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Avaliaçãoda ação antimutagênica da Ipriflavonacontra os danos induzidos por ciclofosfamida

Delarmelina, Juliana Macedo 05 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Macedo.pdf: 1847907 bytes, checksum: 0c2c478111632f7e86372a5f0f6c8756 (MD5) Previous issue date: 2012-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ipriflavone is a synthetic isoflavone derivative from daidzein and clinically prescribed for treating and preventing osteoporosis in postmenopausal women. We investigated the potential of this drug against the cytotoxic and mutagenic effects induced by cyclophosphamide (CPA) chemotherapy, using the micronucleus assay in bone marrow erythrocytes of Swiss albino mice (Mus musculus) in vivo. To evaluate their possible mechanisms of action, performed the evaluation of antioxidant activity by DPPH assay. For in vivo testing was carried out three protocols: pretreatment, simultaneous treatment and post treatment. The ipriflavone was evaluated in three different concentrations dissolved in DMSO (1,71; 8,57 e 42,85mg.kg-1 m.c) and administered by oral via. The bone marrow was collected for the evaluation of polycromatic erythrocytes (PCE) and the ratio PCE/(PCE+NCE) (polychromatic erythrocytes / polychromatic erythrocytes + normochromatic erythrocytes). For the DPPH test were assessed five concentrations of ipriflavone (500, 250, 150, 50 e 10μg.mLˉ¹) using DPPH solution (60μM). The results of in vivo tests show that the three concentrations of ipriflavone studied significantly reduced the frequency of MNPCEs induced by CPA, in the pre-treatment protocol and demonstrated the same effect at the concentrations of 1,71 e 42,85mg.kg-1 m.c in the post-treatment. However, simultaneous treatment did not reduce the frequency of MNPCE in any of the concentrations tested. In all protocols performed, the ratio PCE/(PCE+NCE) increased. There was variation between the genders in some of the experimental groups and the evaluation of antioxidant activity of ipriflavone showed no ability to donate hydrogens, suggesting that it acts through other mechanisms, such as inactivation of the enzyme activity of cytochrome P-450 / Ipriflavona é uma isoflavona sintética derivada da daidzeína e utilizada no tratamento e prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopausadas. Investigamos o potencial dessa droga contra os efeitos citotóxico e mutagênico induzidos pelo quimioterápico ciclofosfamida (CPA), por meio do ensaio do micronúcleo em eritrócitos de medula óssea de camundongos albinos Swiss (Mus musculus) in vivo. Para avaliar um de seus possíveis mecanismos de ação realizamos a avaliação de sua atividade antioxidante pelo método de DPPH. Para os testes in vivo foram realizados três protocolos: pré-tratamento, tratamento simultâneo e pós-tratamento. A ipriflavona foi avaliada em três concentrações dissolvidas em DMSO (1,71; 8,57 e 42,85mg.kg-1 m.c) e administrada via oral. A medula óssea foi coletada para a avaliação dos eritrócitos policromáticos micronucleados (MNPCEs) e da razão PCE/(PCE+NCE) (eritrócitos policromáticos/eritrócitos policromáticos + eritrócitos normocromáticos). Para o teste de DPPH foram avaliadas 5 concentrações de ipriflavona (500, 250, 150, 50 e 10μg.mLˉ¹) utilizando solução de DPPH 60μM. Os resultados obtidos nos testes in vivo demonstram que a ipriflavona nas três concentrações pesquisadas reduziu significativamente a frequência de MNPCEs induzidos pela CPA no protocolo de pré-tratamento e demonstrou o mesmo efeito nas concentrações de 1,71 e 42,85mg.kg-1 m.c, no pós-tratamento. Entretanto, no tratamento simultâneo, ela não reduziu a frequência de MNPCE em nenhuma das concentrações testadas. Em todos os protocolos realizados houve o aumento da razão PCE/(PCE+NCE), demonstrando sua eficácia na redução da citotoxicidade induzida pela CPA. Houve variação entre os gêneros em alguns dos grupos experimentais. A avaliação da atividade antioxidante da ipriflavona revelou sua ausência de capacidade em doar hidrogênios para o radical DPPH, sugerindo que a mesma atua por meio de outros mecanismos, como por exemplo, inativação da atividade enzimática das isoenzimas do citocromo P-450
