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Caracterização da calreticulina recombinante de Acanthamoeba castellanii e avaliação de seu potencial imunodiagnóstico / Characterization of Acanthamoeba castellanii recombinant calreticulin and evaluation as a potential immunodiagnostic

Sanchez, Alemao Gustavo Carpinteyro January 2015 (has links)
Acanthamoeba é uma ameba de vida livre, capaz de causar raras e graves infecções oportunistas em olhos, pele e sistema nervoso de humanos e animais. É um protozoário ubiquitário e frequentemente isolado do ambiente. Pode infectar humanos através do uso de lentes de contato, cortes ou feridas na pele assim como ser inalada e conduzida aos pulmões. Possui duas formas em seu ciclo de vida: trofozoíto móvel e infectiva capaz de causar ceratite assim como uma fatal encefalite e de cisto resistente ao ambiente e ao ataque do sistema imune, facilitando a ocorrência da infecção. Existem vários fatores que contribuem na patogênese de Acanthamoeba, sendo a proteína de união à Manose (MBP) a única proteína de superfície descrita como principal fator de patogenicidade. Não existem trabalhos sobre o papel funcional ou patogênico de outras proteínas de superfície que poderiam ser relevantes na invasão ou infecção do hospedeiro por esta ameba. O objetivo geral deste estudo é identificar e analisar uma proteína de superfície de Acanthamoeba castellanii e avaliar seu potencial para utilização em diagnóstico da ceratite amebiana ou encefalite granulomatosa. Predições in silico deste estudo demostram que a calreticulina é uma proteína de superfície. A clonagem da sequência codificadora da calreticulina por recombinação homóloga in vivo foi realizada no vetor pGEX4T1 para permitir a expressão em Escherichia coli BL21 pLysE da proteína recombinante em fusão com a Glutariona-STransferase nas condições de 14°C por 16 horas tendo um rendimento final de 3,64 mg/L de proteína purificada. O potencial imunodiagnóstico foi avaliado através de ELISA usando soros de pacientes com encefalite e soros de rato com ceratite e encefalite testando como antígeno a proteína recombinante. A proteína foi reconhecida pelos soros de pacientes infectados e saudáveis, diferentemente dos soros de ratos, em que só foi reconhecida pelos ratos infectados. Estes resultados preliminares apontam que a proteína calreticulina de A. castellanii poderia ser um candidato para imunodiagnóstico das doenças causadas pelo protozoário em ratos; no caso dos resultados em pacientes humanos ainda são necessárias maiores investigações. / Acanthamoeba is a microscopic free-living amoeba able to cause rare and serious opportunistic infections in eyes, skin and nervous system in humans and animals. It’s one of the most common protist widely distributed and it has been isolated from the environment, including water and soil. The amoeba can infect contact-lenses wearers through skin lesions or via the nasal route. Acanthamoeba exists in two distinct forms: an active-infective trophozoite form during which Acanthamoeba reproduces being capable of cause Acanthamoeba keratitis and a fatal granulomatous amoebic encephalitis, and a dormant cyst form resistant to immune system defense making easier the recurrence of these infections. Several factors contribute with the pathogenesis of Acanthamoeba. The mannose bindingprotein (MBP) is the only surface protein as a main pathogenicity factor in Acanthamoeba; however, there are no evidence of any scientific work that describes the functional nor pathogenic role of another surface protein that could be relevant in the host-parasite invasion or infection by this amoeba. The general objective of this study is identify and analyze an Acanthamoeba castellanii surface protein and test its potential for use in diagnosis of amoebic keratitis or granulomatous encephalitis. In silico predictions showed that, A. castellanii calreticulin is a surface protein. In vivo homologous recombination cloning of the coding sequence was performed using the pGEX4T1 vector for expressing the GST fusion recombinant protein using an Escherichia coli BL21 pLysE strain at 14°C for 16 hours obtaining a final efficiency of 3,64 mg/L of purified protein. The immunodiagnostic potential was tested with specific antibody responses in serum from patients with encephalitis and infected rats with keratitis and encephalitis against recombinant calreticulin by ELISA. The protein was recognized by both infected and healthy patients serum, whereas the infected rat serum was the only recognized by the recombinant protein. These results would conclude that A. castellanii calreticulin probably could be an immunodiagnostic prospect of Acanthamoeba diseases in animals but in human further immunoassays are required.
