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Isolation, partial characterization of lectins present in green seaweed Udotea flabellum ( J. Ellis & Solander ) M. A. Howe in 1904 and Codium isthmocladum Vickers 1905 ( CIL -3 ) and evaluation of toxicity and antibacterial activity / Isolamento, caracterizaÃÃo parcial de lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) M. A. Howe 1904 E Codium isthmocladum Vickers 1905 (CIL-3) e avaliaÃÃo da toxidade e atividade antibacteriana

Jefferson Pablo de Sousa Saboya 26 January 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O estudo de lectinas de algas marinhas aponta para a possibilidade de se isolar substÃncias com caracterÃsticas Ãmpares, que poderiam contribuir para os estudos da aplicaÃÃo de substÃncias com atividades biolÃgicas nas Ãreas das ciÃncias biomÃdicas. O presente estudo constou da purificaÃÃo e caracterizaÃÃo parcial de duas novas lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum, aqui denominada de UFL e da Codium isthmocladum, denominada de CiL-3, respectivamente. AlÃm da avaliaÃÃo da toxicidade em naÃplios de Artemia e das atividades antibacterianas de crescimento planctÃnico, formaÃÃo de biofilmes e a agregaÃÃo de bactÃrias Gram-positivas Staphylococcus aureus e S. epidermidis e a Gram-negativa Escherichia coli. O isolamento de lectinas foi obtido por uma combinaÃÃo de diferentes tÃcnicas de purificaÃÃo. UFL mostrou especificidade para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, tripsina e papaÃna. Aglutinou eritrÃcitos humanos do sistema ABO e nÃo foi inibida por aÃÃcares simples, apenas pelas glicoproteÃnas mucina de estÃmago de porco (PSM) e tiroglobulina. Exibiu uma Ãnica banda com massa molecular aparente de 60 kda e duas distintas bandas protÃicas com massa molecular de 29 e 20 kDa. TermoestÃvel, os valores mais altos de atividade hemaglutinante foram no pH 6, nÃo dependente de cÃtions divalentes, sem glicolisaÃÃes, atÃxica contra naÃplios de Artemia sp. NÃo foi capaz de inibir o crescimento planctÃnico e diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, no entanto, mostrou uma fraca inibiÃÃo para S. epidermidis, nÃo apresentou reduÃÃo significativa no nÃmero de cÃlulas viÃveis das bactÃrias Gram-positivas e tambÃm nÃo causou aglutinaÃÃo nas bactÃrias. No que diz respeito a lectina isolada de Codium, a atividade hemaglutinante da CiL-3 mostrou ser ativa apenas para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, nÃo sendo capaz de aglutinar eritrÃcitos de coelho nativo e humanos do sistema ABO, foi inibida pelo aÃÃcar simples rafinose e a glicoproteÃna mucina, apresentou como uma Ãnica banda de aproximadamente 20 kDa. Relativamente termoestÃvel, a atividade hemaglutinante foi mais elevada em pH 5, nÃo dependÃncia de cÃtions divalentes. Todas as lectinas isoladas de Codium isthmocaldum (CiL-1, CiL-2 e CiL-3) foram capazes de diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, somente a CiL-2 apresentou inibiÃÃo para S. epidermidis e foi capaz de apresentar reduÃÃo no nÃmero de cÃlulas viÃveis. Embora a CiL-3 nÃo tenha apresentado aglutinaÃÃo para as cÃlulas de Escherichia coli, a lectina foi capaz de aglutinar cÃlulas formadora do biofilmes de S. aureus e S. epidermidis. / O estudo de lectinas de algas marinhas aponta para a possibilidade de se isolar substÃncias com caracterÃsticas Ãmpares, que poderiam contribuir para os estudos da aplicaÃÃo de substÃncias com atividades biolÃgicas nas Ãreas das ciÃncias biomÃdicas. O presente estudo constou da purificaÃÃo e caracterizaÃÃo parcial de duas novas lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum, aqui denominada de UFL e da Codium isthmocladum, denominada de CiL-3, respectivamente. AlÃm da avaliaÃÃo da toxicidade em naÃplios de Artemia e das atividades antibacterianas de crescimento planctÃnico, formaÃÃo de biofilmes e a agregaÃÃo de bactÃrias Gram-positivas Staphylococcus aureus e S. epidermidis e a Gram-negativa Escherichia coli. O isolamento de lectinas foi obtido por uma combinaÃÃo de diferentes tÃcnicas de purificaÃÃo. UFL mostrou especificidade para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, tripsina e papaÃna. Aglutinou eritrÃcitos humanos do sistema ABO e nÃo foi inibida por aÃÃcares simples, apenas pelas glicoproteÃnas mucina de estÃmago de porco (PSM) e tiroglobulina. Exibiu uma Ãnica banda com massa molecular aparente de 60 kda e duas distintas bandas protÃicas com massa molecular de 29 e 20 kDa. TermoestÃvel, os valores mais altos de atividade hemaglutinante foram no pH 6, nÃo dependente de cÃtions divalentes, sem