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[en] THE IMPACT OF STRATEGIC ALLIANCES AND INTERNAL KNOWLEDGE SOURCES ON THE MANUFACTURING FIRMS INNOVATION AND ON THEIR FINANCIAL PERFORMANCE: A COMPARISON BETWEEN BRAZIL AND EUROPE / [pt] O IMPACTO DAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS E DAS FONTES DE CONHECIMENTO INTERNAS NA INOVAÇÃO E NO DESEMPENHO FINANCEIRO DAS FIRMAS DE MANUFATURA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE BRASIL E EUROPAFABIO DE OLIVEIRA PAULA 11 December 2017 (has links)
[pt] O fenômeno da inovação e a forma como ele contribui para o desempenho das firmas depende de várias variáveis, como as características da firma, as suas estratégias, a indústria e o ambiente. O Brasil não é reconhecido como tendo um ambiente amigável para a inovação, ao contrário da maioria dos países europeus, e isto pode ser uma das razões pelas quais o país está travado em seu desenvolvimento econômico. Considerando o que foi mencionado acima, esta tese tem como objetivo contribuir explorando a relação entre P e D interno e externo, desempenho de inovação e desempenho financeiro nas firmas de manufatura brasileiras e de alguns países europeus e comparar as duas realidades para tirar lições sobre como as firmas brasileiras podem evoluir no seu desempenho de inovação e no seu desempenho financeiro. A estratégia para atingir esse objetivo foi propor um modelo teórico e algumas hipóteses baseadas em uma extensa revisão bibliográfica dos campos de gestão de inovação e estratégia e testá-los
através de modelagem de equações estruturais (SEM), utilizando a estimativa bayesiana. Para testar o modelo no contexto brasileiro, utilizou-se uma amostra de 2.810 firmas de manufatura que realizaram atividades de inovação entre 2009 e 2011 da pesquisa de inovação brasileira PINTEC 2011. Para o contexto europeu, tomou-se uma amostra de 2.745 firmas de manufatura de 14 países (Bulgária, República Checa, Chipre, Espanha, Croácia, Portugal, Hungria, Eslovênia, Noruega, Lituânia, Romênia, Itália, Eslováquia e Estônia) da Pesquisa de Inovação da Comunidade (CIS) 2010, que considerou os anos de 2008 a 2010. No caso do Brasil, uma relação positiva direta entre alianças estratégicas e desempenho de inovação foi detectada. O P e D interno, por outro lado, não influenciou diretamente o desempenho da inovação, no entanto, moderou positivazmente a relação entre alianças estratégicas e inovação, o que é consistente com a teoria da capacidade absortiva. Ao contrário da teoria, o desempenho de inovação teve uma influência negativa no desempenho financeiro futuro. Esta relação negativa pode ter sido causada pelo atraso de dois anos entre as proxies desses dois construtos do modelo, que não permitiu identificar um aumento nas receitas obtidas pelos novos produtos e serviços, mas permitiu capturar o efeito negativo do redirecionamento de recursos do marketing e vendas para atividades de inovação, como P e D interno, e dos custos gerenciais das alianças estratégicas. Para os países europeus, a análise empírica detectou uma
relação positiva entre o P e D interno e externo (de alianças estratégicas) e o desempenho de inovação separadamente. Contrariamente às expectativas, não se encontrou uma moderação do P e D interno na relação entre as alianças estratégicas e o desempenho de inovação. Isso provavelmente foi provocado pela baixa capacidade absortiva das firmas nos países europeus estudados em comparação com os países mais inovadores da Europa e mundialmente. O desempenho de inovação não influenciou o desempenho financeiro. Isso pode ter sido causado pela ausência de um intervalo de tempo entre a medida das proxies desses dois construtos, o que não permitiu identificar um aumento nas receitas de novos produtos e serviços, que leva algum tempo para ser percebido. Os resultados de ambos os modelos sugeriram que, se o principal objetivo é uma melhoria imediata nos níveis de desempenho da inovação, as firmas de
manufatura devem se concentrar em P e D interno ou externo. No entanto, se o objetivo principal é o longo prazo, começar por fortalecer o P e D interno é mais efetivo para melhorar a capacidade absortiva das firmas e ao mesmo tempo alcançar um desempenho de inovação satisfatório. Esta estratégia permitirá que
elas adotem estratégias mais complexas, equilibrando o P e D interno e externo, de forma efetiva no futuro, quando o nível de capacidade absortiva se tornar alto. / [en] The innovation phenomenon and how it contributes to the firms performance is contingent on several variables, such as the firm s characteristics, its strategies, the industry and the environment. Brazil is not recognized as having a friendly environment for innovation, in contrast with most of the European
