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Avaliação imunológica de um candidato vacinal de DNA recombinante contra o vírus Dengue-2 / Immunological evaluation of a DNA vaccinal candidate against Dengue- 2 virusPaula, Marília Barbosa de 23 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Dengue vírus, membro da família Flaviviridae, é o agente etiológico da dengue e é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. Até o momento não existe tratamento específico, e o controle da doença baseia-se na tentativa de conter o mosquito vetor, desse modo a Organização Mundial de Saúde considera de extrema importância o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra esta doença. Neste contexto, foi construído um candidato vacinal pCID2Et expressando a proteína E truncada do vírus dengue-2, sem a expressão concomitante de prM. Testes demonstraram correta, porém reduzida expressão de E, e apenas uma pequena porcentagem de camundongos imunizados foi protegida quando desafiados com vírus dengue-2. Estes resultados justificam o aprimoramento desta construção vacinal, buscando o aumento da expressão de proteína E e assim proporcionar uma imunização mais eficaz. Desse modo, nosso objetivo foi aprimorar este plasmídeo através da inserção das proteínas prM/DENV-2 e prM/DENV-3. Neste ínterim foram construídos dois plasmídeos pCID2EtprMD2 e pCID2EtprMD3, cujas análises bioquímicas já realizadas indicaram aumento de expressão relativo de proteína E de 67,02% por pCID2EtprMD3 com relação a pCID2EtprMD2. Para avaliar os efeitos da expressão aumentada de proteína E na imunogenicidade dos plasmídeos foi realizada a avaliação imunogênica dos mesmos. Os plasmídeos pCID2EtprMD3, pCID2EtprMD2 e pCID2Et foram utilizados na imunização de camundongos e os resultados demonstraram que pCID2EtprMD3 apresentou maior indução do sistema imune, tanto em relação à expressão de células TCD4 + e TCD8 + de memória quanto em relação à secreção de anticorpos específicos para a proteína E. / The Dengue virus, member of the Flaviviridae family, is the etiological agent of the dengue disease, and its transmitted trough the bite of Aedes aegypti mosquitoes. There isn t a specific treatment so far, and the disease control is based on trying to control the mosquito vectors. Thus, the development of an efficient vaccine has been considered high priority by the World Health Organization (WHO). In this context, a vaccinal candidate pCID2Et expressing the truncated DENV-2 - E protein, without the concomitant expression of prM has been constructed. Tests demonstrated that the E protein was correctly expressed but in reduced quantity and only a small percentage of the immunized mice was protected when challenged with DENV-2. These results justify the improvement of this vaccine candidate aiming the increasing of E protein expression in order to achieve a more efficient immunization. This way, our objective was the improvement of this plasmid through the insertion of the prM/DENV-2 e prM/DENV-3. So, we constructed two recombinant plasmids pCID2EtprMDEN2 e pCID2EtprMD3, witch reveled by biochemical analysis that there was a relative expression increase of 67,02% by pCID2EtprMDEN3 in relation to pCID2EtprMDEN2. In order to evaluate the effects of this better expression on plasmid immunogenicity, we performed some immunologic analysis of these plasmids. The plasmids were utilized in animal vaccination and the results showed that pCID2EtprMD3 had increased induction of the immune system xiiiwhen compared to pCID2EtprMD2 an pCID2Et, both in relation to the expression of TCD4 + e TCD8 + total and memory cells, as on the secretion of specific anti-E antibodies. / Dissertação antiga, sem ficha catalog. e Folha de aprov.
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Imunogenicidade vacinal de proteína recombinante constituída de epitopos dominantes e subdominantes de Anaplasma marginale avaliados em camundongos Balb/cCangussu, Alex Sander Rodrigues 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Não informada / The bovine anaplasmosis is a disease characterized by severe anemia, fever, weight
loss, decreased milk production, abortion and death in the animals. It is caused by A.
marginale and transmitted by ticks, leading severe economic losses in cattle production and hence strategies for developing vaccines are essential to minimize its impact. In this study, a chimeric protein was produced by synthetic DNA, carrying sequences of predicted epitopes from OMP7, OMP9 and MSP1a, and used as vaccine emulsified with ISA adjuvant. After three doses, Balb/c mice were challenged with 3x105cel/mL A. marginale UFMG2 to assess proctetion of compound MSP1a/OMP7/9+ISA. There were not body weight alterations neither clinical signs were observed in immunized mice. Bacteremia count showed drastic reduction and discrete alteration on erythrocyte morphology (spherocytes) in vaccined mice 56th day after challenge. No alteration was observed in hematologic data in relation to infected control mice. The evaluation obtained in this study showed the importance of the MSP1a /OMP7/9 protein in the immune response of the Balb/c and your applicability potential in the recombinant vaccine production. / A anaplasmose bovina é uma enfermidade causada por uma rickettsia denominada
Anaplasma marginale (A. marginale) transmitida por carrapatos e a doença se caracteriza por
anemias, febre, perda de peso, diminuição da produção de leite, aborto e morte nos animais. A
doença causa perdas econômicas na produção de gado e por isso estratégias para o
desenvolvimento de vacinas é imprescindível para minimizar seu impacto. Neste estudo uma
proteína recombinante de A.marginale foi produzida a partir de uma estratégia inovadora de
utilizar DNA sintetico para codificar os epítopos dos principais antígenos de A.marginale.