glicolisaÃÃes, atÃxica contra naÃplios de Artemia sp. NÃo foi capaz de inibir o crescimento planctÃnico e diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, no entanto, mostrou uma fraca inibiÃÃo para S. epidermidis, nÃo apresentou reduÃÃo significativa no nÃmero de cÃlulas viÃveis das bactÃrias Gram-positivas e tambÃm nÃo causou aglutinaÃÃo nas bactÃrias. No que diz respeito a lectina isolada de Codium, a atividade hemaglutinante da CiL-3 mostrou ser ativa apenas para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, nÃo sendo capaz de aglutinar eritrÃcitos de coelho nativo e humanos do sistema ABO, foi inibida pelo aÃÃcar simples rafinose e a glicoproteÃna mucina, apresentou como uma Ãnica banda de aproximadamente 20 kDa. Relativamente termoestÃvel, a atividade hemaglutinante foi mais elevada em pH 5, nÃo dependÃncia de cÃtions divalentes. Todas as lectinas isoladas de Codium isthmocaldum (CiL-1, CiL-2 e CiL-3) foram capazes de diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, somente a CiL-2 apresentou inibiÃÃo para S. epidermidis e foi capaz de apresentar reduÃÃo no nÃmero de cÃlulas viÃveis. Embora a CiL-3 nÃo tenha apresentado aglutinaÃÃo para as cÃlulas de Escherichia coli, a lectina foi capaz de aglutinar cÃlulas formadora do biofilmes de S. aureus e S. epidermidis.
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Títulos de anticorpos aglutinantes induzidos por vacinas comerciais contra leptospirose bovina

Arduino, Gabriela de Godoy Cravo [UNESP] 11 November 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-11-11Bitstream added on 2014-06-13T18:44:25Z : No. of bitstreams: 1 arduino_ggc_dr_jabo.pdf: 1086799 bytes, checksum: 087abbf6d5907c0059a4db75a0b3028d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / No presente estudo, 100 fêmeas bovinas foram divididas em cinco tratamentos de 20 animais cada. Os grupos experimentais receberam quatro diferentes vacinas comerciais (B, C, D e E), e um grupo permaneceu como controle. Amostras foram colhidas no dia da aplicação da primeira dose e nos dias 3, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 120, 150 e 180 pós-vacinação (pv). A triagem dos animais foi feita pela análise sorológica com 24 antígenos de leptospiras, escolhendo-se os animais não reagentes. Os títulos de anticorpos foram monitorados pela soroaglutinação microscópica (SAM) com os sorovares Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Pomona e Wolffi. Todas as vacinas induziram, aos 3 dias pv, títulos de anticorpos aglutinantes para os sorovares Hardjo e Wolffi, que persistiram até o 150o dia pv. Os sorovares Hardjo e Wolffi induziram os maiores títulos de anticorpos aglutinantes. A vacina D, apesar de não possuir o sorovar Wolffi em sua composição, foi capaz de induzir anticorpos aglutinantes contra este sorovar. Somente foram detectados anticorpos contra o sorovar Canicola nos animais vacinados com a bacterina D. A vacina que induziu os maiores títulos médios de anticorpos, considerando todos os sorovares testados, foi a D. Há a necessidade de melhoria no poder imunogênico e na concentração dos sorovares utilizados como antígenos nas vacinas comerciais. / In this research 100 heifers were used, divided in 5 groups of 20 animals each. The four experimental groups were vaccinated using distinct commercial polyvalent bacterines: A, B, C and D, and a group was the control. Samples were collected at the days 0, 3, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 42, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 120, 150 and 180 from the first injection of the vaccine. The selection of the animals for the experimental groups was done based on a serological screening with 24 antigens of Leptospira sp., constituted by non-reagent animals. The vaccine titres were monitored using the microscopic agglutination test (MAT) for Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Pomona and Wolffi serovars. All vaccines used were capable to product agglutinins for the Hardjo and Wolffi serovars observed at 3 days after vaccination, remaining until the 150th day; these serovars induced the highest titres of agglutinins. The vaccine D, in spite of not containing the Wolffi serovar, was able to induce the production of agglutinins to this serovar. Agglutinins to the Canicola serovar were only observed in the animals vaccinated with the D bacterine. The vaccine D induced the highest average titres of antibodies to all serovars tested. The improvement of the immunogenic power and serovars concentration utilized as antigens of the commercial vaccines are necessary.