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphaga

Souza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Acanthamoeba and the bacterial pathogen interactions

Asif, Muhammad January 2015 (has links)
The present study investigates Acanthamoeba-bacteria interaction and how this relation can influence human health aiming at the influence of bacteria on Acanthamoeba in terms of their isolation and diversity, and the effect of Acanthamoeba on bacteria focusing on two emerging human bacterial pathogens Arcobacter butzleri and Rhodococcus equi. To first objective was investigated by the test question “can the presence of a particular type of bacteria play role in the diversity of Acanthamoeba by masking and/or favouring certain genotypes of Acanthamoeba?” To answer this, two different bacteria the Gram+ve Enterococcus the Gram-ve Arcobacter were used as food source for isolation of Acanthamoeba from 102 soil samples while E. coli was used as control. It was found that the presence of different bacteria could affect the isolation of genotypes specially the subgroups and subtypes of Acanthamoeba as manifested by greater diversity of 18S rRNA sequences of Acanthamoeba isolated from environmental samples on Arcobacter (Arc) and Enterococcus (Ent) than those isolated on E. coli (Eco). The Eco isolates consisted of only T4 > T11=T13 compared to Ent isolates with T4 > T16 > T13/16 and the Arc isolates which comprised of T4 > T2 > T2/6 = T13 > T13/16. The T13/16 were the intermediate sequence types with no match to any T types. There were also considerable differences among the T4 subgroups; the Eco isolates consisted of T4-A > T4-B > T4-N > T4- E > T4-D > T4-C while Ent isolates comprised of T4-A > T4-C=T4-D=T4-E=T4-N > T4-B and the Arc isolates had only T4-E > T4-A > T4-B > T4-N. In both Eco and Ent isolates 11 subtypes were recovered with T4-36 being the most abundant, however, in Arc isolates eight subtypes were recovered with T4-12 as the most abundant. The non-Eco isolates were also different in their bacterial endosymiotic profile from Eco isolates with Arc isolates having the greatest proportion of bacterial endosymbionts (15.7%) as compared to 7.8% of Eco and 12.9% of Ent isolates. Together these results indicate a prominent role of prey bacteria on favouring certain genotypes and thus compelling consideration for use of different types of bacteria for isolation of Acanthamoeba to help surface the masked populations as well for more realistic prevalence that will help in better designing of prevention and control strategies. The influence of Acanthamoeba on bacteria was investigated for A. butzleri and R. equi both of which appeared to exploit the former as an environmental reservoir and for modulation of their pathogenic potential. A. butzleri which are closely related to Campylobacter, appeared to have a smooth interaction with Acanthamoeba. They were shown to be easily located through chemotaxis, readily attached and internalized using monosaccharide receptors and a complex phagocytic process, and could survive/proliferate in Acanthamoeba by defying the intra-vacuolar killing processes. Intracellular survival in Acanthamoeba did play a role in promoting the pathogenicity of these bacteria enabling them to survive more than three times longer. Co-culturing of the two organisms also seemed to benefit the bacteria but not Acanthamoeba. A. butzleri were found to be able to sense the environmental changes and thus modulate their virulence, a feature that together with selection pressure for intracellular survival in Acanthamoeba can cause rapid adaptation to intra-amoebal environment and enhance the pathogenic potential of these bacteria for humans and animals. Exploitation of Acanthamoeba for survival was also found to be exhibited by the Mycobacterium-resembling Gram+ve R. equi by utilizing similar strategies for survival/proliferation as used for macrophages, which involved the definite presence of virulence plasmid and its activation at higher temperatures. Moreover, similar genes (vapA, vapC and vapF) were found to play role in intracellular survival in both the macrophages and amoeba cells. The intra-amoebal survival/proliferation capabilities of A. butzleri and R. equi appear to support the notion that free living protists like Acanthamoeba act as environmental reservoirs/virulence trait selectors and are strong candidates for the “missing link” between the ecology and pathology of these emerging pathogenic pathogens. Overall, the observations made in this study explore the vital role of Acanthamoeba-bacteria interaction not only mutually on each other but as a consequence the impact on human health either as a result of masked genotypes in clinical diagnosis of Acanthamoeba or due to environmental reservoir role of Acanthamoeba in selecting virulence traits of bacteria, can pose serious challenges leaving ample opportunities for more emerging bacterial pathogens. These observations call for revising the protocols for Acanthamoeba prevalence, eradication and control strategies.