Após a clonagem em pGEM e subclonagem em pHT43, a proteína quimérica foi expressa em
Escherichia coli contendo epítopos dos antigenos OMP7/9 (outer membrane protein 7/9) e
MSP1a (major surface protein 1a). A antigenicidade foi comprovada pela reatividade da
proteina recombinante com soro de bezerro com anaplasmose, e a imunogenicidade e
proteção vacinal foi comprovada em camundongos Balb/c. Com uma fórmula composta com
adjuvante oleoso (MSP1a/OMP7/9+ISA), animais receberam três (3) doses vacinais e
desafiados com 3x105cel/mL de A. marginale UFMG2. Os animais imunizados não
apresentaram variação de peso corporal nem sinais clínicos da doença, porém houve redução
significativa da carga bacterêmica nos vacinados (p<0,0008) comparados com grupos
placebos. Além disso, não houve alterações hematológicas como aumento no número de
monócitos (p<0,005), neutrófilos (p<0,05) e leucocitose (p<0,05), verificadas nos controles
infectados.
As avaliações deste trabalho demonstraram a importância da proteína recombinante
MSP1a/OMP7/9 na melhoria da resposta imunológica de Balb/c e sua potencial aplicabilidade
na produção de vacinas recombinantes.
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Desenvolvimento de hidrogel nanoestruturado contendo complexo de papaína e ciclodextrina / Development of a nanostructured hydrogel containing papain and cyclodextrin complexVarca, Gustavo Henrique Costa 15 December 2014 (has links)
A papaína é uma enzima proteolítica empregada no debridamento e cicatrização de feridas. Contudo, problemas de estabilidade na forma farmacêutica, bem como reações alérgicas reportadas por pacientes submetidos à tratamentos com a enzima, culminaram na restrição aos produtos contendo papaína para uso tópico por órgãos regulatórios internacionais. Este trabalho objetivou desenvolver hidrogel nanoestruturado contendo complexo de papaína e ciclodextrina visando obter forma farmacêutica estável e eficaz como curativo dérmico, com redução da resposta imunológica. A síntese do hidrogel foi realizada combinando fenômenos de cristalização e/ou reticulação e esterilização simultânea induzida por radiação gama, de modo a promover nanoestruturação adequada da membrana para veiculação da papaína nativa e do complexo. O complexo e o produto final tiveram suas propriedades biológicas e físico-químicas avaliadas. O hidrogel a base de PVA contendo complexo de papaína-ciclodextrina apresentou características adequadas para aplicação como curativo, além de apresentar indícios de redução na resposta imunológica e melhora na citocompatibilidade quando comparado à papaína nativa, isso devido ao encapsulamento molecular com a ciclodextrina e à alta retenção do complexo por parte da matriz. Por outro lado, a irradiação, não alterou o perfil citotóxico da enzima, mas acarretou leve diminuição em seu potencial imunogênico. O hidrogel se mostrou promissor para uso como curativo e demonstrou potencial redução nas reações adversas desencadeadas pelo uso da papaína. / Papain is a proteolytic enzyme applied for wound healing and debridement. However, stability issues as well as allergenic reactions reported by patients submitted to papain pharmaceutics led to restriction of papain containing products for topical use by international regulatory agencies. This work aimed the development of nanostructured hydrogel containing papain and cyclodextrin complex or papain in order to obtain stable and suitable pharmaceutical form as a wound dressing with reduced allergenic properties. The hydrogel synthesis was performed by combining freezing cycles and the simultaneous crosslinking and sterilization process promoted by gamma irradiation to achieve a nanostructured hydrogel for the loading of the papain and cyclodextrin complex. The biological and physical-chemical properties of the complex and the final product were assayed. The PVA based hydrogel containing cyclodextrin-papain complex presented desirable characteristics for wound dressing purposes. In addition, an in vitro shift in the immunological response and an increase in the cytocompatibility if compared to native papain were observed as a function of the molecular encapsulation with cyclodextrin. The process of irradiation was not capable of altering papain cytotoxicity, but conferred a slight decrease in the immunogenic properties. In conclusion, the developed hydrogel was promising as a novel papain containing dressing with potential reduced adverse reactions.
