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ESTUDO DO POTENCIAL MUTAGÊNICO E ANTIMUTAGÊNICO DA Solanum paniculatum L. PELO TESTE DO MICRONÚCLEO EM CAMUNDONGOS / STUDY OF POTENTIAL mutagenic and antimutagenic THE Solanum paniculatum L. BY micronucleus test in MICEVIEIRA, Pabline Marinho 23 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-23 / Solanum paniculatum L., popularly known as jurubeba, is a widespread plant
species used in Brazilian folk medicine as a tonic, antifever agent, colagogue, bitter,
and eupeptic to treat liver and gastric dysfunctions. The chemical composition of
Solanum paniculatum has long been studied and many substances have been
isolated from the entire plant, including alkaloids, resins, glucids and saponins. The
aim of this study was to evaluate the mutagenic, antimutagenic and cytotoxic effects
of jurubeba s ethanolic leaf and fruits extracts using micronucleus test in mice bone
marrow. The experimental procedure was performed according Schimid (1975).
Swiss mice were orally treated with three different concentrations (100, 200 or 300
mg/kg) of leaf or fruit extracts of S. paniculatum. To evaluate the antimutagenic
activity were used the same doses of the extract simultaneously with a single dose of
Mitomicin C (4mg/kg) i.p. Cytotoxicity was evaluated by the polychromatic and normochromatic
erythrocytes ratio. Our results have indicated that the ethanolic leaf
extract of S. paniculatum did not exhibit mutagenic effect in mice, but it showed
antimutagenic effects in this extract towards MMC. The cytotoxicity was strongly
demonstrated specially for higher doses. Meanwhile, the ethanolic fruit extract of S.
paniculatum was mutagenic only in dose of 200 mg/Kg at time of 48 hours. It was
showed the cytotoxic activity for higher doses. However, no antimutagenic effect was
evidenced by fruit extract. / Solanum paniculatum L., vulgarmente conhecida como jurubeba, ocorre em
toda a América tropical, especialmente no Cerrado. A ela são atribuídas
propriedades medicinais, sendo popularmente utilizada no tratamento da icterícia, da
hepatite crônica, de febres intermitentes, ressaca, indigestão e como cicatrizante,
além de usos culinários. A análise fitoquímica dessa espécie detectou substâncias
como: alcalóides, glicoalcalóides, saponinas e resinas. Devido à grande utilização da
planta Solanum paniculatum pela população como recurso terapêutico e alimentício,
o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade mutagênica, antimutagênica
e citotóxica do extrato etanólico das folhas e frutos de S. paniculatum utilizando o
Teste do Micronúcleo em medula óssea de camundongos. O procedimento
experimental foi realizado de acordo com Schimid (1975). Os animais foram tratados
via gavage em três diferentes concentrações (100, 200 ou 300 mg/kg) do extrato
etanólico das folhas ou dos frutos de Solanum paniculatum. As mesmas dosagens
juntamente com uma dose única de Mitomicina C (4 mg/Kg) i.p. foram administradas
na avaliação da antimutagenicidade. Genotoxicidade e antigenotoxicidade foram
avaliadas pela freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados, enquanto a
citotoxicidade foi avaliada pela relação entre eritrócitos policromáticos e
normocromáticos. Os resultados mostraram que o extrato etanólico das folhas de S.
paniculatum não demonstrou ação mutagênica, no entanto, em doses mais elevadas
o extrato exibiu a atividade citotóxica e antimutagênica. Quanto ao extrato etanólico
dos frutos, este demonstrou atividade mutagênica na dose de 200 mg/Kg em 48
horas de administração, foi mostrada ação citotóxica em doses mais elevadas e não
foi observada ação moduladora de mutagenicidade induzida por mitomicina C.
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