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Caracterização da calreticulina recombinante de Acanthamoeba castellanii e avaliação de seu potencial imunodiagnóstico / Characterization of Acanthamoeba castellanii recombinant calreticulin and evaluation as a potential immunodiagnostic

Sanchez, Alemao Gustavo Carpinteyro January 2015 (has links)
Acanthamoeba é uma ameba de vida livre, capaz de causar raras e graves infecções oportunistas em olhos, pele e sistema nervoso de humanos e animais. É um protozoário ubiquitário e frequentemente isolado do ambiente. Pode infectar humanos através do uso de lentes de contato, cortes ou feridas na pele assim como ser inalada e conduzida aos pulmões. Possui duas formas em seu ciclo de vida: trofozoíto móvel e infectiva capaz de causar ceratite assim como uma fatal encefalite e de cisto resistente ao ambiente e ao ataque do sistema imune, facilitando a ocorrência da infecção. Existem vários fatores que contribuem na patogênese de Acanthamoeba, sendo a proteína de união à Manose (MBP) a única proteína de superfície descrita como principal fator de patogenicidade. Não existem trabalhos sobre o papel funcional ou patogênico de outras proteínas de superfície que poderiam ser relevantes na invasão ou infecção do hospedeiro por esta ameba. O objetivo geral deste estudo é identificar e analisar uma proteína de superfície de Acanthamoeba castellanii e avaliar seu potencial para utilização em diagnóstico da ceratite amebiana ou encefalite granulomatosa. Predições in silico deste estudo demostram que a calreticulina é uma proteína de superfície. A clonagem da sequência codificadora da calreticulina por recombinação homóloga in vivo foi realizada no vetor pGEX4T1 para permitir a expressão em Escherichia coli BL21 pLysE da proteína recombinante em fusão com a Glutariona-STransferase nas condições de 14°C por 16 horas tendo um rendimento final de 3,64 mg/L de proteína purificada. O potencial imunodiagnóstico foi avaliado através de ELISA usando soros de pacientes com encefalite e soros de rato com ceratite e encefalite testando como antígeno a proteína recombinante. A proteína foi reconhecida pelos soros de pacientes infectados e saudáveis, diferentemente dos soros de ratos, em que só foi reconhecida pelos ratos infectados. Estes resultados preliminares apontam que a proteína calreticulina de A. castellanii poderia ser um candidato para imunodiagnóstico das doenças causadas pelo protozoário em ratos; no caso dos resultados em pacientes humanos ainda são necessárias maiores investigações. / Acanthamoeba is a microscopic free-living amoeba able to cause rare and serious opportunistic infections in eyes, skin and nervous system in humans and animals. It’s one of the most common protist widely distributed and it has been isolated from the environment, including water and soil. The amoeba can infect contact-lenses wearers through skin lesions or via the nasal route. Acanthamoeba exists in two distinct forms: an active-infective trophozoite form during which Acanthamoeba reproduces being capable of cause Acanthamoeba keratitis and a fatal granulomatous amoebic encephalitis, and a dormant cyst form resistant to immune system defense making easier the recurrence of these infections. Several factors contribute with the pathogenesis of Acanthamoeba. The mannose bindingprotein (MBP) is the only surface protein as a main pathogenicity factor in Acanthamoeba; however, there are no evidence of any scientific work that describes the functional nor pathogenic role of another surface protein that could be relevant in the host-parasite invasion or infection by this amoeba. The general objective of this study is identify and analyze an Acanthamoeba castellanii surface protein and test its potential for use in diagnosis of amoebic keratitis or granulomatous encephalitis. In silico predictions showed that, A. castellanii calreticulin is a surface protein. In vivo homologous recombination cloning of the coding sequence was performed using the pGEX4T1 vector for expressing the GST fusion recombinant protein using an Escherichia coli BL21 pLysE strain at 14°C for 16 hours obtaining a final efficiency of 3,64 mg/L of purified protein. The immunodiagnostic potential was tested with specific antibody responses in serum from patients with encephalitis and infected rats with keratitis and encephalitis against recombinant calreticulin by ELISA. The protein was recognized by both infected and healthy patients serum, whereas the infected rat serum was the only recognized by the recombinant protein. These results would conclude that A. castellanii calreticulin probably could be an immunodiagnostic prospect of Acanthamoeba diseases in animals but in human further immunoassays are required.