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Vacinologia reversa: avaliação preliminar da resposta imunológica contra leishmaniose visceral no modelo experimental mesocricetus auratus imunizados com um peptídeo sintético da GP63 de leishmania majorSilva, Larissa Pinheiro 01 December 2017 (has links)
A leishmaniose é uma doença negligenciada causada por protozoários unicelulares do gênero Leishmania. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença é classificada em duas formas clínicas: leishmaniose tegumentar (LT) e leishmaniose visceral (LV). A LV, também conhecida como calazar, é a forma mais grave, sendo potencialmente fatal em indivíduos não tratados. Atualmente, um dos grandes desafios encontrados nos estudos acerca da crescente urbanização da leishmaniose visceral (LV), é o desenvolvimento de vacinas com elevada eficácia para induzir proteção contra infecção por Leishmania. Neste contexto, o presente estudo foi elaborado de modo a se realizar uma análise preliminar de segurança e imunogenicidade de um possível candidato vacinal contra LV, constituído por um peptídeo sintético da glicoproteína gp63 de Leishmania major com predição para MHC de classe I, utilizando o hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Um total de nove animais foram distribuídos em três grupos experimentais, entre os quais: (i) grupo controle (C, n=3), que recebeu 100 μL de solução salina estéril a 0,85%; (ii) grupo inoculado com adjuvante Montanide ISA-61VG (ISA, n=3) que recebeu 30 μL de Montanide, diluída em 70 μL de solução salina estéril a 0,85% e (iii) grupo imunizado com peptídeo MCH-I de Leishmania major e o adjuvante Montanide ISA-61VG (Lm-ISA, n=3) que recebeu 30 μL do antígeno/dose, diluído em 40 μL de solução salina estéril a 0,85% e emulsionados com 30 μL do adjuvante oleoso Montanide ISA-61VG. Os inóculos foram administrados por via subcutânea em três doses com intervalos de 14 dias. Amostras de sangue, soro e fragmentos do baço foram coletados para realização de diferentes análises laboratoriais, em tempos distintos. Perfil bioquímico da função renal e hepática, quadro leucocitário, titulação de anticorpos e linfoproliferação de esplenócitos foram alvos deste trabalho. Nossos resultados revelaram que a formulação foi inócua e não tóxica para os animais, uma vez que os níveis séricos de ureia, creatinina e das enzimas hepáticas: alanina aminostranferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e fosfatase alcalina (FA), se mantiveram dentro dos padrões de normalidade descrito da literatura. Além disso, a formulação se mostrou capaz de induzir uma resposta humoral específica anti-Leishmania, através das dosagens de IgG total. Em resposta à série branca e à linfoproliferação das células do baço, foi verificado a existência de memória imunológica através do aumento significativo da população de leucócitos, bem como pela alta atividade linfoproliferativa obtida no grupo vacinal. / Leishmaniasis is a neglected disease caused by unicellular protozoa of the genus Leishmania. According to the World Health Organization, the disease is classified into two clinical forms: tegumentary leishmaniasis (LT) and visceral leishmaniasis (LV). LV, also known as calazar, is the most severe form, potentially fatal in untreated individuals. Actually, one of the major challenges encountered in studies of the increasing urbanization of visceral leishmaniasis (LV) is the development of highly effective vaccines to induce protection against Leishmania infection. In this context, the present study was elaborated in order to carry out a preliminary analysis of the safety and immunogenicity of a possible candidate vaccine against LV, constituted of a synthetic peptide of the glycoprotein gp63 of Leishmania major with prediction for MHC of class I, using the hamster (Mesocricetus auratus) as an experimental model. A total of nine animals were distributed in three experimental groups, among them: (i) control group (C, n = 3), that received 100 μL 0.85% sterile saline solution; (Ii) Montanide ISA-61VG (ISA, n = 3) adjuvant group that received 30 μL of Montanide, diluted in 70 μL of 0.85% sterile saline and (iii) group immunized with MCH-I peptide Leishmania Major and Montanide ISA-61VG adjuvant (Lm-ISA, n = 3) that received 30 μL of the antigen/dose, diluted in 40 μL of 0.85% sterile saline and emulsified with 30 μL of the Montanide ISA-61VG oily adjuvant. The inocula were administered subcutaneously in three doses at 14 day intervals. Samples of blood, serum and spleen fragments were collected for different laboratory tests at different times. Biochemical profile of renal and hepatic function, leukocyte framework, antibody titration and lymphoproliferation of splenocytes were the targets of this study. Our results revealed that the formulation was innocuous and non-toxic to the animals, since serum levels of urea, creatinine and hepatic enzymes: alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST) and alkaline phosphatase (AF) were maintained within the patterns of normality described in the literature. In addition, the formulation was capable to induce a humoral anti-Leishmania specific response by total IgG dosages. In response to the white series and lymphoproliferation of spleen cells, the existence of immunological memory was verified through a significant increase in the leukocyte population, as well as the high lymphoproliferative activity obtained in the vaccine group.