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Atividades antimutagênica, antigenotóxica e anticitotóxica de Silybum marianum (L.) Gaertn e sua influência na expressão de genes de resposta a danos no DNA / Antimutagenic, antigenotoxic, and anticytotoxic activities of Silybum marianum (L.) Gaertn and its influence on gene expression responsive to DNA damage

Borges, Flavio Fernandes Veloso 26 March 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-02-04T10:23:14Z No. of bitstreams: 2 Tese - Flavio Fernandes Veloso Borges - 2015.pdf: 2110689 bytes, checksum: 595ebd21ecf4f13568b0e3179e801f99 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-04T10:43:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Flavio Fernandes Veloso Borges - 2015.pdf: 2110689 bytes, checksum: 595ebd21ecf4f13568b0e3179e801f99 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T10:43:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Flavio Fernandes Veloso Borges - 2015.pdf: 2110689 bytes, checksum: 595ebd21ecf4f13568b0e3179e801f99 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Silymarin (SM) is a standardized extract from the seeds and leaves of milk thistle Silybum marianum (L.) Gaertn. It is composed mainly of flavonolignans, with silibinin (SB) being its principal active constituent. Known mainly as antioxidant and hepatoprotector, SM and SB were found to be clinically effective in the treatment of a variety of liver disorders, including acute and chronic viral hepatitis, toxin and drug-induced hepatitis and cirrhosis. Due to the wide biological activities presented by SM and SB, the present study aimed to evaluate their antimutagenic activities using the Ames mutagenicity test in Salmonella typhimurium, their antigenotoxic activities using the mouse bone marrow micronucleous test and the alkaline comet assay, and to assess their effect on the gene expression pattern of some genes associated with the process of carcinogenesis and chemoprevention. To assess antimutagenicity, bacterial suspensions of Salmonella typhimurium (TA98 and TA100 strains) were treated with different concentrations of SM or SB simultaneously with the appropriate positive controls for each strain. To assess antigenotoxicity, Swiss mice were orally treated with different concentrations of SM or SB simultaneously with a single intraperitoneal dose of mitomycin C (MMC) for the micronucleus test, and human blood lymphocytes were cotreated with SM or SB and methyl methanesulfonate (MMS) for the alcaline comet assay. To investigate the role of SM and SB in modulating gene expression, we conducted microarray analysis. The results showed that SM was not significantly effective in reducing the number of frameshift mutations in strain TA98, while SB demonstrated significant protection at higher doses (p < 0.05). Regarding strain TA 100, SM and SB significantly decreased mutagenicity (point mutations) (p < 0.05). The results of the antigenotoxic evaluation demonstrated that SM and SB significantly reduced the frequency of micronucleated polychromatic erythrocytes (MNPCE) (p < 0.05). The results also indicated that SM and SB significantly attenuated MMC induced cytotoxicity (p < 0.05). In the comet assay, SM and SB significantly reduced the genotoxicity of MMS (p < 0.05), with a stronger antigenotoxic activity exerted by the extract complex (SM) than the one exerted by the isolated main active constituent (SB). The expression array analysis of five genes related to DNA damage, carcinogenesis and/or chemoprevention mechanisms demonstrated an up-regulation of PTEN and BCL2, down-regulation of BAX and ABL1 and no significant change in ETV6 expression levels.In conclusion, our results demonstrated that both SM and SB presented antimutagenic and antigenotoxic actions, as well as modulated the expression levels of genes analysed under the experimental conditions of this study. / A silimarina (SM) é um extrato padronizado obtido a partir das sementes e folhas de Silybum marianum (L.) Gaertn. SM é composta principalmente de flavonóides, sendo a silibinina (SB) seu principal componente