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Interação entre Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Acanthamoeba polyphaga / Interaction between methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and Acanthamoeba polyphaga

Souza, Thamires Klein de January 2016 (has links)
As interações que ocorrem entre as bactérias e amebas podem dar-se através de relações mútuas, onde ambos os organismos se beneficiam da associação ou parasitárias, em que um organismo se beneficia em detrimento do outro. Quando esses organismos compartilham o mesmo ambiente, pode resultar em algumas alterações, seja no crescimento dos organismos, nos padrões de adaptação, na morfologia, no seu desenvolvimento ou até mesmo na sua capacidade para sintetizar proteínas e outras substâncias. No presente estudo, avaliou-se a interação entre Acanthamoeba polyphaga e Staphylococcus aureus (MRSA) através de um modelo de cocultivo em diferentes tempos de incubação. A partir deste, 89% das células amebianas permaneceram viáveis após contato com a bactéria. O isolado bacteriano foi visualizado no interior da ameba através de microscopia confocal e de fluorescência em até 216 horas de cocultivo, sendo considerado um microrganismo resistente à ameba. O contato de A. polyphaga com S. aureus (MRSA) não demonstrou alteração fenotípica da ameba através dos testes fisiológicos de osmo e termotolerância. O lisado da cultura amebiana aumentou o crescimento de S. aureus (MRSA) nos diferentes tempos de incubação, porém houve diferença significativa apenas entre o controle e 96 horas de cocultivo. O crescimento de S. aureus (MRSA) foi inibido ao longo dos tempos de incubação pelo efeito do sobrenadante da cultura amebiana apresentando diferença significativa entre o controle e 96 horas de cocultivo, sugerindo-se que A polyphaga tenha secretado algum tipo de metabólito, que inibiu o crescimento da bactéria. A interação dos microrganismos não apresentou alterações significativas no perfil de susceptibilidade aos antibióticos testados. S. aureus (MRSA) permaneceu viável em cistos de A. polyphaga, reforçando a hipótese de que Acanthamoeba pode desempenhar um papel crucial na propagação de S. aureus (MRSA) na comunidade e ambiente hospitalar. O maior percentual de amebas encistadas deu-se em 96 horas de incubação quando cocultivadas com o isolado de S. aureus (MRSA), apresentando um aumento progressivo deste percentual a cada período de incubação. A partir disso, estudos devem intensificar-se para melhor compreender os mecanismos de virulência envolvidos na interação entre ambos os microrganismos. / The interactions that occur between bacteria and amoebae can give through mutual relations, where both organisms benefit from the association or parasitic in which one organism benefits at the expense of the other. When these organisms share the same environment, can result in some changes in the growth of organisms, in adaptation patterns, in morphology, development or even in their ability to synthesize proteins and other substances. In the present study, we evaluated the interaction between Acanthamoeba polyphaga and Staphylococcus aureus (MRSA) using a coculture model at different incubation times. From this, 89% of amoebic cells remain viable after contact with the bacteria. The bacterial isolate was visualized inside the amoeba through confocal microscopy and fluorescence for up to 216 hours of cocultivation, being considered a resistant microorganism to the amoeba. The contact of A. polyphaga with S. aureus (MRSA) showed no phenotypic changes of amoeba through physiologic osmo or thermotolerance tests. The lysate of amoebic culture increased the growth of S. aureus (MRSA) in the different incubation times, but there was a significant difference only between the control and 96 hours of cocultivation. The growth of S. aureus (MRSA) has been inhibited over the incubation times for the effect of amoebic culture supernatant showing a significant difference between the control and 96 hours of coculture, suggesting tha A. polyphaga has some kind of secreted metabolites inhibiting the growth of bacteria. The interaction of microorganisms showed no significant changes in the susceptibility profile of the tested antibiotics. S. aureus (MRSA) remained viable cysts of A. polyphaga, reinforcing the hypothesis that Acanthamoeba can play a crucial role in the spread of S. aureus (MRSA) in the community and hospital. The highest percentage of encysted amoebae occurred in 96 hours of incubation when cocultured with the isolate of S. aureus (MRSA), with a progressive increase in this percentage to each incubation period. From this, studies should be intensified to better understand the virulence mechanisms involved in the interaction between these two organisms.
