by Leishmania braziliensis strain refractory to treatment with antimony. For this, murine macrophages were infected with L. braziliensis and treated or not with CXCL10 (25, 50 e 100ng/mL), Glucantime (32mg/mL), and CXCL10+Glucantime [(25, 50 e 100ng/mL) + (32mg/mL)]. After 24 and 48h of infection were evaluated: parasitic load (macrophages infected count on coverslips stained), nitric oxide concentration (NO) and the pattern of the cytokines TNF-&#945;, IL-12, IL-4, IL-10, and TGF-&#946; in the culture supernatant. The results showed that the treatment with CXCL10 and CXCL10+Glucantime combination resulted in a significant reduction of the parasitic load, ranging from 70.5% to 95% and 92.4% and 95.0%, respectively, compared with the control untreated, while treatment with Glucantime decreased infection of macrophages to 74.0%. The reduction of the parasitic load was correlated with the increase of NO in all concentrations of CXCL10 (p <0.001). However, it was not observed the same dynamic when it was used to CXCL10+Glucantime association. TNF-&#945; and IL-12 levels increased as a function of the concentration of CXCL10 in the first 24h, however, was inhibited when the infected macrophages were treated with Glucantime (p <0.05). The concentration of TNF-&#945; was lower in cells treated with CXCL10+Glucantime than in those treated only with CXCL10 in both time periods. To the association CXCL10+Glucantime the IL-12 only induced a significant production within 24h when CXCL10 was used at a concentration of 100ng/ml (p <0.01). CXCL10 and association CXCL10+Glucantime treated cells showed a decrease of IL-4 concentration decreasing as the chemokine concentrations were higher (p <0.01) while treatment with Glucantime had a high production of this cytokine. In both times evaluated, treatment with CXCL10 induced IL-10 production at concentrations of 50ng/ml, and 100ng/ml, induced a 3-fold more IL-10 (p <0.001) when compared with antimony or with association CXCL10+Glucantime. TGF-&#946; showed different behavior in the two time periods, an increase in the early hours, and fall in the past 48h. Glucantime induced TGF-&#946; concentration higher than that induced by CXCL10. The association CXCL10+Glucantime showed increased production of TGF-&#946; inverse of the concentration of CXCL10 used. In conclusion, in vitro treatment with CXCL10 induced a Th1 response profile (increase of TNF-&#945;, and IL-12), controlling the intracellular parasitemia and modulation of the inflammatory response mediated by IL-10, in macrophages infected with L. braziliensis refractory to antimony. The Glucantime+CXCL10 association, although it has reduced parasitic load, not inducing a significant increase in nitric oxide, and showing a induction of TNF-&#945;, IL-12 and reduction IL-4,. / A quimioterapia disponÃvel para as leishmanioses à eficaz em muitos casos, contudo ainda nÃo à satisfatÃria, apresentando vÃrias inconveniÃncias, uma delas, a resistÃncia aos antimoniais, que à um dos grandes problemas atuais. Poucos estudos utilizando tratamento com quimiocinas recombinantes para as leishmanioses tÃm sido relatados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito imunomodulador in vitro de CXCL10 e sua associaÃÃo com Glucantime na infecÃÃo de macrÃfagos por cepa de Leishmania braziliensis refratÃria ao tratamento com antimÃnio. Para isso, macrÃfagos murinos foram infectados com L. braziliensis e tratados ou nÃo com CXCL10 (25, 50 e 100ng/mL), Glucantime (32mg/mL) e CXCL10+Glucantime [(25, 50 e 100ng/mL) + (32mg/mL)]. ApÃs 24 e 48h de infecÃÃo, avaliou-se: carga parasitÃria (contagem de macrÃfagos infectados em lamÃnulas coradas), concentraÃÃo de Ãxido nÃtrico (NO) e o padrÃo da citocinas TNF-&#945;, IL-12, IL-4, IL-10 e TGF-&#946; nos sobrenadantes das culturas. Os resultados mostraram que os tratamentos com CXCL10 e a associaÃÃo CXCL10+Glucantime resultaram em uma significante reduÃÃo da carga parasitÃria, variando entre 70,5% a 95% e 92,4% a 95,0%, respectivamente, quando comparado com o controle nÃo tratado, enquanto o tratamento com Glucantime apresentou reduÃÃo da infecÃÃo dos macrÃfagos de 74,0%. A reduÃÃo da carga parasitÃria foi correlacionada com o aumento de NO em todas as concentraÃÃes de CXCL10 (p< 0,001). No entanto, nÃo foi observada a mesma dinÃmica quando utilizado a associaÃÃo CXCL10+Glucantime. Os nÃveis de TNF-&#945; e IL-12 aumentaram em funÃÃo da concentraÃÃo de CXCL10 nas primeiras 24h, no entanto, foi inibida quando os macrÃfagos parasitados foram tratados com Glucantime (p<0,05). A concentraÃÃo de TNF-&#945; foi menor nas cÃlulas tratadas com CXCL10 + Glucantime do que naquelas tratadas somente com CXCL10 em ambos os tempos avaliados. Para IL-12 a assosciaÃÃo CXCL10+Glucantime sà induziu uma produÃÃo significante nas primeiras 24 h quando CXCL10 foi utilizado na concentraÃÃo de 100ng/ml (p<0,01). As cÃlulas tratadas com CXCL10 e associaÃÃo CXCL10+Glucantime apresentaram uma reduÃÃo da concentraÃÃo de IL-4, diminuindo à medida que as concentraÃÃes da quimiocina foram maiores (p<0,01), enquanto o tratamento com Glucantime apresentou uma elevada produÃÃo desta citocina. Em ambos os tempos avaliados, o tratamento com CXCL10 induziu a produÃÃo de IL-10 nas concentraÃÃes de 50ng/mL e 100ng/mL, uma induÃÃo 3 vezes mais de IL-10 (p<0,001), quando comparado ao antimÃnio ou com a associaÃÃo CXCL10+Glucantime. TGF-&#946; mostrou comportamento diferente nos dois tempos avaliados, com aumento nas primeiras horas e queda nas Ãltimas 48h. Glucantime induziu concentraÃÃo de TGF-&#946; superior Ãquela induzida por CXCL10. A associaÃÃo CXCL10+ Glucantime apresentou produÃÃo elevada de TGF-&#946; inversa à concentraÃÃo de CXCL10 utilizada. Em conclusÃo, o tratamento in vitro com CXCL10 induziu um perfil de resposta Th1 (aumento de TNF-&#945; e IL-12), com controle da parasitemia intracelular, e modulaÃÃo da resposta inflamatÃria mediada por IL-10, em macrÃfagos infectados por L. braziliensis refratÃria ao antimÃnio. A associaÃÃo Glucantime+CXCL10, embora tenha reduzido carga parasitÃria, nÃo induzindo aumento significante de Ãxido nÃtrico, mostrando uma induÃÃo de TNF-&#945;, IL-12 e reduzindo IL-4.