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Desenvolvimento de hidrogel nanoestruturado contendo complexo de papaína e ciclodextrina / Development of a nanostructured hydrogel containing papain and cyclodextrin complexGustavo Henrique Costa Varca 15 December 2014 (has links)
A papaína é uma enzima proteolítica empregada no debridamento e cicatrização de feridas. Contudo, problemas de estabilidade na forma farmacêutica, bem como reações alérgicas reportadas por pacientes submetidos à tratamentos com a enzima, culminaram na restrição aos produtos contendo papaína para uso tópico por órgãos regulatórios internacionais. Este trabalho objetivou desenvolver hidrogel nanoestruturado contendo complexo de papaína e ciclodextrina visando obter forma farmacêutica estável e eficaz como curativo dérmico, com redução da resposta imunológica. A síntese do hidrogel foi realizada combinando fenômenos de cristalização e/ou reticulação e esterilização simultânea induzida por radiação gama, de modo a promover nanoestruturação adequada da membrana para veiculação da papaína nativa e do complexo. O complexo e o produto final tiveram suas propriedades biológicas e físico-químicas avaliadas. O hidrogel a base de PVA contendo complexo de papaína-ciclodextrina apresentou características adequadas para aplicação como curativo, além de apresentar indícios de redução na resposta imunológica e melhora na citocompatibilidade quando comparado à papaína nativa, isso devido ao encapsulamento molecular com a ciclodextrina e à alta retenção do complexo por parte da matriz. Por outro lado, a irradiação, não alterou o perfil citotóxico da enzima, mas acarretou leve diminuição em seu potencial imunogênico. O hidrogel se mostrou promissor para uso como curativo e demonstrou potencial redução nas reações adversas desencadeadas pelo uso da papaína. / Papain is a proteolytic enzyme applied for wound healing and debridement. However, stability issues as well as allergenic reactions reported by patients submitted to papain pharmaceutics led to restriction of papain containing products for topical use by international regulatory agencies. This work aimed the development of nanostructured hydrogel containing papain and cyclodextrin complex or papain in order to obtain stable and suitable pharmaceutical form as a wound dressing with reduced allergenic properties. The hydrogel synthesis was performed by combining freezing cycles and the simultaneous crosslinking and sterilization process promoted by gamma irradiation to achieve a nanostructured hydrogel for the loading of the papain and cyclodextrin complex. The biological and physical-chemical properties of the complex and the final product were assayed. The PVA based hydrogel containing cyclodextrin-papain complex presented desirable characteristics for wound dressing purposes. In addition, an in vitro shift in the immunological response and an increase in the cytocompatibility if compared to native papain were observed as a function of the molecular encapsulation with cyclodextrin. The process of irradiation was not capable of altering papain cytotoxicity, but conferred a slight decrease in the immunogenic properties. In conclusion, the developed hydrogel was promising as a novel papain containing dressing with potential reduced adverse reactions.
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Resposta de macrófagos e blastocistos bovinos após a exposição a Ureaplasma diversum. / Response of macrophages and bovine blastocysts after exposure to Ureaplasma diversum.Rezende, Izadora de Souza 01 December 2016 (has links)
Ureaplasma diversum pode causar infecções e ativar a resposta imune, estando relacionado com infertilidade em bovinos. Devido à importância dos macrófagos nessas infecções e a relação direta com blastocistos bovinos, o estudo teve o objetivo avaliar o perfil imune in vitro destas células após a infecção experimental por U. diversum. Demonstrou-se capaz de promover resposta inflamatória em macrófagos murinos e bovinos e blastocistos bovinos, com ativação do TLR2 e secreção de IL-1β e TNF-α. A ativação inflamatória pode estar relacionada com a presença de um componente de superfície capaz de induzir uma resposta desse tipo, como lipoproteínas associadas aos lipídeos de membrana (LAMPs), mas as de U. diversum ainda não foram totalmente caracterizadas. Estes resultados associados ao sequenciamento do genoma de U. diversum, permite avanço na compreensão da biologia molecular de infecções por micoplasma. Assim, fomenta-se a discussão da importância e relevância das micoplasmoses, especialmente por U. diversum, na reprodução e bovinocultura no cenário brasileiro. / Ureaplasma diversum can cause infection and activate the immune response, and is associated with infertility in cattle. Due to the importance of macrophages in these infections and the direct relationship with bovine blastocysts, the study aimed to evaluate the immune profile in vitro of these cells after experimental infection U. diversum. It has been shown capable of promoting inflammatory response in murine and bovine macrophages and bovine blastocysts, with activation of TLR2 and IL-1β secretion and TNF-α. The inflammatory activation may be related to the presence of a surface component capable of inducing a response of that type, such as lipoproteins associated with lipid membrane (LAMP\'s), but U. diversum lipoproteins have not been fully characterized. These results associated with the sequencing of the U. diversum genome allows improvement in understanding the molecular biology of mycoplasma infections. Thus, encourages the discussion of the importance and relevance of mycoplasmosis, especially U. diversum, reproduction and cattle in the Brazilian scene.