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Isolamento, caracterização parcial de lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) M. A. Howe 1904 E Codium isthmocladum Vickers 1905 (CIL-3) e avaliação da toxidade e atividade antibacteriana / Isolation, partial characterization of lectins present in green seaweed Udotea flabellum ( J. Ellis & Solander ) M. A. Howe in 1904 and Codium isthmocladum Vickers 1905 ( CIL -3 ) and evaluation of toxicity and antibacterial activity

Saboya, Jefferson Pablo de Sousa January 2016 (has links)
SABOYA, Jefferson Pablo de Sousa. Isolamento, caracterização parcial de lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) M. A. Howe 1904 E Codium isthmocladum Vickers 1905 (CIL-3) e avaliação da toxidade e atividade antibacteriana. 2016. 87 f. Tese (doutorado em engenharia de pesca)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-03-31T19:43:40Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_jpssaboya.pdf: 1728634 bytes, checksum: 3bf2071960df02c93c4ac4db967b6195 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-18T21:13:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_jpssaboya.pdf: 1728634 bytes, checksum: 3bf2071960df02c93c4ac4db967b6195 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-18T21:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_jpssaboya.pdf: 1728634 bytes, checksum: 3bf2071960df02c93c4ac4db967b6195 (MD5) Previous issue date: 2016 / O estudo de lectinas de algas marinhas aponta para a possibilidade de se isolar substâncias com características ímpares, que poderiam contribuir para os estudos da aplicação de substâncias com atividades biológicas nas áreas das ciências biomédicas. O presente estudo constou da purificação e caracterização parcial de duas novas lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum, aqui denominada de UFL e da Codium isthmocladum, denominada de CiL-3, respectivamente. Além da avaliação da toxicidade em naúplios de Artemia e das atividades antibacterianas de crescimento planctônico, formação de biofilmes e a agregação de bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus e S. epidermidis e a Gram-negativa Escherichia coli. O isolamento de lectinas foi obtido por uma combinação de diferentes técnicas de purificação. UFL mostrou especificidade para eritrócitos de coelho tratados com enzimas proteolíticas, tripsina e papaína. Aglutinou eritrócitos humanos do sistema ABO e não foi inibida por açúcares simples, apenas pelas glicoproteínas mucina de estômago de porco (PSM) e tiroglobulina. Exibiu uma única banda com massa molecular aparente de 60 kda e duas distintas bandas protéicas com massa molecular de 29 e 20 kDa. Termoestável, os valores mais altos de atividade hemaglutinante foram no pH 6, não dependente de cátions divalentes, sem glicolisações, atóxica contra naúplios de Artemia sp. Não foi capaz de inibir o crescimento planctônico e diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, no entanto, mostrou uma fraca inibição para S. epidermidis, não apresentou redução significativa no número de células viáveis das bactérias Gram-positivas e também não causou aglutinação nas bactérias. No que diz respeito a lectina isolada de Codium, a atividade hemaglutinante da CiL-3 mostrou ser ativa apenas para eritrócitos de coelho tratados com enzimas proteolíticas, não sendo capaz de aglutinar eritrócitos de coelho nativo e humanos do sistema ABO, foi inibida pelo açúcar simples rafinose e a glicoproteína mucina, apresentou como uma única banda de aproximadamente 20 kDa. Relativamente termoestável, a atividade hemaglutinante foi mais elevada em pH 5, não dependência de cátions divalentes. Todas as lectinas isoladas de Codium isthmocaldum (CiL-1, CiL-2 e CiL-3) foram capazes de diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, somente a CiL-2 apresentou inibição para S. epidermidis e foi capaz de apresentar redução no número de células viáveis. Embora a CiL-3 não tenha apresentado aglutinação para as células de Escherichia coli, a lectina foi capaz de aglutinar células formadora do biofilmes de S. aureus e S. epidermidis.