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Avaliação da atividade amebicida do extrato aquoso de própolis verde sobre trofozoítos e cistos de Acanthamoeba castellanii

Karusky, Carla de Magalhães January 2014 (has links)
O gênero Acanthamoeba compreende protozoários que pertencem ao grupo das amebas de vida livre e estão amplamente dispersos na natureza. São conhecidos por causarem duas graves doenças, a Encefalite Amebiana Granulomatosa, em pacientes imunodeprimidos e a Ceratite Amebiana, principalmente em usuários de lentes de contatos imunocompetentes. A própolis verde é uma substância resinosa e balsâmica, conhecida na medicina alternativa por apresentar diversas atividades biológicas. Neste trabalho foi avaliada a atividade amebicida de um extrato aquoso de própolis verde contra trofozoítos e cistos de A. castellanii . Nas concentrações de 10 e 20 mg/mL, o extrato foi capaz de inativar 100% dos trofozoítos em 24 e 48 horas. A dose de 5 mg/mL inativou 100% dos trofozoítos em 72 horas. Os cistos foram inativados na concentração de 40 mg/mL após 24 horas de exposição ao extrato. O efeito citotóxico do extrato foi avaliado sobre células VERO e HCE através do ensaio MTT. O extrato não causou efeito citotóxico significativo nas concentrações 0,312, 0,625, 1,25 e 2,5 mg/mL sobre as células HCE e nas concentrações 2,5 e 5 sobre as células VERO. O ensaio de adesão realizado mostrou que a ligação de Acanthamoeba às células HCE possui comportamento dose-dependente em relação ao extrato de própolis verde. Assim, o presente estudo demonstrou a atividade antiparasitária da própolis verde frente a ambas às formas de Acanthamoeba, mostrando-se uma substância promissora para o desenvolvimento de fármaco alternativo, bem como para utilização na composição de soluções de limpeza de lentes de contato ou superfícies. Entretanto, mais estudos são necessários para compreender seus mecanismos de ação. / The genus Acanthamoeba comprises protozoa belonging to the group of free-living amoebas and it is widely scattered in nature. These protozoa are known to cause two serious diseases, Granulomatous Amebic Encephalitis in immunocompromised patients and amebic keratitis, especially in immunocompetent contact lens wearers. Green Propolis is a resinous and balsamic substance, known in alternative medicine because of its several biological activities. In this study we evaluated the amoebicide activity of an aqueous extract of propolis against trophozoites and cysts of A. castellanii. At concentrations of 10 and 20 mg/mL, the extract was able to inactivate 100% of trophozoites within 24 and 48 hours. The dose of 5 mg/mL inactivated 100% of trophozoites within 72 hours. The cysts were inactivated at a concentration of 40 mg/mL after 24 hours of exposure to the extract. The cytotoxic effect of the extract was evaluated on VERO and HCE cells by MTT assay. The extract had no significant cytotoxic effect at concentrations of 0.312, 0.625, 1.25 and 2.5 mg/ml about HCE cells and at concentrations of 2.5 and 5 on VERO cells. The adhesion test performed showed that the attachment of Acanthamoeba to HCE cells have dose-dependent behavior in relation to the propolis extract. Thus, this study demonstrated the antiparasitic activity of propolis against both forms of Acanthamoeba and proved to be a promising substance for the development of an alternative drug, as well as its use in the formulation of cleaning solutions for contact lenses or surfaces. However, more studies are needed to understand their mechanisms of action.