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Identificação e caracterização de proteínas imunogênicas de exoantígenos do fungo Fonsecaea pedrosoi / Identification and characterization of immunogenic exoantigens proteins of the fungus Fonsecaea pedrosoi.Martins, Pollyanna Christina da Silva 10 April 2015 (has links)
A cromoblastomicose é uma micose subcutânea, com alto índice de morbidade, causada por fungos demácios, sendo o mais recorrente agente etiológico o Fonsecaea pedrosoi. Já foi descrito em todos continentes e é mais recorrente em países de clima quente, sua incidência é de grande importância no Brasil. Raramente os indivíduos se curam, pois, não há terapia padrão por conta da baixa eficácia das terapêuticas antifúngicas atuais contra a cromoblastomicose. Pouco se sabe sobre a relação parasita hospedeiro desta infeção. Os métodos de diagnóstico laboratorial se limitam a visualização das estruturas fúngicas presentes nos tecidos do hospedeiro. Decorrente da falta de informação sobre a cromoblastomicose uma doença de tamanha morbidade, surge à necessidade de estudar melhor a resposta imunológica e seus antígenos. Nosso trabalho mostrou que algumas proteínas secretadas em meio nutricionalmente pobre (exoantígenos) se mostraram imunorreativas, contra os soros de camundongos BALB/c com diferentes tempos de infecção, assim como proteínas derivadas da ruptura do fungo total através da sonicação. A proteína que se mostrou majoritariamente imunorreativa foi a de aproximadamente 50KDa, outros trabalhos descrevem proteínas de alta relevância com peso molecular próximo deste, sugerindo uma possível relação entre os achados. O sequenciamento destas bandas mostrou homologia significante com enoyl redutase, uma enzima envolvida na síntese de ácidos graxos. / The chromoblastomycosis is a subcutaneous mycosis with high morbidity, caused mostly by Fonsecaea pedrosoi, a dematious fungus. The chromoblastomycosis has been described in all continents and is more recurrent in hot climate countries, with a greatest incidence in Brazil. The host rarely heal because the therapy is low efficacy of current antifungal therapies against chromoblastomycosis. Little is known about the relationship of Fonsecaea pedrosoi with the host. The diagnostic methods is limited to visualize fungal structures, present in the host tissues. Arising from lack of information about the chromoblastomycosis, is necessary to characterize new antigens. Our work has shown that some secreted proteins in medium (exoantigens) were immunoreactive against sera from infected mice, with different times of infection, as well as proteins derived from the fungus rupture by sonication. The antigen has approximately 50 kDa. Other studies describe proteins with high relevance close this molecular weight, suggesting a possible relationship between the findings. The sequencing of these bands showed significant homology with enoyl reductase, an enzyme involved in fatty acid synthesis.
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Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Immunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescentsAlessandra Aparecida Machado 22 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%) / INTRODUCTION: Individuals infected with HIV are at higher risk for severe cases of seasonal influenza infection and therefore should receive annual doses of influenza vaccine. However, the ability to respond to vaccines respond appropriate antibodies titres depends on variables such as vaccine antigen, age and degree of immune impairment at immunization. OBJECTIVES: 1)To evaluate the immunogenicity of a seasonal influenza vaccine in 37 HIV-infected patients (HIV Group), compared to 29 uninfected individuals (Control Group) 2) To carry out a clinical and virological surveillance of influenza in this population during a follow-up period of six months. METHODS: Both groups received the vaccine against seasonal influenza virus recommended for the southern hemisphere in 2008. The antibody response against the antigens H1N1, H3N2 and B were measured in blood samples drawn at vaccination (T0), after 30 days (T1) and after 6 months (T6; only for HIV Group). Antibody titres >1:40 were considered protective against influenza infection A surveillance of respiratory symptoms was performed weekly by telephone calls for a post-vaccination follow-up period of 6 months. Samples were collected (nasal wash) if respiratory symptoms. DFA and real time PCR was used to diagnose influenza A virus (FLU A) and B (FLU B), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus types 1, 2 and 3 ( Paraflu 1, 2 or 3), adenovirus, coronavirus, rhinovirus, metapneumovirus and bocavirus. RESULTS: The median age of the study population was 12 (10-18) years. At T0, there were no significant differences in the antibody geometric mean titres (GMTs) against all vaccine antigens between groups. One