ativo. Conhecidas principalmente como antioxidantes e hepatoprotetoras, SM e SB foram consideradas clinicamente eficazes no tratamento de uma variedade de doenças do fígado, incluindo hepatites virais agudas e crônicas, hepatites induzidas por toxinas e/ou drogas e cirrose. Assim, devido à ampla gama de atividades biológicas apresentadas pela SM e SB, o presente estudo teve como objetivo avaliar suas atividades antimutagênicas utilizando o teste de Ames em Salmonella typhimurium, suas atividades antigenotóxicas pelo teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos e pelo teste do cometa em linfócitos humanos e avaliar seus efeitos nos perfis de expressão gênica de alguns genes associados ao processo de carcinogênese e quimioprevenção. Para a avaliação da antimutagenicidade, suspensões bacterianas de Salmonella typhimurium (cepas TA98 e TA100) foram co-tratadas com diferentes concentrações de SM ou SB e os controles positivos adequados para cada cepa. Para a avaliação de antigenotoxidade, camundongos Swiss foram tratados oralmente com diferentes concentrações de SM ou SB concomitantemente a uma única dose intraperitoneal de mitomicina C (MMC) para o teste do micronúcleo, e linfócitos humanos foram tratados simultaneamente com SM ou SB e metil-metanossulfonato (MMS) para o ensaio do Cometa. Os resultados mostraram que a SM não foi significativamente efetiva em reduzir o número de mutações com deslocamento de quadro de leitura na cepa TA 98, enquanto que a SB apresentou uma proteção significativa nas doses maiores (p < 0.05). Em relação à cepa TA100, SM e SB reduziram significativamente a mutagenicidade (mudanças de pares de bases) (p < 0.05). Na avaliação de antigenotoxidade, SM e SB reduziram significativamente a frequência de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) (p<0,05). Os resultados também mostraram que a citotoxicidade causada pela MMC foi significativamente atenuada pela SM e SB (p<0,05). No ensaio do cometa, SM e SB reduziram significativamente a genotoxicidade provocada pelo MMS (p<0.05), com uma atividade antigenotóxica maior exercida pelo extrato complexo (SM) do que pelo principal componente ativo isolado (SB). A análise dos níveis de expressão de cinco genes relacionados ao dano no DNA, mecanismos de carcinogênese e/ou quimioprevenção demonstrou um aumento na expressão de PTEN e BCL2, diminuição na expressão de BAX e ABL1 e ausência de mudança significativa nos níveis de expressão do ETV6. Com base nesses resultados, conclui-se que a SM e a SB apresentaram ações antimutagênicas e antigenotóxicas, e também modularam os níveis de expressão dos genes analisados sob as condições experimentais deste estudo.
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Estudo do potencial antineoplÃsico da biflorina, &#1086;- naftoquinona isolada das raÃzes de Capraria biflora L / Antineoplastic potential of biflorin, &#1086;- naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora L

Marne Carvalho de Vasconcellos 14 December 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A biflorina à uma 1,4 â orto-naftoquinona isolada de raÃzes de Capraria biflora, que possui uma ampla distribuiÃÃo nas amÃricas do Sul e do Norte. O objetivo desse trabalho foi avaliar se a biflorina apresentava um potencial citotÃxico e antitumoral utilizando modelos in vitro e in vivo. O presente estudo tambÃm avaliou a genotoxicidade dessa molÃcula em linfÃcitos perifÃricos humanos e em outros modelos como cÃlulas V79, bactÃrias, leveduras bem como em medula Ãssea de camundongos. Frente a dezesseis linhagens tumorais, dentre elas 15 humanas e 1 murina, a biflorina mostrou-se bastante citotÃxica, uma vez que teve sua CI50 variando de 0,43 e 14,61 Âg/mL. Para avaliar sua seletividade, ela foi testada tambÃm em linfÃcitos humanos estimulados com fitohemaglutinina, onde se pode concluir que ela nÃo à seletiva. A biflorina nÃo foi capaz de inibir o desenvolvimento de ovos de ouriÃo-do-mar e nem causar ruptura na membrana de hemÃcias de camundongos. Para avaliar seu mecanismo de aÃÃo e seu potencial antitumoral in vivo a linhagem B16 (Melanoma) foi escolhida para que os testes in vitro e in vitro pudessem