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Avaliação da atividade amebicida do óleo essencial de Pterocaulon polystachyum frente à Acantamoeba polyphaga / Amebicidal activy evaluation of pterocaulon polystachyum essencial oil against acanthamoeba polyphaga

Sauter, Ismael Pretto January 2011 (has links)
Espécies de Acanthamoeba pertencem ao grupo das amebas de vida livre e constituem um agente etiológico da ceratite amebiana, doença que pode causar inflamação ocular grave e até mesmo cegueira. Plantas do gênero Pterocaulon (Asteraceae) são utilizadas na medicina popular como agente anti-séptico e antifúngico. Neste trabalho, foi investigada a composição química do óleo essencial de P. polystachyum e avaliada a sua atividade amebicida contra A. polyphaga. As folhas da planta fresca foram submetidas à hidrodestilação, fornecendo um rendimento de 0,15% (w/v) de óleo essencial. O óleo foi analisado por Cromatografia a Gás acoplada a Espectrômetro de Massas (CG/MS), sendo o acetato de E-sesquilavandulil o principal componente, representando 43,8% da amostra. Para avaliar a atividade amebicida do óleo, foram testadas as concentrações de 20, 10, 5, 2,5 e 1,25 mg/mL contra trofozoítos de duas cepas ATCC de A. polyphaga (uma de origem clínica e outra ambiental). O óleo essencial nas concentrações de 10 e 20 mg/mL foi letal para 100% dos trofozoítos das duas cepas tanto em 24 quanto em 48 horas. O mesmo resultado foi mostrado na concentração de 5 mg/mL de óleo essencial contra os trofozoítos da cepa de origem ambiental de A. polyphaga. O óleo essencial não induziu o encistamento de Acanthamoeba. O efeito citotóxico do óleo essencial também foi avaliado em células de mamíferos, sendo determinado pelo ensaio de Brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Os resultados da atividade amebicida encontrada no óleo estão em conformidade com relato anterior em que os compostos lipofílicos obtidos desta planta foram ativos contra trofozoítos de A. castellanii. A utilização do óleo como componente de soluções de limpeza de lentes de contato e de superfícies, não deve ser descartada, entretanto maiores estudos com seus componentes majoritários precisam ser feitos. / Acanthamoeba species are free-living amoebae that constitute an etiological agent of Acanthamoeba keratitis, an illness that may cause severe ocular inflammation and induce blindness. Plants of the genus Pterocaulon (Asteraceae) are used in folk medicine as antiseptic and antifungal agent. In this work, the activity of P. polystachyum essential oil against A. polyphaga was assessed. The leaves of the fresh plant submitted to hydrodistillation yielded 0.15% (w/v) of essential oil that was analyzed by GC/MS being E-sesquilavandulyl acetate the major component, representing 43.8% of the oil. For assessment of the amoebicidal activity concentrations of 20, 10, 5, 2.5 and 1.25 mg/mL were tested against two A. polyphaga ATCC strains (environmental and clinical strains). The essential oil at the concentrations of 10 and 20 mg/mL was lethal to 100% of the trophozoites of both strains in 24h and 48h. The same effect was observed when the essential oil at the concentration of 5 mg/mL was assayed against the environmental strain of A. polyphaga trophozoítes. Essential oil cytotoxic effect in mammalian cells was determined by MTT assay. The amoebicidal effect (activity) obtained in this work is in accordance with previous report in which the lipophilic compounds from this plant were active against A. castellanii. Essential oil utilization as a component of contact lenses cleaning and surface disinfectant solutions should not be discarded, however further studies with its major component should be performed.
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Prevalência de Acanthamoeba spp. (Sarcomastigophora: Acanthamoebidae) em populações silvestres de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) / Prevalence of Acanthamoeba spp. (Sarcomastigophora: Acanthamoebidae) in wild populations of Aedes Aegypti (diptera: culicidae)

Otta, Dayane Andriotti January 2012 (has links)
Associações simbióticas, comensais e parasitárias são amplamente relatadas em insetos. Pelo fato de larvas de culicídeos e amebas de vida livre (AVL) habitarem meios aquáticos similares, objetivou-se verificar a prevalência de Acanthamoeba spp. em populações silvestres de Aedes aegypti. Esta AVL foi investigada em 60 pools contendo 10 larvas de A. aegypti, as quais foram coletadas através de ovitrampas instaladas em diversos bairros da cidade de Porto Alegre (RS, Brasil). Os isolados de Acanthamoeba spp. foram caracterizados morfologicamente e submetidos à técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para confirmação do gênero. Ademais, realizouse análise genotípica e testes presuntivos de patogenicidade para algumas cepas. Entre os pools, 54 (90%) foram positivos para AVL, dos quais 47 (87%) isolados eram pertencentes ao gênero Acanthamoeba. Os grupos genotípicos T4, T3 e T5 foram identificados, correspondendo a 14 (53,8%), 10 (38,5%) e dois (7,7%) isolados, respectivamente. De acordo com testes fisiológicos empregados para 14 cepas, 12 (85,7%) foram consideradas não patogênicas e duas (14,3%) foram consideradas com baixo potencial patogênico. Estes resultados servem como base para um maior