countries, and this issue may be one of the reasons why the country is stuck in its economic development. Considering all mentioned above, this dissertation aims to contribute by exploring the relationships among internal and external R and D, innovation performance and financial performance in the Brazilian and in some European countries manufacturing firms and compare both realities to learn lessons about how Brazilian firms may evolve in their innovation and financial performance. The strategy to achieve this goal was to propose a theoretical model and some hypotheses based on an extensive literature review of the innovation management and strategy fields and test them through structural equation modeling (SEM), using Bayesian estimation. In order to test the model in the Brazilian context, a sample of 2,810 manufacturing firms that conducted innovation activities from 2009 to 2011 of the Brazilian innovation survey PINTEC 2011 was used. For the European context, the sample had 2,745 manufacturing firms of 14 countries (Bulgaria, Czech Republic, Cyprus, Spain, Croatia, Portugal, Hungary, Slovenia, Norway, Lithuania, Romania, Italy, Slovakia and Estonia) of the Community Innovation Survey (CIS) 2010, which
considered the years of 2008 to 2010. In the case of Brazil, a positive direct relationship between strategic alliances and innovation performance was detected. Internal R and D, on the other hand, did not influence innovation performance directly, however, it positively moderated the relationship between strategic
alliances and innovation, which is consistent with the absorptive capacity theory. Contrary to the theory, innovation performance had a negative influence on the future financial performance. This negative relationship may have been caused by the two-years lag between the proxies of the two constructs of the model, that did not identify an increasing in revenues achieved by the new products and services,
but captured the negative effect of the redirection of resources from marketing and sales to innovation activities, such as internal R and D, and of the managerial costs of the strategic alliances. For the selected European countries, the empirical analysis detected a positive relationship between internal and external R and D (from strategic alliances) and innovation performance separately. Contrary to the expectations, it
did not find a moderation of internal R and D on the relationship between strategic alliances and innovation performance. This was probably caused by the low absorptive capacity of the firms in the European countries studied compared to the most innovative countries in Europe and in the world. Innovation performance did not influence financial performance. This may have been caused by the absence of
a time-lag between the measurement of the proxies of these two constructs, which did not to allow to identify an increasing in revenues from new products and services, that takes some time to be perceived. All the results of both models suggested that, if the main goal is an immediate improvement in the innovation performance levels, manufacturing firms should focus on either internal or external R and D. However, if the main goal is the long-term, beginning to strengthen their internal R and D is effective to improve the firms absorptive capacity while achieving a satisfactory innovation outcome. This strategy will
allow them to adopt more complex strategies, balancing internal and external R and D, effectively in the future, when the absorptive capacity level becomes high.
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The role of university-industry-government relationship in cluster development : the case of MSC MalaysiaMohd Yusof, Zatun Najahah January 2013 (has links)
Malaysia is a transition economic country that aims to be a developed country by 2020. In realising this mission (Vision 2020), the cluster concept has been an interest and adopted by the central authorities. There are few years ahead to reach the targeted year and it interest of this study to investigate the relevant development on its own engineered cluster of the Multimedia Super Corridor (MSC) that was put forward on the success of Silicon Valley in the US. This thesis focuses on the development of the MSC cluster in the Malaysia context. It examines and measures the state of the cluster, the role played by its core actors (from Triple Helix perspective) and their relationship in the MSC. The role of collaboration has been used to measure the relationship among actors with the key determinants of cluster formation. A mixed data collection method was used to answer the research question and objectives involved. A conceptual model for analysing the MSC cluster is proposed, bringing together insights from the literature on clusters, role of actors, collaborative relationship and the complex systems of innovation approach. This conceptual model uncover the weaknesses of social dimension (social infrastructure) in Porter’s diamond model and the general approach of Triple Helix model in the cluster development. The cluster lifecycle model is used to add the depth to the analysis on the condition of cluster development.
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