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Títulos de anticorpos aglutinantes induzidos por vacinas comerciais contra leptospirose bovina /

Arduino, Gabriela de Godoy Cravo. January 2005 (has links)
Orientador: Raul José Silva Girio / Banca: Iveraldo dos Santos Dutra / Banca: Luís Antonio Mathias / Banca: Humberto Eustáquio Coelho / Banca: Sonia Regina Pinheiro / Resumo: No presente estudo, 100 fêmeas bovinas foram divididas em cinco tratamentos de 20 animais cada. Os grupos experimentais receberam quatro diferentes vacinas comerciais (B, C, D e E), e um grupo permaneceu como controle. Amostras foram colhidas no dia da aplicação da primeira dose e nos dias 3, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 120, 150 e 180 pós-vacinação (pv). A triagem dos animais foi feita pela análise sorológica com 24 antígenos de leptospiras, escolhendo-se os animais não reagentes. Os títulos de anticorpos foram monitorados pela soroaglutinação microscópica (SAM) com os sorovares Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Pomona e Wolffi. Todas as vacinas induziram, aos 3 dias pv, títulos de anticorpos aglutinantes para os sorovares Hardjo e Wolffi, que persistiram até o 150o dia pv. Os sorovares Hardjo e Wolffi induziram os maiores títulos de anticorpos aglutinantes. A vacina D, apesar de não possuir o sorovar Wolffi em sua composição, foi capaz de induzir anticorpos aglutinantes contra este sorovar. Somente foram detectados anticorpos contra o sorovar Canicola nos animais vacinados com a bacterina D. A vacina que induziu os maiores títulos médios de anticorpos, considerando todos os sorovares testados, foi a D. Há a necessidade de melhoria no poder imunogênico e na concentração dos sorovares utilizados como antígenos nas vacinas comerciais. / Abstract: In this research 100 heifers were used, divided in 5 groups of 20 animals each. The four experimental groups were vaccinated using distinct commercial polyvalent bacterines: A, B, C and D, and a group was the control. Samples were collected at the days 0, 3, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 42, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 120, 150 and 180 from the first injection of the vaccine. The selection of the animals for the experimental groups was done based on a serological screening with 24 antigens of Leptospira sp., constituted by non-reagent animals. The vaccine titres were monitored using the microscopic agglutination test (MAT) for Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Pomona and Wolffi serovars. All vaccines used were capable to product agglutinins for the Hardjo and Wolffi serovars observed at 3 days after vaccination, remaining until the 150th day; these serovars induced the highest titres of agglutinins. The vaccine D, in spite of not containing the Wolffi serovar, was able to induce the production of agglutinins to this serovar. Agglutinins to the Canicola serovar were only observed in the animals vaccinated with the D bacterine. The vaccine D induced the highest average titres of antibodies to all serovars tested. The improvement of the immunogenic power and serovars concentration utilized as antigens of the commercial vaccines are necessary. / Doutor
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FREQUÊNCIA DE AGLUTININAS ANTI-A E ANTI-B EM DOADORES DO GRUPO O DO HEMOCENTRO DE CRUZ ALTA - RS / ANTI-A AND ANTI-B AGGLUTININS FREQUENCY IN BLOOD GROUP O DONORS FROM THE BLOOD CENTER OF CRUZ ALTA - RS

Borghetti, Aline Noal 31 October 2012 (has links)