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Anatomia comparada da antera de espécies de Passiflora L.(Passifloraceae) do Rio Grande do Sul

Dettke, Greta Aline January 2009 (has links)
Passiflora L. é o maior dos gêneros de Passifloraceae, com cerca de 530 espécies, e ocorre predominantemente no continente americano. Compreende trepadeiras herbáceas ou lenhosas com gavinhas, raramente ervas, arbustos ou pequenas árvores. A sistemática de Passiflora, assim como de Passifloraceae, não está ainda bem resolvida, pois são frágeis os limites de circunscrição de vários subgêneros, seções e séries e a última revisão sistemática dos gêneros americanos data do século passado. Esta classificação estabelece 23 subgêneros e é inteiramente baseada em caracteres morfológicos, principalmente da estrutura floral. Estudos recentes, morfológicos e moleculares, indicam a redução destes subgêneros à apenas quatro: Passiflora, Decaloba, Astrophea e Deidamioides. Porém, a relação entre estes subgêneros é incerta, sendo de fundamental importância a realização de estudos morfológicos para a sustentação e esclarecimento das relações entre os grupos deste gênero. Este estudo tem por objetivo descrever a morfologia externa, vascularização e estrutura histológica da antera deiscente, a estrutura e histoquímica da esporoderme dos grãos de pólen, bem como a caracterização das aberturas do pólen de treze espécies de Passiflora L. (subgêneros Astrophea, Decaloba e Passiflora) que ocorrem no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sob microscopia óptica e eletrônica de varredura, fornecendo dados anatômicos que auxiliem na distinção entre estas espécies e na delimitação dos grandes subgrupos do gênero, bem como no entendimento de suas relações e que possam ser utilizados em análises filogenéticas. As espécies de Passiflora possuem antera tetraesporangiadas com deiscência rimosa, ampla variação de tamanhos e, como os demais verticilos florais, apresentam movimentação durante a abertura da flor. Anatomicamente, apresentam epiderme persistente, com cutícula lisa à estriada e células estomiais alongadas na maioria das espécies, endotécio com espessamentos distintos e lignificados, camadas médias colapsadas, membrana tapetal evidente e orbículos pequenos. Os grãos de pólen, com variáveis padrões morfológicos, apresentam grandes quantidades de substâncias lipofílicas sobre a esporoderme. Podem apresentar ou não pequenos grãos de amido e citoplasma PAS-positivo. A esporoderme apresenta intina triestratificada (estrato péctico, péctico e protéico, péctico celulósico) e exina diferenciada em ectexina e endexina. Três padrões estruturais foram encontrados: tipo 1, grãos de pólen com intina espessa, ectexina de aspecto internamente verrucado, ausência de camada basal compacta, nexina 1 como uma mistura de ectexina e endexina, onde são visíveis as columelas imersas (subgênero Passiflora); tipo 2, grãos de pólen com intina fina, endexina internamente lisa, com camada basal compacta, formada somente pela ectexina (subgêneros Astrophea e Decaloba); tipo 3: grãos de pólen com intina fina, endexina internamente lisa, ausência de camada basal, nexina 1 granulosa, como uma mistura de ectexina e endexina (P. suberosa - Decaloba). Em relação aos tipos de aberturas, a espécie do subgênero Astrophea apresenta pólen 6- colporado, com três endoaberturas lalongadas; as espécies do subgênero Passiflora apresentam pólen 6-12-sincolpado, com colpos fundidos aos pares, delimitando o pseudopérculo; as espécies do subgênero Decaloba apresentam pólen 6-colporados operculados e P. capsularis apresenta pólen 12- colporado. Algumas características encontradas neste estudo merecem especial atenção pelo seu potencial uso na filogenia do grupo, com necessidade de estudos mais amplos. Entre eles, o tamanho das anteras, presença de células estomiais, tipos de espessamentos do endotécio, padrões de vascularização, características do retículo na exina (amplitude e presença de báculas), estrutura da exina e tipos de aberturas.

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