month after vaccination (T1), both groups showed significant increases in the antibody GMTs for all antigens. However, healthy controls showed higher values for antigens A/H1N1 and A/H3N2 (p = 0.002 and 0.001, respectively). There was a higher increase in the percentage of HIVuninfected subjects with protective A/H1N1 antibodies (96.6%) comparing to HIVinfected vaccinees (67.6%) at T1 (p = 0.004). The percentage in subjects control group with a fourfold or greater increase of A/H1N1 and A/H3N2 antibody titres was higher than that found in HIV group (p = 0.03 and p = 0.01, respectively. Viral agents were identified in 39/60 (65%) episodes of respiratory infections in HIV-infected group and in 17/32 episodes (53.1%) from the control group (P=0.273). The virus diagnosed in HIV group and control group were, respectively: Adenovirus (8;6), Metapneumovirus(1;2) Rinovirus(16;8), Coronavirus(14 ;0); Influenza B(0;1). CONCLUSIONS: The seasonal influenza vaccine was immunogenic in both groups. There were differences in seroprotection rates between groups only for AgH1, which was higher in the control group. The control group also showed a greater increase in GMTs for H1 and H3 antigens after immunization. Viral agents were identified in respiratory symptoms during the follow-up: Rhinoviruses (27.7%) and coronavirus (22.5%) were the most prevalent agents identified in HIV-infected individuals. In the control group, the viruses most frequently found were rhinoviruses (24.2%) and adenovirus (21.2%)
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Imunogenicidade da vacina contra o vírus da influenza sazonal em crianças e adolescentes infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Immunogenicity of the vaccine against seasonal influenza in hiv-infected and non-infected children and adolescentsMachado, Alessandra Aparecida 22 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Indivíduos infectados pelo HIV apresentam maior risco de quadros graves de infecção por influenza sazonal e, portanto, devem receber doses anuais da vacina contra gripe. No entanto, a capacidade dos indivíduos responderem às vacinas com títulos apropriados de anticorpos depende de variáveis como tipo de antígeno vacinal, idade e grau de comprometimento imunológico no momento da imunização. OBJETIVOS: 1) Avaliar a imunogenicidade da vacina contra influenza sazonal em 37 pacientes infectados pelo HIV, em comparação com 29 indivíduos não infectados pelo HIV 2) Realizar a vigilância dos episódios de infecções respiratórias durante o período de acompanhamento após a vacinação. MÉTODOS: Ambos os grupos receberam a vacina contra o vírus da influenza sazonal recomendada para o hemisfério sul em 2008. A resposta de anticorpos contra os antígenos H1N1, H3N2 e B foi medida em amostras de sangue extraídas 1-2h antes da vacinação (T0), após 1 mês (T1) e após 6 meses (T6; apenas no Grupo HIV). A vigilância dos sintomas respiratórios foi realizada através de telefonemas semanais, durante 6 meses após a vacinação. Em indivíduos sintomáticos para infecções respiratórios foram coletadas amostras de lavado nasofaríngeo para pesquisa de vírus respiratórios por Imunofluorescência e PCR: influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus, metapneumovírus, vírus sincicial respiratório, rinovírus e coronavírus. RESULTADOS: A idade mediana da população de estudo foi de 12 (10-18) anos. No momento T1, ambos os grupos mostraram aumento significativo nos TMGs para todos os antígenos. Contudo, o grupo controle apresentou valores mais elevados para os antígenos A/H1N1 e A/H3N2 (p = 0,002 e 0,001, respectivamente). Houve maior aumento na porcentagem de indivíduos não infectados pelo HIV com títulos protetores A/H1N1 (96,6%) em comparação aos infectados pelo HIV (67,6%). No T1 (p=0,004). A porcentagem de indivíduos do grupo controle com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de anticorpos para A/H1N1 e A/H3N2 foram mais elevadas que no grupo HIV (p = 0,03 e 0,01, respectivamente). Agentes virais foram detectados em 39/60 (65%) dos episódios de infecção respiratória no grupo HIV e em 17/32 (53,1%) no grupo controle. Os vírus diagnosticados no grupo HIV e grupo controle foram respectivamente: adenovirus (8,6%), metapneumovirus (1,2%), rinovirus (16,8%), coronavirus (14,0 %) e influenza B (0,1%).CONCLUSÕES: A vacina sazonal contra os vírus da influenza foram imunogenicas em ambos os grupos. Ocorreram diferença nas taxas de soroproteção entre os grupos somente para o antígeno H1, que foi mais elevadas no grupo controle. O grupo controle também mostrou valores mais altos nos TMGs para os antígenos H1 e H3 depois da imunização. Os rinovirus (27,7%) e coronavirus (22,5%) foram os agentes mais prevalentes identificados no grupo infectado pelo HIV. No grupo controle, os vírus mais freqüentes foram os rinovirus (24,2%) e adenovirus (21,2%) / INTRODUCTION: Individuals infected with HIV