The use of hemocomponents from blood group "O" in transfusions among different blood groups may lead to transfusion reactions if the anti-A and anti-B agglutinins, present in the donor s serum / plasma, show high titers scores equal to or higher than 100. The transfusion reactions most reported with antibodies of high titers are caused by platelet concentrate, due to the presence of plasma in this hemocomponent. Considering the small number of studies on the anti-A and anti-B hemolysins and the importance of these antibodies in transfusion practice, the goal of this work was to verify the frequency of these hemolysins and their association to genre and Rh factor in 500 serum samples of type "O" registered donors at the Blood Center of Cruz Alta, RS. The results showed that the frequency of donor blood group "O" considered dangerous was 11.6% (58), and non-dangerous 88.4% (442). There was a predominance between the dangerous 50% (29) to reactive anti-A hemolysin , 37.9% (22) anti-B and 12.1% (7) for agglutinins anti-A and anti-B. Sampling of donors was not homogeneous regarding sex and not the type of blood factor, prevailing men 65% (325), Rh positive. There was no correlation between antibody screening Irregulars (PAI) with regular search antibody anti-A and anti-B. Also there was no assocation betwiin the prevalence in the variables gender, blood Rh factor anti anti-A and anti-B. It was noticed that the anti-A shows reaction under great in comparison with the anti-B thus both react in 100% of cases to1/16 however, the anti-Adecreas its percentage from1/128 whereas anti-B 1/32. The age prevalence of dangerous donors for anti-A was between 33 to 46 years, anti-B from 16 to 25 years and for both antibodies between 25 and 33 years. The results of this research can be used to measure the prevalence of these hemolysins and prevent risks of incompatible transfusion events, since in transfusion practice there is greater availability of group "O" donors and these are not classified as risk-donor "O" yet. Thus, in the search for excellence in transfusion practice and, above all, effectivenessly, it is essential to standardize the Regular Antibodies Research. / O uso de hemocomponentes do grupo sanguíneo O em transfusões nãoisogrupo pode acarretar reações transfusionais, caso as aglutininas anti-A e anti-B presentes no soro/plasma do doador, apresentem títulos elevados com escore igual ou superior a 100. As reações transfusionais mais relatadas com anticorpos de altos títulos são ocasionadas por concentrado de plaquetas, devido à presença de plasma neste hemocomponente. Considerando a pequena quantidade de estudos sobre as hemolisinas anti-A e anti-B e a importância desses anticorpos na prática transfusional, o objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência dessas hemolisinas e a associação a gênero e fator Rh em 500 amostras de soros dos doadores tipo O cadastrados no Hemocentro de Cruz Alta,RS. Os resultados mostraram que a freqüência dos doadores de sangue do grupo O considerados perigosos foi de 11,6% (58), e de não-perigosos 88,4% (442). Constatou-se uma predominância entre os perigosos, de 50% (29) reativos para hemolisina anti-A, 37,9% (22) anti-B e 12,1% (7) para aglutininas anti-A e anti-B. A amostragem dos doadores não foi homogênea quanto ao sexo e nem quanto ao tipo de fator sanguíneo, prevalecendo homens 65% (325), Rh positivo 80,4% (402). Não houve correlação entre a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) com a Pesquisa dos Anticorpos Regulares anti-A e anti-B. Também não existiu prevalência na associação entre as variáveis gênero, fator sanguíneo Rh e anticorpo anti-A e anti-B. Percebeu-se que o anticorpo anti-A apresenta título maior de reação em comparação com o anti-B pois, ambos reagem em 100% dos casos até 1/16 porém, anti-A diminui seu percentual de reação a partir de 1/128 enquanto que anti-B em 1/32. A faixa etária de prevalência de doadores perigosos para anti-A foi entre 33 a 46 anos, anti-B entre 16 a 25 anos e para ambos anticorpos entre 25 e 33 anos. Os resultados desta pesquisa podem servir para mensurar a prevalência destas hemolisinas e prevenir riscos de episódios transfusionais incompatíveis, visto que na prática transfusional ocorre maior disponibilidade de doadores do grupo O e estes ainda não são classificados como doadores O perigosos. Assim, na busca pela prática transfusional com excelência e, sobretudo, com eficácia, torna-se imprescindível a padronização da Pesquisa de Anticorpos Regulares.

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