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Charlie Chaplin - laboratório subversivo e sabotagens industriais: um estudo de A casa de penhores (1916) e Tempos Modernos (1936) / Charlie Chaplin subversive laboratory and industrial sabotages: A study of The Pawnshop (1916) and Modern Times (1936)Lima, Gabriel Bordignon de 19 October 2018 (has links)
Lançado em 1916, A casa de penhores é uma síntese dos curtas-metragens de Chaplin e funciona como um laboratório cômico, no qual o artista e sua equipe desenvolvem experimentos subversivos, desafiando valores burgueses. O primeiro capítulo desta dissertação apresenta uma análise de A casa de penhores, seu contexto e suas afinidades eletivas com o surrealismo francês, a biomecânica desenvolvida por Meyerhold e o teatro épico de Brecht, mostrando o potencial revolucionário do cinema num tempo de crescentes conflitos entre capital e trabalho. Essa análise detalhada fornece outra perspectiva para Tempos Modernos (que discutimos no capítulo dois), diferente de uma teleológica. Lançado vinte anos depois, em 1936, Tempos Modernos é o último filme silencioso de Chaplin. Nessa obra, Chaplin reflete sobre o fordismo, a mecanização do homem, os problemas sociais da Grande Depressão e as contradições do capitalismo. E, através da autorreferencialidade, o filme tenta sabotar o sistema, refuncionalizando-o num sentido progressista. / Released in 1916, The Pawnshop is a synthesis of Chaplins short-films and functions as a comic laboratory, in which the artist and his crew develop subversive experiments, that defy bourgeois values. The first chapter of this dissertation presents an analysis of The Pawnshop, its context and its elective affinities to French surrealism, as well as the biomechanics developed by Meyerhold and Brechts epic theater in order to show the revolutionary potential of cinema in a time of increasing clashes between capital and labor. This detailed analysis provides another perspective to Modern Times (which we discuss in the chapter two), different than a teleological one. Released twenty years later, in 1936, Modern Times is Chaplins last silent film. In this work, Chaplin reflects on fordism, the mechanization of man, the social problems of the Great Depression and the contradictions of capitalism. And through self referentiality, the film tries to sabotage the system, refunctioning it in a progressive way.
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Charlie Chaplin - laboratório subversivo e sabotagens industriais: um estudo de A casa de penhores (1916) e Tempos Modernos (1936) / Charlie Chaplin subversive laboratory and industrial sabotages: A study of The Pawnshop (1916) and Modern Times (1936)Gabriel Bordignon de Lima 19 October 2018 (has links)
Lançado em 1916, A casa de penhores é uma síntese dos curtas-metragens de Chaplin e funciona como um laboratório cômico, no qual o artista e sua equipe desenvolvem experimentos subversivos, desafiando valores burgueses. O primeiro capítulo desta dissertação apresenta uma análise de A casa de penhores, seu contexto e suas afinidades eletivas com o surrealismo francês, a biomecânica desenvolvida por Meyerhold e o teatro épico de Brecht, mostrando o potencial revolucionário do cinema num tempo de crescentes conflitos entre capital e trabalho. Essa análise detalhada fornece outra perspectiva para Tempos Modernos (que discutimos no capítulo dois), diferente de uma teleológica. Lançado vinte anos depois, em 1936, Tempos Modernos é o último filme silencioso de Chaplin. Nessa obra, Chaplin reflete sobre o fordismo, a mecanização do homem, os problemas sociais da Grande Depressão e as contradições do capitalismo. E, através da autorreferencialidade, o filme tenta sabotar o sistema, refuncionalizando-o num sentido progressista. / Released in 1916, The Pawnshop is a synthesis of Chaplins short-films and functions as a comic laboratory, in which the artist and his crew develop subversive experiments, that defy bourgeois values. The first chapter of this dissertation presents an analysis of The Pawnshop, its context and its elective affinities to French surrealism, as well as the biomechanics developed by Meyerhold and Brechts epic theater in order to show the revolutionary potential of cinema in a time of increasing clashes between capital and labor. This detailed analysis provides another perspective to Modern Times (which we discuss in the chapter two), different than a teleological one. Released twenty years later, in 1936, Modern Times is Chaplins last silent film. In this work, Chaplin reflects on fordism, the mechanization of man, the social problems of the Great Depression and the contradictions of capitalism. And through self referentiality, the film tries to sabotage the system, refunctioning it in a progressive way.
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