ser realizados com a mesma cÃlula. Os estudos in vitro realizados por coloraÃÃo diferencial e por citrometria de fluxo sugerem que a biflorina induz morte celular por apoptose, uma vez que as cÃlulas tratadas apresentaram reduÃÃo do volume nuclear, condensaÃÃo de cromatina e formaÃÃo de corpos apoptÃticos. A citometria de fluxo confirmou a fragmentaÃÃo de DNA induzida na maior concentraÃÃo de biflorina e demonstrou que as cÃlulas tratadas apresentaram despolarizaÃÃo da mitocÃndria significante. AlÃm disso, por citometria a integridade de membrana nÃo foi alterada e nÃo exibiu aumento da percentagem de cÃlulas nÃo viÃveis, sendo o mesmo observado com as cÃlulas avaliadas por exclusÃo por azul de tripan. A atividade in vivo da biflorina foi avaliada em trÃs modelos, sarcoma 180, carcinoma de Erlich e melanoma B16. A biflorina inibiu o crescimento dos tumores dos animais transplantados com sarcoma 180 e carcinoma de Erlich, bem como foi capaz de aumentar a resposta antitumoral e diminuir a toxicidade sistÃmica do 5-FU quando associada com ele. Nos animais transplantados com B16 a sobrevida dos animais tratados com biflorina aumentou significativamente. Foi demonstrado tambÃm que a biflorina possui aÃÃo imunoadjuvante aumentando a produÃÃo de anticorpos contra ovalbumina, o que pode estar relacionada com suas propriedades antitumorais. TambÃm foi estudada a interaÃÃo da biflorina com o DNA de fita dupla e de fita simples, mostrando que ela inibe diretamente o DNA, mas nÃo inibe Topoisomerase I, sugerindo que outro mecanismo deve estar associado a essa interaÃÃo, podendo estar relacionado à induÃÃo de dano ao DNA. Contudo a biflorina mostrou-se genotÃxica apenas no teste do cometa, onde a freqÃÃncia e o Ãndice de danos em linfÃcitos humanos aumentaram significativamente, sem, no entanto induzir efeito clastogÃnico pelo teste de aberraÃÃes cromossÃmicas. Por outro lado, por sua comprovada atividade antioxidante, possivelmente associada à remoÃÃo de grupos hidroxil, a biflorina demonstrou ter uma atividade antimutagÃnica, contra cÃlulas V79 e linhagens de Saccharomyces cereviseae tratadas com H2O2, quando usada em baixas concentraÃÃes, alÃm de nÃo causar peroxidaÃÃo lipÃdica bem como diminuir a peroxidaÃÃo lipÃdica medida pelos nÃveis de TBARS em cÃlulas V79. Ainda para descartar quaisquer dÃvidas em relaÃÃo a nÃo induÃÃo de mutagenicidade pela biflorina, outros dois testes sugeridos pelos protocolos internacionais como testes padrÃo para comprovaÃÃo de seguranÃa de muitos quÃmicos incluindo biocidas e fÃrmacos, foram realizados os testes de Ames em Salmonella thyphimurium e o teste de micronÃcleos em medula Ãssea de camundongos, ambos com resultados negativos. Todos esses dados compilados sugerem que a biflorina à uma droga com uma potente atividade citotÃxica em cÃlulas neoplÃsicas, antitumoral, atividade imunoadjuvante, potencial antioxidante que interage diretamente com DNA de fita simples e de fita dupla, mas nÃo inibe topoisomerase, porÃm mostra-se genotÃxica, mas nÃo mutagÃnica quando testada em vÃrios modelos biolÃgicos / Biflorin is a 1,4 - o-naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora, which has an ample distribution among North and South AmÃrica. The goal of this study was to evaluate the antitneoplastic potential of biflorine in vitro and in vivo models. Genotoxic effects in human peripheral lymphocytes and other cell models, such as V79, bacteria and yeasts, as well as in mice bone marrow. Was also accessed biflorin was highly cytotoxic against 15 human tumor cell lines and 1 murine cell line, with IC50 ranging from 0.43 to 14.61 Âg/mL. Cell selectivity was was not observed, since in was equally toxic to normal human lymphocytes stimulated with phytoheamaglutinin. No inhibitory effect on see-urchin egg development or lysis of mouse erythrocyte was observed following biflorin treatment. Mode of action studies and antitumor potential was evaluated on the B16 melanoma cell line, which enables in vitro and in vivo studies. The in vitro data suggests that biflorin induces cell death by apoptosis, as treated cells showed a decrease in nucleus size, chromatin condensation and formation