conhecimento acerca da interação entre estes protozoários e mosquitos vetores, em seu habitat natural. Além disso, é o primeiro estudo dedicado ao isolamento de Acanthamoeba spp. a partir de culicídeos coletados do ambiente. / Symbiotic, commensal and parasitic associations are widely reported in insects. By the fact of mosquito larvae and free-living amoebae (FLA) occupy the similar aquatic sites, the aim of this study was to determine the prevalence of Acanthamoeba spp. in Aedes aegypti larvae collected in the environment. The amoebae were investigated in 60 pools, each containing 10 larvae of A. aegypti which were collected by using larvitraps installed in various districts of Porto Alegre (RS, Brazil). Acanthamoeba isolates were morphologically characterized and submitted to Polymerase Chain Reaction technique to confirm the genus. In addition, genotype analyses as well as presumptive tests for pathogenicity in some samples were performed. Among the pools, 54 (90%) were positive for FLA. From those isolates, 47 (87%) belong to the genus Acanthamoeba. The genotype groups T4, T3 and T5 have been identified corresponding to 14 (53.8%), 10 (38.5%) and two (7.7%) isolates respectively. The physiological tests performed in 14 strains showed that 12 (85.7%) were non pathogenic, while two (14.3%) were considered with low pathogenic potential. These results provide a basis for a better understanding between these protozoan and mosquitoes interaction in their natural habitat. Moreover, this study is the first to report isolation of Acanthamoeba spp. from mosquitoes collected in the environment.
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Avaliação da atividade amebicida do óleo essencial de Pterocaulon polystachyum frente à Acantamoeba polyphaga / Amebicidal activy evaluation of pterocaulon polystachyum essencial oil against acanthamoeba polyphaga

Sauter, Ismael Pretto January 2011 (has links)
Espécies de Acanthamoeba pertencem ao grupo das amebas de vida livre e constituem um agente etiológico da ceratite amebiana, doença que pode causar inflamação ocular grave e até mesmo cegueira. Plantas do gênero Pterocaulon (Asteraceae) são utilizadas na medicina popular como agente anti-séptico e antifúngico. Neste trabalho, foi investigada a composição química do óleo essencial de P. polystachyum e avaliada a sua atividade amebicida contra A. polyphaga. As folhas da planta fresca foram submetidas à hidrodestilação, fornecendo um rendimento de 0,15% (w/v) de óleo essencial. O óleo foi analisado por Cromatografia a Gás acoplada a Espectrômetro de Massas (CG/MS), sendo o acetato de E-sesquilavandulil o principal componente, representando 43,8% da amostra. Para avaliar a atividade amebicida do óleo, foram testadas as concentrações de 20, 10, 5, 2,5 e 1,25 mg/mL contra trofozoítos de duas cepas ATCC de A. polyphaga (uma de origem clínica e outra ambiental). O óleo essencial nas concentrações de 10 e 20 mg/mL foi letal para 100% dos trofozoítos das duas cepas tanto em 24 quanto em 48 horas. O mesmo resultado foi mostrado na concentração de 5 mg/mL de óleo essencial contra os trofozoítos da cepa de origem ambiental de A. polyphaga. O óleo essencial não induziu o encistamento de Acanthamoeba. O efeito citotóxico do óleo essencial também foi avaliado em células de mamíferos, sendo determinado pelo ensaio de Brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Os resultados da atividade amebicida encontrada no óleo estão em conformidade com relato anterior em que os compostos lipofílicos obtidos desta planta foram ativos contra trofozoítos de A. castellanii. A utilização do óleo como componente de soluções de limpeza de lentes de contato e de superfícies, não deve ser descartada, entretanto maiores estudos com seus componentes majoritários precisam ser feitos. / Acanthamoeba species are free-living amoebae that constitute an etiological agent of Acanthamoeba keratitis, an illness that may cause severe ocular inflammation and induce blindness. Plants of the genus Pterocaulon (Asteraceae) are used in folk medicine as antiseptic and antifungal agent. In this work, the activity of P. polystachyum essential oil against A. polyphaga was assessed. The leaves of the fresh plant submitted to hydrodistillation yielded 0.15% (w/v) of essential oil that was analyzed by GC/MS being E-sesquilavandulyl acetate the major component, representing 43.8% of the oil. For assessment of the amoebicidal activity concentrations of 20, 10, 5, 2.5 and 1.25 mg/mL were tested against two A. polyphaga ATCC strains (environmental and clinical strains). The essential oil at the concentrations of 10 and 20 mg/mL was lethal to 100% of the trophozoites of both strains in 24h and 48h. The same effect was observed when the essential oil at the concentration of 5 mg/mL was assayed against the environmental strain of A. polyphaga trophozoítes. Essential oil cytotoxic effect in mammalian cells was determined by MTT assay. The amoebicidal effect (activity) obtained in this work is in accordance with previous report in which the lipophilic compounds from this plant were active against A. castellanii. Essential oil utilization as a component of contact lenses cleaning and surface disinfectant solutions should not be discarded, however further studies with its major component should be performed.