are at higher risk for severe cases of seasonal influenza infection and therefore should receive annual doses of influenza vaccine. However, the ability to respond to vaccines respond appropriate antibodies titres depends on variables such as vaccine antigen, age and degree of immune impairment at immunization. OBJECTIVES: 1)To evaluate the immunogenicity of a seasonal influenza vaccine in 37 HIV-infected patients (HIV Group), compared to 29 uninfected individuals (Control Group) 2) To carry out a clinical and virological surveillance of influenza in this population during a follow-up period of six months. METHODS: Both groups received the vaccine against seasonal influenza virus recommended for the southern hemisphere in 2008. The antibody response against the antigens H1N1, H3N2 and B were measured in blood samples drawn at vaccination (T0), after 30 days (T1) and after 6 months (T6; only for HIV Group). Antibody titres >1:40 were considered protective against influenza infection A surveillance of respiratory symptoms was performed weekly by telephone calls for a post-vaccination follow-up period of 6 months. Samples were collected (nasal wash) if respiratory symptoms. DFA and real time PCR was used to diagnose influenza A virus (FLU A) and B (FLU B), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus types 1, 2 and 3 ( Paraflu 1, 2 or 3), adenovirus, coronavirus, rhinovirus, metapneumovirus and bocavirus. RESULTS: The median age of the study population was 12 (10-18) years. At T0, there were no significant differences in the antibody geometric mean titres (GMTs) against all vaccine antigens between groups. One month after vaccination (T1), both groups showed significant increases in the antibody GMTs for all antigens. However, healthy controls showed higher values for antigens A/H1N1 and A/H3N2 (p = 0.002 and 0.001, respectively). There was a higher increase in the percentage of HIVuninfected subjects with protective A/H1N1 antibodies (96.6%) comparing to HIVinfected vaccinees (67.6%) at T1 (p = 0.004). The percentage in subjects control group with a fourfold or greater increase of A/H1N1 and A/H3N2 antibody titres was higher than that found in HIV group (p = 0.03 and p = 0.01, respectively. Viral agents were identified in 39/60 (65%) episodes of respiratory infections in HIV-infected group and in 17/32 episodes (53.1%) from the control group (P=0.273). The virus diagnosed in HIV group and control group were, respectively: Adenovirus (8;6), Metapneumovirus(1;2) Rinovirus(16;8), Coronavirus(14 ;0); Influenza B(0;1). CONCLUSIONS: The seasonal influenza vaccine was immunogenic in both groups. There were differences in seroprotection rates between groups only for AgH1, which was higher in the control group. The control group also showed a greater increase in GMTs for H1 and H3 antigens after immunization. Viral agents were identified in respiratory symptoms during the follow-up: Rhinoviruses (27.7%) and coronavirus (22.5%) were the most prevalent agents identified in HIV-infected individuals. In the control group, the viruses most frequently found were rhinoviruses (24.2%) and adenovirus (21.2%)
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Avaliação da resposta à vacina de DNA LAMP-1/p55Gag do HIV-1 e da geração de células T foliculares na imunização de camundongos neonatos / Evaluation of response to the DNA vaccine LAMP-1/p55Gag of HIV-1 and generation of follicular T cells in the neonatal miceTeixeira, Franciane Mouradian Emidio 16 August 2018 (has links)
O número de jovens infectados por HIV vem aumentando nas últimas décadas, o que salienta a necessidade de estratégias vacinais que sejam imunogênicas em fase precoce de vida capazes de induzir resposta de longa duração. A vacina quimérica LAMP-1/p55Gag, associa o gene que codifica a LAMP-1 (proteína de associação da membrana lisossomal) e o gene da gag do HIV-1, direciona o tráfego da proteína viralpara os compartimentos MIIC, possibilitando a apresentação dos peptídeos virais pela classe II do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC II). Esta vacina quimérica é imunogênica em camundongos BALB/c adultos e neonatos e crucial para induzir resposta T e B de longa duração, com produção de elevados níveis de anticorpos. Contudo, os mecanismos imunológicos envolvidos na indução da resposta humoral da vacina LAMP/Gag, como a geração de células T auxiliares foliculares (TFH), ainda não são conhecidos no período neonatal. O objetivo do estudo foi avaliar a geração de células TFH, T citotóxicos e B foliculares em camundongos neonatos submetidos à imunização com as vacinas LAMP/Gag (LG) e Gag (G). Inicialmente,avaliamos a imunogenicidade das vacinas gênicas na imunização neonatal aos sete dias de idade em camundongos de linhagem C57BL/6. Os resultados mostram que a imunização neonatal com a vacina LG é capaz de aumentara frequência de células secretoras de IFN-ϒ aos peptídeos