of apoptotic bodies. Flow cytometry confirmed DNA fragmentation and a significant mitochondrial depolarization on the highest concentration tested. Membrane integrity disruption was not observed when analyzed by flow cytometry and no increase in non viable cells was registered. The later result was also seen on the trypan blue exclusion cell count. In vivo antitumor activity was evaluated in three tumor models: Sarcoma 180, ErlichÂs Carcinoma and Melanoma B16. Biflorin inhibited tumor growth in S-180 and Erlich transplanted animals and increased the antitumor effect of 5-FU where decreasing its toxicity. On B16 transplanted animals, survival span of biflorin-treated animals increased significantly. It was demonstrated that biflorin possess immune-adjuvant proprieties, increasing the production of anti-albumin antibodies, which can be related to its antitumor activity. Interaction of biflorin with single and double stranded DNA was confirmed, but was shown that it does not inhibit topoisomerase I, suggesting that a different mechanism is associated with this interaction, probably DNA damage induction. Biflorin showed genotocicity only on the comet assay, in which frequency and damage index towards human lymphocytes were significantly increased, without, however, inducing clastogenic effect on chromosome aberration assessment. On the other hand, due to its antioxidant effect, possibly associated to removal of hydroxi groups, biflorin, in lower concentrations, showed antimutagenic activity towards V79 cells and Saccharomyces cereviseae treated with H2O2. Moreover, it does not induce lipidic peroxidation, thus reducing this effect in V79 cells, as seen by assessment of TBARS levels. To discard any doubts on biflorinÂs non-mutagenic proprieties; the Ames test in Salmonella thyphimurium and the micronucleus assay on mouse bone marrow was carried out, both presenting a negative result. Taken together, these results suggest that biflorin is a strong cytotoxic compound against neoplastic cells as possess antitumor, immune-adjuvant and antioxidant potential, interacts directly with single and double stranded DNA, but not topoisomerase I, has a genotoxic but not mutagenic effect and increases survival rate in treated mice
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Avaliação da atividade mutagênica e antimutagênica da Annona crassiflora Mart. (Araticum) pelo teste do micronúcleo em camundongos Mus musculus / Evaluation of mutagenic and antimutagenic activity of Annona crassiflora Mart. (Araticum) by the micronucleus test in mice Mus musculus

FERREIRA, Francinez Linhares 23 August 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:16:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disseratacao Francinez Linhares Ferreira.pdf: 858941 bytes, checksum: 47da4fea68bdacd89f05293ec32428c4 (MD5) Previous issue date: 2001-08-23 / RESUMO CAPÍTULO I The araticum (Annona crassiflora Mart.) is a typical brazilian plant found in cerrados of Brazil. This plant contains acetogenins that presents cytotoxic, antitumorigenic, antiparasitic and antimicrobial properties. Its leaves, barks, fruits and seeds are used by the population as therapeutic medicine to treat several diseases as diarrhoea, rheumatism and syphilis. In the present study we have evaluated the mutagenic activity of the crude ethanolic extract of leaves of araticum though quantification of micronuclei induced in mice bone marrow. Doses of 10 mg/kg (5% of LD50), 20 mg/kg (10% of LD50), 50 mg/kg (25% of LD50), 100 mg/kg (50% of LD50) and 160 mg/kg (80% of LD50) were applied i.p. in mice Mus musculus, in groups of 5 (five) animals for each dose. The cytological preparations were made according to Heddle`s methodology. For all the applied doses, frequency of micronucleated polychromatic erythrocytes (MNPCE) was evaluated after 24, 48 and 72 h of treatment. The cytotoxicity was evaluated by ratio the between numbers of polychromatic and normochromatic erythrocytes (PCE/NCE). Ours results indicated an absence of significantly increased of micronuclei for all the doses tested (p>0,01). Thus, we concluded that the phytoterapic araticum did not