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Avaliação da atividade amebicida do extrato aquoso de própolis verde sobre trofozoítos e cistos de Acanthamoeba castellanii

Karusky, Carla de Magalhães January 2014 (has links)
O gênero Acanthamoeba compreende protozoários que pertencem ao grupo das amebas de vida livre e estão amplamente dispersos na natureza. São conhecidos por causarem duas graves doenças, a Encefalite Amebiana Granulomatosa, em pacientes imunodeprimidos e a Ceratite Amebiana, principalmente em usuários de lentes de contatos imunocompetentes. A própolis verde é uma substância resinosa e balsâmica, conhecida na medicina alternativa por apresentar diversas atividades biológicas. Neste trabalho foi avaliada a atividade amebicida de um extrato aquoso de própolis verde contra trofozoítos e cistos de A. castellanii . Nas concentrações de 10 e 20 mg/mL, o extrato foi capaz de inativar 100% dos trofozoítos em 24 e 48 horas. A dose de 5 mg/mL inativou 100% dos trofozoítos em 72 horas. Os cistos foram inativados na concentração de 40 mg/mL após 24 horas de exposição ao extrato. O efeito citotóxico do extrato foi avaliado sobre células VERO e HCE através do ensaio MTT. O extrato não causou efeito citotóxico significativo nas concentrações 0,312, 0,625, 1,25 e 2,5 mg/mL sobre as células HCE e nas concentrações 2,5 e 5 sobre as células VERO. O ensaio de adesão realizado mostrou que a ligação de Acanthamoeba às células HCE possui comportamento dose-dependente em relação ao extrato de própolis verde. Assim, o presente estudo demonstrou a atividade antiparasitária da própolis verde frente a ambas às formas de Acanthamoeba, mostrando-se uma substância promissora para o desenvolvimento de fármaco alternativo, bem como para utilização na composição de soluções de limpeza de lentes de contato ou superfícies. Entretanto, mais estudos são necessários para compreender seus mecanismos de ação. / The genus Acanthamoeba comprises protozoa belonging to the group of free-living amoebas and it is widely scattered in nature. These protozoa are known to cause two serious diseases, Granulomatous Amebic Encephalitis in immunocompromised patients and amebic keratitis, especially in immunocompetent contact lens wearers. Green Propolis is a resinous and balsamic substance, known in alternative medicine because of its several biological activities. In this study we evaluated the amoebicide activity of an aqueous extract of propolis against trophozoites and cysts of A. castellanii. At concentrations of 10 and 20 mg/mL, the extract was able to inactivate 100% of trophozoites within 24 and 48 hours. The dose of 5 mg/mL inactivated 100% of trophozoites within 72 hours. The cysts were inactivated at a concentration of 40 mg/mL after 24 hours of exposure to the extract. The cytotoxic effect of the extract was evaluated on VERO and HCE cells by MTT assay. The extract had no significant cytotoxic effect at concentrations of 0.312, 0.625, 1.25 and 2.5 mg/ml about HCE cells and at concentrations of 2.5 and 5 on VERO cells. The adhesion test performed showed that the attachment of Acanthamoeba to HCE cells have dose-dependent behavior in relation to the propolis extract. Thus, this study demonstrated the antiparasitic activity of propolis against both forms of Acanthamoeba and proved to be a promising substance for the development of an alternative drug, as well as its use in the formulation of cleaning solutions for contact lenses or surfaces. However, more studies are needed to understand their mechanisms of action.

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