imunodominantes da região gag do HIV-1 e de células T CD8+IFN-ϒ+ comparadas a vacina Gag. A imunização neonatal com a vacina LG também levou a produção de títulos elevados de anticorpos IgG1 anti-p24 e aumento da porcentagem de células secretoras de IgG1 Gag-específicas. O priming neonatal com LG é capaz de promover resposta celular e humoral anti-Gag de longa duração. Além disto, a imunização neonatal (ip) com LG foi capaz de induzir células TFH (CD4+CXCR5+PD-1+Bcl-6+), linfócitos T CD8+ foliculares (TFC) (CD8+CXCR5+) e formação de centro germinativo (CG) nos linfonodos mesentéricos, contudo, ambas as vacinas induziram células B foliculares (CD19+CXCR5+). Apesar da menor frequência de TFH dos neonatos em relação a adultos na imunização com LG, houve frequência similar de células TFC. A imunização intradérmica convencional induziu aumento do número de células TFH nos linfonodos inguinais já ao terceiro dia após o reforço vacinal, embora frequência similar de células TFH, TFC e B foliculares. Neste período foi possível observar que a vacina LG também induziu a geração de células B de CG. Outra peculiaridade da vacina LG neonatal foi o aumento da expressão gênica da enzima citidina deaminase (AID). Os resultados mostram que a vacina L/AMP/Gag é imunogênica na fase neonatal de camundongos C57BL/6 quanto à geração de resposta celular e humoral antígeno-específica e resposta de longa duração, similarmente aos camundongos BALB/c. Os dados mostraram que a vacina LG é eficaz na indução de células T foliculares, na maturação de tecidos linfoides com formação de CGs e na indução de transcritos para AID. No conjunto, os achados evidenciam que a estratégia da vacina quimérica L/AMP/Gag é eficaz neste período da vida, e possui importante papel adjuvante na maturação da resposta humoral. / The number of young people infected with HIV has been increasing in recent decades, which highlights the need for vaccine strategies that are immunogenic at early phase of life able of inducing long-term response. The chimeric LAMP-1/p55Gag vaccine, associates the gene encoding LAMP-1 (lysosomal associated membrane protein) and the HIV-1 gag gene, directs the traffic of viral protein to MIIC compartments, leading to presentation of the viral peptides through class II of the Major Histocompatibility Complex (MHC II). This chimeric vaccine is immunogenic in adult and neonatal BALB/c mice and crucial to induce long-term T and B responses, producing high levels of antibodies. However, the immunological mechanisms involved in the induction of the humoral response of the LAMP/Gag vaccine, such as the generation of T follicular helper cells (TFH), are unknown in the neonatal period. The objective of this study was to evaluate the generation of TFH, and follicular cytotoxic T cells and B cells in neonates submitted to immunization with the LAMP/Gag (LG) and Gag (G) vaccines. The results show that neonatal immunization at seven days-old in C57BL/6 mice strain with the LG vaccine is able to increasing the frequency of IFN-ϒ-secreting cells to the immunodominant peptides of the HIV-1 gag region and of CD8+IFN-ϒ+ T cells compared to the Gag vaccine. Neonatal immunization with the LG vaccine led to the production of high titers of anti-p24 IgG1 antibodies and the increased percentage of Gag-specific IgG1 secreting cells. Neonatal priming with LG is able to promote long-lasting anti-Gag humoral and cellular response. Moreover, neonatal (ip) immunization with LG was able to induce TFH cells (CD4+CXCR5+PD-1+Bcl-6 +), follicular CD8 + T cells (TFC) (CD8+CXCR5+) and germinal center (GC) formation in the mesenteric lymph nodes, whereas both vaccines induced follicular B cells (CD19+CXCR5+). Despite the lower frequency of TFH in neonates in relation to adult counterpartin the immunization with LG, a similar percentage of TFC cells was observed. Conventional immunization by intradermal immunization induced an increased number of TFH cells in inguinal lymph nodes on the third day after booster vaccination, despite the similar frequency of follicular TFH, TFC and B cells. In this period the LG vaccine also induced generation of CG B cells. Another peculiarity of the LG neonatal vaccine was the increase in the gene expression of the enzyme activation-induced cytidine deaminase (AID).The results show that the LAMP/Gag vaccine is immunogenic in the neonatal phase of C57BL/6 mice for the generation of antigen-specific humoral and cellular response and long-term response, similar to BALB/c mice. The findings showed effective induction of follicular T cells, maturation of lymphoid tissues with formation of GCs and up-regulation oftranscripts for AID. Taken together, our findings demonstrate that the LAMP/Gag chimeric vaccine strategy is effective at this time in life, and has an important adjuvant role in the maturation of the humoral response.
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