present mutagenic activity under our experimental conditions. However, the toxic activity was observed upon analysis of LD50 and PCE/NCE ratio. RESUMO CAPÍTULO II Annona crassiflora Mart. (araticum) is a typical brazilian plant found in cerrados of Brazil. This plant contains acetogenins that presents cytotoxic, antitumorigenic, antiparasitc and antimicrobial properties. Its leaves, barks, fruits and seeds are used by the population as therapeutic medicine to treat several diseases as diarrhoea, rheumatism and syphilis. In the present study we have evaluated the antimutagenic activity of the crude ethanolic extract of leaves of araticum through quantification of micronuclei induced in mice bone marrow. Doses of the extract (10mg/kg, 20mg/kg, 50mg/kg, 100mg/kg and 160 mg/kg) and MMC (4mg/kg) were co-applied i.p in mice Mus musculus in groups of 5 (five) animals for each dose. The cytological preparations were made in according to Heddle s methodology. For all the applied doses, frequency of micronucleated polychomatic erythrocytes (MNPCE) was evaluated after 36 h of treatment. The obtained results indicated that the crude ethanol extract from leaves ay doses of 20 mg/kg, 50 mg/kg and 100 mg/kg inhibited significantly reduced frequencies of micronuclei (P<0.01). Thus, we concluded that the phytoterapic araticum exerted an antimutagenic effect. / RESUMO CAPÍTULO I O araticum (Annona crassiflora Mart.) é uma planta tipicamente brasileira encontrada nos cerrados do Brasil. Esta planta contém acetogeninas que apresentam propriedades citotóxica, antitumoral, antiparasitária e antimicrobiana. Suas folhas, cascas, frutos e sementes são utilizadas pela população para tratar várias doenças como diarréia, reumatismo e sífilis. No presente estudo, foi avaliada a atividade mutagênica do extrato bruto etanólico de folhas de araticum pelo teste do micronúcleo na medula óssea de camundongos. Doses de 10 mg/kg (5% da DL50), 20 mg/kg (10% da DL50), 50 mg/kg (25% da DL50), 100 mg/kg (50% da DL50) e 160 mg/kg (80% da DL50) foram aplicadas, intraperitonealmente, em camundongos Mus musculus, em grupos de 5 animais para cada dose. As preparações citológicas foram realizadas em conformidade com a metodologia de Heddle. Para todas as doses aplicadas, a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) foi avaliada nos tempos de 24, 48 e 72 h. A citotoxicidade foi avaliada pela relação entre a freqüência de eritrócitos policromáticos e normocromáticos (EPC/ENC). Os resultados obtidos mostraram que o extrato bruto etanólico de folhas, para todas as doses testadas, não aumentou significativamente (p>0,01) a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados. Dessa maneira, pôde-se concluir que o fitorápico araticum não exibiu atividade mutagênica. Entretanto, a atividade tóxica foi verificada pela DL50 e pela relação EPC/ENC. RESUMO CAPÍTULO II Annona crassiflora Mart. (araticum) é uma planta tipicamente brasileira encontrada nos cerrados do Brasil. Esta planta contém acetogeninas que apresentam propriedades citotóxica, antitumoral, antiparasitária e antimicrobiana. Suas folhas, frutos e sementes são utilizadas pela população como remédio para tratar diversas doenças como diarréia, reumatismo e sífilis. No presente estudo, foi avaliada a atividade antimutagênica do extrato bruto etanólico de folhas de araticum, na medula óssea de camundongos pelo teste do micronúcleo. Doses do extrato de folhas (10 mg/kg, 20 mg/kg, 50 mg/kg, 100 mg/kg e 160 mg/kg) e MMC (4,0 mg/kg) foram co-administradas, via intraperitoneal, em camundongos Mus musculus, em grupos de 5 (cinco) animais para cada dose. As preparações citológicas foram realizadas conforme metodologia de Heddle. Para todas as doses aplicadas, a freqüência de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) foi analisada 36 horas após tratamento. Os resultados obtidos mostraram que o extrato de folhas nas doses de 20 mg/kg, 50 mg/kg e 100 mg/kg inibiram significantemente (P<0,01) a freqüência de micronúcleos (MN) induzidos pela MMC. Dessa forma, concluiu-se que o fitoterápico araticum exerceu efeito antimutagênico.

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